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História And if it were love, LOVE? - Sentimentos


Escrita por: fairydwich

Notas do Autor


Boa leitura*_*



(Editado)

Capítulo 6 - Sentimentos


Fanfic / Fanfiction And if it were love, LOVE? - Sentimentos

Ultimamente as coisas não estão dando muito certo para mim. Amo um homem que me quer longe, minha guilda já está praticamente planejando o futuro desse mesmo homem com uma mulher, incluindo seu avo; também não consigo desistir dele e ainda fico perto mesmo depois de tudo de ruim que ele já me disse, isso quer dizer que estou sofrendo.

E agora tem quatro imbecis nessa casa de banho (vazia essa hora) planejando abusar do meu corpo. Fico me perguntando apenas em qual santo eu fui jogar merda para tudo isso está acontecendo.

Eu não sentia minha magia, na verdade a sentia bem baixa como se estivesse sendo drenada. Minha cara estava contra o chão e eu consegui gritar mesmo que fraco quando o homem ruivo tornou a prender minha cintura enquanto abaixava as calças. Os risos faziam minha cabeça rodar, mordi meus lábios com força tentando pensar o que fazer, a mesma força que fechei meus olhos sentindo as mão me tocando. Ser tocado tão intimamente por uma pessoa como essa me enchia de nojo! Eu só queria vomitar!

Por estar com a cara no chão ouvi bem o barulho de saltos antes que eu fizesse qualquer coisa, mas não abri os olhos transtornado demais.

- O que pensam que estão fazendo?! Vão se arrepender!! – Reconheci a voz e no mesmo momento as mãos se afastaram do meu corpo, o que me fez desabar no chão de vez.

- Olha quem veio brincar. Que bom, ele não iria aguentar muito tempo. – Um dos homens falou e eu podia jurar que o óculos já estava em mãos quando não tornei a ouvir nenhuma voz masculina.

- Freed? Freed o que esta acontecendo? O que eles fizeram com você?!...

 Ever continuou falando, mas eu somente tentei me apoiar em meus cotovelos tentando me afastar porque eu sabia que eles estavam petrificados atrás de mim. A cena deveria ser horrível por isso tentava me afastar, não olhando aquilo, e sentindo o gosto de sangue na minha boca.

Ever se aproximou tocando meu braço, mas eu me afastei negando freneticamente com a cabeça me tremendo. Eu só queria sair de perto daqueles caras e parar de me sentir tão sujo e patético. Porque aquilo foi acontecer? Como me deixei ficar tão fraco na frente de caras assim?... Eles quase...

Ever me olhava resignada naquele chão não sabendo o que fazer e eu continuei a me atormentar naqueles pensamentos chocado até ouvir o barulho de sapatos e aquela voz.

- Ever, o que está... ?

Não! Ele não! Por quê? Eu não quero que ele me veja assim! Parece que ele se deu conta do que estava acontecendo, pois se calou. Eu pensei muita merda, admito. Pensei que ele se viraria e sairia, pensei até em que conclusão ele chegaria e se ela me colocava como vilão ou vítima do que estava acontecendo. Era culpa dele eu pensar assim!

Ele não demorou a se aproximar vindo até mim e logo depois eu senti o casaco cobrindo todo meu corpo. Eu fiquei de costas para eles encolhido e puxei o pano cobrindo meu rosto também. Logo senti suas mãos no meu braço e por baixo das minhas pernas me puxando, ele não falou nada somente me ergueu em seu colo. Eu me retrai assustado no mesmo momento lembrando daqueles toques invasores.

- Me s-solta!...

Eu ainda estava mole pela perda de grande parte da minha magia e mesmo dizendo isso eu percebi que ia me sentindo seguro de forma que pude suspirar com o rosto ainda escondido. Visto como eu me encolhia me acomodando em seus braços ele não fez o que eu pedi.

- Eles fizeram...? – Ele começou me apertando, mas Ever logo negou. Senti seu peito abaixando em um suspiro e logo as cargas me arrepiaram, ele estava agindo. Ouvi os raios caírem no chão do banheiro e segurei a camisa a puxando.

- P-para Laxus! – Tentei mesmo que gaguejasse.

- Por quê?! Eles...! – Ele disse em tom grosso, mas eu não parei.

- E-eles estão com o Boss!... – Se ele não parasse de aplicar tantos raios descobrir a localização seria ainda mais difícil e esses homens sabiam. – Eles sabem!... Para!

