História And if it were love, LOVE? - Estopim

Eu já estava acordado antes de todo mundo esperando na portaria do hotel que na verdade não passava de um bar-lanchonete disfarçado. Laxus não dormiu no quarto e eu prefiro não pensar onde ele passou a noite, nem com quem. Mas também não demorou ele aparecer na minha frente e eu quase tive um troço quando ele começou a falar comigo normalmente.

Raiva e confusão se misturando enquanto eu não sabia se ele só não ligava para o que eu tinha falado antes ou se aquilo era pela missão.

Ele explicou o plano para invadirmos o esconderijo do Boss, que Ever havia descoberto na casa de banho ontem e depois disse que não demoraria sairmos dali. Ele se afastou logo depois, ainda sério, acho que indo no quarto para acordar os outros. Virei meu rosto matando as pressas minha vontade de chorar já que eu não ouvi nenhuma resposta para o que eu disse ontem. Eu tenho chorado demais por ele e eu prometi que isso não iria mais voltar a acontecer!

Voltei a rever aquele plano. Agora tínhamos que nos preocupar também com uma pequena pedra que esse grupo tinha que drenava magia. Era um item bem interessante que Bickslow me explicou mais ou menos ontem. Foi o que usaram em mim, por isso, os desgraçados acharam fácil!

Boss contratava humanos sem magia exatamente para usar esse sugador em magos. Aquilo era perigoso, um mago que tem sua magia completamente arrancada de si morre. Devo me classificar como alguém de sorte?

- Ei, bonitinho. – Olhei para trás vendo o mago das marionetes que vinha comendo rosquinhas, ele estava sem a sua mascara e vestia uma blusa de mangas longas escura e as calças de sempre. Nem parecia que estávamos em uma missão super perigosa.

Sorri por nenhum motivo vendo aquilo e ele sentou-se em uma cadeira do meu lado. Nem dei atenção a quem vinha atrás, somente puxei a rosquinha de sua mão sentido de repente falta de comida no meu estomago.

- Obrigado.

- Espera, eu demorei pra conseguir esse de graça! – Esperniou e eu rir dando uma mordida. Aquilo já estava pela metade, ele era muito mão de vaca.

- Como? Seduzindo a cozinheira? – Perguntei lambendo os dedos depois de uma segunda mordida. Ações que ele acompanhou com muita atenção.

- Claro que não. Eu não te trocaria por ninguém... E o nosso beijo? – Seu rosto se aproximou e eu somente terminei de comer ainda rindo dele.

- Você não tem jeito.

Ele sorriu e estendeu a mão até meu rosto limpando o canto dos meus lábios do açúcar para depois chupar o dedo.

- Você não negou. Acho que eu estou perto... – Ele se aproximou ainda mais e eu parei de rir, mas ele somente aproximou a boca do meu ouvido. - De conseguir um beijo seu.

Abaixei a cabeça e sorri... Por que não?

- Quem sabe... Agora se afasta. – Acabei ficando envergonhado, tinha mais pessoas por aqui! Ele se afastou rindo e jogando as costas na cadeira. Ficar perto do Bickslow me relaxava já que ele era naturalmente mais descontraído.

- É só dizer que eu faço, em qualquer lugar. – Ele deixou claro me olhando com malícia por inteiro e fala sério, isso era cheio de segundas intenções. Ele também é um safado de marca maior.

- O que você faz? – Ever perguntou confusa se sentando ao lado do mago das marionetes que só riu mais falando um monte de coisa sem noção. Mas o que me chamou a atenção foi no olhar da mulher de óculos em mim que logo desviou para o lado atrás de nós.

 Mais atrás sentado na cadeira alta do bar Laxus fixou seus olhos raivosos sobre os meus, ele parecia bem irritado e até surpreso. Eu já não entendi nada. Se ele podia sair ficando com qualquer mulher e ainda iria namorar a "albina gostosa" - como ele mesmo a chamou - então por que se importar com as brincadeiras do Bickslow comigo? Olhei seus punhos serrados com força sobre o balcão e revirei os olhos me virando para frente. Ever riu.

