História Amor vampiro (Hiatus) - Dia da limpeza

Acordei no dia seguinte muito disposta, mesmo sabendo que hoje teríamos que limpar arrumar a mansão. Bem assim que levantei comecei arrumar o meu quarto, que não estava nem um pouco sujo já que os criados praticamente o limpam todo dia, mas pena que eles não limpavam a casa intera, iria nos poupar.

Assim que terminei de arrumar o quarto, me vestir e fui para o desjejum, todos os irmãos estavam sentados nos seus devidos lugares, mas apenas duas noivas já se encontravam ali, Marie-chan e a Rima-chan, me surpreende pela Julie-chan já não ter chegado, ela sempre é umas das primeiras a descer. A Mary-chan pelo contrario sempre demorava assim como eu então não me espantei por não ter chegado ainda.

- Ohayo - digo sentando ao lado do Subaru-dono, somente as meninas respondem. Depois de alguns segundos a Aiko-chan chega.

- Ohayo pessoal – diz dando um sorriso na direção das noivas, mas senta ao lado do seu mestre o olhando feio, parecia está com muita raiva dele, vai saber o que o Laito-kun aprontou desta vez. Logo depois a Mary-chan desce junto com a Julie-chan, as duas estavam muito mal. A Mary-chan estava cheia de atadura que mesmo com o vestido por cima, eram bem visíveis. E a Julie-chan estava pior ainda, tinha um curativo bem grande na cabeça, seus olhos estavam inchados, suas bochechas estavam vermelha e suando muito.

- Ohayo – disseram juntas e sentaram em seus lugares. Nos entre olhamos esperando uma resposta.

- O que aconteceu com você Mary-chan? – perguntei preocupada, ela olhou rapidamente para o Ayato-kun e desviou, mas eu conseguir ver.

- Cair entre as roseiras, vocês sabe como eu sou desastrada, mas não se preocupem já estou bem – diz dando um sorriso fraco. Entendi na mesma hora, mas deixaria pra conversar com ela depois.

- Julie-chan? Você esta bem? – pergunto a Rima-chan, ela apenas assentiu. Depois disso nada mais fui dito, assim que terminamos nos levantamos pra tira a mesa. Mas a Julie caiu no chão, corremos ate ela.

- Julie-chan? Julie-chan? – a chamei colocando-a no meu colo, mas ela não respondia, estava inconsciente. Coloquei a minha mão em sua testa e me assustei. – Ela está queimando em febre! – digo desesperada, os meninos ainda estavam lá parados, sem dizer ou fazer nada.

- Yuki-chan e Aiko-chan, levem ela para o quarto – diz a Marie-chan nervosa. Eu e Aiko-chan a levantamos colocando seus braços em volta do pescoço. – Rima-chan vá buscar toalhas, Mary-chan a água! Rápido meninas – diz a Marie-chan alterada e assim fizemos, cada uma foi fazer o que lhe foi ordenado, enquanto a Marie-chan foi ao laboratório.

Chegamos no seu quarto e a colocamos sobre a cama, logo depois a Rima-chan e a Mary-chan chegam com as toalhas e a água. Pego uma toalha e mergulho a mesma na água e coloco sobre a testa da Julie-chan.

- O pulso dela está fraco – fala a Aiko-chan com os olhos arregalados, pronto, foi o motivo de todas ficarem desesperadas.

- Acho que devemos a levar para um hospital – diz a Rima-chan.

- Melhor não – diz a Marie-chan entrando no quarto com uma maleta em mãos, ela caminha a ate a cama e senta sobre a mesma, coloca uma das mãos na testa da Julie-chan e abre a maleta, revelado um kit completo de primeiro socorros. – Não sabemos o que a Julie-chan tem e não sabemos o que a deixou assim, é melhor nos mesmo cuidarmos dela, levá-la a um hospital pode ser ainda mais perigoso.

