História And When I Look In Your Eyes. - Capítulo:04

Capítulo: 04

“Se você não nasceu com isso
Você pode comprar um par de enfeites
Só não se esqueçam de ler o aviso crianças
Porque muito em breve vocês ficarão entediadas 
Sexy, hey garota, se você quer se sentir sexy
Você sempre pode chamar um profissional
Furam alfinetes em você como se fosse um vegetal
Crianças para sempre, crianças para sempre
Pele macia de bebê se transforma em couro
Não seja dramático, é apenas um pouco de plástico
Ninguém vai te amar se não for atraente
Oh Sra Cabeça de Batata, diga-me
É verdade que a dor é beleza?
Será que um novo rosto vêm com uma garantia? Será que um rosto bonito te torna melhor?
Oh Sr Cabeça de Batata, diga-me Como você pagou a cirurgia dela?
Você jura que vai ficar para sempre? Mesmo que o rosto dela não fique junto.
Se você quer um pouco mais de confiança
Batatas viram batatinhas fritas, sim,isso é senso comum
Tudo que você precisa é de alguns condimentos a mais
E cem mil dólares para alguns elogios
É um desperdício
Quando garotinhas crescem com o rosto da mãe
Mas pequenas garotas estão aprendendo como cortar e colar
E contrair os lábios até sufocar... “
             ~Derick on~

Yato olhou para mim e deu de ombros,
“Eu não vou a lugar nenhum” ele pensou.
Yuki se aproximou, suas mãos delicadas deixaram de aparentar delicadeza quando a garota segurou Yato, tirou o do chão segurando firme a gola de sua camisa.
-Vem logo. – ela o largou. Cristal andava saltitando como se a diretoria fosse um lugar feliz,

talvez fosse.

Luki parecia ter ativado o foda-se e andava com as mãos dos bolsos, Yuki e Isa pareciam com um pouco de receio e July permanecia inexpresiva  subimos um lance de escadas, o corrimão estava bem desgastado e conclui que segurar nele. Não ajudaria. Entramos por uma porta larga e vimos uma mulher esperando, seus cabelos eram negros e seus olhos eram levemente azuis, usava um óculos pequeno e tinha pele pálida. Nós convidou para entrar (nos empurrou como prisioneiros para dentro da sala)
Haviam cadeiras na pequena sala com parede espelhada, na parede do fundo uma foto do fundador da escola, um homem velho e barbudo com todos todos os anos em sua face, igual todos os outros fundadores
Cristal logo se jogou em uma cadeira seguida por July, como um bom cavalheiro cedi meu lugar para Samantha, mas Luki correu sentando se na frente dela antes mesmo que ela agradessece, Luki se esticou na cadeira colocando os pés sobre a mesa da diretora, logo a mulher enraivecida deu uma bengalada (ato de advertir batendo uma bengala com força no indivíduo)
Ela se sentou na cadeira da frente, uma modesta cadeira de couro atrás de uma mesa com papéis e coisas de escritório. Apenas Yato, Yuki, Isa e eu havíamos ficado em pé, Samantha se ajeitou bem no colo de Luki que tinha pensamentos em protesto.
-Quem começa com a explicação? – Ela arqueia a sobrancelha batendo as unhas de forma insistente na mesa.
-Eu não tive culpa de nada, eu sou inocente inocente, por favor não me prenda, por favor! Não me puna eu sou inocente!!! – Isa despencou na mesa chorando, começou o drama.
-Isabella, isso são modos? – A diretora limpou as gotas salgadas da mesa.
-Sr. Derick... – Ops! Sou eu
– nem uma semana na escola e já está aqui na minha sala? - o que eu faço?
-Argh, - ela suspirou,  - De quem foi a ideia de lutar contra diabinhos no meu corredor?
-Mas a escola não é sua – Yuki protestou.
-EU MANDO AQUI ENTÃO É MINHA, SRTA SHIRAYUKI! – Yuki se calou.
-é.... Me desculpe. – Sussurrei.  – Senhor Luki, começou se metendo em confusão?
-Foda se. – ele deu de ombro.
-senhor..... Luki NÃO ME DESACATE, obrigada. – ela se irritou mais logo suavisou.
-Cristal?
-Eu só tava no lugar errado na hora errada, e apenas matei alguns daqueles bichinho feios. – Ela deu de ombros.
-Ah, sumam da minha frente..... Creio que já sei quem começou tudo isso  – ela colocou a mão na testa como se estivesse cansada. – Luki, você fica.  – Ele nem se levantou enquanto saíamos. Ao passarmos pela porta July deu uma cambalhota.
-ESTAMOS LIVRES, EU SOBREVIVI! – Pude sentir um aumento da temperatura perto de mim. July estava feliz.
-Sobrevivemos Derick! Sobrevivemos – Ela se levantou e estava me balançando.
Isa, Yuki e Samantha saíram atrás,
-Que bom, Luki levou a culpa, se a diretora conta pra minha mãe... – Isa falava bem alto.
-Confesso estar preocupada com ele. – Yuki e Samantha falaram juntas.
-Você não tem que se preocupar ele é seu irmão.... Só isso. – Cristal saiu andando na frente.

