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História And if it were love, LOVE? - Laxus


Escrita por: fairydwich

Notas do Autor


Capitulo especial do Laxus...
Só pra entender.
E obrigado pelos 20 favoritos! quase cai da cama quando vi isso kkk

(Editado)

Capítulo 10 - Laxus


Fanfic / Fanfiction And if it were love, LOVE? - Laxus

- Laxus... Quando vai contar pra ele?

Virei meu rosto por poucos segundos vendo o sorriso gentil de Evergreen para mim.

- Não tenho nada para falar.

Mesmo dizendo isso eu nem parava para pensar que voltei a observar o homem de cabelos verdes claros. O aroma daqueles cabelos deixavam a presença daquele meu companheiro muito nítida, mesmo ele estando do outro lado da guilda conversando com a McGarden. talvez fosse coisa da minha cabeça.

Eu tinha esse costume de parar o observando e quando me dava conta já nem sabia quanto tempo havia passado ou o que acontecia a minha volta. Eu só gostava de olhar.

- Tsc, uma hora você não vai conseguir mais negar!

Pedi para ela cuidar da sua vida e me levantei saindo dali.

Se eu sabia o que estava havendo comigo? Sim, eu tinha a ideia clara da besteira na qual tanto pensava.

Realmente gostar dessa forma de qualquer pessoa nunca havia me passado pela cabeça, muito menos um homem. E o absurdo é que foi tão fácil, tão simples que se tornava até bobo de explicar.

Bastou eu olhar aqueles olhos brilhantes em admiração para mim, seu modo, sempre me seguindo mesmo nas besteiras que eu já fiz e mesmo ele não concordando, ele por algum motivo ainda às fazia, mesmo sendo justo e gentil, e mesmo sendo um líder sério quando preciso ele ainda sorria daquela forma encantadora para mim.

Quando fui me dar conta do que já acontecia não parecia mais ter volta. E era tudo sua culpa.

O tempo passou e meu incrível controle também desabava. Peguei-me desejando sua boca fina, tocar seus cabelos longos, seu corpo menor com falta de músculos, e mesmo ele não sendo uma mulher de curvas, minha cabeça virou lar daquele corpo.

Pensei em tomá-lo para mim para acabar logo com isso, é claro. Transava uma ou duas vezes e acabava com esses desejos, eu não sou de ter desejos reprimidos! E depois tudo voltaria ao normal.

Eu teria feito isso se ele também não fosse um amigo que eu não queria perder. Faria se eu não temesse que seus olhos deixassem de me olhar daquele jeito, como se não existisse nada nesse no mundo mais incrível que eu.

Ele alimentava demais meu ego. Eu não queria magoa-lo, não queria perdê-lo, mas quanto mais eu tentava manter aquela relação amena e não fazer nada demais mais eu me irritava.

Quando voltei para a guilda depois de uma missão e também de alguns bordeis, por algum impulso eu escondi minha presença ao máximo e entrei pela janela ficando no segundo andar, local onde se pegava as missões classe S. Observei Freed sentado com o rosto escondido na mesa, parecia desanimado e eu pensei se alguma coisa teria acontecido no tempo que estive fora.

- Oras, ele esta apaixonado! - Erza disse isso convicta ao lado dele. Franzi mais o cenho e me encontrei ansioso esperando a resposta, uma vontade grande de descer.

- N-não é n-nada disso... - Ele gaguejou sentando ereto de uma vez e eu me desconcentrei das suas costas ouvindo o falatório dos magos da guilda.

Eles associaram da mesma forma que eu.

Era de mim que Freed gostava. Eu poderia estar muito enganado, ele ainda poderia apenas me admirar e pensar em mim como um amigo especial... Não, algo me dizia que era mais! Talvez meu ego que dissesse, eu não poderia aceitar que somente eu me sentisse dessa forma.

Finalmente me dei conta do que diziam, eu entendia eles por brincarem sem pensar nas consequências de suas falas, mas isso estava sendo direcionado para Freed. Ele estava bem com o que falavam?

Eu não parei para pensar no que as pessoas achariam disso ou de mim, bem, eu não achava que tinha muito o que pensar. Meu interesse era em entender aqueles meus próprios impulsos para o ele. 

Suspirei em um beco pensando em cair fora dali e passar uns tempos longe para tentar, outra vez, tirá-lo da minha cabeça, mas logo desconsiderei a ideia. Queria vê-lo. Voltei dessa vez deixando meu magnetismo informar a todos minha chegada, parei perto da porta esperando por ele e como que marcado ele logo apareceu.

