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História Amor Zumbi llL3ddy, Cellps, Mitw... - ▶O Passado de Cellbit◀


Escrita por: Yuki_Depreshawn

Notas do Autor


Oi meus zumbizinhos! Tudo bem com vcs?
Estou aqui de volta com mais um cap, finalmente. Ehhhhhhhhh...

Espero que gostem porque gastou um terço do meu cérebro para escrever essa porra! 💕


BOA LEITURA! ❤

Capítulo 16 - ▶O Passado de Cellbit◀


Fanfic / Fanfiction Amor Zumbi llL3ddy, Cellps, Mitw... - ▶O Passado de Cellbit◀

8:00

Pov Rezende

Eu entrei no quarto às pressas e vi uma cena que me parte o coração ao meio. A JoJo estava sentada num canto escuro do quarto com os braços em volta das pernas e de cabeça baixa, chorando e soluçando. Eu fui até ela e me agachei ao seu lado. 

Rezende: JoJo...-ela me interrompe. 

JoJo: Porque v-vc fez i-isso c-comigo?!-ela fala entre os soluços. 

Rezende: Amor, eu juro que não fui eu quem a beijou, ela é que me prensou na parede sem me deixar fazer nada antes disso e aí ela m...-ela me interromper novamente.

JoJo: VC PODERIA TER EMPURRADO ELA SEU DESGRAÇADO!-ela grita já de cabeça levantada, seus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar. 

Rezende: Me desculpa... Como eu disse ela me prensou na parede e eu não consegui fazer nada antes disso e quando estava quase me soltando ela me beijou e foi aí qu...-ela me interrompe de novo, para variar ne?! 

Me fudi completamente... Filha da puta, desgraçada... Tu ainda me paga, Yuri. 

JoJo: E-E foi aí q-que eu vi v-vc beijando e-ela...-ela fala ainda chorando bastante. Eu seco as suas lágrimas com o polegar.- Não me toca! P-Por favor...-ela fala tirando a minha mão de seu rosto e baixando a cabeça novamente. 

Rezende: Eu juro pela minha vida que eu não retribui...-falo suspirando em seguida.- Vc acredita em lugar errado na hora errada?-eu pergunto e ela assente minimamente com a cabeça.- Então... Esse foi o caso.-ela me encara com seus olhos marejando. 

JoJo: Jura que vc n-não gostou nem retribuiu o-o beijo dela?-ela pergunta enxugando as lágrimas que insistiram em sair. 

Rezende: Eu juro, JoJo... Pelo amor que eu sinto por vc.-eu falo e pego em sua mão. 

Em seguida ela me abraça forte, eu quase me desequilibrei, mas consegui ficar de joelhos e retribuir o abraço. 

Rezende: Está tudo bem... Relaxa.-eu falo e beijo a sua nuca. 

JoJo: E-Eu te a-amo muito!-ela fala com a sua cabeça na curva do meu pescoço e ainda me abraçando. 

Rezende: Eu te amo mais, amor...-eu falo acariciando os seus cabelos e separo o abraço. 

Eu a ajudei a se levantar, peguei ela no colo e coloquei a mesma delicadamente sobre a cama, dei um beijo em sua testa e saí do quarto à procura da puta mais vagabunda de todas, tbm conhecida como Yuri. 


7:45

Pov Cauê

Nestes últimos dias tenho sentido sentimentos estranhos pelo Authentic. Eu sei que estou gostando dele, mas não sei se ele sente o mesmo por mim e eu tbm sou timido demais para me declarar assim... 

Agora estou sentado na minha cama conversando com o Mike por mensagem. 

*Chat ON*

Eu: Oi Mike! ;) 

Mikaé: Oi moço! Tá tudo bem aí no quarto?

Eu: Sim, tá tudo bem. Já sabe se o Pac gosta de ti, moço?  ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Mikaé: C-Como vc sabe que eu gosto do Pac? *-*

Eu: Eu não tinha a certeza, mas agora vc acabou de admitir! Kkkk... 

Mikaé: HAHA que graça louca. -_- 

Eu: Ele gosta de vc ou não? Estou curioso! 

Mikaé: Na verdade... Nós já chegámos a nos beijar, Cauê... 

