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História And suddenly... The music united us. - But.. coincidences don't exist!


Escrita por: mistyn

Notas do Autor


HEEEEEEEEEEEY! Qual é meu problema, gente? Sério, eu demoro muito para postar, me desculpem!
Enfim, é muita lição escolar, vocês nem imaginam...
Mas, peço infinitas desculpas.
E as provas tão chegando.... AHHHHHH SOCORRO DELS
Mas é isso, espero que gostem, boa leituraaaa

Capítulo 21 - But.. coincidences don't exist!


É interessante como às coisas acontecem, não é? Como de uma hora para outra, coisas que nunca imaginaríamos que aconteceriam, acontecem. Por exemplo: eu, Helena, beijei o Castiel. Nem em sonhos eu imaginaria tal possibilidade tão remota... E será mesmo que estou sentindo coisas por aquele ruivo meio retardado? Bom, ainda está cedo, eu acho. Tudo tem acontecido tão rápido, mal consigo acompanhar. Mas, admito, aquele ruivo me faz sentir coisas que jamais senti. Mas será que tudo que está acontecendo e o que já aconteceu, não são apenas miseras coincidências? Bom, aí é que está: não existem coincidências.

            - Helena, é você? – Ouvi uma voz de longe e me levantei, acabando com meus pensamentos. – Helena? – Era meu pai.

            - Olá, pai. – Chegou à hora, eles já devem saber de tudo, preciso achar a melhor forma para explicar o que aconteceu, mas sem dar muitos detalhes. Não posso falar que fiquei bêbeda e dormi na casa de Castiel, eu seria uma Helena morta. É agora ou nunca.

            - Minha filha, você chegou tarde. – Minha mãe chegou à sala. – A palestra deve ter sido boa, não? Você deve ter dormido na casa de alguma amiga, correto? Aquela Rosa, que você tanto fala. – Calma, calma, calma. Eles não sabem que não dei a palestra? Não, por favor, não. Não quero ter a bela chance de ter que falar com todas as palavras que não dei aquela maldita palestra.

            - Helena, você está bem? Responda sua mãe. – Meu pai falou, me fazendo “acordar”.

            - A-ahn, eu estou ótima, mãe e pai. Como foi a viajem? – Talvez mudar de leve o assunto seja uma boa, né?

            - Foi boa, mas só tratamos de serviços, nada mais. – Meu pai olhou para minha mãe, que tossiu forçadamente. Aham, sei. Eles acham que eu sou boba? Acham que tenho cinco anos de idade, só pode... – Bom, não ache que não percebi que você mudou de assunto, Helena. Você é péssima nisto. – Merda... – Como foi a palestra? - Tenho duas opções: falar toda a verdade, ou mentir. Em ambas, vou ter a mesma consequência: castigo, provavelmente. Se eu falar a verdade, meus pais nunca mais vão me deixaram sair de casa. Se eu mentir, eles podem saber depois por outra pessoa. Ou será que não?

            - Foi ótima. E sim, dormi na casa da Rosa. – Meu Deus... Bateu um arrependimento agora...

            - Que bom, querida. – Minha mãe parece acreditar, bom, me safei dessa! – Eu e seu pai estávamos pensando em almoçar fora hoje. O que acha?

            - Eu tenho algumas coisas para fazer. Por que não vão só vocês dois? Assim, passam mais tempo juntos! – Falei. Eu amo meus pais, mas estou com muita dor de cabeça para sair.

            - Mas eu e sua mãe passamos muito tempo juntos ontem. – Meu pai argumentou, com um sorriso meio malicioso. Ok, vou fingir que não ouvi isso. – Aí! – Minha mãe deu uma leve pisada no pé do meu pai. Às vezes, acho meus pais meio estranhos...

            - Ok, querida, vamos só eu e seu pai. Mas por que você não sai por aí, para visitar o parque, talvez? Você quase não sai de casa. - Se ela soubesse de ontem, eu nunca mais sairia mesmo de casa. Mas, talvez seja bom eu dar uma volta pelo parque, para relaxar.

            - Pode ser, mãe. Acho que já vou agora, tem problema? – Mal entrei em casa e já vou saindo, eu não me decido mesmo, hein?

            - Sim, tome um pouco de dinheiro, caso tenha fome. Beijos, se cuida, tá? E não volte muito tarde. – Ela beijou minha testa e me entregou o dinheiro.

            - Pode deixar, até mais. – Abri a porta e sai de casa.

            Acho que vou ao parque, apreciar um pouco desse dia, respirar ar puro, deitar na grama, relaxar... Enfim, coisas que eu não faço há muito tempo. O parque não é tão longe, chego lá rapidinho. Mas, antes, irei comprar alguma coisa.

            Cheguei perto da loja e peguei o dinheiro. Uau, aqui tem apenas duas notas, não dá para comprar nada! Obrigada, mãe. O jeito é andar mesmo, sem nada para comer ou de beber, apenas andar, não é tão ruim assim. Quem sabe eu encontre algum amigo? Basta procurar.

