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História An important life (vmin) - Prólogo.


Escrita por: uttjoon

Notas do Autor


Oii, tudo bom?

Depois que postei minha outra fic vkook e vi que algumas pessoas gostaram fiquei animada pra postar outra, dessa vez vmin.

Esse primeiro capítulo não teve interações vmin pq é o começo e esse começo é importante para estória, confiem em mim.

Antes de começar a ler, queria falar que esse capítulo fala rapidamente sobre o suicídio, queria dizer que não é minha opinião sobre esse assunto o que está escrito na fanfic, então mantenham isso em mente.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Prólogo.


Meu trabalho era exatamente isso, dá fim a estórias, estórias essas que podiam tanto ser felizes, como ter seus momentos triste, mas depois de muito tempo 'vivendo' neste trabalho você acaba percebendo, que não importa se aquela vida é importante, tem horas que o fim chega e você não tem como fugir.

Estava em pé ao lado de uma maca na ala do pronto socorro do Hospital Central de Seul, uma mãe chorava implorando para alguém ajudar seu filho, filho este que estava deitado na maca com mais de 41 graus de febre. Olhei para o pequeno corpinho do menino e para sua mãe, eles com certeza não tinham muitas condições financeira, por isso muitos dos médicos que estavam no local não estavam dando atenção a pobre mulher e mandavam ela esperar sua vez.

Peguei meu celular, que era mais uma agenda com a lista de almas que eu deveria levar e a data da morte delas. Vi o nome do menino a minha frente escrito no celular.

Kim Jong Seok, 10 anos.

Data da morte: 12/03/17 às 15:32

Causa da morte: Parada cardíaca.

Faltando apenas 3 minutos para o óbito.

O pequeno menino começou a convulsionar enquanto a mãe corria de volta para seu lado gritando seu nome, alguns médicos correndo ao encontro da mãe e da criança segurando o corpo do menino enquanto ele vomitava sobre si próprio. Agora não faltava muito, o menino parou de convulsionar e teve uma parada cardíaca.

- TRAGAM O DESFIBRILADOR AGORA! – Um médico gritou. – RÁPIDO!!

- Aqui! – Uma enfermeira apareceu trazendo consigo um carrinho contendo o desfibrilador.

Cruzei meus braços enquanto via o médico tirar a camisa do menino e colocar dois fios em cada lado do seu peito e preparar o desfibrilador para a descarga de energia que enviaria ao corpo do menino, com esperanças de trazer ele de volta.

-150v agora! – O médico gritou com a enfermeira que tratou de ajustar os volts.

Duas descargas de 150v e uma de 200v, enquanto a mãe chorava sentada no chão implorando aos céus para salvar seu pequeno filho, olhei para ela e não pude deixar de me sentir mal por ela, mesmo não contendo mais sentimentos humanos.

- Desculpe senhora, não posso salvar seu filho. – Disse enquanto me curvava em sua direção.

Senti meu celular vibrar e já sabia o que significava, voltei meu olhar para o pequeno menino e vi o médico parar de fazer a massagem cardíaca nele. Ele suspirou e olhou para a enfermeira a seu lado.

- Kim Jong Seok, hora da morte – pausou enquanto olhava para o relógio em seu pulso e suspirava. – 15:32 12/03/17.

- NÃO!! TRAGAM MEU FILHO DE VOLTA POR FAVOR! – A pobre senhora gritava sobre o corpo do filho.

- Sinto muito senhora, fizemos tudo que podíamos.

Sim, vocês fizeram tudo que podiam, mas não na hora certa, pensei. Ao lado da mãe do menino já se encontrava o espírito de Kim Jong Seok.

- Você trabalhou duro Kim Jong Seok – Disse enquanto me curvava para ele, o pequeno garoto me olhou sem entender o que estava acontecendo, tentando tocar a mãe e se assustando ao ver que sua mão atravessava o braço dela.

- Hyung, por que não consigo tocar na minha mãe?

- Você precisa vim comigo Jong Seok – Estendi minha mão em sua direção.

- Mas não posso deixar minha mãe hyung, ela está chorando. – Ele disse tentando abraçar sua mãe.

Olhei para a senhora e me senti triste. Kim MinA, viúva e desempregada, única pessoa que ela tinha era seu filho, a senhora só conseguia sobreviver com a pensão que o governo pagava pela morte do seu marido ser grande parte culpa do governo. Como ela conseguiria viver sozinha agora? Estalei os dedos e congelei o tempo para Kim Jong Seok não precisar ver a mãe sofrendo.

- Ela ficará bem, agora vamos. – Estendi mais uma vez minha mão em sua direção.

- Você promete hyung? – Segurou minha mão.

- Prometo.

...

Estava andando pelas ruas de Seul enquanto observava os humanos, eu era feliz quando estava vivo? Me pergunto como deveria ser minha vida, tenho uma aparência jovem, será que morri enquanto estava entrando na faculdade? Eu queria fazer faculdade? Tinha família? Uma namorada? Um namorado? De repente senti meu peito sufocar e uma sensação de tristeza tomar conta do meu peito, ué o que é isso? Estou enfartando? Mas como, se não posso morrer? Em todo caso, queria saber porquê aceitei ser um ceifeiro, queria lembrar porquê em vez de escolher ir para o céu, ter meu descanso e talvez poder renascer, escolhi ceifar vidas.

Senti meu celular vibrar mais uma vez, estranhei porque já tinha levado a última alma hoje, seria uma morte não programada? Fechei os olhos e fui levado para frente de um ponto de ônibus, chequei no meu celular o nome da alma com a morte não programada.