Freed sorriu quando me viu, um pouco triste, mas isso foi mudando de acordo com que eu o dava espaço. Me esqueci de todas as minhas indagações apenas querendo ver ele rir por nenhum motivo e querendo ver mais desses sorrisos, como se eu tivesse sentido saudade deles, dele, eu o acompanhei em sua nova missão.

Quando terminamos aquela missão e voltamos à montanha para descansar que eu voltei a pensar nisso. Não. Foi no momento que ele disse que banharia no lago e eu automaticamente me botei em alerta. Repeti para mim mesmo que eu nunca iria fazer tal coisa. Não vou usa-lo como uso qualquer uma. Não vamos transar para depois nos afastar com rancor, como sempre acontece em meus relacionamentos.

Ele era especial e eu queria mantê-lo ao meu lado o máximo possível!

Merda, então por que eu estava em cima dessa árvore vidrado no seu corpo nu? Apertei a madeira ao ponto dela começar a se parti. Meu olhar percorreu cada parte da sua pele enquanto ele tirava suas roupas (que eram muitas) de costas, sua pele parecia tão macia, principalmente da sua bunda redonda.

O cabelo a tampava parcialmente e eu quase cai da árvore quando ele subiu os cabelos me dando uma visão linda daqui. Ele foi para parte mais funda da água. Eu estava um pouco longe, a cabeça fervendo, mesmo assim... Até eu me surpreendi quando me virei e sai de volta onde a fogueira ainda queimava. Coloquei uns coelhos que passavam para assar e me sentei tentando entender o que diabos havia comigo.

Que não conseguia tirá-lo da cabeça!

Ele voltou e eu voltei a trancar minha respiração. Com o tempo voltei a me senti bem enquanto conversava com ele, ao ponto de eu mal perceber que minhas aflições se esvaiam.

Eu não era capaz de me senti assim com nenhuma mulher. Eu o desejava e ao mesmo tempo apreciava talvez ainda mais de ficar com ele e escutar sua voz.

Quando fomos dormi ele fez besteira, ou eu fiz, não sei. Só sei que tê-lo tão próximo aquela noite, em baixo de mim com aquela expressão assustada pelo puxão foi o máximo para eu finalmente perceber que aquilo não pararia tão cedo.

Irritei-me com minha falta de controle, como se ele estivesse ciente do que me causava e me dominando! Se eu não queria fazer algo com ele eu não iria e pronto! Então agindo como criança eu fingir estar com sono e deitei contrariado.

Pena que isso não durou até voltarmos de vez. Evergreen estava certa. Então para frear aquilo o puxei para um canto pedindo para ele parar de fazer seja lá o que ele estivesse fazendo para ocupar tanto minha cabeça. Novamente a expressão assustada, ele não tinha ideia do que eu falava e se encolheu com minha voz irritada. Merda, quando eu vi já estava o beijando.

Era melhor do que eu pensava, sua boca, seu toque necessitado do meu. Ele me correspondeu e gemeu meu nome entre os lábios e foda-se, eu só queria senti-lo cada vez mais! Quando finalmente paramos para respirar eu me dei conta de que eu estava perdendo completamente o controle de mim e daquela situação maluca.

Isso me irritou

O que ele tinha?

Não esperando ele falar nada sair dali, agora com a certeza que ele sentia o mesmo. Isso não ajudava, não se eu estava comprometido a não deixar isso acontecer. Eu não me entendia, eu nunca agiria assim!

O magoei para afasta-lo, pedi a albina em namoro e a beijei no meio da guilda para que Freed entendesse que eu não iria ter nada com ele. Não achei que ela aceitaria e muito menos que deixasse espaço para eu chama-la para a cama. Mas ela aceitou os dois.

Vi meu companheiro que não era mais meu e nem nunca foi derramar algumas lágrimas e sair correndo daquela festa e eu só continuei bebendo, bebi tudo que tinha para beber e expulsei todos da minha mesa até Mira que marcou nossa transa para mais tarde.

Eu bebi mais.

O álcool só me fazia lembrar dele e do seu gosto doce naquele beijo. Quando a albina percebeu que eu não levantaria nem um dedo para ela foi que ela me deixou em paz.

Eu não sei o que eu fiz, mas acabei nos braços da Erza, só talvez eu tenha apertado os peitos da armadura dela. Eu estava fora de mim, só para esclarecer. Mas quando senti aquele cheiro familiar do seu shampoo e perfume foi que eu acordei de volta a realidade. Eu sentia as mãos macias e frias segurando meu rosto e pensei em toda dor que eu estava o fazendo sentir.

