História Amor vampiro jovem. - Momento em família

Chegando lá, encontro quem eu menos queria encontrar:

O grupo Triunvirato!

-Veja só quem eu encontrei aqui! Diz Pedro com uma cara de vitória e deboche.

-Você não é a pirralha metida a durona que nos desfiou outro dia? Pergunta Felipe.

-Ela mesma. Responde Elias.

-Veja só. Pedro ironiza se colocando de frete para mim. Coloco o regador no chão e fixo meu olhar nele. Era apenas uns 2 centímetros mais alto que eu, então levantei um pouco o olhar para encara-lo.

-A grande Dakaria Tepes, defensora dos pirralhos oprimidos, não passa de uma empregadinha! Diz Pedro todo orgulhoso.

-Não enche. Pelo menos eu faço algo de útil. Digo cruzando os braços.

-E o que você faz? Pelo que me lembro ser imbecil e irritante não é utilidade. Digo zombando da cara dele.

Ele fica muito bravo e segura meu braço com muita força. Uma força sobre humana, muito rara em garotos humanos. Alias... acho que nenhum garoto humano tem essa força. 

-Acho melhor você me soltar. Digo com raiva.

-Ou o que Daka? Vai fazer o que? Ele pergunta me desafiando apertando com mais força o meu braço.

Sinto meu sangue ferver de ódio. Tento socar ele com muita força para me livrar, porém o idiota prevê meu movimento e segura minha minha mão esquerda também.

-Eu já falei e vou repetir: você é muito arrogante para uma criancinha! Zomba Felipe.

-Não importa o quanto de marra que você tem, sem a força necessária você nunca vai conseguir colocar um único dedo em qualquer um de nos. Pedro sussurra em meu ouvido.

Em um movimento rápido ele me joga contra a porta me fazendo cair e os três desaparecem.

Tento me apoiar na porta para me levantar, mas meu braço direito estava tão dolorido que não consigo levantar sem usar minha mão esquerda. Fico em pé por uns 2 segundos e meus olhos se enchem de fúria. Eu estava decidida a dar uma lição naqueles pivetes! E de uma coisa eu tinha certeza: eles eram vampiros completos muito bem treinados.

Pego o regador e termino uma daquelas tarefas chatas. Aproveitando que estava lá fora e cortei a grama também.

-Consegui fazer 2 tarefas de uma vez só! Agora só falta:

Lavar a louça do almoço e jantar 

E arrumar o meu quarto e da Silvania.

-Ok. Vou arrumar agora e me livro logo!

Subo as escadas bem rápido passando por Silvania que estava lendo um livro na mesa de jantar, provavelmente não ouviu nada, e eu queria que continuasse assim. Começo arrumando ás 9:30 e termino ás 12:30

-Ufa! Suspiro me deitando no meu caixão.

Fico ali descansando e pensando nas coisas: esse castigo, no Triunvirato e na vingança que estou aramando para eles e é claro que no Murdo! Espero muito reecontra-lo logo.

Me levanto e vou até o porão e tomo um banho., afinal, estava fedendo a terra com suor de academia.

Coloco minha roupa novamente e vou assistir um filme de aventura na sala. Falava de um aventureiro que se apaixonava por uma mulher fantasma e tenta traze-la de volta a vida sem usar magia negra. Bem interessante até.

Se passam umas duas horas e o filme termina com um triste final, embora não chorasse com facilidade, me emociono e derramo algumas lágrimas. Vejo minha mãe andando bem calmamente se sentando no sofá comigo.

-Olá querida. Como foi o dia?

-Foi normal. Tive que fazer aquelas tarefas chatas que o papai mandou, e meio que não tive novidade nenhuma.

-Entendi. Você já almoçou? 

Olho para o relógio e me espanto: já eram umas 15:00 da tarde.

-Pelo visto não. Ela coloca a mão no meu ombro e se levanta.

Ela demora uns 10 minutos e chega trazendo em uma bandeja, junto com um suco de laranja e dois potes cheios.

-Que tal um pacote de biscoitos de cereja? Ela coloca os sucos na mesa e me serve um pote.

-Sério? Pergunto com um enorme sorriso segurando ele.

-De vez em quando não faz mal a ninguém! Ela coloca em um filme de comédia e rimos muito.

Algumas horas depois

Estávamos todas juntas jantando conversando sobre filmes e meu pai chega para completar. Eu me senti muito bem com a minha família por perto, e como eu tinha sido muito obediente e paciente, meus pais disseram que eu estava livre de fazer as tarefas! Eu fiquei muito feliz, porém eles afirmaram que a regra de ter de avisar para aonde vai permanecia.

Daka off

Murdo on

Murdo on

Estava tentando compor novas musicas e meu celular vibra:

-Alô? Pergunto não fazendo ideia de quem seja.

-É o Murdo? O cara do outro lado pergunta.

-Ele mesmo. Quem é você? Indago sério.

-Não reconhece a voz? Ele diz debochando da minha cara. 

Paro por uns 10 segundos e penso, até que um nome muito perturbador me vem a mente:

-Draco?! Grito temendo a resposta.

-Tim tim, meu caro irmãozinho.