Idiota.

...

Saímos depois de lancharmos e fomos em direção ao esconderijo. Eu só esperava que dessa vez encontrássemos logo esse ladrão, essa missão já estava extraindo toda minha juventude.

Chegamos em uma floresta e de repente Laxus sumiu indo mais na frente acabando com o plano. Nos apreçamos. Ele deve ter percebido algo e foi mais rápido. O raijinshuu se aproximou de uma casa velha no meio de um monte de árvores, senti o poder do relâmpago forte um pouco longe dali significando que Laxus estava lutando.

Me preocupei mais dessa vez com armadilhas na casa, mas não parecia haver nada. Bickslow ficou de vigia e eu e a maga entramos. Não tinha ninguém, mal moveis tinha. Somente um monte de dinheiro espalhado pelo chão. Mas o que esse cara queria com tanto dinheiro no meio da floresta?

Ever e eu juntamos aquilo, mas de repente ouvimos sons de briga então saímos encontrando Bickslow lutando com outro mago cheio de tatuagens. Apareceram mais cinco e contando... Estávamos em desvantagem aqui!

Não tinha outro jeito então começamos a lutar seriamente. Bickslow acabou se distanciando com dois para mais dentro da floresta, o que nos ajudou para que nos movêssemos melhor. Dois para cada. Não estava sendo fácil. Os caras eram fortes e trabalhavam para uma guilda das trevas. Boss era realmente um cara inteligente tendo tantas pessoas em seu comando, ele deve ser bem manipulador.

Laxus estaria bem? O poder dele só aumentava e eu não fazia ideia o que ele estava encarando sozinho. Balancei minha cabeça tentando me concentrar na minha luta, nisso acabei levando um golpe que me jogou para trás no chão.

- Ai, isso doeu! – Reclamei e vi Ever mais afastada do meu lado sendo encurralada, me levantei e sem pensar muito escrevi uma runa.

Eu já tinha conseguido prender um dos magos que lutavam comigo em uma runa de modo que só havia outro e foi esse que aproveitou meu momento de deslize para me atacar novamente. Eu não me importei no primeiro momento porque se eu me concentrasse nele Evergreen iria sofrer um ataque de dois magos juntos, então era ela ou eu.

Consegui acertar os dois magos que iriam atacá-la e no mesmo momento vi o clarão na minha frente... Como relâmpagos que jogaram para trás meu oponente. Encarei as costas grandes e brilhantes pela magia que o iluminava e ainda pelo susto do momento cai para trás.

 Era como se eu o visse pela primeira vez, mas já não era mais o fascínio e admiração que me deixavam daquele jeito em um estopim o contemplando.

A próxima coisa que senti foi o tapa na minha cabeça, olhei para Ever do meu lado me tirando completamente da minha epifania. Ela já tinha colocado os outros dois para dormir.

- Não faça mais isso Freed! Não se intrometa nas minhas lutas! – Berrou de braços cruzados e o queixo empinado.

Um obrigado também não faria mal.

- Eu te devia um favor. – Me levantei e ela passou a negar com raiva.

- E se Laxus não tivesse chegado?!

Voltei a olhar suas costas, uma pessoa bem machucada estava jogada em seus ombros e eu tenho quase certeza que era o Boss. Ele nem sequer se virou para me olhar. Bem, se ele não tivesse chegado eu só estaria um pouco machucado, nada demais.

- Missão encerrada. – Laxus ditou sem humor.

Ever se afastou dizendo ir procurar Bickslow e eu passei também pelo loiro querendo segui-la, mas a voz dele me fez parar no mesmo momento.

- Você só me dá trabalho.

É claro que eu fiquei irritado com isso. Não tive nenhuma intensão de me colocar em risco, muito menos chamei por ele para me socorrer. Crusei os braços.

- Estava tudo sob controle.

