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História And if it were love, LOVE? - Machucados


Escrita por: fairydwich

Notas do Autor


Well... sei que eu demorei um pouquinho e não tenho uma boa desculpa pra isso alem do fato de eu estar com preguiça. Perdão...
Eu tbm estava tentando decidir como prosseguir com a fic, n sei se eu termino rápido ou deixo como eu pensei no começo, ou se estendo um pouco... Me falem seus fofos
E por falar em vocês, lindos que leem minha fic, até os fantasmas, muito Obrigado! Para quem comenta e favoritou e todos os que não se manifestam. Vcs não sabem o quanto isso deixa meu dia mais feliz. Entt eu agradeço de verdade!
Agora saindo da minha carência e voltando pra fic, gente isso tinha q acontecer, n me matem!! Eu gosto de viver!!
Boa leitura... Vou explicar algumas coisas lá em baixo.


(Editado)

Capítulo 9 - Machucados


Fanfic / Fanfiction And if it were love, LOVE? - Machucados

O universo não é de aceitar pedidos e acho que já ter a pessoa que eu amo é algo que conta bastante, mas eu queria muito, mas muito mesmo ficar nessa cabana com cheiro de mofo para sempre. Queria porque ele estava aqui... E ele me mostrava um lado seu que eu sempre soube que existia, mas que eu nunca tinha visto antes.

E ter toda sua atenção, ver seus sorrisos, senti o toque grosso, porem carinhoso de suas mãos foi tudo que sempre quis. Por isso meu desejo era permanecer aqui para sempre.

Infelizmente, as coisas não podiam ser assim. Quando amanheceu voltamos para a cidade e encontramos Ever e Bickslow ainda no hotel. Ever ficou me olhando maliciosa enquanto eu ainda ria bobamente, eu tenho que me lembrar de agradecê-la. Pelo o que Laxus me contou foi ela quem deu uns puxões de orelha nele e perguntou brava o que ele tinha feito para eu sair beijando o mago das marionetes.

Já Bickslow não agiu diferente comigo em nenhum momento. O que me incomoda é que ele ainda não parecia o mesmo. Eu não quero perder de forma alguma nossa amizade, porém respeitei seu espaço e não falei nada mesmo querendo entender aquelas coisas que ele disse. Laxus já tinha me explicado, mas eu queria saber dele.

Como eu já tinha tomado um bom banho, perfeito na verdade, em um lago da floresta com o Laxus tudo que fizemos foi ir em direção à estação de trem de volta à Magnolia. Ok. Eu não podia negar que estava morrendo de medo do que aconteceria quando chegássemos lá. Eu sei que... É muito provável que o Laxus não vá querer revelar o que nós temos para os outros membros.

Isso me deixa para baixo, mas eu preciso ter paciência. Eu não quero pressioná-lo para isso não, mas eu quero que ele faça. Eu não posso aceitar que ninguém ache que tem alguma chance com ele e nem que fique tocando em seu corpo! Estamos juntos agora! E eu quero poder falar isso para todos!

- Freed? Freeed? – Ouvir meu nome prolongado e olhei para frente encarando o Loiro de cotovelos nos joelhos mais inclinado para mim.

- Oi? Que foi?

Voltei a mim e ele franziu o cenho um pouco confuso e se levantou vindo para o meu lado. Já estávamos no trem. Laxus tinha me puxado para um lugar quando entramos aqui e acabamos ficando alguns bancos atrás dos nossos amigos.

- Por que está tão distraído? – Perguntou encostando a cabeça no banco sem me olhar. Fui encostando em seu ombro me sentindo bem em ter novamente seu cheiro e calor próximos e sorri. Eu era dependente demais.

Dei de ombros.

- Só estou feliz. – Respondi meio sonolento. Bocejei, eu vou acabar dormindo aqui, vamos dizer que eu não dormir muito de noite. Laxus é incansável!

Ele não falou nada, mas antes que eu dormisse me lembrei de uma coisa que antes estava me deixando louco.

-... Er, Laxus... O que você vai fazer com a Mira?

Ele sorriu de canto, o que eu não gostei nadinha. Apertei seu braço revoltado, mas me surpreendi e muito quando ele se virou para mim e segurou meu rosto me dando um selinho demorado.

- E-ei?! – Exclamei apertando sua blusa e ele afastou o rosto me olhando.

