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História Amuleto de Sangue - Livro 1 da Coletânea Van Helsing - O vampiro entre homens


Escrita por: Fanycarey

Notas do Autor


Olá!! Prontos para mais uma? Então divirtam-se e depois me conte como foi!!

Capítulo 3 - O vampiro entre homens


Fanfic / Fanfiction Amuleto de Sangue - Livro 1 da Coletânea Van Helsing - O vampiro entre homens

Paris, França...

Ah Paris, a doce e bela capital da França onde o romance vive presente em cada pequeno canto daquele belo lugar, mesmo sendo governado por um tirano que chamam de rei ainda era doce ver sua beleza em sua mais plena natureza. Beleza essa que toda a França poderia estar apreciando, menos ele.

Estava extremamente ocupado caçando e matando sanguinários, assassinos e estupradores. Tendo de si e deles o maior prazer de sugar cada gota de seus sangues sujos e fazendo um enorme favor ao mundo. Mas favor como esse ninguém jamais saberia, nem poderia ou também pararia como suas vítimas. Ele observou o local com os sentidos aguçados e ficou preso repentinamente um ponto fixo que o fez perder se um pouco de seus próprios pensamentos.

Ela, sentada a praça próximo a cafeteria onde ele se encontrava, seus olhos estavam concentrados e atentos ao um livro que tinha em mãos. Shakespeare. E ao seu lado outra dama com o jornal em sua mão que falava justamente sobre o "Justiceiro misterioso" que tem diminuído consideravelmente a taxa de criminalidade em Paris, pondo até a própria corte em estado de xeque-mate diante da enorme torcida por ele e sua existência. Linda. Ruiva de olhos claros, pele branca e macia, mesmo distancia em que estavam ele poderia sentir o perfume dela. 

Doce, forte e belo como sua dona. E com certeza não era uma plebéia, seus modos e vestimentas eram de quem pertencia a corte ou pelo menos a burguesia proletariada. Ele se perdeu com tal facilidade em seus pensamentos que quase não notou que seu olhar sobre ela fora intensamente devolvido a ponto de se encontrarem. Ele deu um meio sorriso vendo-a ruborizar e voltar a sua leitura um pouco nervosa por sentir o olhar penetrante dele sobre si.

"Amor é um marco eterno, dominante,

Que encara a tempestade com bravura;

É astro que norteia a vela errante,

Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora

Seu alfanje não poupe a mocidade;

Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma para a eternidade." Ele disse sentado ao lado dela fazendo-a encara-lo impressionada com sua capacidade de recitar tão bem e logo teve seu olhar devolvido.

"Desculpe?!" Ela encarou-o e notou que era o mesmo que a encarava distante a algum tempo atrás. Agora estava ali, diante seus olhos.

"Sonetos de William Shakespeare. Não é o que esta lendo, senhorita?!" O Homem sorriu levemente e ela se perguntou por quê os olhos dele pareciam tão brilhantes.

"Como sabe?!" Franziu o cenho. Não havia algo de comum em um homem prestar atenção para o que uma mulher fazia. Normal e naturalmente eles só se importavam em deflora-las. A moça espero que ele não fosse mais um.

"Ser um observador de belas artes tem suas vantagens. Prazer Vlad Tepes." Ele estendeu a mão para ela.

"Rachel Bardot." Ela deu a mão a ele que beijo-lhe o dorso como um perfeito cavalheiro.

"É um prazer conhecê-la Senhorita Bardot." Ele encarou-a e não se recordava de ter visto olhos tão belos e tão claros. Ah não ser uma vez.

"Então gosta de Shakespeare Senhor Tepes?!" Rachel sorriu levemente. Interessada no que tal homem charmoso tinha a dizer.

"É hobby. Um bom livro, um bom vinho e uma bela tarde." Recordou ainda de pé. E de relance olhou para uma barraca de flores bem ali próximo.

"Engraçado não me semelha um homem de Hobbies." Curiosa e desconfiada. Vlad gostou disso nela. E não era mesmo, tão pouco parecia. Mesmo com as roupas e o sobretudo que parecia dar-lhe um charme a mais e um ar de mistério que chamava atenção não seria difícil saber que era um homem de porte atlético. A autoconfiança que emanava dele a fez se perguntar se não pertencia a algum alto cargo no exército.

"Apenas gosto do que é bom. E parece que não sou o único a julgar pela qualidade do que esta lendo."

"Apenas gosto do que é bom." Ele riu e ela perdeu o ar. Céus que sorriso! E ela acabou por não resistir em sorrir também fazendo-o notar melhor seu brilho. Tinha um sorriso brilhante, delicado e que combinava bem com ela pareceu ainda mais bonita.

