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História Amores amaldiçoados - Primeiro encontro


Escrita por: kauansiuva

Notas do Autor


oi

Capítulo 1 - Primeiro encontro


Fanfic / Fanfiction Amores amaldiçoados - Primeiro encontro

— Vem logo Vanessa, iremos nos atrasar! — Renata chamava por sua amiga, que disse que iria se arrumar e logo iria descer para irem à festa de Lee, mas na verdade ela estava enrolando pra não sair daquele quarto, aquilo foi só uma desculpa e Renata já estava perdendo a paciência com tudo aquilo. Já fazia dias que Vanessa não se divertia de verdade, e a garota sabia exatamente porquê a ruiva estava se reprimindo tanto, desde o término de seu relacionamento, ela estava assim... Algo que ninguém imaginava ver; a doce e alegre Vanessa, sofrendo por uma desilusão amorosa. A garota abriu a porta do quarto e viu Vanessa debaixo das cobertas a encarando. — Olha, eu sei que você ainda está sofrendo pelo Boruto ter te traído, mas a vida é assim mesmo, eu já fui corna umas trezentas vezes e nem por isso estou morrendo aí — cruzou os braços. — Você é uma garota incrível demais pra sofrer por loiro oxigenado.

— Ah Renata, faça-me o favor! Você já é motivo de piada há anos, já eu não estou acostumada com a vila inteira fofocando ao meu respeito.

— Não precisa ofender maninho — riu, sentando-se do lado da amiga. — Nessie, todas as suas amigas estarão lá, até a vadia da Garra. Você tem que confiar em nós, se algum doido vir pra cima a gente acerta com rasengan. Confia em mim, vai.

Vanessa suspirou.

— Tá. Mas só porque você não vai sair do meu pé se eu não for pra essa maldita festa. E porque o Lee é parça também.

— Até que enfim, vamos sair pra matar uns Uchihas! — Renata mordeu o lábio inferior toda assanhadinha.

— Cala boca, Renata — virou-se até o banheiro. — Vou me trocar e já descemos, ok?

Renata assentiu e voltou a mexer no celular. Enquanto lia alguns tweets aleatórios, ouviu passos vindo da escada mas não se deu ao trabalho de olhar porque tinha encontrado um meme muito bom.

— Fala Madara — disse a inconveniente da Garra. Renata odiava a garota Garra.

— O que você está fazendo aqui Garra?! — disse já toda irritadinha.

— Vocês estavam demorando, então saí do carro.

— Hanabi veio com você?

— Sim, ela que dirigiu até aqui né anta?

— Garra que perigo ela nem tem carteira de motorista ainda!

— Cala boca, vai tomar no vu — Garra interrompeu. — Essa é sua última preocupação agora, Hanabi continua brava com você por ter ficado com o Kauan Siuva.

— Foi só alguns beijinhos nem transa teve.

— Mas ela é sua irmã sua otária, lixo, filha da puta.

Ah não, Garra pegou pesado.

— Olha aqui Garra!

— Estou atrapalhando? — O dst entrou no quarto. Renata ficou nervosa só de ouvir a voz de seu ex, por mais que tentasse ainda não tinha o esquecido completamente. Mas depois que ele a traiu com Sasque, Garra, Ino, Lee, Hanabi, Vanessa e o resto da aldeia, desistiu por completo do loiro.

— Da-Dattebayo-kun? — Renata gaguejou.

— Oi.

—Ow dst, não vai entrando nos quartos se achando o hokage não — Garra falou. Garra estava brava com dst, entre eles já tinha um desentendimento antigo, e desde que Garra se envolveu com Sasori Del Rey, as coisas ficarem impossíveis entre eles.

— Ai vocês são um saco — Vanessa disse saindo do banheiro já pronta. Vamos logo pra festa antes que eu me arrependa porra.

 

 

A viagem foi um tanto cansativa com tantas brigas entre Garra e Dattebayo, e também Renata e Hanabi que insistiam na história antiga do Kauan Siuva. Vanessa se sentia chateada, triste e desamparada. E a última coisa que queria era ver era a cara do Boruto.

Mas, pelo lado bom, quando finalmente chegaram à festa tudo parecia ótimo, o clima estava bom e as companhias na festa melhores ainda. Pelo menos até ali não tinha nada do que reclamar.

— Uuu cheguei, uuuu querida cheguei, chegueiii — Lee se aproximou fazendo seus passinhos de dança na frente de Vanessa. — Tudo tranquilo Nessie minha gata? — perguntou beijando a mão da garota, que riu do amigo que já estava bem bêbado.

— Oi sumida! — Sasque também se aproximou puxando assunto, ao lado de Kkx.

— Oi gente — riu sem graça.

— Você não deu as caras no colégio mais, nos deixou preocupados — disse Kkx.