Ele deveria parar de sentir o que sente por mim, deveria me repudiar e esquecer esses sentimentos.  Eu não sabia gostar dele como ele merecia. Se ele me odiasse seria melhor para nos dois. Eu poderia trabalhar sobre isso, pedir perdão depois e tentar fazer a gente pelo menos ser colegas.

- Idiota...

O ouvi dizer quando sentou ao meu lado e eu não aguentei mais e o segurei o olhando perguntando quem ele estava chamando disso. Eu não queria que ele saísse de perto de mim, mas aproveitei minha mão em sua coxa para irrita-lo. Sua expressão triste e mesmo assim ainda esperançoso com algo de mim estava acabando comigo, mas isso tinha que acabar.

Pedir para ele se afastar, neguei qualquer sentimento, brinquei e fui rude com o propósito de fazer toda essa merda parar. E eu consegui. Percebi que ele desmoronava porem tirar minha mão dele era difícil.

Encontrei-me em conflito.

Ele não merecia isso! Eu queria conforta-lo e dizer que apenas estava confuso com aquilo tudo, que eu sentia mais do que conseguia admitir. Fui atrapalhado por Bickslow aparecendo ali tirando Freed de minha posse. Ele o segurou pelo braço falando algo em seu ouvido e eu quase voei na sua cara para afasta-lo.

- Esta se saindo pior do que eu esperava Laxus. - Encarei sem humor o mago com a tatuagem estranha no rosto. Ele riu mais, malicioso. - Deixe para mim se não quer, a não, acho que agora está fácil.

- Do que está falando?

- O Freed é bem gostosinho né, mesmo sendo um homem eu não ligaria de dar uns amasso nele. Eu acho que eu consigo, e você? - Fechei meus punhos o encarando com ódio, confuso demais.

Ele não perdeu o juízo, não quer morrer! Não faria isso!

- Pensei que seria essa a resposta... Mas como somos livres e desimpedidos podemos fazer o que quisermos. Quem sabe eu não ganhe o coração ferido dele... - Sorriu novamente de canto e se afastou.

- Se tentar alguma coisa.. - Comecei entre dentes, ele riu.

- Não vai fazer nada. Quer ver ele sofrendo pelos cantos por você?

Ele tinha razão. Freed não tinha que me esperar criar coragem.

Aquela noite e os próximos dias foram muito irritantes para mim. Tentei me concentrar na maldita missão e não querer cortar Bickslow no meio toda vez que ele fazia suas gracinhas imbecis para cima do mago das runas. Freed estava tentando me ignorar, mas eu sempre percebia seu olhar triste para mim.

Por que ele não desistia? Eu só o magoava! Não que eu quisesse que ele ficasse com o Bickslow nem com mais ninguém, mas vê-lo assim me deixava ainda mais irritado comigo mesmo!

Mas quando eu o vi tentando se erguer do chão totalmente nu e chorando naquela casa de banho, qualquer coisa que eu tivesse colocado como barreira entre nós se ruiu em migalhas, e mesmo eu não sendo de preocupar-me com ele por que ele é forte e esperto, eu nunca fiquei tão aflito e assustado como fiquei vendo aquilo. Pensei que eu não iria suportar e quando percebi o que estava acontecendo o ódio por qualquer um que tivesse ousado tocá-lo foi enorme.

Mesmo assim primeiro o cobri e o trouxe para mim para acalma-lo. Vê-lo chorando era demais para mim. Perguntei para a mulher de óculos que tinha chegado primeiro se eles fizeram aquilo que toda essa cena parecia comprovar, ela logo negou dizendo ter chegado a tempo. Meu alivio me acalmou um pouco.

Freed ainda tremia nos meus braços escondido pelo meu casaco e eu ainda não tinha me vingado. Mas o fiz com gosto, queria matá-los! Infelizmente Freed deu ar da sua voz, mas foi para me mandar parar!

Até parece! Mesmo assim eu deixei um dos quatro homens sem nenhum arranhão. Pronto, aquela missão já tinha ultrapassado todos os limites possíveis! Quando eu encontrasse esse Boss não me seguraria nem um pouco! Seria minha vingança!

Levei Freed nos meus braços para o quarto, ele ainda tremia chocado. Queria expulsar seu medo e voltar a ver a pose séria e altiva de líder que ele sempre demonstrava nas missões, queria ele bem e protegê-lo de qualquer coisa que o ferisse. Eu o queria e quando ele cansou de se conter eu o ouvir dizer que me amava.