Ela fazia o tipo anti social?

Me aproximei da porta enquanto todos se distanciam, tinha que ouvir um pouco da conversa, minha telepatia me permitia isso, sem me debruçar na porta para ouvir.
“ele é perigoso Luki, perigoso.”
“I daí? Todos eles parecem ser, você viu a gótica.... Ela deve matar nos dois com o olhar. “
“isso por que você não viu o papai dela” a diretora riu.
“duvido que seja mais assustador.... “
A diretora riu e apontou para baixo. Eu não acreditei.
“WTF? “
“Não estamos discutindo a vida escolar de Cristal, o pai dela veio pessoalmente aqui e garantiu que ela não causaria problema. “
Luki engasgou:
“estamos falando do mesmo.... Diabo? “
“Não! Estamos falando do Yato. O tio dele deixou bem claro o quanto ele é poderoso. “
“E  o que você acha que ele vai fazer? Unir rebeldes pra te matar? “
“Luki.... Você não entende, Yato pode ser útil para nós. “ a sua expressão vocal mudou.
“Yato pode ser útil à você. “ Luki bufou.
“Você nem estuda aqui.... Então vai me ajudar? Para o bem da sua irmãzinha.... Temos que protege lá, não? “ a voz da diretora se tornou rouca e provocativa, mas eu não escutei a resposta de Luki, o garoto de cabelos rosados.
-Espiando na porta. – Alguém riu atrás de mim. – Que feio. -  a garota atrás de mim negou com as mãos na cintura.
-Quem é você....? – Indaguei revoltado.
-Olha meu querido, isso não vem ao caso.... Quem tava ouvindo atrás da porta é você. – Ela era baixa, se tivesse uns quinze anos seria muito.
-Você não tem provas....
-Tenho sim, pode me contar. Agora.
-Pff....  – comecei a caminhar, mas a jovem garota de curtíssimos cabelos roxos e olhos grandes da mesma cor me seguiu.
-Você não gosta daquele tal de Luki?
-Eu nem conheço ele. – Andei mais rápido.
-Então por que estava ouvindo a conversa? – ela me alcançou sem grade dificuldade.
-Olha eu não estava. – entrei no meu quarto e bati a porta, em seguida virei humano vestido uma roupa qualquer. Ao sair do banheiro:
-Demorou em. – Ela estava sentada em minha cama sorrindo.
-O que você está fazendo aqui?
-Sou sua parceira do crime! – ela sorriu.
-Quem é você? – repeti a pergunta.  Não é todo dia que encontramos alguém assim.
-Eu sou a Haru.... ah, o prazer é todo seu Sr. Derick. – ela deu uma piscadela.
-Como você.....
-Eu sei de tudo baby.  – Ela deu uma piscadela e cruzou as pernas, mostrando metade de sua coxa com seu vestido curto.
-Eu sou sexy, não? – ela fez beicinho. – Admita você está babando. - Ela contraiu os braços apertando seus seios para que desse volume no decote.
-Tá..... Você venceu. O que sabe sobre os alunos?
-Eu não sei de tudo, mas sei quem sabe.
-E onde está essa pessoa? –  suspirei arqueando as sobrancelhas.
-Vamos até ele de noite.... Eu serei o Sherlock e você o Watson.
-Ei.... – protestei
-Tá, você pode ser o Sherlock. – ela se levantou.
-Não estou falando disso.... Quando viramos parceiros?
-A partir do momento que você precisa de mim e eu de uma aventura. – ela cruzou os braços na altura do peito. – Então, topa?
-Sim, - me rendi.  – Parceiros?  Estendi minha mão para ela.
-Parceiros! – ela me abraçou com força. E eu não correspondi.