Só lembrando que tem mais pessoas a nossa volta. Alguns até disfarçaram bem, mas outros ficaram resmungando.

Esse povo não tem o que fazer na vida deles não?

- Vamos, olha para mim. É claro que eu vou negar o namoro com ela então não precisa esquentar a cabeça. – Ele logo voltou a sua posição.

- V-você vai?

- Claro que vou. Eu estou com você e eu não preciso de autorização de ninguém nem que outra pessoa goste disso. Bem, preciso que você não corra. – Brincou e eu voltei a me encostar nele.

- Por que eu faria isso?... Então, você vai dizer que estamos juntos? – Apertei um pouco seu braço me agarrando a ele que o levantou e abraçou meus ombros.

- Não se preocupe.

[Quebra de tempo]

-... Acorda bebê.

Sorrir sentindo a barba rala massageando minha bochecha, o ar quente no meu ouvido e a mão apertando minha coxa.

- Por que me chama assim? – Perguntei abrindo os olhos. Ele ainda estava sentado do meu lado com a cabeça afundada no meu pescoço.

- Não sei, talvez por você ser fofo... Principalmente quando tá gemendo meu nome. – O tom de malicia foi enorme.

Pelos deuses, ainda estamos no trem, e parece que chegamos já que está parado. Tentei olhar em volta, mas Laxus afastou um pouco o rosto somente para me beijar. Desça vez não foi um selinho. Eu estava descobrindo que um ponto fraco meu, talvez grande demais, era quando ele fazia isso. Me afastei.

- Laxus! A gente tá...

- Não tem ninguém aqui. – Disse sorrindo na frente do meu rosto mordendo o lábio inferior. Olhei rapidamente ao redor e realmente não tinha mais ninguém, a gente tinha que descer, mas nem pensei nisso.

Voltei a olhá-lo, mas foi somente para ele cortar a distância e me beijar de novo segurando minha nuca. Eu estava com muita saudade da sua língua brincando com a minha, e eu podia perceber que ele também. Era tão bom saber que ele sentia saudade de me beijar.

Puxei o casaco inseparável dele e por falta de ar nos afastamos, Laxus grudou a boca no meu pescoço o chupando algumas vezes, sua mão acariciando minha coxa.

O que ele esta fazendo em um lugar como esse? Droga...

- Quero você sem essas roupas, subindo e descendo em cima do meu pau... Freed, você é muita tentação. – Ele sussurrava no meu ouvido acariciando minha cintura. Meu corpo inteiro estremeceu e eu gemi um pouco contrariado pelo lugar. O rosto queimando por suas palavras.

-... Não faz isso. A gente tem que ir pra guilda!... Vai acabar tendo que me carregar de novo, para. – Resmunguei e ele riu afastando o rosto me olhando.

- Tudo bem, ai eu te levo para minha casa. – Disse me queimando com os olhos.

- Você dorme na guilda. – O lembrei e ele pensou um pouco.

- Eu tenho uma cabana na montanha.

Eu ainda estava grudado em seu peito e seu calor ainda me deixava mole de modo que eu só encostei meus lábios molhados na frente de seu pescoço. Ele engoliu em seco e se arrepiou me fazendo sorrir beijando sua pele novamente.

- Seria bom então... Mas agora a gente tem que ir para a guilda. – Ressaltei me afastando e suspirando me levantei. Ele segurou minha mão e ficamos ali nos olhando que nem dementes. Afastei meu olhar depois de perceber que ele não pararia, eu estava envergonhado. Não me acostumei ainda com esse olhar dele. – V-vamos.

Ele suspirou resignado depois bufou se levantando, sorrir com isso. Ele não disse mais nada, saímos dali e vendo a movimentação de pessoas não encontramos nossos companheiros então fomos em direção a guilda. Eles devem ter cansado de esperar. Laxus estava me olhando, digo, ele estava fazendo isso muitas vezes. O olhei e sorri compreensível pensando que talvez isso fosse nervosismo em estar na guilda.

Eu queria dizer a ele que não era necessário que falasse nada a eles, nem a Makarov nem a ninguém, eu podia esperar, afinal depois de tudo que ele disse eu já tinha tudo que eu queria bem aqui do meu lado. Eu queria ter dito, mas não o fiz e quando vi já estávamos entrando na guilda.

