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História And if it were love, LOVE? - Missão


Escrita por: fairydwich

Notas do Autor


Boa leitura*.*



(Editado)

Capítulo 5 - Missão


Fanfic / Fanfiction And if it were love, LOVE? - Missão

Sai do meu quarto descendo as poucas escadas daquele lugar para chegar à rua. Minhas passadas eram rígidas e por vezes falhavam, eu não queria ir, isso era fato. Pensei em voltar para minha cama e continuar a chorar em paz, mas eu sabia que a mulher de óculos não iria permitir.

Então continuei mesmo que lento. Eu ainda não conseguia acreditar que Bickslow contou para ela de mim e do Laxus!

Era pedir demais um pouco de sigilo? Ela praticamente arrombou a minha porta quando eu não atendi e pulou em cima de mim perguntando como eu contava que Laxus me beijou para o mago das marionetes e não para ela.

Olhei para ele do lado com cara de morte na hora, mas assim que eles perceberam meu rosto marcado Ever começou a me abraçar e o outro quis acompanhar, mas eu o mandei sair ainda com raiva do que ele fez e passei o dia de ontem com Ever contando tudo que aconteceu comigo. Ela ficou bastante contrariada, mas eu a fiz prometer que não falaria nada. Logo depois ela me contou da missão que todo o grupo faria, com o LAXUS!

Minha má sorte só triplica a cada estante e eu não estou fazendo drama não! Parece que até o Laxus foi contra o grupo ir, mas Makarov foi imbatível. Era uma missão classe S mais difícil pelo que ouvi, na verdade nem sei de nada. E como eu sou o líder do grupo tenho a maldita obrigação de ir.

Acho que estar apaixonado por alguém que não sente o mesmo e que ainda me humilha está me transformando em uma pessoa insuportável! Bickslow me disse isso... E ele tem vontade de me beijar... Agrh, não pensa nisso!... Mas se até ele esta achando isso, acho que eu estou precisando mesmo relaxar. Mais um motivo para eu não ir a uma missão com o Laxus!

Eu já estava quase nas portas da guilda quando senti o braço em volta da minha nuca e olhei para cima vendo a mascara e as marionetes dançando em nossa volta.

- Se afasta. – Brusco busquei minha espada e o outro se afastou levantando as mãos em rendição.

- Calma, amor, que pavio curto é esse? – Ele sorria como sempre e segurou meu queixo me puxando deixando meu rosto na frente do seu. Coloquei a ponta da espada em baixo do seu queixo e ele só riu mais.

Acho que estou perdendo o respeito aqui!

- Pare de graça. Não estou com humor. – Minha voz sai sem emoção alguma. Mesmo assim ele não se afastou e ainda eatava encarando meus lábios sem pudor algum!

- Estou vendo... Você já foi mais divertido, amor. – Disse aquela palavra de novo me fazendo ruborizar, ele se afastou satisfeito rindo mais encarando quem saia da guilda.

- Não me chama assim! – Me recuperando me virei, eu até ia brigar mais, mas calei minha boca encarando Laxus na porta com a Ever.

Ele estava com o cenho mais franzido que o normal, o maxilar trancado, também não parece ter dormido bem. Faz apenas um dia que eu não o vejo, mas meu coração não parece entender esse fato, junto do meu corpo. Lutei para desviar o olhar e me afastar para que ele passasse.

Não demorou a estarmos a caminho dessa missão e eu tive a sorte de não ter que falar nenhuma vez com o mago relâmpago, ele também parecia me ignorar e eu não podia deixar de me lembrar que ele me disse para ficar longe dele. Eu pensei muito nisso, pensei e cheguei a conclusão que eu não vou sair do grupo ou da guilda só por que Laxus passou a odiar minha presença. Ele que aprenda a lidar com isso.

Concentrei-me na missão enquanto pegávamos o trem para fora de magnolia. Ever me explicou me mostrando o cartaz e eu arregalei meus olhos vendo a recompensa. Laxus sem duvida escolheria essa missão. Fui averiguando tudo enquanto lia e relia aquilo, eu deveria ter conversado com a Mira, mas ela me fazia lembrar coisas que eu não queria lembrar.

Voltei ao cartaz, mas meu olhar subiu um pouco quando vi Laxus conversando com uma mulher que parou ao lado do seu acento, ele estava acomodado nos bancos da frente. Eram bancos um de frente para o outro e na minha frente estava Ever e do meu lado Bickslow, Laxus comentou que queria dormir então se jogou em um lugar diferente. Vi sua mão subir pela meia calça dela, percorrendo da coxa até a cintura em uma caricia.