Ao anoitecer....

Cuidadosamente sai do quarto. Yato permaneceu em sua cama, preso em seus livros.... Sem mover um músculo se quer.
Haru me esperava na porta do quarto sorria animada, usava roupas mais curtas que antes e em seus olhos podia ver o gosto que tinha pelo proibido.
-Vamos?  - olhei para ela.
-Sim, mas antes. – ela me entregou uma espécie de capuz xadrez idêntico ao do detetive.
-Você trouxe uma lupa também? – ironizei
-Sim, e tenho um sanduíche de queijo para emergência. – Haru não entendia ironia,

mas me pergunto que tipo de emergência teria um sanduíche de queijo como solução.

Seguimos os corredores escuros até a biblioteca que July me mostrou no primeiro dia, a noite e a lua refletida em suas janelas davam um ar assombrado para o lugar, um pequeno barulho e um livro no chão.... Não estávamos sozinhos. Um arrepio cobriu meu corpo e um pouco trêmulo voltei a seguir Haru. A garota chegou a uma prateleira, a última encostada na parede.
-Não me diga que....
-Eu vou puxar um livro e a parede vai abrir? – Haru riu. – Não seja ridículo. – Ela estendeu o braço puxando um livro e em seguida a estante se abriu,
-aquilo era uma revista não um livro. – ela deu de ombros e entrou pela passagem aberta. Fui atrás dela, tentando guardar meu medo para mim mesmo. Chegamos ao fim do túnel, uma pequena escrivaninha coberta pelas teias de aranha e rastros de ratos e pó.
-Chegamos....  – Haru afastou um pouco o pó de si.
-Vamos perguntar para as aranhas? – olhei pra ela assustado.
-Se quiser pode conversar com elas, mas as repostas estão aqui. – ela desfeis as teias e tirou de lá um livro, suas páginas completamente amareladas se desfazendo como se fosse dos anos antes de Cristo.
-Tá...
-Olhe antes de criticar. – ela me entregou o livro com cuidado.
Abri com cuidado, e uma página me chocou.

Lobo da alcateia do norte.
Erdeiro do trono dos lobos do norte.
Como rebelde fugiu para longe.
Tem a habilidade de ouvir pensamentos.
Suas fraquezas prata e lugares altos.

Larguei o livro espantado, ele sabia muito de mim, mas como?
-Ei. – Haru o pegou do chão com cuidado olhando concentrada.
-Medo de altura? Hahaha tem medo de escuro também? – só rosnei em resposta.
-Tá.... Vamos procurar a ficha do Luki.
“Antes que o lobinho assustado suje as calças. “ ela pensou e eu fingi que não ouvi.
“Lobinho medroso bem sexy” ela riu mentalmente.
-Quem estamos procurando?
-Yato.
“Ah, aquele vampiro gatinho, desejo aquele corpo nu”
Haru começou a folhear as páginas do livro e logo parou em uma, uma parte da folha estava rasgada e tudo que podíamos ler estava bem danificado.