- Não importa!

Foi tudo que ouvi e não pude deixar de me esconder mais me agarrando a sua camisa. Quando aquela cena horrenda parou e o cheiro de queimado também se tornou mais forte meu estômago embrulhou.

- Um é mais do que o suficiente para falar, não é? – Ouvi sua voz dura comigo e Ever se afastou, olhei de lado para os homens e vi três no chão e um mais atrás ainda petrificado. O ruivo que estava com as calças abaixadas parecia com mais ferimentos graves. Praticamente escurecido por queimaduras em todo o corpo. Voltei a esconder minha cabeça sem ter a coragem de encarar o Laxus.

- Eu quero ir para o quarto... Me deixa ir! S-só um pouco! – Eu não queria ficar mais nenhum segundo ali, não consigo agora olhar na cara deles e ver o interrogatório. Ele apertou meu corpo novamente depois me puxou mais para cima, mas me mantive escondido.

Ele começou a andar e eu percebi que saiamos do local. Eu sei que ele é enorme e tal, mas ele não está com muita facilidade para me carregar, não? Eu sou um homem adulto, afinal.

Minha mente aos poucos se ajustava, mas meu coração ainda estava muito acelerado. Eu não queria estar tão abalado, eu só queria tirar isso da cabeça! Por isso me concentrava em respirar fundo e parar de chorar. Percebi que passamos por pessoas e que depois ele estava subindo escadas até abrir uma porta.

- Desculpa. – Falei quando ele ficou parado no quarto sem motivos. Ele só se mantinha quieto e eu ainda sentia as cargas elétricas me arrepiando porque era impossível não senti-las.

- Por que está pedindo desculpas?  – Ele ainda estava muito sério e irritado. A verdade é que eu também não sabia o porquê desse meu pedido, eu só queria falar isso.

- E-eu não sei... Mas me desculpa por isso, me descuidei. – Minha voz era tão baixa que eu achava incrível ele ainda me ouvir.

- Você não tem culpa. Eles vão se arrepender de terem tido até a ideia.

 Acho que eles já se arrependeram e não têm muito mais o que fazer com três deles. Se não estiverem mortos, claro. Ele voltou a andar e meu corpo foi colocado sentado na cama fazendo o manto descer da minha cabeça, ele sentou do meu lado e suas mãos foram para o meu rosto me fazendo encara-lo.

- Você está bem? – Perguntou e franziu o cenho limpando os cantos dos meus olhos molhados, ele ainda dedilhou meu lábio machucado antes pelos meus dentes. Concordei ao que ele perguntou e me arrastei para trás indo para o meio da cama esfregando meus olhos, eu não queria chorar na frente dele. Mas ele não me soltou e veio comigo. – Não esta nada! Você está pálido e tremendo e não sabe mentir pra mim!

- Não sei... Você é meu ponto fraco. – Digo não encarando seus olhos, mas ele insistia querendo ver os meus.

- Não diga isso. – Sua voz estava mais calma, mas sua expressão de preocupado não mudava.

-Mas é a verdade. Eu... – Calei minha boca.

Eu não poderia afastá-lo agora que ele estava finalmente falando comigo e se preocupando. Eu sei, pórem assim que eu o olhava tão perto de mim minha mente só se concentrava naquela frase. Agarrei sua blusa para que ele não se afastasse. Não fugisse de mim.

Eu o amo, por que ele precisaria de outra pessoa se eu faria tudo por ele? Eu sei, eu era um puto egoísta e ninguém tem tudo o que quer! Mas eu não acho que sou capaz de me sentir assim novamente por mais ninguém e eu só queria ama-lo... Eu não posso força-lo! E de acordo com que estávamos tão próximos e seus olhos olhavam da minha boca para meus olhos apenas para retornarem de volta a minha boca eu ia vendo sua surpresa.

- Freed...

- Eu amo você... Desculpa. – Seus olhos se arregalaram e meu peito apertou fortemente quando ele se afastou me soltando e puxando minha mão da sua camisa.

- Isso passa, acho melhor eu voltar. – Ele resmungou voltando ao tom sério e eu quis muito me acabar em lagrimas de novo, mas eu sentia que agora era pra valer. 

Como ele podia dizer isso pra mim?!

Sério!

 Não tinha a menor consideração! Virei-me irritado para o outro lado me deitando.