- Claro, eu vi bem o controle... Agora pode ir atrás do seu amante. – Disse indiferente e eu me virei incrédulo. – Só me diz... Há quanto tempo vocês dois estão se comendo? – Sua voz era grossa, seu olhar acusador.

- Do que está falando?

Qual era o problema dele?! Eu já disse que o amava e ele vem com essa agora?!

- Eu não sou cego Freed!

- Eu não preciso ouvir isso!

 Recuei me virando.

- Ah, claro. Não finja! Isso tudo não passa de uma brincadeira pra você, não é? Qual é a sua fissuração em mim?!

Eu me virei voltando até ele o empurrando com força incrédulo com aquelas palavras.

- É isso o que você quer que seja?! – Gritei e o empurrei novamente bravo demais, mas ele não fez nada.

Quando eu iria tomar vergonha na cara?!

- Eu não te pedi nada demais... Fissuração? É assim que me ver? – O encarei, dessa vez não estava chorando.

Dessa vez ele me rasgou em vez de apenas machucar. Era essa a sua resposta para mim?

Me virei saindo o mais rápido que pude dali e entrei na floresta pelo caminho que Ever seguiu antes. Meu peito doía, mas eram sentimentos que eu já estava acostumado e eles não estavam me permitindo pensar. Avistei meus dois companheiros de grupo vindo naquela direção e fui direto ao de cabelos azuis. Ele me olhou surpreso, mas sua surpresa aumentou mais quando eu só parei em sua frente puxando sua nuca para um beijo o fazendo recuar poucos passos.

Mesmo chocado Bickslow não demorou nada para agarrar minha cintura não deixando o beijo parar o aprofundando. Não ouvi uma palavra sequer da Ever e nem percebi que ela sumiu dali. Meu ar acabou muito rápido pela intensidade do beijo e me afastei deixando meu rosto afundar em seu pescoço enquanto os soluços sem lágrimas atrapalhavam minha fala.

- Me faz esquecê-lo por favor!... Tira isso de mim! Eu não aguento mais!

Seus lábios foram a minha testa, meus cabelos sendo alisados enquanto ele tentava me acalmar. Bickslow me abraçou, talvez ele não gostasse de me ver assim, já eu me achava patético principalmente porque percebi que aquele abraço era apenas o de um amigo confortando o outro. Valia demais para mim, mas eu não sabia se eu estava certo ou não e já nem me importava.

Ele se virou ainda calado e me guiou na direção da cidade, mas na verdade paramos antes em um lugar cheio de pedras enormes. Sentei em uma mais baixa bagunçando meus cabelos nervoso, mudo, sem saber o que falar. Eu ainda não conseguia pensar direito, eu só queria saber por que Laxus agia assim comigo. É. Eu estava pensando nele. Parece maldição, vício, talvez a merda da fissuração. Mas eu não faria mais nada, só vou esquecê-lo. De qualquer jeito.

 - Ei, você está melhor? – Perguntou depois de uns momentos de completo silêncio. Concordei por mais que não fosse verdade e ele se sentou ao meu lado. – Ele pisou tão feio assim na bola?

Concordei de novo e abaixei a cabeça.

- Não quero mais falar dele. Não quero sentir mais nada por ele!

- Bem... Isso não é simples assim Freed. – Disse baixo e eu olhei seus olhos fixos para frente antes dele sorrir de canto. – Mas você tem uma boquinha que, senhor, que isso!... – Empurrei seus ombros, meu rosto esquentando lembrando o que fiz a poucos momentos.

Ele se virou para mim alisando minha bochecha com o polegar e eu travei pensando no que ele estaria planejando.

- Sabe, eu adorei o que você fez. Poderia beijar o Laxus em agradecimento, mas... Eu sei que não foi por mim.

- Mas eu posso... – Ele parou de sorrir.

- Eu duvido muito e eu sei que até você vê que eu não posso fazer você deixar de se sentir assim...

- Podemos tentar... - Tentei sorrir. Ele não me ajudava nada falando essas coisas!

- Isso pioraria tudo Freed.

