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História Anda comigo ver os aviões... - Nariz a sangrar


Escrita por: Cruby

Notas do Autor


eu vou tentar fazer esta fic ser mais longa

Capítulo 1 - Nariz a sangrar


Fanfic / Fanfiction Anda comigo ver os aviões... - Nariz a sangrar

Puxei-o contra mim e num único movimento eu posicionava-me em cima dele. Era engraçado ser o seu rosto vermelho e as suas mãos suadas.

-Calma, Jonas, eu não te vou magoar.

-Já disseste isso muita vez!

-Então porque continuas a tremer? – sorri com a sua atitude. Ele parecia uma criancinha assustada, coitado.

Eu ataquei o seu pescoço deixando rastros roxos por onde a minha boca passava. E ele parecia adorar, por mais que se esforçasse para se conter. Cada lambida ou chupão que eu lhe dava parecia provocar-lhe cada vez mais e eu estava a adorar. Desço até à sua cueca box preta e aproximo a minha mão, pronto para a puxar.

 

-Andrew! Acorda! – a minha irmã abanava-me bruscamente. Numa aflição, segurei os seus braços a fazendo parar.

-Eu já acordei!

-Demorou! Que raio de sonho é que estavas a ter afinal?! Não paravas de sorrir!

Corei com a informação. Tinha sido um sonho, mas bem que eu queria que fosse verdade.

-Tens de parar de sonhar com o teu melhor amigo e continuar sem fazer nada.

Ela saiu. A minha irmã, por mais chata que fosse, sabia o que eu passava. Afinal, ela é a minha irmã mais velha, ela já passou por tudo isto.

Passei as minhas mãos pelo meu rosto, preparando-me para levantar e tomar início ao meu dia a dia.

Acabei por vestir um short jeans e uma camisa qualquer e comer uma maçã - estava nervoso demais para comer mais. Como é que eu ia olhar na cara do Jonas agora? Se bem que ele não sabia mas, e se ele descobrir? Eu era um gay assumido, ele sabia disso, mas continua a ser o meu melhor amigo sem importar-se com o que os outros diziam. É uma das várias qualidades dele, além de ser lindo, cheiroso, gentil…

Com os meus desvaneios, acabei não me apercebendo que chegara em frente à escola, e, para piorar a minha situação, dei de cara num poste, na frente de todos.

-Andrew! – ouvi sua voz ecoar na minha cabeça. Não! Eu não acredito que ele acabou de ver isto, não ele! Que vergonha! Ele corria na minha direção enquanto já estava caído no chão com a mão no nariz sangrando. – Estás bem? – ele ajoelhou-se na minha frente e eu amaldiçoei-me mentalmente por lembrar do meu sonho, o que me fez sangrar ainda mais.

-E-Eu estou bem. Foi só um toque. – mentira, eu estava sangrando, mas não queria que ele se preocupasse. Ele riu, sabia que ele não se importava se eu lhe dava trabalho, no fundo, Jonas só queria ver-me bem. +1 qualidade. Ele obrigou-me a ir até à enfermaria.

Durante o curativo, ele esteve sempre do meu lado, com aquele olhar profundo e preocupado.  E após, ele continuou lá.

-Obrigada, mas eu realmente estava bem.

-Eu estava preocupado com você.

-Obrigado, Jonas.

Ele riu. Ah, aquele seu sorriso pequeno e brilhante. Que me apaixonava por dentro e me derretia por fora.

-Sabe, eu sonhei com você hoje. – ele falou parecendo envergonhado.

-Sério? – engoli em seco – E como foi?

Ele virou o rosto e disse:

-Ah, não foi nada, deixa para lá.

-Me conta vai – ri.  

-A gente tava se comendo – ele sussurrou e eu quase não ouvi. Passou um arrepio por todo o meu corpo, será que era o mesmo sonho? Se assim for…

-A-Ah, sério… - eu virei o meu rosto corado também.

-O-o que foi? – ele parecia envergonhado, talvez ele só me visse como melhor amigo mesmo, deve ser isso!

-N-Nada, é que você disse que gostava de garotas, então, estou meio surpreso.