Kim Su-Bin 25 anos, morte não programada.

Causa da morte: Suicídio às 16:51.

Procurei ao redor um sinal para achar ela e consegui achar facilmente Su-Bin. Quando um humano está com pesos nas costas, quando está considerando a morte, uma névoa cinza fica em volta de si, essa névoa é feita por um espírito de ódio. Su-Bin estava olhando para o semáforo fechado, ela planejava se jogar na frente dos carros?

O sinal abriu e ela começou a andar em direção dá rua, eu não poderia deixar ela fazer algo estúpido assim e acabar levando outras pessoas consigo, eu iria impedi la mesmo que isso me causa se uma penalidade depois. Quando dei um passo na direção dela senti alguém me atravessando correndo e cai de joelhos no chão. O que está acontecendo comigo?! Está doendo como o inferno, nunca doeu quando alguém me atravessou. Coloquei a mão no peito sentindo meu coração bater forte como se fosse explodir, respirei fundo tentando acalmar aquela dor. Passados alguns segundos, lembrei da mulher e olhei em sua direção.

Espera, aquela garota estava caída sobre um garoto no chão. Ela não se matou? O garoto ajudou ela a se levantar, olhei para ele, foi ele que me atravessou? Ele ajudou aquela garota?

- O que você pensa que estava fazendo?! – Ele gritou. – Quão lixo sua vida está pra você pensar em algo assim? Você não tem família? Não pensa como eles se sentiriam? Quão egoísta você é garota? – Cutucou o braço dela.

Ele estava bravo que ela iria se suicidar? Ele a conhece? Ele está tratando ela como se importasse com ela, como se sua vida fosse impor-

- Sua vida é importante! Se você quer morrer, por favor faça isso de uma forma que ajude alguém! Sabe quantas pessoas precisam de órgãos hoje em dia? De sangue? Quantas pessoas estão lutando pra ficar vivas e você escolhendo a morte?

Quem é esse garoto? Senti meu celular vibrando, olhei para ele e tinha uma mensagem do meu sunbaenim, o que será que ele queria? Olhei mais uma vez para aquele garoto dando um esporro na garota, fechei os olhos e fui ao encontro do meu veterano.

...

- Taehyung. –  Ele estava com os braços cruzados e me olhava bravo. Sh, fiz merda?

- Sunbae! Está mais lindo hoje, andou malhando? – Abri os braços para abraça lo e tentar amenizar a situação.

- O que você tem na cabeça ein? –  Me deu um cascudo.

- Aí ai ai sunbaenim!

Passei a mão na cabeça no local do cascudo enquanto reclamava de dor. Sunbae é o meu tutor, ele sempre repassa todas as regras comigo para que eu não cause confusão, de acordo com ele, por ser meu tutor se eu apronto ele é prejudicado.

- Qual a décima regra e a mais importante Taehyung?!

- Hm, não entrar no corpo de alguém se não for extremamente necessário? – Cocei minha cabeça tentando fazer carinha fofa.

- Taehyung!

- Ta, nunca jamais em hipótese alguma interferir nas escolhas de um humano, mas-

- E o que você ia fazer com a Kim Su-Bin?

- Mas foi por-

- Taehyung!

- Ia interferir em uma escolha dela. – Abaixei minha cabeça.

- Exatamente, Taehyung você quer me ver com cabelos brancos de preocupação com o que vão fazer com a gente toda vez que você apronta?

- Sunbaenim você já tem cabe- –   Desisti de falar quando ele me olhou com cara brava.

- Eu não sei mais o que fazer com você, felizmente não precisarei me preocupar mais com isso.

- Hm? Como assim?

- Tenho um recado do chefão lá de cima pra você.

- PRA MIM?!

Coisa boa não deve ser, vou ser demitido? Mas o que acontece quando um ceifeiro é demitido? Com certeza não vou pro céu, pra virar ceifeiro você não foi uma boa pessoa na terra. Aí meu Deus e agora?

- Sim, se acalme. Você ainda é um ceifeiro. – Suspirei de alívio. – Mas agora sua função será proteger um humano.

- Que? Fui promovido pra anjo da guarda de alguém? – Como assim eu cuidaria de alguém?

- Ceifeiros não são promovidos Taehyung, também não sei porquê o senhor mandou você cuidar de um humano, mas não sou eu quem vou questiona lo. O nome do seu protegido está no seu celular, vá até ele e proteja ele, faça isso certo pelo meu bem, por favor.

- Mas- – Antes que eu pudesse perguntar mais alguma coisa, sunbae sumiu diante dos meus olhos.

Eu não estava entendendo direito, vou ter que cuidar de um humano? Mas, por que? Ele está doente e precisa de cuidados? Ele corre algum perigo? É algum humano especial que precisa de tratamentos especiais do povo dos céus? Não sei. Olhei para meu celular e vi o nome do humano a quem devo proteger.

Não sei como devo cuidar desse humano ou por que ele é tão especial pro chefão, nunca entenderei os planos do senhor, apenas espero que não seja tão difícil cuidar de você, Park Jimin.


Notas Finais


Então, o que você achou sobre o primeiro capítulo, tem perguntas sobre ele? Me deixem saber por favor.

Sobre os termos médicos no começo do capítulo, provavelmente estão errados, mas né.. não sou médica, então finge que está certo kkkk

No próximo capítulo vai ter vmin o/ vejo você no próximo capítulo?


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