Meu estomago embrulhou e eu voltei a olhar o papel me xingando por ser um idiota.

A missão era encontrar um ex-mago de uma guilda das trevas que roubou uma boa quantia de dinheiro de um velho rico. Pena para ele que esse velho resolveu contratar magos para pegá-lo do que confiar na guarda da cidade. Era uma boa recompensa e isso por que o ladrão era conhecido pela força e inteligência.

Fiquei pensando nas formas de prendê-lo até chegarmos à cidade. Quando chegamos fui logo procurar informações assim que Laxus entrou em um restaurante, Bickslow se ofereceu para ir comigo então ficou só Ever e o loiro comendo.

Depois de horas procurando informações conseguimos um endereço do que seria a casa do ladrão, mas não pensei que seria tão fácil assim. Sei que é infantil da minha parte, mas pedi que Bickslow chamasse o resto do grupo já que não queria falar com Laxus, ele foi enquanto eu seguia para o endereço e logo que cheguei descobri que era uma armadilha.

Eu já esperava, mas essa foi bem feita e eu quase cai em um buraco enorme assim que entrei na casa, foi por pouco. Quase no mesmo momento alguém começou a me atacar, eu pensei que fosse o tal ladrão então fui com tudo. Mas no final percebi que não era igual o rosto do cartaz. Laxus, Ever e Bickslow chegaram pouco tempo depois enquanto eu tentava acordar o homem para me contar algumas coisas.

- Eu que vou quebrar a cara desse cara Freed, não você! – E foi isso que eu recebi em troca por ter ajudado o mago relâmpago. Eu fiquei bastante mal com isso, ele estava sendo bem babaca comigo.

O homem acordou, mas quem perguntou pelo ladrão foi um Laxus bem irritado então não demorou sabermos a verdadeira localização e que alguns magos trabalhavam junto dele. Fomos em direção com a noite alta e logo que chegamos percebemos que o lugar simplesmente estava lotado de magos e depois de um bom tempo lutando para encontrar o tal ladrão... Nada. Fomos enganados de novo e ainda ficamos lutando por horas.

Simplesmente me joguei na cadeira de um restaurante ao ar livre. Estava exausto e suado. Ever reclamou tanto que queria um quarto em vez de dormi na relva que Laxus confirmou se afastando. Ela ficou bastante contente e até eu, mas minha concentração estava mais no Loiro e naquela veia saltando em sua testa.

Fazê-lo de bobo tem lá sua graça, mas acho que esse cara conseguiu um recorde! Nunca vi o Laxus tão possesso. Ele tem um pouco de culpa por agir sem pensar e seguir as instruções de um mago meio acordado, mas eu também tenho por ter me deixado ser enganado e isso também me tirou do sério.

Minha visão do Laxus sentado em uma cadeira mais longe foi tampada por um corpo na minha frente. Fechei os olhos encostando minha cabeça na cadeira.

- Ei Freed, descobri uma casa de banho aqui do lado, vamos?

 Bickslow disse animando muito Ever do meu lado, mesmo depois dele falar que era misto. Eu também não me sentia bem e hoje não iríamos mais atrás de ninguém. Concordei e saímos dali. Ever até convidou Laxus, mas ele não aceitou. Ainda bem, vê-lo pelado não iria me ajudar a esquecê-lo, não mesmo. Bem, estar em uma missão com ele também não...

Chegamos e o lugar não estava tão cheio então tomamos um bom banho. Tão quentinha... A água estava perfeita e o vapor quente que exalava nos deixava vermelhos e relaxados. Eu quase dormi, bem, até sentir um corpo bem perto do meu. Abri os olhos vendo o sorriso na minha frente.

- B-bickslow? Por favor... Dá pra se afastar? – Droga. Gaguejei e ele pareceu gostar, pois sorriu mais.

Rolei os olhos. Claro que eu estou com vergonha! Estamos pelados e se corpo está pressionado contra o meu! Olhei em volta também o afastando e percebi que o lugar já estava bem vazio tirando alguns homens mais afastados que riam contando alguma história enquanto bebiam, acho que não é uma boa hora para uma mulher estar em uma casa de banho. Ever era a única e não demorou a sair indo para o quarto.