Me afastei um pouco dele porque ele sempre chamava atenção demais quando chegava. Só cruzei os braços sorrindo para como as pessoas riam contentes falando seu nome. Era incrível como ele conquistou tantas pessoas depois de voltar para guilda, quando finalmente Makarov o aceitou de volta. Acho que eu nunca fiquei tão feliz como naquele dia, a não, pera ai, fiquei sim, ontem naquela cabana!

Laxus continuou com seu rosto impassível se aproximando do balcão onde Makarov bufou olhando o neto e ficou em pé na mesa tentando talvez ajustar os tamanhos. E eu como um cachorrinho me esgueirei atrás do meu loiro vendo os rostos sérios de avô e neto. Eles sempre eram assim, mas se amavam.

- Finalmente voltou garoto insolente! – O velho disse talvez bêbado. Franzi o cenho, deveriam diminuir o álcool dele, isso é errado.

- Completei a missão então não tem do que reclamar.

Laxus retorquiu e eu ia me afastar para reportar a missão corretamente. Mesmo Laxus falando aquilo de sairmos eu tenho quase certeza que ele iria caçar um canto para dormir agora na guilda, mas não demorou eu ver Mirajane sorrindo se aproximando também ouvindo a conversa.

Então eu pensei em como e quando Laxus iria dizer para ela que eles não namorariam, não mesmo. E como que destruindo meu castelinho de felicidade ela fixou o olhar nele e logo se aproximou se jogando em seus braços. Ele a segurou pelo susto e ela o beijou, na boca. Ali para todo mundo ver, de novo!

Meu sangue ferveu e meus olhos se arregalaram vendo aquilo. Era como se eu tivesse engolido minha própria língua porque não fui capaz de dizer nada.

"Ela não pode fazer isso! Não pode! Tire as mãos dele!"

Olhei de esguelha para o lado com meus olhos queimando e vi Ever e Bickslow chocados vendo aquele beijo idiota. Laxus com a mão ainda no quadril da albina a segurando puxou a nuca dela a afastando. Eu estava atrás deles, mas sabia que ele estava confuso, ela já sorria demais. Por que diabos ele não tira as mãos dela? Só isso que eu estou pedindo!

- Voltou! Pensei que iria namorar um fantasma! – Ela comemorou e o lançou um olhar de malicia que eu vi bem estando atrás deles.

Por que mesmo eu ainda não arranquei ela de lá? Ah, é por que eu não posso dizer para todo mundo que ele é meu! Pelo menos não sem o consentimento dele.

- Er... – E foi o que ele tentou dizer antes dela o beijar de novo. Laxus dessa vez a afastou a voltando para o chão.

- Vocês estão namorando? Por que não disse antes? – Makarov se aproximou e bufou resmungando que o neto estava pegando todas as garotas da guilda para si.

É o que?

- Caramba! Laxus e Mira finalmente desencanaram!

E isso foi o começo para o monte de falatório por toda a guilda comentando o novo casal, que na verdade nem era. Minha cabeça doía. O que eu faço? A gente está junto!

Laxus coçou a cabeça, ele não me olhou nenhuma vez, mas eu sabia que ele estava se sentindo encurralado.

- Mira eu estava bêbado, por favor. – Ele disse de modo rude e eu tranquei a respiração esperando que tudo aquilo acabasse logo e que ela saísse de perto dele.

- E mesmo assim eu aceitei, você tem que me dar um presente para compensar!

Ela agia desdenhosa e um monte de gente comentou confirmando. O presente que ela vai ganhar vai ser um fora! Isso sim e o maior. Laxus está esperando o que para acabar com isso?! Fala alguma coisa!

- Vamos conversar. – Disse ainda sério.

- Depois Laxus. Tenho que trabalhar agora. – Ela sorriu e seus olhos foram em mim confusos. Só ai eu percebi que estava parado ali feito imbecil atrás do mago relâmpago no meio da guilda.

Eu devo estar ridículo.

Ela também deve ter percebido, ela viu minhas mãos serradas e minha cara não deveria estar nada boa, mas eu não me importava. Era bom ela perceber que ele já tinha dono. Mira falou algo no ouvido dele depois se afastou puxando um pano de prato do balcão. O olhei fixamente esperando algo dele, alguma palavra, um pedido de desculpas ou pelo menos a porra do seu olhar, mas eu não tive nada disso.

Ele suspirou e se afastou para dentro da guilda sendo seguido pelo seu avô.