- Pegue. – Digo puxando seu manto por meus ombros, mas ele me parou voltando a subi-lo me cobrindo.

- Depois eu pego.

Nesse momento eu senti sua mão hesitando. O olhei, mas ele se afastou e aquela visão me assustou mais que qualquer palavra sua e mesmo eu ainda tremendo atravessei a cama indo até ele.

- L-laxus! – O chamei alarmado e ele se virou apenas para ser fortemente abraçado.

O casaco enorme estava entre meus braços me vestindo, mas caia nas minhas costas. O homem relâmpago segurou meus braços, porém não me afastou.

– Por favor não vai! E-eu... Eu amo você, é a verdade, mas eu entendo se não me quiser. Eu... p-por favor não me manda ficar longe. Para de me magoar desse jeito, não destrua nossa amizade! Para p-por favor... – Minhas palavras saiam meio abafadas por eu estar com o rosto em seu peito.

Minha ideia era fazê-lo entender que se ele quisesse, poderíamos ser só amigos, eu respeitaria isso eu não iria mais chateá-lo, mas é claro que eu não conseguia propor adequadamente! Eu era deplorável!

- Eu não consigo mais ficar perto de você... E eu não sei lidar com isso. É melhor estabelecermos um limite... – Ele disse devagar colocando a mão no topo da minha cabeça. Eu tentava entender suas palavras, ele parecia disposto a falar então eu queria entender, mas ele... Laxus só me parecia um covarde fugindo do que não entendia! – Quando voltarmos eu vou estar... Namorando a Strauss.

E eu sabia bem de qual Strauss ele falava! O soltei e bati em seu peito irritado e ele tentou se defender. Eu já buscando qualquer alternativa optei pela que mais gritava na minha mente. Optei por me agarrar a sua nuca e beijá-lo.

Se era tão difícil tê-lo para mim mesmo com a mais alta paciência, o beijando eu percebi o quanto estava sendo difícil para ele me afastar! Talvez eu estivesse apenas me confundindo quando cheguei à conclusão que era repleto de sentimentos que suas mãos deslizaram abraçando minha cintura e segurando minha cabeça me mantendo junto de seu corpo. E me beijando de volta, profundo e intenso como se nenhum tempo tivesse passado desde aquele dia no beco.

 Ele me virou me fazendo recuar até uma parede onde me prensou, ofeguei puxando seus cabelos e apertando seu braço e ele voltou me beijando. Eu bem sentia o gosto de sangue compartilhado pela minha boca, meu lábio ardia, mas não me importei. Minha mão desceu para seu peito e eu pude muito bem sentir seu coração acelerado me surpreendendo. Sua boca desceu para meu pescoço, a língua molhada me fazendo estremecer, ainda sim bati em seu corpo contrariado.

- Você sente alguma coisa!... Sente!... – Exclamei revoltado, mas ele puxou minha mão para a parede, sua boca voltando a minha. 

Suas mãos logo voltaram para minhas coxas as puxando para cima e eu pelo impulso as prendi em sua cintura me agarrando ao seu corpo, minhas costas prensadas na parede.

Droga, que beijo era aquele? Como ele podia me enlouquecer daquele jeito? Me fazer esquecer o que quase acontecia comigo há pouco tempo atrás apenas me tomando para si! Ok, eu tinha noção da minha nudez completa em seus braços e isso me envergonharia muito se eu não estivesse pensando na sua falta de resposta.

Ele não negou!

Mas suas mãos deslizando por baixo do casaco e apertando minha bunda com vontade não ajudava.

- Laxus... E-eu estou pelado. – Comentei quando paramos ofegantes ainda na mesma posição. Eu devo estar no último tom vermelho.

Eu já me encontrava excitado principalmente por ele não tirar as mãos dali e em vez disso agarrar mais forte me fazendo gemer. Ele me fazia ficar duro muito facilmente, só sua voz, deuses, só o seu olhar me excitava!

- Você não entende o quanto desejo ter você nessa cama, de te deixar louco até amanhecer... É insano. – Disse de vagar no meu ouvido até meu ombro onde mordeu.

Insano é o que ele está causando em mim falando essas coisas! Ele prendeu meu quadril o descendo me fazendo senti-lo, impossível seria não sentir! Ele estava muito duro!

Apertei seus ombros. Foda-se se eu quase fui abusado há algum tempo atrás eu preciso senti-lo, preciso dele agora.