O sino tocou no topo da igreja fazendo-a acordar do transe em que foi deixada pelo azul escurecido dos olhos dele.

"Eu devo ir." Ela disse e levantou-se sendo acompanhada por ele que pegou-lhe a mão beijando o dorso novamente.

"Foi um grande prazer conhecê-la Senhorita. Espero vê-la novamente." Ele encarou-a penetrante e sorriu charmosamente.

"A-até mais Senhor Tepes." Ela sentiu-se uma boba por gaguejar na frente dele, mas não o viu se importa já que sorria minimamente para ela que afastou-se rapidamente dali deixando-o sozinho com seus pensamentos.

Ele sentou-se novamente naquele banco e passou a mão na barba com seus devaneios e com a nítida sensação de já tê-la visto antes. Não sabia como nem porque, mas sentiu que já a conhecia de muito tempo, talvez sim, mas até lá com certeza iria encontrá-la novamente ambos queriam aquilo. Mas algo em si o dizia que não seria tão fácil esquecer sua falecida esposa e não queria, porém tinha de seguir em frente as coisas são assim e ela aonde quer que esteja com certeza quer assim. Ela não esperava muito, apenas queria ser e fazê-lo feliz, mas nas circunstâncias que se encontram no momento o único jeito e torcer pela dele e o fruto daquele grande amor que agora reinava brava e belamente dando muito orgulho aos seus pais.

Ele olhou para direção aonde ela andava e sentiu seus instintos se acionarem. Ela estava sendo seguida por alguém. Levantou-se de onde estava e caminhou para onde ela e o suspeito estavam caminhando. Ele quis usar seus dons e acelerar, mas estando numa rua movimentada com aquela próxima ao Rio Senna não poderia se arriscar. Então optou por passos rápidos mortais até eles.

Rachel caminhava tranquila de volta para seu lar com o pensamento perdido naqueles olhos azuis escuros,naquele sorriso branco e brilhante, no rosto belo e masculino. Afinal quem era aquele homem?! E por que e como ele a hipnotizou tanto?! Ele era diferente isso ela tinha certeza. E tinha um bom gosto cultural implacável a julgar pelo fato de recitar com tamanha destreza naquela voz. E que voz! Grave e máscula daquela maneira que a faria pedir para que recita-se Shakespeare para si o dia inteiro e não se cansaria de ouvi-lo.

Mas o que está pensando?! Estava suspirando por ele?! Ela não era assim. Não fazia isso. Sempre fora pé no chão e completamente ciente, nunca se iludira com homem algum. Por que diabos estava pensando nele daquela forma?!

Ela viu-se tão dispersas com seus devaneios que se assustou abruptamente quando viu-se puxada para um beco que havia ali e prensada contra parede tendo a boca tapada por um homem alto, forte e com uma aparência horrível.

"Shiu!! Fique quieta e eu não vou machucá-la o que eu quero de você é outra coisa." Ele sorriu maliciosamente e começou a beija-la ou tentando pelo menos, já que, ela estava de boca fechada tentando impedir aquilo.

O homem se irritou com a resistência dela e deu-lhe um forte tapa em seu rosto fazendo as lagrimas descerem pela dor absurda. E ele esteve pronto para rasgar-lhe o vestido quando surgiu em plena luz do dia que os regia um monte de morcegos que adentraram aquele beco passando diretamente direção ao homem que se assustou e afastou-se dela sacudindo-se numa tentativa falha de afastamento sem sucesso já que estava rodeados por eles por todo lado fazendo-o correr assustado saindo dali.

"Você esta bem?!" Surgindo como das cinzas Vlad Tepes. Como ele surgiu ali?! Seria o que ela perguntaria se não estivesse em estado de choque pelo que havia acabado de presenciar. Ele pegou o livro dela ao chão e aproximando-se devagar.

"O-o que esta f-fazendo aqui?" Ela saiu do transe, mas não deu o braço a torcer.

"Vi que estava sendo seguida e resolvi ajuda-la, mas sem sucesso." Não só com mais do que deveria! Ele aproximou-se mais dela e retirou seu casaco entregando-a pelo frio que fazia. "Esta bem?" Ele encarou-a um pouco preocupado.

"Acho que sim." Ela respondeu ainda em sem razão de si e deu alguns passos em direção a ele, mas cambaleou de pernas trêmulas e foi imediatamente segurada por ele.

"Vou leva-lá para casa." Ela não teve o menor tempo de negar já que ele já havia dado o braço a ela e já a acompanhava para fora dali. O que ambos não sabiam é que estavam sendo observados e que tudo aquilo não era nada diante do perigo que já se via tão próximo que os arrepiariam.


Notas Finais


Alguém mais esta sem ar? Me contem tudo!!


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