Eu: QUÊ? MEU DEUS! Cês são tudo bando de safado, gente. @_@

Mikaé: N-Não foi de propósito! Eu estava andando normalmente, mas estava olhando para o lado. Eu esbarrei no Pac, acabei caindo em cima dele e o beijei sem querer. Quer dizer... Eu queria, mas não era a minha intenção no momento! Entendeu? 

Eu: Entendi... ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Mikaé: Então e vc? '-'

                                         Eu: E-Eu o quê?

Mikaé: Tá gostando de alguém, Baixa? 

                  Eu: Eu não tou... Quer dizer...

Mikaé: Me fala logo, Cauê! Cê tá gostando de quem, moço? :P

                                 Eu: Ai, tá bem... Eu tou                                                    gostando do Teté.

Mikaé: Sabia. ^_^

                      Eu: C-Como sabia? Tá tão na                                                              cara assim? 

Mikaé: Moço... A troca de olhares de vcs, a maneira como vc olha para ele, até quando estamos conversando vc só presta atenção no Authentic. 

                                  Eu: N-Não é verdade...

Mikaé: -_-

Eu: Tá... É verdade. Ele é tão lindo, aqueles olhos, a sua atitude, o seu perfume... Literalmente tudo nele me impressiona e me atrai!

Mikaé: Posso falar a mesma coisa do Pac. :3

Eu: Tenho que ir! O Authentic acabou de entrar no quarto. Abraço! 

Mikaé: Hum... Safrado! ( ͡° ͜ʖ ͡°) Abraço! :D

*Chat OFF*

Bloqueei o meu celular e o Authentic entrou no quarto, fechou a porta e veio na minha direção. O que tu ta fazendo? Ele se sentou ao meu lado na cama e colocou a mão em cima da minha coxa, fazendo carinho na mesma. Eu corei logo no momento. 

Cauê: O-O que vc t...-ele me interrompe colocando o seu dedo na frente dos meus lábios, fazendo um sinal silêncio. 

Authentic: Shhhh... Eu queria te falar uma coisa...-ele fala nervoso e me olhando fundo nos olhos. Eu me perco cada vez mais no seu olhar.- Eu... Acho melhor te mostrar...-ele fala pegando a minha mão. 

Cauê: O-Ok...-eu falo corado e com receio do que poderia acontecer asseguir. 

Ele desvia o olhar dos meus olhos e olha para os meus lábios. Ele começa a se aproximar cada vez mais e coloca uma de suas mãos em meu rosto. Eu fecho os olhos, já sabendo o que ele iria fazer. Poucos segundos depois sinto os seus lábios tocarem os meus, seus lábios eram doces e macios tal como eu tinha imaginado. Ele desce a sua mão livre até a minha cintura e eu coloco as minhas mãos em seu pescoço, aproveitando o beijo calmo e sincero. Tivemos que nos separar pela falta de ar e eu encaro os seus olhos já abertos.

Authentic: Eu t...-eu o interrompo com um selinho rápido. 

Cauê: Eu te amo mais, Teté!-eu falo sorrindo e colo as nossas testas uma na outra.

Ele se deixa cair para trás e eu me deito logo em seguida, me aconchegando em seu peito. Após alguns minutos depois ouvimos alguns gritos. 

???: SUA CABRA!-eu e o Authentic nos encarámos. 

Cauê: Meu deus.-eu falo admirado e um pouco assustado. 

Authentic: Deve ser só uma briguinha inocente.-ele fala acariciando os meus fios castanhos.(cabelos) 

Cauê: Eu sei que já falei, mas... Eu te amo muito.-eu falo e ele beija a minha testa. 

Authentic: Não mais que eu, Baixinha!-ele fala e me dá um selinho demorado. 


8:20

Pov Cellbit

Já eram 8:20, eu cheguei a ouvir alguns gritos, mas decidi ignorar. 

Eu e o Felps já tomámos banho e agora estamos deitados na sua cama, por cima dos lençóis. Ele está fazendo carinho em meus cabelos loiros e me aconchegando em seu peito. 

Felps: Já falei que te amo mais que tudo?!-ele fala sorrindo de lado e olhando em meus olhos azuis. 

