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História Amores amaldiçoados - Dattebayo humilhado


Escrita por: kauansiuva

Notas do Autor


NO TENGO NADA A HABLAR SOBRE O CARA DA MÁSCARA FALANDO ESPANHOL AMIGOS

Capítulo 3 - Dattebayo humilhado


Fanfic / Fanfiction Amores amaldiçoados - Dattebayo humilhado

— Dattebayo-kun? — Renata se aproximou sem saber se deveria. Ele estava irritado, talvez incomodá-lo fosse pior. Mas desde a adolescência de ambos, ela era a única capaz de ajudá-lo quando ninguém ao menos tentava... As coisas não mudaram tanto, ao menos nesse sentido... E naquele dela nutrir sentimentos amorosos nada retribuídos pelo dst da aldeia.

— O que você quer? — ele franziu o cenho, encarando-a impacientemente. — Se for pra me chamar de dst ou qualquer gracinha do gênero, volte pro seu grupinho e me deixe em paz, ceguinha! — ficou pistola.

— Dattebayo... Só queria ajudar. O que você tem? Vamos conversar, não precisa guardar tudo pra si mesmo...

— Se eu precisasse de sua ajuda eu tinha te chamado, não acha?

— Nossa.

O loiro suspirou. Sabia que tinha sido rude, mas estava com a cabeça explodindo, o que precisava era de bebida, não de sermão de uma garota que apanha até pra irmã mais nova por causa do boy da balada.

— Me deixe em paz, ok?

— Tá certo. Mas eu só vou porque sei que você está com a cabeça cheia. Mas fique esperto Dattebayo, um dia você me rejeita e em outro eu posso muito bem pegar seu amante... — Renata abriu um sorriso desafiador do canto dos lábios, o que conseguiu deixar o dst ainda mais nervoso.

— Era só o que me faltava! Está me ameaçando agora? Me deixa em paz garota, sai.

— Eu...

— Sai daqui garota! SAI — disse apontando o dedo pra porta pra que ela voltasse pro salão e seus amiguinhos e parasse de encher o saco.

— O que é seu ta guardado, dst — Renata afirmou com toda sua malevolência apurada.

 

 

 

Vanessa voltou pro salão um tanto decepcionada por não ter encontrado o Cara da Máscara, e também por ter perdido tempo o procurando ao invés de aproveitar ao lado de seus amigos.

Por que ele saiu daquele jeito? Não parecia ser nada muito urgente pra ele sair sem dar uma única explicação e a fazer sair para procurá-lo em uma hora como aquela.

— Ei — Hanabi aproximou assim que a viu entrar, preocupada. — Não conseguiu encontrá-lo? — Vanessa sorriu forçado, negando com a cabeça. — Oh, amiga... Eu sinto muito mesmo. Toda essa confusão comigo e a Renata acabou atrapalhando você...

— Não tem problema, Hanabi.

— É sério, me desculpa...

— Você não tem culpa, mesmo. O erro foi dele por ter sumido assim, e meu por ter sido trouxa em procurá-lo... Você não fez nada. Mas honestamente, eu gostaria que você e Renata se resolvessem, não aguento mais ver vocês brigando.

— Eu sei... — suspirou pesado, sabia que ela estava certa, mas colocar aquela ideia em prática e pedir desculpas ou qualquer coisa do gênero pra vadia da Renata, era outra história. — Mas já que te atrapalhei com o cara, irei te ajudar a resolver as coisas com ele de novo. Já ajuda da Renata eu não esperaria muito se fosse você, sabe como ela é, é perigoso tentar ficar com seu homem — riu baixo. — Mas da minha parte, prometo ajudar.

— E nós também — Kkx disse ao ouvir a última parte da conversa, se aproximando das duas com Garra e Sasque. — Não é mesmo, gente? — olhou para os dois pirralhos confusos.

— Ajudar com o quê mesmo? — Garra perguntou distraída.

— Com o rolo da Nessie com o carinha lá, animal — Sasque rebateu, grosseiro.