- Temos quatro camas, uma ou em todas? – Eu também podia provocá-lo acho que ele esta sugando minha timidez. Senti seu sorriso e ele afastou o rosto me deixando vê-lo. Seus olhos estavam mais escuros pelo lugar ser iluminado somente por um abajur no outro canto do quarto, mas mesmo assim ele me olhava de uma forma tão única, como se eu fosse único e isso me fez ter vontade de chorar, mas não como as outras vezes. Eu só estava feliz com isso.

- Você já passou por coisas demais hoje... E ainda fala como se eu não tivesse um namoro me esperando. – Disse sorrindo minimamente e ainda apertando minha bunda.

Isso era uma provocação? Se eu me irritar aqui eu não me responsabilizo pelos meus atos não! Eu estou me entregando completamente, jogando todas as cartas na mesa, ele não pode fazer isso comigo!

- Namora comigo. – Proponho ofegante fechando meus olhos prensando minha cabeça para trás na parede sentindo os beijos no meu pescoço que de repente pararam. Bobo, eu realmente sentia seu sorriso na minha pele.

- Eu não posso. – Disse e se afastou um pouco, o encarei confuso. – Eu não sei fazer isso...

- O que? Ficar com alguém que você gosta? Mas com a Mira pode, por que Laxus?! – Eu não era capaz de entender. Eu estava ali pronto para o quanto pudesse ser complicado esse relacionamento e ele diz que não pode? Que não sabe ficar comigo, é isso?

- É mais fácil... – Disse novamente me deixando bravo. Pelos deuses, como ele era idiota!

- Me solta. – Pedi soltando seus ombros. Não dava para pensar com as mãos dele em mim. Seu olhar ganhou um brilho de pânico (que eu tenho que confessar que gostei) ainda hesitando em fazer qualquer coisa.

- Eu não quero te magoar, e-eu...

- Me solta! Já chega! – Digo em tom mais duro resgatando meu orgulho que eu tanto pisava por ele, por ele como sempre!

 Ele me devolveu ao chão e eu mesmo que de pernas bambas permaneci de pé me cobrindo rapidamente com o casaco. Eu não queria que aquelas lágrimas chegassem em meus olhos, mas era o que acontecia. Acho que o pior de tudo e o que me detonava era já ter um dia concordado com o que ele disse, mas eu não via mais como podia ser tão complicado se nos dois queríamos, ou pelo menos o corpo dele me desejava.

Era tão difícil assim ele me retribuir?

- Olha... Me dá um tempo... – Ele começou ainda se mantendo firme na minha frente e segurou meu queixo. O encarei.

- Enquanto come outra? Não... – Sorrir umedecendo os lábios e segurando as lagrimas. - Sai daqui... Eu amo você, mas se é tão covarde, eu não vou te esperar mais... Se eu significasse algo...

Ouvimos a batida na porta acompanhado da voz de Bickslow chamando por nós. Me senti desgastado de repente, eu já sentia minha magia circular melhor pelo meu corpo, mas Laxus conseguia me deixar pior do que aquela fraqueza que aqueles caras me causaram. Ele era capaz de me levar ao céu ou ao inferno como quisesse, era o seu poder sobre mim. 

Tirei sua mão do meu rosto me afastando deixando um Laxus ainda de olhos arregalados olhando a parede e Bickslow logo entrou.

- Tudo bem Freed? Fiquei sabendo quando voltei lá para te ver. Ever esta tirando informações. – Ele disse preocupado olhando de mim para Laxus e eu disse que estava bem e que devia muito a Ever.

Laxus finalmente se mexeu me olhando confuso e irritado, talvez ainda pensando se o que eu disse era verdade. Era difícil de acreditar mesmo, mas se ele não fizesse algo eu não estaria mais aqui para ele. E eu me esforçaria para cumprir isso.

 

...

 

“Vou cuidar de você.

Você faz parecer que é mágica

Por que eu não vejo mais ninguém,

Ninguém além de você.

Nunca fico confuso

E eu estou acostumado a ser usado.

Você sabe que nosso amor seria trágico

Então você nem dá atenção,

Nem dá atenção.”

                                           

    - Earned it - The Weeknd


Notas Finais


Laxus esta contra a parede agora, o que sera que ele vai decidir? Deixo para o prox capitulo kk
Acho que vão ter mais uns 4 capitulos.


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