Cellbit: Sim, já falou. Eu tbm te amo, Love...-eu falo um pouco sonolento ainda. 

Felps: Vc fica muito fofo quando está com sono.-ele fala me dando um selinho rápido. 

Eu começo a me levantar lentamente e me sento na beira da cama. 

Felps: O que vc vai fazer?-ele pergunta confuso e me encarando. 

Cellbit: Vou só procurar o meu carregador, se acalma.-eu falo me levantando da cama e o olhando. 

Vou em direção à minha mochila escolar, onde eu tinha o carregador e começo procurando o mesmo. Quando senti uma coisa que não parecesse um livro, eu olhei para dentro da mala e reparei que estava segurando a minha arma. Tive um flashback no mesmo momento... 

*Flashback ON*

Eu tinha 15 anos, meu pai André (Aut: Não sei o nome verdadeiro então coloquei esse.) andava no exército e nesse momento estava esperando ele chegar a casa. Eu já não o via à 6 anos e estava muito feliz por hoje ser o dia em que ele iria voltar, a minha mãe tbm estava feliz, até estava preparando uma surpresa para ele. 

Eram 20:07(referencia) e a campainha tocou, eu e a minha mãe fomos correndo até à porta, respirámos fundo e abrimos a mesma. Não era o meu pai, mas sim um amigo dele do exército que se chamava António, ele estava segurando uma carta e tinha uma sacola ao pescoço. 

Mãe: Olá António! O meu marido, o André?-ela perguntou tentando ver se o via atrás dos ombros do amigo. 

António: Oi Rafael! Oi dona Gabriela! (Aut: Tbm inventei!) Tenho uma noticia para lhe dar.-ele falou acenando e entregando a carta. 

Cellbit: Oi Tóino! (Apelido que a minha familia dava.) Que tipo de noticia é essa?-eu perguntei olhando para a minha mãe que já segurava o envelope. 

António: Teram que descobrir por vcs mesmos...-ele falou e faz um movimento com a cabeça, indicando para lermos a carta. 

A minha mãe abriu o envelope/carta e começou a ler, bastou ela ler o inicio da carta e começou a chorar descontroladamente. Eu não estava entendendo mais nada, então a pior possibilidade passou pela minha cabeça...

"Ele... Ele morreu?!"-pensei.

Eu tentei afastar esse pensamento e reparei que a minha mãe já estava de joelhos no chão e chorando loucamente. Eu peguei o envelope de sua mão e comecei a ler. 

Carta

Olá querida! 

Se vc tá lendo isto, é porque não consegui voltar da guerra. Eu já sabia que isto poderia acontecer, mas mesmo assim não desisti. Lutei pelo nosso país e sacrifiquem-me por ele... Fica sabendo que eu te amo e que vou estar sempre com vc, aí dentro do seu coração. Nunca se esqueça de mim e do homem que mais vc fez feliz. Diga ao Rafa que eu o amo do fundo do coração, tal como te amo a ti. Vcs foram a melhor coisa que me aconteceu na vida e eu devo isso a vcs. Não pensem em mim como o homem que vos abandonou, mas sim como o homem que lutou pelo que queria e que infelizmente não saiu vivo dessa. Eu amo vcs mais que tudo nesse mundo! Te amo Gabriela. Te amo Rafa. Bjs! <3        Ass: André. (^-^)

Quando eu acabei de ler a carta, senti uma facada no coração... Nunca pensei em perder o meu pai. Sempre aproveitei cada segundo com ele e depois de 6 anos, não pude nem me despedir dele uma última vez. Eu comecei a chorar desesperadamente como a minha mãe, cai de joelhos no chão ao lado dela e a abracei. 

António: Tenho imensa pena... Ele era um ótimo soldado, um ótimo amigo, um ótimo marido, um ótimo pai, um o-ótimo h-homem...-ele falou de cabeça baixa e lágrimas começaram a descer por suas bochechas. 

Mãe: C-Como i-isto f-foi a-acontecer...-ela falou soluçando. 

Cellbit: P-Porquê?... P-Porquê D-Deus?...-eu falei ainda abraçando a minha mãe, mas já estávamos de pé. 