Garra riu da situação, não ia se deixar abalar por Uchiha órfão.

— Credo, Sasque.

— Cala boca, cabelo de salsicha.

— Ah parem mano — Kkx os cortou. — Que saco.

— Pensei que o assunto aqui fosse a Nessie, não é? — Hanabi chamou atenção deles.

— Ata — Sasque voltou a encará-las, ignorando Garra. — Não conseguiu encontrar ele né?

— Não, Sasque. E olha que procurei viu? Fodi meu salto pra nada.

— Que desperdício com o sapato — Kkx comentou.

— Qual o nome dele, Nessie? — Sasque tornou a perguntar.

— Ele... Não me disse seu nome verdadeiro, apenas se apresentou por um apelido...

— Que é...?

— Cara da Máscara.

— Uau. Que sugestivo...

— Cara da Máscara... — Garra começou. — Algo me diz, que ele tem alguma coisa com máscaras! — ironizou, fazendo Nessie encarar com desaprovação.

— Ai que engraçadinha. Ah vê se cresce, Garra! — disse a ruiva.

— Ih.

— Vocês estão fugindo do assunto — Kkx interrompeu, pensativo. — Mas sobre essa história de máscaras... Tem uma lojinha no centro da cidade que vende, nos festivais muita gente faz compras por lá. 

 Uma ponta de esperança nasceu no coração de Vanessa, o Cara da Máscara vendia mesmo máscaras, mas ela nem sabia se era por perto... Não custava tentar.

— Kkx, acha que pode ser a dele?

— Ah, deve ser a única loja por perto — Sasque respondeu por Kkx. Aquele garoto adorava chamar atenção. — E mesmo se não for dele, devem saber de onde ele é. Vendedores de máscaras são todos amigos — sorriu amigavelmente, nem parecia o bêbado vagabundo de alguns minutos atrás.

— Gente, vocês são demais!

— Podemos ir lá amanhã cedo, tenho compras pra fazer no centro da cidade mesmo, tem atrações pra todos nós por lá, vamos todos juntos pra te apoiar, Nessie! — completou Hanabi.

— Eu tenho mesmo que ir? — Garra perguntou.

— Eu faço questão que todos vocês estejam comigo — a garota apertou a bochecha de Garra. — Sou grata por ter amigos como vocês...e a Renata.

— Combinado então, amanhã cedo iremos conhecer esse tal Cara da Máscara que roubou o coração da nossa amiga. Quero saber se ele é bonito mesmo — Garra piscou provocando Vanessa, que apenas deu risada.

— Não vai dar uma de dst não, Garra — o Uchiha falou de cara fechada.

— Cala boca, Sasque.

 

 

Pela manhã, Vanessa terminava de se aprontar para ir às compras com seus colegas — bom, pelo menos eles iam as compras, ela tinha outros planos —, estava tão bonita, fazia tempo que não se arrumava por vontade própria, mas queria se sentir bonita naquela ocasião, mais que de costume.

Ao terminar de se vestir, ficou esperando o carro de Hanabi de frente ao portão de sua casa. Ela havia se atrasado uns 15 minutos, mas pareciam dias pra Vanessa e sua ansiedade em tirar aquela história a limpo e encontrar o misterioso homem.

— Bom dia, flor do dia — Hanabi falou assim que parou seu carro ao lado da calçada em que Vanessa estava. Conseguiu ver pelo vidro do carro Kkx que parecia estar dormindo, e Garra mexendo no celular, ambos no banco traseiro.

— E os outros? Não vão ir?

— Lee e Sasque estão com uma ressaca das bravas. Renata disse que tinha um compromisso e não falou mais nada, e não vemos o dst desde ontem... Então acho que somos só nós mesmo.

— Hum... Sem problemas então, falamos com eles depois — abriu a porta do veículo, se ajeitando no acento da frente. — Vamos?

— Vamos.