Parei quando pensei na possibilidade de eu estar o magoando fazendo tudo isso. O beijei para tentar esquecer Laxus, eu estava o usando para tentar me sentir melhor e ao contrário de mim Bickslow não iria tentar uma coisa que só o machucaria.

- Eu sou horrível! – Berrei me levantando, mas ele riu.

- Ei, não. Eu entendo e eu te disse, não é? Gostei daquilo, eu queria te beijar, mesmo que fosse um Freed possesso. – Fez careta e se levantou. – Estou apenas dizendo que não importa quantos beijos ou quantas transas nos tivéssemos, não seria isso que faria você deixar de amar aquele idiota.

- Mas depois de tudo que ele me disse eu não sei se sou capaz de perdoa-lo.

- Tem certeza?

O silêncio gigantesco foi praticamente a resposta. Cruzei os braços suspirando e se possível me odiando mais.

- Mas sabe, a parte do sexo a gente bem que podia tentar. Algumas vezes talvez.

Sorrir um pouco. Ele não deixaria a parte do sexo de lado.

- Eu gosto de você.

 Eu sei, isso não ajudava e eu estava sendo infantil. Ele se aproximou segurando meu queixo me encarando.

- Também gosto de você... Só não faça mais aquela cara que fez vindo até mim. Você merece mais Freed... Talvez eu também esteja dando para trás por que não sei se posso te dar tanto.

Neguei balançando a cabeça.

- Eu não quero muito.

 Eu não esperava grandes demonstrações de afeto, nem textos de palavras de carinho. Eu me contentaria em ter apenas aquele mago me amando. Aquele que era um verdadeiro idiota.

- Eu sei o que você quer. – Sorriu compreensível, sorriso que acabou comigo.

Abaixei minha cabeça me sentindo péssimo e ele soltou meu rosto suspirando, depois se virou.

- Que tal voltarmos? Isso tá depre demais. Você precisa beber até cair... Eu cuido do seu corpo, não se preocupe! – Ele levantou a mão em juramento e eu sorrir relaxando.

- Acho que eu não acordaria tão virgem. – Ele parou me olhando, quer dizer me comendo com os olhos.

- Ah, isso já é crueldade comigo!

Eu rir sem entender e ele estapeou a própria testa voltando a andar por entre as pedras enormes comigo o acompanhando.

Estávamos andando próximos e eu realmente levei um susto quando ele se virou de repente e puxou meu braço me trazendo para sua frente para me beijar. Me retrai no primeiro momento e coloquei minhas mãos em seu peito sem empurrar. Bickslow me manteve grudado em seu corpo então eu logo o correspondi como ele queria segurando seus ombros.

Talvez por tudo isso eu não fosse capaz de senti as cargas evidenciando a nova presença, mas eu senti bem quando uma mão agarrou meus ombros me afastando, a mim e ao mago das marionetes que foi jogado mais longe. Meu susto só aumentou vendo o rosto contraído em pura raiva do Laxus na minha frente, ninguém em seu ombro, só suas veias dilatadas querendo espancar alguém e talvez esse fosse eu.

- Já chega! – Gritou comigo e eu recuei um passo em pânico. Já Bickslow voltou bravo também.

- Eu é que digo isso! Eu te falei que o roubaria pra mim se não se decidisse! O que vai ser? – Gritava também e eu mesmo que surpreso com suas palavras não desviei meus olhos dos cinza.

- Fora daqui Bickslow!

- E-esper... – Tentei, mas minha capacidade de fala estava péssima.

- Eu disse... Pra dá o fora daqui Bickslow! – Laxus ditou mais sério se virando agora para o mago das marionetes que apenas me encarou como dizendo Se vira ai, e se afastou saindo daqui me deixando com um Laxus fora de si.

Que merda estava acontecendo?!

Laxus voltou me empurrando até eu sentir minhas costas baterem contra uma pedra muito maior que nós dois. Reclamei pela sua ação, mas o mago somente parou na minha frente.