- Eu sei muito bem o que a deixou assim, olhem o pescoço dela e vão entender – diz a Aiko, e assim fizemos, desabotoei seu vestido de gola alta, e comecei a chorar assim que vi as marcas ali presentes. – Acho que vocês já sabem quem fez isso com ela, e isto aqui também – diz ela apontado para o curativo na cabeça da Julie-chan.

- Isso não importa agora, o importante nesse momento é cura a Julie-chan dessa febre – disse a Mary-chan.

- A Mary-chan está certa. Por isso ela vai ficar aqui e cuida da Julie-chan, as outras têm que arrumar a casa – diz a Marie-chan bem seria, tirando algumas coisas de dentro da maleta.

- Mas...- antes que a Rima-chan pudesse continuar é interrompida pela Marie-chan.

- Nada de mas, o que adianta todas ficarem aqui? Isso é completamente desnecessário, é melhor que somente uma fique, temos que deixar a casa em ordem para amanhã. – diz ela em um tom mais serio que o normal, ela tinha razão, não ia adianta nada todas ficarem ali.

- Hai – disseram todas em uni som, a Marie-chan então pegou uma seringa e uma espécie de liquido estranho colocando na mesma.

- Com esse remédio feito pelo Reiji-dono ela vai melhorar logo – diz a Marie-chan dando um sorriso que transbordava confiança, apenas assentimos e ela aplicou na Julie-chan, que não demonstrou nenhuma reação. Depois disto sairmos do quarto deixando somente a Mary-chan para trás.

- Bom, agora vamos cuida da casa, mas primeiro vamos dividir as tarefas – diz a Marie-chan dando um dos seus sorrisos amáveis/preocupado. – Como temos duas a menos, cada uma vai fica com um cômodo diferente, tirando as suítes. Eu vou ficar com a cozinha.

- Eu fico com a sala de está – diz Rima-chan animada, queria eu ter essa empolgação.

- Fico com a sala de jantar – digo.

- E eu irei ficar com o hall incluindo as escadas – diz a Aiko-chan, já pegando o material de limpeza.

- Depois de terminar trocamos de cômodo, deixem que eu arrume a laboratório, o Reiji-dono ficaria muito aborrecido se trocassem ou mexessem onde não deviam. – diz a Marie-chan me causando um arrepio só de imaginar o que o Reiji-kun faria se isso acontecesse.

- Hai – dissemos juntas e pegamos o material de limpeza, o restante dos empregados/fantasmas, eu acho que parecem almas penadas,  todo o exterior da casa.

Demorou um pouco tempo até eu deixa a sala de jantar brilhando, mas eu conseguir. Passei pele hall e vi a Aiko-chan limpando as escadas.

- Você quer ajuda Aiko-chan? – perguntei a escada não é nem um pouco pequena, talvez fosse melhor que eu a ajudasse.

- Arigato Yuki-chan, mas não precisa, já estou acostumada à limpa escadas tão grandes – diz ela dando um pequeno e triste sorriso, parecia ter si lembrado de algo triste. Deixou-a viajando em seus pensamentos e sigo para o jardim.

~~ Yuki off ~~

~~ Mary on ~~

A Julie-chan não estava nada bem, mesmo com o remédio que a Marie-chan deixou deu pra ela. Eu também não estava nada bem, meu corpo tava todo dolorido e ardido, mas eu precisava mostra que estava bem para as meninas não ficarem preocupadas.

Troquei novamente a toalha da Julie-chan, e coloquei outra bem molhada sobre sua testa que estava queimando em febre. De repente ela abriu os olhos e levantou bruscamente, sentando na cama ela olhava pros lados como se estivesse desesperada.

- Julie-chan, calma você esta no seu quarto e você precisa fica deitada, esta com febre – digo tocando seu ombro, ela me olha e vejo lagrimas se formarem em seus olhos e novamente ela deita, mas não diz uma palavra e começa a chorar, deito ao seu lado a abraçando, sabia que tinha acontecido algo de muito grave para a Julie-chan está nesse estado. Depois de alguns minutos ela já tinha voltado a dormi, e a febre parecia ter diminuído mesmo que só um pouco. Sair da cama com o máximo de cuidado para não acordá-la, tinha que pega mais toalhas, então sair do quarto.

