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História Amuleto de Sangue - Livro 1 da Coletânea Van Helsing - Surpresas ao anoitecer


Escrita por: Fanycarey

Notas do Autor


Oie! Desculpem a demora para atualizar muitas ideias e pouco tempo pra tudo! Espero que gostem!!

Capítulo 10 - Surpresas ao anoitecer


O frio ia aumentando com a chegada eminente do anoitecer enquanto Samantha estava a relaxar deitada sozinha numa enorme e confortável cama de casal. Onde estas Siriús? Ela também não faz a menor ideia. Mas naquele momento não se importava, queria mesmo ficar só e relaxar seu corpo e mente e a presença dele ali naquele momento não a ajudaria em nada a fazer isso. Mas infelizmente algo em si não dizia isso, o pensamento nele era de imediato. Onde, o que, como e com quem estava.

Nada disso saia de sua mente, e principalmente com quem ele estava. Samantha sabia do que ele era feito e sabia que se quisesse algo ele tinha. Principalmente se isso envolvesse mulheres. Simplesmente não existiam mulheres que resistissem ao charme dele, mesmo que elas não dessem atenção pra ele no início isso não duraria muito tempo. Ele adorava provocar e sempre dava certo.

Céus, a imaginação que naquele momento ele poderia estar com outra naquele momento fez seu estômago embrulhar. Mas ela já poderia ter plena certeza do que faziam. Com certeza aquela outra estava deitada na cama gemendo, gritando e implorando por cada vez mais enquanto as mãos grandes e fortes dele tateavam cada parte de seu corpo, e os lábios tratavam de fazer o trabalho de besunta-la com eficácia e por inteiro.

E logo ele estaria tendo esse prazer devolvido acendo ardentemente o fogo selvagem existente nele que não o faria parar até tomar por cada gota dela e dar e receber prazer da melhor forma. Domando e dominando-a como quer, invadindo com força e virilidade seu corpo. E que virilidade. Não havia nada nele que decepcionava mulher nenhuma, ele era grande pra todos os sentidos e Samantha sabia bem disso.

E deva ser exatamente por isso que o embrulho forte em seu estômago beirou a queimação, que beirou a dor, que tornou-se raiva, ódio, repulsa, nojo e uma súbita vontade de encontra-los e tira-lo dos braços da tal mulher de qualquer maneira. O sentimento de posse, de poder e ciúmes tomaram violentamente conta de seu corpo fazendo-a grunhir de raiva explicita.

Mas de um minuto para o outro e isso fora interrompido pelo barulho da porta se abrindo devagar, ele havia chegado. O coração dela esqueceu-se da raiva apenas para disparar em descompasso único que ritmava com os passos quase surdos dele contra o chão e que pareciam vir em sua direção. Ela não fez qualquer movimento esperando qual seria o próximo passo dele para si, e foi então que ela sentiu um forte cheiro de enxofre fervendo e fresco e abriu os olhos dando-se conta de que não era ele.

[...]

As risadas eram altas assim como os papos ocorridos ali, cheios de historias e ideias onde Siriús sentiu-se confortável ao reencontrar três velhos amigos de estrada que não via há anos. De fato dois vampiros, mas não do mal, eram caçadores como ele. Ian Somerhalder é um velho amigo que conheceu em Atenas na Grécia dentre muitas dessas suas viagens e aventuras pelo mundo, já Damon Salvatore irmão gêmeo de Ian, Siriús conheceu na academia de aprendiz de caçadores.

Como sempre, Siriús pareceu chamar atenção de todos ali o que inclui o clube mais popular da academia mesmo não querendo, naquela época ele não expressava a menor satisfação ou vontade de ser conhecido como um Van Helsing, não gostava de nada dos milhares de adjetivos que aquele nome carregava e menos ainda do peso que aquilo tinha sobre si. Mas como de lei, esconder-se de suas origens era impossível e tudo era sempre a mesma coisa. Desde que o sigilo de Van Helsing fora quebrado o que mais apareciam eram noticias sobre seus grandes feitos de salvar o mundo e isso conquistava ate que os invejava com profundidade.