A viagem foi calma, se é que poderia chamar de viagem, ficava mais perto do que ela pensava. Kkx só foi acordar quando o carro parou em seu destino. Todos saíram do carro, Vanessa obviamente foi a primeira. Dizer que o que sentia eram borboletas no estômago era pouco, estava tão nervosa que poderia dizer que havia golfinhos saltando sob o último vinho barato que havia bebido (?).

— Relaxa Nessie — Kkx falou, despreguiçando-se. — Vai dar tudo certo.

— Gente! Aquele cara comprando ovo é o irmão do Sasuke? — Garra indagou com um sorrisão no rosto, apontando pra uma banca do outro lado da rua, onde o Uchiha pegava algumas cartelas de ovos e colocava na cesta. Mas claro que a galinha que ele carregava chamava bem mais a atenção que ele.

— Meu Deus! Aquele é o Itachi Uchiha? — Hanabi perguntou um tanto chocada por ver o belo rapaz pela primeira vez passando pela rua da cidade com seu animal de estimação nos braços.

— Dane-se quem ele é. Olha aquela galinha!

— Aw — Hanabi suspirou.

— Eu vou lá ver aquela galinha — a kazekage avisou.

— Ai eu quero ir, mas não posso deixar a Nessie sozinha.

— Pode ir Hanabi, eu vou procurar a loja com ela — o sensei garantiu.

— Tem certeza Kkx?

— Claro. Já vi aquela galinha várias vezes, já pra vocês é novidade. Podem ir lá conhecê-la.

— Valeu Kkx você é dez!

Garra e Hanabi foram correndo de mãos dadas pra alcançar o Uchiha e sua famosa galinha. Vanessa riu, estava acostumada com o jeito doido deles.

— Vamos, Kkx? Estou ansiosa... 

— Vamos, gata.

 

O sensei e a garota passaram por várias lojas, a maioria vendendo roupas e acessórios. Estava até nervosa achando que não iria conseguir encontrá-lo, até que uma movimentação foi vista umas três barracas à frente. Kkx a encarou curioso e fez sinal para irem até lá. Havia um pequeno tumulto em frente a duas barracas, uma de artesanato e outra do lado esquerdo... De máscaras!

Era aquela barraca! Tinha finalmente o encontrado... Mas... Ele parecia estar discutindo com alguém e... Espera! Era o Dattebayo-kun!

— O que o dst faz aqui...? — indagou chocada. Cara da Máscara estava sendo super rude com o loiro, chegou a empurrá-lo no chão e pegar uma de suas máscaras para jogar no Dattebayo. Isso era a última coisa que esperava vindo dele...  Mas por que ele faria isso? Com certeza tinha um motivo!

Estúpido, imbécil, idiota! Repugnante, infeliz — o vendedor gritava. Desde quando ele falava espanhol? — ¡Fuera de mi tienda ahora, niño inconveniente. ¡Fuera! ¡Fuera! ¡Fuera! Arriba!

— Vocês... — Dattebayo se levantava, controlando o choro. Já havia sido muito humilhado, mas aquela com certeza foi uma de suas piores experiências. Todos estavam assistindo... até mesmo seus amigos... — Por que sempre me olham assim?! — gritou, abaixando o rosto para que ninguém notasse seus olhos lacrimejarem. — E eu matei a aula de espanhol para de me pressionar! Deixem-me em paz! — saiu correndo.

Kkx suspirou com pena.

— Nessie, eu tenho que ir atrás dele, ele não está bem...

— C-Certo, Kkx...

Não podia acreditar... Seu acompanhante na noite anterior, havia se revelado um homem agressivo na frente de muitos comerciantes. Não pode ser... Tinha que ter uma razão pra ele ter feito isso.

Agora todos estavam comentando e o julgando mal, Vanessa era provavelmente a única sem apontar o dedo à ele... Nem ela sabia o porquê.

Era isso... Cara da Máscara estava sendo colocado como vilão, e Vanessa perigosamente se recusava a vê-lo como um. O amor finalmente a cegou.



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