            Andando pelas redondezas do parque, acabei encontrando mesmo alguns amigos. Não apenas “alguns” amigos, OS DOIS melhores amigos.

            - Alexy, Rosa! – Gritei o nome deles acenando para me verem.

            - Lena, que surpresa! Tudo bom? – Alexy disse vindo em minha direção, junto com Rosa.

            - Tudo bom comigo e contigo? Digo, com vocês. – Falei cumprimentando os dois com um abraço.

            - Tudo bom também. – Rosa respondeu. – Menina, o que aconteceu com você ontem? Só sabemos que você ficou bem louquinha depois de umas garrafas de vodka. – Até eles ficaram sabendo... Toda a cidade está sabendo, por acaso?

            - E... QUE VOCÊ FOI EMBORA COM O CASTIEL! TEM COISA AÍ! CONTA T-U-D-O, MONA! – Alexy e sua euforia diária...

            - Se acalme, vou contar. Mas vamos nos sentar em algum banco antes. O que acham?

            - Tá, tá, desde que você conte, está ótimo. – Rosa completou. Depois disso, nós fomos para um banco vazio perto de um pequeno lago. O banco tinha espaço exatamente para nós três. Sentamos-nos no banco, onde eu fiquei no meio, a Rosa do meu lado esquerdo e Alexy do meu lado direito. – Ok, mocinha, direto ao ponto. Sem demora.

            - Ok, ok. Vocês querem saber desde quando? – Perguntei, esperando vários outros sermões pela pergunta óbvia.

            - Qual parte de “direto ao ponto” você não entendeu, Helena? – Alexy retrucou e Rosa já estava batendo de leve o pé no chão por estresse. Como eu disse: sermões pela pergunta óbvia!

            - Grosso... Tudo bem... Como começo a falar? – Falei um pouco baixo, mas falei em voz alta. Acho que eles não ouviram.

            - Começa do fim, retardada! Que tal começar do começo? Não acha uma boa? – Rosa disse. Bom, ela ouviu. Que delicada!

            - Ai, desculpa aí! – Já vi que estão ficando irritadinhos, acho que vou direto ao ponto mesmo. – Nós nos beijamos, felizes? – Bom, fui direto ao ponto, literalmente! Os dois olharam perplexos ao mesmo tempo para mim.

            - O QUE??? OH MY GOD! Jesus ouviu minhas preces, aleluia, irmãos! – Rosa se resaltou. – Mas, meu amor, já estava na hora mesmo, não acha? Vamos combinar, né.  – Essa Rosa...

            - Verdade, fofa, Rosa tem toda razão. Ainda bem que Castiel tomou atitude. – Alexy comentou. Ela pensa que foi ele que me beijou...

            - Ha, ha, ha... – Ri um tanto forçadamente. - Sobre isso, meio que... – Melhor não falar nada. – É. Ainda bem que ele...  – Fui interrompida.

            - Não, não me diga! – Interrompida por Rosa. – Foi você! – Bingo, Rosa! – Você o beijou! Ousadinha! – Ela riu, junto com Alexy. Primeiro: Não posso mesmo esconder coisas da Rosa... Segundo: Primeiro.

            - Quem diria, nossa pequena Helena tomando iniciativas! – Ai, Deus...

            - Calma! Foi na primeira vez e na... – Ops... Porra, Helena, cala essa boca.

            - OI? TUDO BOM? TEVE OUTRA VEZ? – Rosa gritou.

            - Quem sabe, até outras, no plural! – Alexy argumentou. Helena, você própria se condena. Já percebeu? – Conta tudo!

            - Bom, se vocês parassem de me interromper, seria mais fácil de contar, não acham? – Eles ficaram em silêncio. Eu ouvi um amém? – Da primeira vez, eu ainda estava bêbada... – Comecei a contar como foi minha noite no pub. – Eu disse boa noite a ele, e... BUM! O beijei. – Prossegui. - Da segunda vez, eu já estava sóbria... – Contei como aconteceu, mas não entrei em muitos detalhes, apenas contei o necessário para conte-los. – E foi assim.

            - Uau... Está podendo, hein, Lena? Gostei de ver essas iniciativas radicais. – Rosa comentou, me fazendo rir. Nós conversamos por um tempo, até que eles precisaram ir. Despedi-me deles e fui andar mais pelo parque, sozinha.

            Hoje está um dia tão bonito, está nublado, um tanto chuvoso. Gosto de climas assim, são relaxantes. Acho que depois irei passar no mercado para comprar algumas coisas, minha mãe...

            - AHHH! – Quando eu estava pensando, um cachorro vem em minha direção sem eu perceber e me derruba. Quando levantei a cabeça, vi que não era um cachorro qualquer. – Dragon?! Você por aqui, que surpresa... – Acariciei o animal. - Mas, se você está aqui, então...

            - Dragon! Já falei para não correr atrás de estranhos. – Ora, ora... O ruivo. Ele me viu. – Você por aqui, Helena. Que surpresa. Como eu disse, Dragon, não corra atrás de estranhos. – Ele estendeu a mão para mim, para me ajudar a levantar da grama. Aceitei a ajuda. Pff...