- Freed vem, vamos sentar. – Ouvir a voz da Ever e só ai me mexi até a mesa. Eu não me importava em como estava óbvio o que eu sentia para todos ali, somente escondi meu rosto na mesa coberto por meus braços. – Tudo bem? O que foi tudo isso? Achei que estivessem juntos...

Confirmei, eu não queria falar nada. Bickslow bufou alto e resmungou algo que eu não entendi pela barulheira da guilda. Tentei pensar um pouco, ficar otimista.

Ele vai resolver isso, só não era o momento, ele só se sentiu encurralado e pressionado. Eu o conheço, e aquelas coisas que ele me disse eu tenho certeza que eram verdades. Laxus não fala o que não quer, ele nem teria motivos para mentir para mim ou ficar comigo se não fosse por vontade própria! E ele disse que me amava!

Ele disse!

- Freed... Fala com a gente... – Tirei minha cabeça da mesa a mantendo ainda baixa e sorrir um pouco. O que chamou a atenção dos dois ali.

- Fomos pegos de surpresa... Ele a pediu em namoro, antes, mas agora a gente está junto. – Me levantei suspirando, mas não encarei ninguém. – Ele vai resolver isso. – Me afastei. Ever insistiu ainda para eu contar o que aconteceu entre mim e o Laxus, mas eu não queria falar disso.

Era como se fosse meu segredo mágico com ele e lembrar daqueles momentos me deixava feliz novamente. Me joguei agora no banquinho de frente ao balcão sabendo que não tiraria o corpo desse lugar até falar com Laxus, então fiquei ali bebendo ou comendo durante toda a manhã. Quando estava mais tarde e a guilda já estava mais vazia eu já estava exausto de tanto ficar esperando ele aparecer e principalmente dos sorrisos falsos da Mira para mim, sorrisos esses que eu queria muito arrancar dela a força mesmo ela não tendo muita culpa da situação.

Senti de repente alguém batendo no meu ombro e me virei me deparando com a baixinha, Levy McGarden. Ela sorriu me olhando com as mãos para trás e como se fosse me contar um segredo inclinou um pouco a cabeça até mim.

- O Laxus me disse que depois vai conversar com você e pediu desculpas... Eu não sei o porquê, tudo bem com vocês? – Disse de modo simplório. Não parecia saber nada a mais. Arregalei um pouco os olhos por ter finalmente alguma notícia sua, mesmo que por outra pessoa.

- Onde ele está? – Digo ignorando sua pergunta e ela dá de ombros.

- Quando ele me disse isso estava a caminho do quarto do mestre.

Pelo o que ouvi Makarov estava passando muito mal por causa da bebida. Suspirei e voltei a me virar para o balcão. Laxus estava evitando um confronto de frente comigo ou ocupado demais cuidando do mestre? E porque ele mandaria outra pessoa falar isso?! Suspirei cansado e chamei a maga de cabelos azuis antes que ela se afastasse.

- Você poderia entregar uma coisa para ele se você o ver lá pra dentro? – Tirei um papel do bolso.

Ela concordou sorrindo curiosa, olhei para os lados e não vendo ninguém por perto escrevi algumas palavras ali e para que ninguém abra escrevi uma runa de lacre. Levy ou Laxus seriam as únicas pessoas que conseguiriam romper uma runa, mas eu sei que ela não iria fazer isso. Entrego para ela que mesmo curiosa guardou no bolso.

- Tá tudo bem? – Ela perguntou e continuou sem esperar uma resposta. – Mira fez um belo show né, mas acho que o Laxus não queria... Vou entregar para ele, e não se preocupe que eu não vou abrir.

Ri um pouco. Levy é fofa demais. Nós conversamos algumas vezes antes, talvez por ela ser muito boa com runa ou por ela ser bem companheira, e as vezes ela parece perceber perfeitamente o que acontece em sua volta como uma boa observadora.

Eu confirmei que confiava nela e a baixinha se afastou para dentro da guilda. Se Laxus não queria falar comigo agora, eu é que não iria atrás, por isso a mensagem. Me levantei e sair dali em direção a minha casa. Arrumei minhas coisas da missão e tomei um longo banho e descansei um pouco antes de fazer o mesmo caminho de volta à guilda.