- Me responde sem rodeios, transou com ele? – Perguntou em tom autoritário.

- Não te interessa! – Rebati entre dentes já com raiva de toda a sua bipolaridade.

Eu sei, posso estar brincando com fogo, melhor, com raios que machucam muito. Ele bateu o punho na pedra me fazendo recuar batendo nela de novo.

- Responde!

- Não! Vai se foder! – Minha resposta parece que o deixou sem saber o que fazer. - Você não manda em mim Laxus! Não tem nada a ver com isso!

Ele tem que parar de achar que eu vou sempre fazer o que ele quer, eu tenho meu orgulho também e tenho que parar de adorá-lo como se ele fosse um deus! Ele é apenas um homem que me perde a cada palavra.

- Você disse que me amava!...

- E você me negou, hoje mesmo, faz isso o tempo todo! - Gritei irritado.

Eu não vou mais chorar por ele! Não vou! Ele abaixou o rosto e um pouco do corpo com as mãos em cada lado meu. Sua expressão cansada.

- Não vou mais...

- O que? 

O que ele disse? Confuso o vi voltar os olhos para mim sem tanta raiva.

- Chega disso! Se você ousar se aproximar menos de um metro daquele mago eu juro que... Não é isso, quero dizer... O que eu quero dizer é que eu não vou mais fugir disso, não vou te pedir tempo nem te afastar!... Então, só fica comigo. Seja meu.

Seus olhos estavam atentos a mim. Obvio que eu estava chocado e me perguntando se alguém o enfeitiçou para me dizer isso ou se eu realmente fiquei maluco depois de tanta rejeição e estava trocando suas palavras.

– Então, o que vai ser? – Perguntou mais agitado e eu foquei nas suas bochechas mais rosadas. Ele estava com vergonha? De que? Ele não tem vergonha de nada!

- N-não estou entendendo... – Gaguejei ainda prensado na pedra.

- Entendeu sim. Eu disse que não vou mais negar nem te magoar. – Ele parecia realmente sem jeito.

Deve esta sendo muito difícil para ele dizer essas coisas, falar isso não faz a personalidade dele. Laxus parecia um garotão confuso com sua primeira paixão.

Mas ele deve estar se achando muito se pensa que eu vou aceitar apenas isso e me entregar para ele depois de tudo que ele já me fez! Até parece! Empurrei seus ombros e ele normalmente não sairia do lugar, mas por algum motivo ele foi afastado.

Meu coração batia frenético com tanta expectativa de que agora ele seria meu e eu poderia ficar perto dele, olhar para ele com toda a paixão que eu sentia, poderia beijá-lo e amar seu corpo quando eu quisesse por que agora ele era meu e eu era dele. Mas junto disso o medo veio também. Medo que aquilo fosse algo momentâneo para ele, de que ele me magoasse de novo depois de me deixar tão feliz... Isso me destruiria.

Desviei meu olhar confuso e ansioso.

- Não vai aceitar? Eu sei que falei muita merda e eu vou me explicar, mas eu quero realmente...

 Voltei a encará-lo, o que o fez parar somente me olhando. Eu estava atordoado, mas meu corpo agiu mais rápido que meu raciocínio de que ele ainda voltaria a me magoar muitas vezes.

Por isso me aproximei de seu corpo e ele me abraçou com força quando colei meus lábios contra os seus sentindo seu sorriso de alivio. Eu me entregava. Seria melhor dizer que eu simplesmente não conseguia nega-lo e eu tentaria aquilo, quantas vezes meu coração ainda aguentasse.

Droga, eu já chorava de novo por ele.

___

              "Sentindo-me usado,

Mas ainda estou sentindo sua falta

E eu não consigo ver o fim disso

Apenas quero sentir seu beijo

Contra os meus lábios.

E agora, o tempo está passando,

Mas eu ainda não consigo te dizer por quê

Me machuca toda vez que te vejo

Perceber o quanto preciso de você."

                           -I Hate u, I Love u - Gnash