            - Que engraçado, já pensou em ser comediante? – Retruquei.

            - Já sim, não acha que eu seria ótimo nisso? – E ele retruca novamente...

            - Com certeza... – Revirei os olhos. - Mas, então, o que faz aqui?

            - Ora; - Ele me olhou sorrindo. Vem mais coisas irritantes dele por aí... – Ver as girafas, que, por acaso, não tem aqui. Não é isso que fazemos em um parque? – Falei...

            - Ha, ha, ha, rindo muito! – Notei que o ruivo estava carregando um skate preto com um ícone de caveira atrás do mesmo. – Olha, um skate. Você anda?

            - Não, o Dragon anda. – Ai, que grosseria... Pelo menos ele está feliz.

            - Você tá engraçadinho hoje, não?

            - Ah, você acha? Estou como todos os dias! – Ele sorriu. Eu gosto de vê-lo assim, feliz, bem humorado...

            - Aham, sei. – Falei. – Bom, legal que você anda. – Apontei para o skate.

            - É. Você quer andar? – Olha, um convite para andar de skate.

            - Até gostaria, mas não sei andar... – Por incrível que pareça, eu nem ao menos já pisei em um skate. Soltei uma leve risada, já Castiel, quase rolou no chão de tanto rir. – Ei, qual é a graça? Eu apenas não sei andar, poxa!

            - Você nunca andou, não é?  - ... – Ah... Mas ainda é engraçado. – Af. – Vá, é a coisa mais fácil do mundo, eu te ensino.

            - Ensina? – Abri um sorriso.

            - Sim, é moleza. Mas vamos para algum lugar de superfície mais plana. – Ele me levou para fora da grama, não tinha quase ninguém. Melhor assim, menos gente para ver os belos tombos que vou levar. Dragon nos seguia. – Pronto, aqui já está bom. – Ele colocou o skate no chão. Fiquei olhando para ele, esperando Castiel fazer ou falar alguma coisa. – Vamos, para andar de skate, você tem que estar no skate. Suba nele.

            - Ahn... Por que você não vai primeiro? Para eu ter uma noção? – Sugeri.

            - Você quer mesmo me ver andar de skate, hein? – Ele sorriu.

            - Pense o que quiser.

            - Eu sei que quer. Pois, então, veja o quão sou bom. – Em frações de segundos, ele subiu no skate e, realmente, ele é bom. Ele fazia tudo com o skate, girava ele no ar, não sei bem como chama essa... “manobra”. Enfim, ele fazia coisas bem... Impressionantes.

            - Uau, devo admitir, você é bom. Impressionou-me.

            - Eu sei. – Ele pressionou de leve seu pé na ponta do skate, fazendo-o levantar e chegar mais facilmente em sua mão. – Agora é sua vez.

            - Ahn... Tudo bem. – Subi no skate, mas apenas com uma perna. – Pronto, e agora?

            - Helena, as duas pernas.

            - A-ah. Mas eu vou cair. – Puta merda...

            - Anda logo, eu estou do seu lado. Relaxa. – Que reconfortante.

            - Mas, e-eu vou cair! – Eu não vou conseguir fazer isso.

            - Não vai, eu tô aqui. – É tão bom ouvir isso... Levantei minha perna para coloca-la no skate e senti o mesmo quase escorregando.

            - E-eu não consigo, eu vou cair! – Comecei a entrar em pânico. Que situação complicada...

            - Não vai, porra. Pode ir. – Castiel continua me incentivando. Novamente, eu tento colocar minha outra perna mas o skate ameaça cair.

            - Isso é impossível! Eu vou cair!

            - Pare com isso, coloca logo as duas pernas no skate. – Ele já estava se irritando.

            - Mas e se eu cair? – Olha o pânico voltando!

            - Se você cair, eu te seguro! Sobe logo na porra do skate, Helena. – Delicado, como sempre.

            - T-ta. – Fui rápida em colocar a outra perna no skate. Não foi tão difícil. – Consegui, consegui!            

            - Conseguiu. Agora você vai dar um pequeno impulso, com alguma perna. – Ele tá brincando?

            - Você me fez colocar as duas pernas no skate para depois tirar uma? – Respondi irritada.

            - Para de reclamar e faça o que eu disse. Você quer aprender ou não? – Justo...

            - Ok...

            No começo, hesitei um pouco mas levantei minha perna no final. Acontece, que algo sempre dá errado para mim, não é mesmo?

            Quando fui dar o impulso, acabei dando um impulso mais forte. Castiel estava na minha frente, ele impediu que eu saísse por aí em um skate descontrolado. Ele foi bem ágio e rápido. O ruivo pegou uma de minhas mãos e me segurou, como ele bem disse que faria.


Notas Finais


Awn... Nada a declarar!
Gostaram? Espero que sim!
E aí, o que acontece agora? Fica no ar! HAHAHAH
Próximo capítulo: sexta
Respondo as perguntas no próximo cap, okay? Sorry!
Beijosss <3


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