"Ai, ai" Damon disse depois de mais uma temporada de gargalhadas e cerveja.

"É aqueles eram bons tempos!" Ian disse rindo.

"Com certeza. Mas não tenho do que reclamar ainda me divirto como posso." Siriús respondeu tomando mais um gole de sua cerveja rindo.

"Isso porque você fica ai curtindo a vida adoidada ganhando recompensas por cada caçada." Riram juntos.

"Nada vem de graça nem o pão nem a cachaça." Mas o papo animado parou quando Siriús estava prestes a levar mais um gole de cerveja a boca e sentiu seus instintos aguçarem. Algo errado no ar.

Ele tomou o último gole de cerveja e levantou-se sobre o olhar atento dos gêmeos.

"Aonde vais?"

"Vou ali quando for já venho." Ele sorriu pegando seu chapéu e saiu do bar quando algo caiu em seu ombro, esticou a mão e olhou pra cima encarando o papel queimado que virava cinza em sua mão e um aroma já conhecido entrou em suas narinas. Enxofre.

[...]

A tentativa dela de respirar era falha já que tinha um par de mãos apertava-lhe fortemente o pescoço. Ela tentava lutar com muito esforço enquanto o sangue corria em seu rosto e a atadura posta na perna direita por Siriús estava rasgada. Ela via-se sem forças tentando lutar contra um inimigo mais alto do que ela, mais forte, mais ágil, mais rápido e sobrenatural.

Mas de um segundo para o outro quando via-se prestes a entregar-se contra vontade mental, mas sem força corporal para enfrenta-lo. As mãos que a machucavam se afrouxaram e caíram ao chão fazendo-a assustar-se um pouco. E de repente aquele demônio estava partido ao meio em sua frente, mas a visão que foi tapada por que mãos a segurava firme. Ela debateu-se amedrontada.

"Olhe pra mim, Sam" Ela encarou-o e sentiu o alívio percorre-la ao vê-lo ali tão perto.

Mas isso durou por pouco tempo quando o sobretudo de Sirius fora puxado com ele dentro para distante dela em direção a parede. Fazendo-os sobressaltar-se. O maldito estava vivo. Siriús fora brutalmente jogado contra parede de modo que o fez gemer de dor absurda. Maldição. O demônio pegou a espada de prata reluzente e correu rápido até Siriús que fugiu passando pelo outro lado girando o demônio.

O demônio girou a procura de Siriús, mas foi distraído por Samantha que atravessou uma adaga em seu peito num golpe de pelo menos três metros de distância entre ambos, mas antes que ele pudesse revidar Siriús já havia engolido quase um litro de água que cuspiu contra a tocha em sua mão que espirrou fogo contra o demônio fazendo-o sacudir-se e cair pela janela próxima virando cinzas ao vento.

Siriús caminhou até Samantha e abraçou-a num gesto protetor e carinhoso que não foi recusado por ela que pareceu encolher-se de quase sumir nos braços dele. Tão quente e confortável. Era o jeito dele de dizer sem palavras não só que estava ali como estava tudo bem agora.

"Vem, vamos cuidar de você."

"Mas você também esta ferido."

"Nah, só um pouco dolorido talvez, vou sobreviver." Ele disse e pegou-a no colo levando para banheira de água quente onde cuidaria dela novamente.

E por um segundo já quase havia se esquecido de seus amigos que deveriam estar imaginando que ele estaria aproveitando a noite e provavelmente foram fazer o mesmo. Conhecia Ian o suficiente para ter quase certeza disso. Mas sua preocupação tornou-se maior do que imaginava e pra ele nada se encaixava. Mas seja o que for iria descobrir e logo.


Notas Finais


Me contem tudo!!


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