V*mp*r*
d*
*sc*r*d**
R**
Da
*****
Cr**d*r
D*s
P*s*d*l*s
*ss*ss*n*
D*s
*lm*s

-é...... Isso é impossível de ler. – Haru assentiu.
-Não, veja.... Só as vogais das palavras não estão aqui.
-Sim, as vogais e metade da folha não estão aqui. Isso sem contar aquela palavra.
Era como se alguém tivesse raspado a Página do livro.
Passos apressados foram ouvidos, o silêncio estava sendo interrompido por alguém que andava apressado em nossa direção.
-vamos nos esconder. – falei baixinho,  a puxando para debaixo da mesa.
“Ui tem pegada “ Haru teve mais um de seus pensamentos pervertidos.
A passos lentos, a pessoa se aproximou:
Luki....
Ele parecia distraído, apenas interessado no livro.
-Droga! A página do vampiro que eu tenho que matar está rasgada. – Ele bateu os pés no chão.
Devagar uma aranha grande, daquelas caranguejeiras peludas começou a caminhar pelo cabelo de Haru. Seus olhos se arregalaram e eu segurei a boca dela para que seus gritos não fossem ouvidos.
“ahhhhhhhhhhh me larga esse bicho vai me matar, ahhhhhhhhhhh “ seus pensamentos estavam mais altos em minha mente.
Veloz peguei a aranha jogando a para longe.
-QUE PORRA, NÃO TEM NADA AQUI. – ele jogou o livro de forma grosseira na escrivaninha e saiu irritado.
Um barulho como de uma rocha grande caindo no chão foi ouvido,
-Vamos logo Derick, ou vamos ficar trancados aqui! – Haru correu me puxando.
Por sorte conseguimos sair a tempo, pelo que sei, a sala do livro era uma sala proibida, de uma forma estranha o livro absorvia informações de todos que estavam dentro da escola,
-Então.....  – Haru quebrou o silêncio.
-Então.
“fala algo. “
Ela insistiu de forma mental
-Você tem medo de altura? – Ela me olhou curiosa.
-Não. – respondi seco.
“que mentira. “ ela pensou
-Não estou mentindo. – Bufei em resposta.
“O Que? Você escuta isso? “
-Não, eu não escutei. – ironizei
-Ufa.... Pera você respondeu! – Ela me deu um soco leve no braço. – Idiota.
Entrei no quarto deitando na cama com dificuldade, Yato parado com o livro sobre o rosto.
Se eu não o conhecesse diria que estava dormindo e iria desenhar bigodes em seu rosto.

"E é isso que eu vou fazer",

devagar peguei uma caneta na cômoda, rápido e silenciosos tirei o livro de seu rosto desenhando bigodes um tanto tortos,quando ele se mexeu, dei um pulo pra trás, batendo com tudo a cabeça nos pés de minha cama. Yato olhou interrogativo para mim, enquanto eu acariciava minha cabeça machucada.
-Acho que um inseto andou pelo meu rosto. – Ele se levantou caminhando até o espelho.
-Derick. – ele olhou pra trás brevemente. – Olha eu sou um gatinho... – Ele olhou os bigodes ainda meio assustado.
-Pera..... Eu não sou um gatinho. – ele deu um pequeno pulo.
-por que eu tenho bigodes? – ele se desesperou. E eu não me conti logo estava rindo.
-Derick..... Eu virei um gatinho. Isso é um desastre! – Eu ri mais alto.
-Isso é terrível, os passarinhos não vão gostar mais de mim, não irão.
-Yato... Eu desenhei à canetinha, sai com água.
-Eu.... Não virei um gatinho?
-Não. – Dei um risinho
-Seu cretino! – Ele jogou uma coberta correndo para o banheiro para se limpar...
Talvez a diretora esteja falando de outro Yato quantos podem haver no mundo?
O suficiente para ela ter s referido a outro.
           ~Derick off~

Aqueles dois continuaram a conversar na calada da noite, Luki e a diretora discutiam como cão e gato:
-O cara não tem defeitos eu já disse... – Luki balançava a página rasgada.
-Não seja idiota ele é um vampiro não um deus.
-Um vampiro que não tem defeitos. O garoto de cabelos rosados rebateu
-Você é um incompetente. – Ela arrumou os óculos.
-Eu!? O que você queria que eu fizesse?
-a garota levou o lobo até o livro....
-Que garota? – Luki olhou ela assustado.
-Haru, a nossa primeira aluna.
-E qual o problema nisso?
-Ele tocou no livro.
-Ow.... Isso é um problema, e seus poderes telepáticos?
-Se ele aguentar.... Você já sabe.  – ela saiu rindo como uma gralha velha.
A maldade daquela mulher.... As vezes supera a minha...
A estranha figura desapareceu....