Não era para ser assim. E mais uma vez o afastei para longe, porém como se soubesse meus pontos fracos aquele moleque insolente me beijou, ele fez isso!

Eu poderia afasta-lo? Obvio que não. Sentia falta do seu gosto e como que para puni-lo por ser tão imprudente e acabar tão fácil com tudo que eu estava tentando fazer eu o puxei para meu colo descontando toda minha frustração em beija-lo como sempre eu quis. Intenso e forte, mesmo assim ele não reclamou, me provocando querendo tudo de mim e isso mexia comigo de uma forma alucinante!

Mesmo ele me revelando seu amor eu fiz de novo. Ok, tentei me explicar, mas até eu sabia que não tinha explicação. E quando eu fiquei aquela noite pensando sozinho o que fazer com ele cheguei a conclusão que eu não tinha a mínima ideia, só sabia que não iria mais me segurar em relação aqueles sentimentos.

Mas isso foi por água abaixo quando eu o vi daquele jeito com Bickslow. Pareciam íntimos e mesmo com a péssima noite que teve, Freed ria feliz mostrando não ligar. Os ciúmes vieram em dose dupla quando ele ignorou meu olhar irritado.

Por que ele estava corando por outro cara? Rindo com outro?

Ignorei tudo isso dando uma surra naquele ex-mago das trevas, mas os sentimentos ruins de perda, vazio e os ciúmes voltaram logo depois. Querendo ferir Freed também por tudo aquilo que ele estava me fazendo sentir falei algumas besteiras para ele.

Só que dessa vez ele pareceu estar desistindo de mim enquanto se afastava, seu olhar foi decepcionado e me travou no mesmo lugar, eu fiquei apavorado com aqueles sentimentos horríveis.

Eu não queria, só falei sem pensar! Então por que diabos ele estava beijando alguém que não era eu? Separei aquilo certo que eu nunca conseguiria vê-lo com mais ninguém. Já bastava daquele circo que eu mesmo causava para nós. Do que eu tanto tinha medo?!

Mesmo querendo o dar uns bons socos e em Bickslow eu fiquei com medo de não ser aceito quando pedi para que ele ficasse comigo, que fosse meu finalmente, pois eu pararia de fugir. Esperei nervoso, e ainda bem que ele aceitou. E qualquer medo ou nervosismo que eu tinha se evaporou quando ele me abraçou.

Ele não me negou e eu conheci a felicidade de amar seu corpo e ouvir os sons prazerosos que saiam da sua boca que só me faziam ter a certeza que eu não me cansaria tão cedo de ouvi-los. Estar com ele era fácil. Percebi que eu não conseguia mais pesar nada que me fizesse perde aquilo. Eu não perderia! Freed estava amarrado a mim agora.

Conheci seu lado provocador que me enlouquecia, seu sorriso cansado, ele se cansava muito fácil em minha opinião. Eu viraria noites devorando aquele corpo, mas ele também era irritante e eu sabia que eu era abusado. Acho que ele estava começando a mandar demais em mim.

Eu não me importava tanto no quanto os magos da guilda achariam estranho eu de repente aparecer estando com ele. Se Freed queria que eu contasse então eu o faria, mas eu também não gostava de incômodos.

Irritante.

Mirajane estava conseguindo abusar da minha paciência quando retornamos para a guilda e ela voltou com a merda da história de namoro. Eu a conheço muito bem, e eu não pensava que ela realmente me queria como amante até ela aceitar meu beijo surpresa naquela festa. Mira por muito tempo foi como uma irmã que eu gostava de chatear, eu só a tinha usado naquele momento para atingir o Justine.

Eu deveria ter escolhido qualquer outra mulher. Mira levava muita coisa na brincadeira e aceitava muitas mancadas minhas, mas ela odiava ser usada e já vendo todo o joguinho mirabolante que ela criaria, minha felicidade ia por água a baixo. Era melhor conversarmos sozinhos e eu contar toda a verdade para tentar apelar para seu coração mole.

Eu sentia muito bem o olhar carente de respostas atrás de mim. Eu sei que não era justo com ele, mas minha paciência também ter se esvaído com aquelas ceninhas não era justo. Era melhor eu deixar tudo claro para ela, depois ir procura-lo e o levar para minha cabana... Ai, ele estaria mais preocupado com seu corpo do que com namoros irreais com algum demônio.