- Viu. Não tem quase ninguém, pode pedir meu beijo agora. – O mago disse animado colocando as mãos no batente em cada lado do meu corpo.

Eu o encarava tentando ver o quanto aquilo era ironia e o quanto era sério. Não sei dizer. Sorri sonolento e o afastei de novo me virando.

- Para, não vou te pedir nada. – Relaxei minha cabeça em meus braços. Eu não sentia vontade de sair dali tão cedo.

- Então quer que eu tome? – Sua voz abaixou no meu ouvido, perto demais ao ponto de eu sentir seu peito. Sua respiração também era quentinha... Ah, o que estou pensando?!

- Bickslow... - O repreendi. - Por que não vai procurar um rabo de saia por ai? Me deixa em paz um pouco.

- Se é o que quer... Mas está jogando uma ótima chance fora. – Voltou a falar ainda no meu ouvido de forma lenta e senti sua mão apertando minha cintura. – Tem certeza? – Tirei sua mão o empurrando o que o fez rir.

- Merda Bickslow! – Reclamei, mas ele somente se afastou rindo. Me virei voltando emburrado para a mesma posição. Eu deveria estar mais vermelho ainda e não era só pela mão intrometida e sim pelo formigamento nas partes baixas. Droga!

Suspirei tentando tirar isso da cabeça e acho que se passaram uns bons minutos até eu senti um movimento na água e me virar achando ser Bickslow, mas na minha frente estavam os homens que antes bebiam.

- Então...

- Que tal uma bebida? – Um homem não muito velho concluiu.

Eram quatro homens e dois deles pareciam mais jovens que eu e os outros pareciam mais velhos, estranhei um pouco a troca de olhares e tomei cuidado para caso fosse um tipo de armadilha. Muita gente já sabia que estávamos atrás do ladrão. Neguei, mas eles foram insistentes.

- Só um pouquinho... A gente quer um novo amigo. – Outro cara disse e eu fui mais rígido decidido de que já era hora de sair dali. Eles pareciam só bêbados sem magia alguma.

- Eu sou um mago então se não me deixarem em paz...

- Vimos à marca... Vai ser fácil. – Estranhei, mas continuei meu caminho para sair dali. Enrolei a curta toalha em volta da minha cintura e fui buscar meu roupão, mas fui interceptado pelos caras de novo no corredor.

Aquilo já estava me incomodando, principalmente a forma que me olhavam. Eu não queria nem saber o que estavam planejando, como se eu fosse a sobremesa da madrugada! Levantei minha mão para escrever uma runa e no mesmo momento senti a mão no meu braço. Não entendi direito, eu só sei que fui ao chão me sentindo muito fraco como se... Como se tivessem sugado minha magia!

- Não acredito que essa belezinha é nossa!

- Podia ser aquela mulher né!

- Não acredito que Boss deu passe livre para brincarmos a vontade... Depois levamos para ele ver a beleza.

- Mas agora...

Outro cara se aproximou me puxando pelo braço. Eu estava mole caindo ainda e ainda estava pensando que Boss era o nome do mago que Laxus estava atrás. Tentei olhar a pessoa que segurou meu braço nos olhos. Ele era novo de cabelos ruivos e sorria demais. Seu hálito estava muito próximo do meu rosto e eu senti a mão deslizar por minhas costas até minha bunda ser apertada.

– Você não se importa em dar uma boa e longa trepada com quatro não, né? Juro que serei gentil, já os outros... Mas vamos nos divertir, ok? – Disse malicioso sorrindo e os outros riram. Arregalei meus olhos tentando puxar meu braço e fugir de seu toque.

Isso era brincadeira, não era? Era repugnante!

 Ele sorriu das minhas tentativas fracassadas pelo meu cansaço bizarro e me virou de uma vez no chão daquele corredor segurando meu quadril o puxando para cima e arrancou minha toalha. Eu bem sentia minha exposição e aquilo me deixou vermelho de vergonha. Eu nunca, jamais me encontrei em situação parecida! Senti seu corpo grudado no meu, suas mãos me prendendo enquanto meu coração acelerava, eu estava com medo e ele puxou meu cabelo com força para trás. Gemi pela dor.

- Achei que seria essa a resposta. Você está louco para começarmos!

 


Notas Finais


Uma oração pela bunda do Freed... Pronto. Ent quem vcs acham q vai tirar o verdinho dessa (se é que alguém vai)?
Num sei quando vou postar o prox mas vou tentar n demorar. Eu nem demoro


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