— Por acaso Boruto anda te deixando muito ocupada? — Sasque ironizou com um sorriso malicioso. Vanessa ficou um tanto sem graça, isso foi visível até mesmo para Lee que estava completamente bêbado.

— Você é escrotinho hein Sasque — Lee falou. — Namoral sai daqui agora. Não te chamo mais pro role se for pra linchar as amigas.

— Mancada, Sasque — Kkx lançou um olhar negativo para o Uchiha, mas no fundo estava se divertindo com a situação.

— Foi sem querer po — suspirou. — Só faço merda... Desculpe-me, Nessie.

— Sem problemas, Sasque — mentira vai tomar no vu, garoto inconveniente, pensou.  

Quando Sasque estava pronto pra dizer algo, a atenção do grupo foi tomada por Kauan Siuva que havia acabado de entrar no salão com seus olnhos raros chamando a atenção de geral.

— Então aquele é o famoso Kauan Siuva que fez a Renata e a Hanabi brigarem? — Kkx perguntou.

— Ele mesmo. Vou lá tentar algo com ele — Sasque saiu pulando empolgadamente.

Kkx olhou para Lee que havia voltado a beber e dançar na pista sarrando em todo mundo, e em seguida encarou Vanessa que ria da situação.

— Vou procurar a Renata e falar sobre o Sasque e o Kauan.

— Você não deixa a Renata em paz né?

— Claro que não. Zoar ela é legal.

— Verdade, temos que detonar a Renata.

Kkx piscou para Nessie.

— Vou indo nessa — avisou, recebendo um aceno simples da garota.

A ruiva passou as mãos no cabelo e olhou em volta, percebendo que o grupo havia se separado e julgando pela quantidade de bebida que consumiram, eles já estavam aprontando alguma por aí. Sendo ela a única pessoa de bom senso no momento, resolveu procurá-los. O salão era grande e como havia muita dança, luzes e festejo, era difícil passar pelas pessoas sem ter que empurrar um pouco. Adolescentes são uma praga quando querem.

Quando estava quase chegando ao corredor dos banheiros, encontrou Boruto beijando uma garota, muito bonita por sinal, ela não a conhecia, mas não foi difícil notar que ele já havia a superado bem mais fácil do que ela tentava com ele. Nessie respirou bem fundo, seus olhos já estavam cheios de lágrimas. Aquele maldito... Desde o começo eram só cobranças, ele nunca confiou nela de verdade. E agora... Ele...

— Boruto! — aproximou-se do casalzinho, já perdendo o controle. Não era de sua natureza surtar e armar um barraco na frente de todo mundo, mas estava cheia disso tudo e iria dizer a ele umas boas verdades. O loiro parou de beijar a garota e olhou desnorteado para Vanessa, a boca dele entreaberta procurava uma palavra para dizer, mas acabou escolhendo ficar quieto, era um momento delicado. — Seu desgraçado! Então é assim né? Eu não podia nem sair com um amigo que você já ficava com ciúmes bobos, e depois me trai e sai ficando com a primeira que aparece! Pra mim você é um cara inseguro e abusivo que realmente não me merece!

— Nessie... — tentou se aproximar, olhando-a nos olhos. — Eu... Sinto muito. Fui um péssimo namorado e mereço ouvir tudo isso, mas eu gostaria de verdade de recomeçar com você e...

— Cala a boca, cala a boca Boruto!

— M-Mas...

— Mas nada. Nenhuma palavra, entendeu? — apontou o dedo pra cara dele. — Eu não quero mais saber de você! Você está colhendo o que plantou, todo sofrimento pra você ainda é pouco, e olha que não desejo mal pra ninguém, mas pra você tô pouco me fodendo! — ele abaixou a cabeça, e Vanessa não conseguiu mais segurar as lágrimas. — Que bom que vi com meus próprios olhos que você me superou, agora vejo que eu não deveria ter sido tola de ficar em casa me reprimindo e sofrendo por você. Quer saber? Me sinto bem melhor desabafando. Eu estou melhor sem você, mas você passará dia e noite se culpando por ter perdido uma mulher formidável como eu!

Virou-se indo para longe. Não estava nem preocupada em ver onde estava indo parar, e sim limpando suas lágrimas. Foi realmente um alívio dizer tudo aquilo. A última coisa que queria era encontrá-lo naquela noite, pelo menos era o que pensava. Mas agora... Sentia que finalmente havia acordado, estava precisando disso faz tempo. Em pensar que ignorou todos os conselhos que suas amigas a deram. No fim Boruto era só um garotinho mimado. Ela precisava era de um homem.

— Nessie? — ouviu a voz de Hanabi se aproximar atrás dela. — Estava chorando?

— Não é nada, está tudo bem... — sorriu fraco para a amiga.

— O que aconteceu miga?