-Não consigo controlar o que sonho…

-E eu não consigo controlar o que sinto – sussurrei somente para mim.

-Quê?

-Nada – ri, acabamos faltando à aula e fomos até ao parque.

-Eu quero andar naquilo – admiti entusiasmado e agarrei os ferros do brinquedo. – Gira-me.

Assim ele obedeceu e girou-me. Andava tudo à minha volta e eu parecia estar noutro mundo. Só neste turbilhão é que me apercebi o quanto isto era estranho. Qual seria a probabilidade de duas pessoas terem o mesmo sonho? Como sou muito desastrado, acabei escorregando e caí no chão, de novo com a cara.

-Ai – queixei-me para mim mesmo e ouvi uma risada vinda de trás de mim. – Do que te estás a rir?

Após controlar-se, caminhou até mim, agachou-se e sorriu dizendo:

-És mesmo desastrado – e bagunçou o meu cabelo.

-Não tem graça – ri da minha desgraça junto com ele e puxei-o para o chão para puder fazer-lhe cócegas. Ele rolava no chão e contorcia-se enquanto ria, e eu só me divertia mais. Parei ao perceber a sua falta de ar. Ele vingou-se, claro, e eu voltei a sangrar do nariz.

 

Mais tarde, ele ofereceu-se para me levar a casa. O silêncio reinava enquanto andávamos. Havia imensas pessoas na rua e uma delas passou por mim como um relâmpago, empurrando-me. Consequentemente, a minha mão tocou a de Jonas e ele agarrou-a para me segurar. Agarrei a sua também, com o desequilíbrio. Quando olhei seu rosto, bem próximo do meu, o meu coração acelerou e fiquei petrificado.  Ele olhou-me e olhou para trás, à procura do causador disto tudo, mas ele já tinha desaparecido.  O seu rosto voltou a ficar frente ao meu e eu pude sentir a sua respiração em mim. Jonas não parecia envergonhado, mas cada vez mais preocupado. Com tudo o que aconteceu hoje, ele disse que dormiria comigo.

-Nem no caminho para casa você consegue fazer sem quase cair! Agora que não te largo mesmo – justificou-se e sem esperar resposta voltou a caminhar até minha casa. Mas eu fiquei para trás, pois o meu pé doía.

-Jonas, espera aí… - segurei a sua mão. – Acho que dei um mau jeito no pé.

-Vamos – ele virou-se e abaixou-se, dando sinal para eu subir nas costas dele.

-Mas…

-Anda, antes que aconteça mais alguma coisa. – ele falou sorrindo e eu não consegui resistir.

Demorara a escurecer e ele agarrava as minhas coxas enquanto carregava-me. Lembrámos do terrível dia e começámos a rir litros e litros. Jonas era muito engraçado. +1qualidade

 

Ele abriu a porta da minha casa e quase caímos os dois no chão de tanto rir. Ele acabou por se jogar no sofá comigo por cima e tentava conter o seu riso descontrolado. Tenho que admitir, apesar de tudo o que aconteceu, foi um dos melhores dias que passámos juntos.

-Tens fome? – perguntei, ainda sentado em cima dele.

-Tenho sim, vais cozinhar?

-Vou sim – respondi enquanto me levantava e punha o avental.

Dirigi-me até à cozinha e comecei a cozinhar.

-Não vais ajudar? – ri com a minha própria pergunta

-Não – de repente uma luz surge do celular dele

-Ei, não vale tirar foto, me dá isso! – parti para cima dele tentando pegar aquele aparelho. Como ele era capaz de me tirar uma foto enquanto eu cozinho. Ele ria escondendo o celular.

-Você fica muito bonitinho de avental, sabia?

Corei com o elogio e inchei a bochecha ainda tentando pegar o celular. Acabei por desistir, senão a comida queimaria, como ele disse. Era lasanha, a minha preferida, e a dele também, pelo o que parecia.

-Você cozinha bem Andrew. – ele comentou se deliciando – Vai virar chefe?

-Eu não sei ainda o que vou seguir, mas, e você? 


Notas Finais


espero que tenham gostado. ^^ comentem e compartilhem


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