Eu, a minha mãe e o António estávamos tentando nos acalmar uns aos outros, secando as nossas lágrimas, tentando controlar a respiração acelerada. E quando ficámos um pouco melhor... 

António: Rafael...-ele falou e eu o encarei.- Eu tenho uma coisa para te entregar.-ele disse e retirou alguma coisa da sacola. Era uma arma. 

Cellbit: U-Uma a-arma?-eu falei ainda chorando e ele entregou a arma nas minhas mãos. 

António: Exatamente...-ele falou me encarando. 

Eu fiquei girando a pistola e vendo cada detalhe da mesma e reparei que em um cantinho estava gravada a palavra "Lange", era o nome da minha familia. 

Cellbit: A p-pistola do m-meu pai?-eu falei surpreso e tentando me acalmar. 

António: Sim... Ele falou que quando morresse iria querer que vc ficasse com ela.-ele fala encarando a arma e em seguida encarando a minha mãe. 

Mãe: O-Obrigada p-por t-tudo, A-António.-ela falou enxugando as lágrimas e abraçando o mesmo em seguida. 

António: Se acalma, dona Gabriela! O mundo está cheio de coisas boas e coisas ruins...-ele fala retribuindo o abraço.- Deus, quis assim... Esse foi o destino que o seu marido escolheu...-ele falou tentando reconfortá-la. 

Mãe: P-P-Pode i-ir.-ela fala se separando do abraço. 

Eu fiquei vidrado na pistola de meu pai, ele sempre a usou, sempre recusou quando lhe ofereciam ou ordenaram que ele usasse outras armas, essa arma era especial para ele e vai continuar a ser especial. Eu a guardarei para sempre, irei estar sempre com ela de alguma forma, mesmo que seja na escola, no aeroporto, no trem, na cafetaria... Eu não vou perder essa pistola nunca. 

A partir desse dia, eu nunca deixei de levar a pistola de meu pai para todo o lugar, a minha mãe sempre ficou se lamentando e chorando no quarto, então eu a aconselhei a ir a um psiquiatra para ela começar a se acalmar mais, eu todos os dias quando chegava a casa ficava olhando as fotos dele, observando vidradamente a pistola, me lembrando dos bons momentos que passámos juntos... 

*Flashback OFF*

Assim que me lembrei do meu pai, eu desabei em lágrimas, deixei a pistola na mochila e me encolhi num canto com os braços em volta das pernas, cabeça baixa, chorando loucamente, respirando pesadamente e me isolando de tudo e todos. Até sentir alguém do meu lado, levantei a cabeça e vi o Felps... 

Pov Felps

O Cellbit estava agachado perto da sua mochila, olhando para um ponto fixo já à algum tempo. 

Felps: Cell?-eu pergunto, não tenho resposta e me sentei na beira da cama.- Rafa?-outra vez sem resposta e me levantei da cama.- Amor?-eu pergunto e para variar, não tive resposta de novo. 

Eu estava a ficar preocupado, assustado, nervoso e decidi ir para mais perto dele. Coloco a mão em seu ombro... 

Felps: Rafa? Tá tudo bem?-eu pergunto e vejo várias lágrimas começarem a cair de seus olhos do nada. 

Ele se levantou rapidamente, eu me assustei e apenas fiquei olhando para ele. Ele correu até um canto do quarto e se encolheu, chorando cada vez mais. Eu me levantei e me agachei ao seu lado, ele levantou a cabeça e me encarou. 

Felps: Ei... Tá tud...-eu sou interrompido por um abraço forte e de quem diz "eu preciso de vc", eu retribui. 

Eu me sentei no chão ao seu lado e ele colocou a sua cabeça em meu peito, eu o aconcheguei em meus braços e fiquem brincando com os seus fios loiros, tentando acalmá-lo.

... 




CONTINUA...! 


Notas Finais


Isso custou metade da minha vida para fazer... *respirando fundo*

Eu parei de escrever porque fiquei tentando organizar as ideias e porque estive a ler uma fic com 154 capitulos: "Cellbit, a vida com MITW", alguma coisa assim.

Espero que tenham gostado! Se gostaram comentem e deixem o vosso favorito! 😊

Obg e Bjs! 💋

Falouuuuuuuuu...! 💕


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