— Eu vi o Boruto ficando com uma garota...

— FOI A VADIA DA RENATA NÉ? — Hanabi ficou fora de si. — Como se já não bastasse tirar o Kauan Siuva de mim! Ela não para né? Vou acabar com a raça daquela cachorra.

— Hanabi, calma! Não foi ela. Eu nem conheço a garota com quem ele estava ficando, sério.

— Tem certeza? — suspirou um pouco mais aliviada.

— Tenho sim. A Renata é bem carente, mas nem ela ia querer o Boruto.

— Verdade... Desculpe-me pelo surto. Mas... Me diz, como está se sentindo?

— Foi uma surpresa encontrar ele aqui, não achei que Lee fosse convidar.

— E nem convidou. O maldito deve ter vindo de penetra!

— É, pode ser. Mas não importa. O importante é que eu disse umas poucas e boas pra ele, amiga.

Hanabi sorriu.

— É assim que se fala! Já tava na hora de seguir em frente, Nessie — abraçou-a.

— Com certeza — concordou retribuindo o abraço de Hanabi.

— Eu vou buscar uma bebida pra gente, ok? — Vanessa assentiu e Hanabi sorriu se afastando, deixando-a sozinha.

A garota foi se virar pra janela e esbarrou em alguém, sentindo seu corpo tombar ao chão, mas antes que o alcançasse, duas mãos firmes pegaram em sua cintura a segurando. Ela abriu os olhos calmamente olhando pra cima, um homem formado, belo e com um bigode bem feito a encarava com calma, analisando sua expressão com uma leve mordida em seu lábio inferior. Nunca havia o visto antes, se visse, com certeza iria se lembrar de seu charme natural e sua aura misteriosa.

— Você está bem, senhorita? — ele perguntou. Seu timbre de voz era tão belo, sua voz era rouca e soava como um sussurro. Muito sexy, por assim dizer.

— Eu... — tentou parar de olhá-lo, isso com certeza tomava toda a sua atenção. Balançou a cabeça negativamente, desviando o olhar. — Estou bem... — O rapaz a puxou ajudando-a a se levantar e recuperar a postura. — Muito obrigada...

— Não precisa agradecer, eu não deixaria uma moça tão bonita quebrar o nariz em um piso como esse — sorriu de lado. Os mínimos detalhes nele o faziam ser tão sedutor... Suas roupas eram tão simples e confortáveis, seu cabelo era tão despenteado e... — Senhorita? Você está me ouvindo?

— O-Oi? Desculpa! Estou distraída... — riu de nervoso.

— Hum...

— O que você tinha dito mesmo?

— Perguntei seu nome — disse a olhando.

— Vanessa Ribeiro... E o seu?

— Cara da Máscara.

A garota fez uma expressão confusa.

— Não entendi... Está zoando comigo?

— Essa é a última coisa que eu faria.

— Então me diga seu nome. Seu nome de verdade — arqueou a sobrancelha.

— Meu apelido é o melhor que você pode receber de mim agora, querida — colocou a mão no queixo dela. Normalmente recuaria na hora, mas estava tão vidrada nos olhos castanhos e fulminantes dele. — Tem uma hora pra tudo, não seja apressada.

— Uau, se recusa até a dizer seu nome. Que misterioso...

— Se você gosta de caras misteriosos, obrigado — deu dois passos pra trás se afastando.

Essa não. Ele estava indo embora! Ela não queria... Não queria que ele fosse embora tão cedo. Talvez pressioná-lo tenha sido uma idéia ruim, ou talvez ele não tenha dado à mínima. Mas... Ela queria desfrutar um pouco mais da companhia de seu salvador.

— Espere... — segurou no braço dele. — Fique mais um pouco.

O Cara da Máscara encarou-a de soslaio.

— Por que eu faria isso?

— Por que temos muito o que conversar ainda.  A noite ainda não acabou, Cara da Máscara.

Ele riu baixo, com um sorriso envolvente.

— Então resolveu me chamar pelo apelido agora, Vanessa?

— Se for pra você ficar mais um pouco, eu te chamarei assim. Mas não pense que desistirei tão fácil de descobrir mais sobre você. E nem que ficarei caindo toda hora como antes, aquilo foi vergonhoso... — riu se lembrando da situação, principalmente das mãos dele em sua cintura, passando-a segurança. Ele com certeza não a deixaria cair...

— Bem, se você cair, ficarei feliz em poder te levantar.

Não sabia se ficava feliz ou envergonhada com aquela afirmação. Ela levantou seu olhar, e os olhos dele se encontraram com os seus. Eram tantos pensamentos, que o melhor que poderia fazer era ficar quieta aproveitando o momento. Mas o que Vanessa tinha certeza agora, era que o Cara da Máscara seria seu próximo pecado...



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