Esse era o meu plano.

Ela combinou em meu ouvido para encontra-la em seu quarto e eu revirei os olhos com seu tom malicioso e logo me afastei.

- Tem algo que queira me contar Laxus?

Olhei para trás me deparando com o velho bêbado no corredor da guilda. Seu olhar estava semicerrado, ele deve ter percebido que tinha algo errado. O encarei da mesma forma.

- Não, mas nem pense que esse namoro é real. Mira só está carente! - Falei sarcástico e o velho me deu um chute na perna. - Pra que isso?!

- E-então vá falar isso p-para o Freed. Você está bancando o idiota? Não percebeu ainda os sentimentos dele? - Disse ainda meio tonto e embaraçado enquanto se afastava.

Franzi o cenho, mas logo rir.

- Isso já foi resolvido velho. - Disse e ele virou o rosto surpreso olhando meu rosto depois se virou voltando a andar e a resmungar.

- Bom, bom, Mira é só minha, todas as minhas lindas magas são...

Segui o velho tarado que não demorou a vomitar parecendo um adolescente e o fiz se deitar em sua cama, depois me deitei perto dormindo também. Só queria ficar em paz, mas quando acordei fui conversar com a albina em um quarto que de vez em quando ela usava para dormi quando não ia para a fairy Hills.

Ela foi logo tirando a roupa, mas eu a parei antes que aquilo se tornasse ainda mais estranho. Contei para ela o que aconteceu entre mim e o mago das runas, mas infelizmente parece que eu brinquei com o orgulho dela. Ela me brigou, quase se transformou em demônio. Se quisesse me dar um tapa eu sabia que não sairia muito bem daqui.

Eu sabia que merecia ouvir isso então deixei, depois ela se afastou dizendo que isso não iria ficar assim.

- Isso tudo é mais um dos seus joguinhos de caça e rato Laxus, tudo para transar com quem vai abrir facilmente as pernas pra você!... - Puxei o braço dela a parando porque eu sabia que se eu ouvisse mais alguma besteira eu perderia a cabeça de vez.

- Essa seria você...

- Não vou aceitar escutar...

- Eu que não vou aceitar você falando essas besteira! Agora para de fazer ceninha que eu sei que você realmente não está nem ai! Pensei que fosse amiga do Freed!

Eu não estava entendendo ela, depois de ouvir a história achei que ela entenderia.

- Vocês dois estarão fazendo piada de mim assim! 

Ela estava irritada. Eu só fui usar a pessoa errada. 

- Ninguém tem nada a ver com isso. - A soltei respirando fundo tentando me acalmar e me afastei. - E eu não vou ficar com você só porque é conveniente para nós dois, então esquece esse assunto. Deixa ele em paz também, Freed não tem culpa de nada disso.

Ela não ficou muito contente me olhando brava e eu suspirei sentindo minha cabeça doer. Antes de voltar para ver o velho encontrei Levy e pedir para ela dizer algumas palavras para Freed. Ele ainda deveria estar aqui e eu não queria deixa-lo ficar esquentando banco com isso. Eu disse que ia fazer e eu fiz, ele não tem que se preocupar. Pensei em deixa-lo descansar um pouco e resolver isso amanhã e fiquei cuidando de um velho rabugento de ressaca.

Então a minha surpresa e incompreensão foi bastante grande hoje quando eu fui perguntar onde Freed morava para Evergreen, já que eu nunca soube, e o velho se intrometeu me olhando enfezado dizendo que Freed, meu Freed de cabelos verdes e espada tinha pedido para sair da guilda hoje cedo e foi embora.

No meio do meu medo só em pensar em não vê-lo mais e que ele estaria muito magoado comigo por algum motivo e ainda procurando alguma resposta, eu só sabia que tinha dedo da Mira nisso. E quando eu o trouxesse de volta... Eu me vingaria dela.

...

‘Você tem flores na cabeça

E pétalas no coração

Tem raízes nos olhos, excitação

Acalanta o meu coração

Me sinto um peixe

Fora do aquário, dá pra ver

Tô indo pro imaginário do teu peito

No compasso do que faço

Aperto o passo, encontro o teu jardim

No paraíso das manhãs

Pétalas brancas caem em mim

Eu vejo você vindo

Me pega pela mão

Te dou meu coração

Deixo você entrar.’

                                                                      - Sem nome, mas com endereço-


Notas Finais


Por algum motivo quando penso em um Laxus mais carinhoso essa musica vem na minha cabeça... Ah amo Liniker


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