Quando chego, não entro, pois vejo certo vampiro parado ao lado da cama, seu rosto não demonstrava nenhuma emoção, ele se agacha e pega uma das mãos da Julie-chan colocando sobre seu rosto fechando os olhos em seguida, deposita um beijo na sua testa e olha em minha direção.

- Entre Mary – disse ele com sua voz fria e entediada de sempre, engulo seco e entro, ele se levanta e me fita. – Como ela está? – pergunta, olho pra Julie-chan e vejo as marcas no seu pescoço, era culpa dele ela está assim, mas quem sou eu pra fala alguma coisa.

- Ela vai ficar melhor para o jantar de amanha – digo fria, tinha certo rancor na minha voz, é inevitável não ficar com raiva, mas eu não tinha certeza se ela realmente iria ficar bem ate lá. – eu acho... –digo em um sussurro inaudível para ouvidos menos aguçados, me esqueci que os ouvidos do vampiro a minha frente são extremamente aguçados e sensíveis. O vi ranger os dentes, e seus olhos ser dominados pela fúria, dei um passo para trás.

- Socorro... – ouço a Julie-chan sussurrar, corri para o seu lado, mas seus olhos permaneciam fechados. – Mãe... – novamente ela diz.

- Acho que está delirando por causa da febre – digo olhando em direção do Shu-kun, mas ele já não estava mais lá, havia sumido. Suspiro com pesar e volto a cuida da minha amiga que não para de sussurra coisas desanexadas.

~~ Mary off ~~

~~ Yuki on ~~

O Jardim é bem grande, mas não estava muito sujo. Podei as roseiras com bastante cuidado, uma rosa branca no chão, ela me lembra certo alguém então resolvo pega-la, acabo me ferindo com um espinho.

- Ai – digo vendo meu dedo indicador sangrar, quando eu ia limpar, alguém me segura por trás, pega minha mão e lambe o meu dedo. Olho pra trás e vejo o dono da cabeleira que me lembrava aquela rosa branca.   

- Subaru-dono – digo ficando de frente pra ele o encarando nos olhos com um grande sorriso no rosto.

- Tenha cuidado com essas rosas, apesar da beleza os seus espinhos machucam – diz passando a mão pelo meu rosto como um gesto de carinho. – Você viu o que eles fizeram a sua amiga – completa ele, fazendo eu me lembra dos machucados da Mary-chan.

- Sim, eu vou tomar mais cuidado e depois vou cuidar da Mary-chan e da Julie-chan também – digo soltando um suspiro de preocupação, eu estava muito preocupada com a saúde das minhas amigas, principalmente da Julie-chan. – Mas mudando de assunto, está ansioso para o jantar de amanha Subaru-dono? – perguntei de maneira inocente, não esperava que ele fosse ficar tão irritado.

- Oh sim, estou muito ansioso pra ver a cara do meu ‘’querido pai’’ – disse ele cheio de sarcasmo e ironia, há tempos que não o via fala desse jeito, nem com esse olhar que transbordar ódio. – Dessa vez se eu ousa tentar quebra a cara dele, como fiz com a estatua, será que serei jogado no inferno? – pergunta ele retoricamente da mesma forma sarcástica e fria de antes, engulo seco e me arrependo amargamente de ter feito a pergunta.

- Bom de qualquer maneiro, acho melhor eu me concentra em termina logo a limpa o jardim – Digo tentando mudar de assunto, ele apenas assenti e sai andando ‘’calmamente’’ com uma áurea sombria ao seu redor. Respiro fundo e volta a arrumar o jardim. Ao acabar fiquei pensando como era o pai dos meninos, será que seria parecido com eles? Será que traria alguém com ele? E o principal, a minha maior duvida, porque os meninos o odeiam tanto assim? O que ele fez contra eles? Isso eu só iria descobri depois do tão esperado e agonizante jantar.