A mensagem era simples. Eu marquei que iria esperar Laxus me encontrar no espaço aberto em cima da guilda de madrugada, ali estaríamos a sós e poderíamos conversar tranquilamente e ele poderia me explicar o que estava fazendo ou planejando. Preciso muito vê-lo, muito mesmo, preciso abraçá-lo e sentir seus lábios. Acho que ninguém entenderia o quanto eu precisava disso para poder dormir tranquilamente.

Fiquei um pouco preocupado se Levy teria conseguido falar com ele, talvez ele nem estivesse mais aqui, mas eu não gostava de pensar que ele me deixaria nessa angustia sozinho. Já dentro do salão iluminado da guilda avistei Levy e quando ela me viu sorriu saindo de perto de seus companheiros de equipe vindo até mim para confirmar que entregou a carta.

A agradeci ainda muito contente e me afastei me sentando com meus companheiros e vendo a surpresa deles com meu novo humor.

Acabei conversando com Bickslow. Ele parecia mais leve, não sei, mas notei que a albina menor lançou vários sorrisos para ele, sorrisos esses bem maliciosos, mas que ele ignorou. Ele não tem jeito mesmo, parece gostar de brincar com os sentimentos das pessoas.

Briguei com ele por isso e no meio disso ele acabou me contando que como melhor e mais intimo (na concepção dele) amigo meu, ele tinha dado um ultimato para o mago relâmpago para ele decidir-se se confessaria ou não seus sentimentos para mim, e para fazer isso andar mais rápido disse que me conquistaria.

Bem, ele ressaltou que no meio disso acabou se interessando por mim de verdade percebendo que, nas palavras dele: eu era bem gostosinho. O empurrei para ele calar a boca e ele riu me fazendo rir também com a certeza de que uma hora iria aparecer alguém que iria abalar o Bickslow de um jeito que eu vou curtir com ele por um mês inteiro.

Ever nem dava atenção para a gente, estava mais concentrada em discutir com o Strauss. Quando ela vai ter coragem de se confessar?

Bem, eu também demorei a me declarar, e só o fiz por que Laxus me beijou naquele beco. Eu simplesmente não podia mais ficar sem ele.

Quando ficou consideravelmente tarde e vendo como eu já estava me metendo demais nos relacionamentos alheios eu me levantei e me despedi deles, peguei um vidro de saquê e me afastei até o terraço da guilda. Me sentei no chão colocando a espada de lado. Estava um pouco frio, mas a bebida me esquentava e Laxus me esquentaria mais. Droga, não passou nem um dia e eu já estava sentindo tanta falta de seu corpo que transaria aqui mesmo com ele.

Sorri de mim mesmo.

"Para de pensar em sexo seu pervertido, o negocio é conversar. Vamos conversar..."

Deitei ali com o saquê do lado e fiquei olhando as estrelas esperando. Como ele não me pediu em namoro - não sei por que - eu poderia, né? Ele não negaria de novo.

É isso, vou pedi-lo em namoro aqui mesmo. Tudo que eu já passei com ele voltou a minha mente, desde o começo por isso nem percebi direito o tempo passando, mas depois de horas ali eu já estava nervoso com a possibilidade dele não vim. O tempo continuou passando e tudo a minha volta estava no mais profundo silêncio e escuro, estava frio, o vento já estava mais cruel. Permaneci, pois esperando suas desculpas e talvez eu me fizesse um pouco de difícil e até brigaria com ele.

Mas o tempo como sempre não acatando meus desejos correu mais e quando a claridade despontava do horizonte eu agarrei meus braços tentando por tudo não chorar. Claro que falhei nesse desejo também. Mesmo assim, não sai dali com o vidro de saquê vazio ainda do lado como único companheiro.

 

 

...
                    'Sei que não posso dar mais nenhum passo na sua direção

Pois só o que me aguarda é arrependimento

Você não sabe que não sou mais seu fantasma?

Você perdeu o amor que eu mais amei
 

E quem você acha que é?

Andando por aí, deixando cicatrizes?

[...]

Quem você pensa que é?

Ouvi dizer que você anda perguntando

Se eu estou em qualquer lugar para ser encontrada

Mas eu também cresci forte

Para nunca cair de volta nos seus braços.'

                  -Jar of hearts-


Notas Finais


Quem tá confuso levanta a mão! Quem tá querendo afogar a Mira em soda levanta o pé! To brincando, n precisa levantar nada. No prox capitulo vcs vão entender melhor

O prox sera um cap especial❤


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