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História Anel de Conexão - Texto


Escrita por: Hynn

Notas do Autor


oi oi! desculpem a demora, gente. foram quase 10 dias pra atualizar de novo, mas eu viajei, tive (e ainda tenho) vários trabalhos e atividades no colégio e o pior: o famigerado bloqueio, rs. mas nada pra se apavorar, já passou.
e eu esqueci de perguntar: gostaram da nova capa? ~ignorem a pergunta ultrapassadak.
bom, vão ler. bjbj.

Capítulo 8 - Texto


Fanfic / Fanfiction Anel de Conexão - Texto

Domingo, 10h35 Asahikawa, Hokkaido.

Talvez mas só talvez eu tenha acordado um pouco tarde de mais pra quase perder uma saudação e uma reunião. Não faria ideia da ‘’reunião’’ que Chiasa-Haha está prestes a fazer se não fosse pela Concubina entrando no quarto com uma montanha de roupas em mãos. Lá vem.

 - Bom dia Vossa Alteza Príncipe. – Desejou assim que entrou no quarto.

- Bom dia.

- O senhor tem que tomar um banho agora, irei vesti-lo para a reunião e saudação com Chiasa-Haha.

Concordei com a cabeça e peguei a toalha para ir ao banheiro e tomar o banho. Quando terminei retornei para o quarto e a Concubina começou a montar aquele traje.

- Ei, sabe... Estive me perguntando se não posso te chamar pelo seu nome. – Arrisquei conversar com á Concubina.

- Desculpe, mas aqui no palácio as coisas são bem diferentes. Não pode me chamar pelo meu nome.

- Então não posso mesmo saber... Bom, tudo bem então. – Teria que me acostumar com as regras, não é mesmo? Não vou relutar.

Passou a última fita no traje e finalizou o visual com uma flor de cerejeira posicionada sobre o peito esquerdo.

- Sasuke-sama me disse que gosta de flores de cerejeiras, então providenciei esse broche. Espero que esteja do vosso agrado. – Abaixou a cabeça minimamente e posicionou as mãos em forma de concha, mas para baixo.

Observei o acessório antes de lhe agradecer por ter me dado.

- Obrigada! Está realmente muito bonito. – Sorri para ela e, novamente, só acenou com a cabeça.

Mais tarde tenho que lembrar-me de agradecer a Sasuke.

Á Concubina saiu do quarto e a Dama da corte entrou para me levar até a sala de Chiasa-Haha. Aparentemente Sasuke também tinha acabado de chegar. Fiz uma referência a ele e á Mikoto-Joo também.

- Bom dia a todos. – Chiasa-Haha começou – pedi por essa reunião para que possamos abordar o Palácio Kenjiro. – Pela primeira vez notei Fugaku-Oushou* presente, e claro, fiz referência também.  Chiasa-Haha estava incomodada com algo, talvez tenha relação com o palácio que Sasuke quer, e pelo que aparenta, tem ambição em tê-lo em mãos.

– O palácio não poderá ser seu por motivos de segurança. Você sabe muito bem sobre as notícias que estão correndo pelo Japão e precisamos prezar pela segurança de vocês dois. – Bebericou o chá na xícara que segurava – Após o casamento podem se separar do Masahiro, mas não totalmente, claro. Existe outra parte desse palácio mais ao fundo e já pedimos para arrumar e cuidar de tudo que precisava para ficar confortável para vocês.

Wow, tá aí, essa eu não sabia. Pus o canto dos olhos em Sasuke e acho que ele estava mesmo irritado.

- Espero que entenda querido. Caso não goste do resultado de lá fale com Ao e ele resolverá. – Chiasa-Haha pareceu falar tudo que queria com Sasuke e virou-se para mim.

- Oh, *Ouji! Como está indo sua adaptação no palácio? – Usou um tom de voz gentil, como costume.

Precisei escolher as palavras para poder responder.

- Está indo muito bem obrigado por perguntar, Chiasa-Haha.

- Bom saber – Sorriu – e com Sasuke? Estão se dando bem?

Essa pergunta o moreno fez questão de responder, aparentava querer cortar o mau pela raiz ou apenas o assunto, visto que estava irritado e querendo sair dali.

- Obrigado por sua preocupação, estamos progredindo. Agora iremos nos retirar, Naruto tem que aprender o seu texto.

...Texto? Puta merda, agora?

[#]

Saímos da sala – Lê-se: Sasuke quase saiu me puxando – e ficamos na varanda da copa do dito cujo.

- Hey, obrigada pelo broche! Gostei bastante. – Lhe lancei um olhar gentil.

- Não têm de que. – Respondeu um pouco desinteressado.

De repente comecei a pensar em uma coisa e resolvi compartilhar com ele, não queria ficar quieto.

- Eu estive pensando numa coisa... – Pausei a fala e ele fez um gesto com a mão para que prosseguisse – você gosta de alguém?

Engasgou com a própria saliva quando ouviu a pergunta.

- N-não.

- Eu acho que não existe a possibilidade de começarmos a nos gostar, sabe, romanticamente falando...

Acho que ele entendeu onde quero chegar porque me olhou tipo ‘’Eu já entendi, para de tentar completar a linha de raciocínio idiota já que não consegue nem arranjar palavras para isso. ’’

 - Ficaremos casados apenas por três anos, apenas. Depois que você ficar livre de mim poderá fazer o que quiser com sua vida amorosa. – Três anos não é grande coisa, mas considerando a situação...

- Então depois de três anos nos divorciaremos, hein... Entendo. Mas se acontecer de nos gostarmos, você ainda vai querer se divorciar de mim?

- Isso não vai acontecer. – Sorriu largo, mas sem mostrar os dentes. Sim. Não vai acontecer.

- É. Não vai. – Lembrei que ele mencionou algo sobre um texto e resolvi perguntar. – Ei, você disse que eu tenho que aprender um texto, o que seria?

- Ah, quase me esqueci. É o seu texto de casamento, com tantos repórteres e jornalistas em cima você precisa estar ciente do que falará na cerimônia, ou seja, um texto resolve isso. – Entregou um envelope e eu abri. Não é tão grande e dá para memorizar em algumas horas.

- Você tem quatro horas para gravar isso aí até a hora do casamento, considere que será interrompido para, por exemplo, tomar banho e vestir a sua roupa, além do arranjo da cabeça que dá um pouco de trabalho para por. – Concordei com a cabeça em sinal de quem entendeu tudo e comecei a ler ali mesmo.

- Eu sugiro que vá fazer isso no seu quarto, eu quero descansar.

- Vou ficar aqui, juro que não atrapalho seu sono de beleza, Vossa Alteza Príncipe Herdeiro. – Falei com a voz mais convicta que consegui.

Bufou e se jogou na cama, cobriu até os ombros com a coberta de pelugem, virou para o lado oposto a mim e ligou o ar-condicionado. Comecei a decorar o texto mentalmente e vi Sasuke se remexer na cama, mas não dei muita atenção.

-... Respeitar os mais velhos... União real – Balbuciei pequenas partes dos textos em voz baixa para ter certeza se tinha decorado.

Remexeu-se mais uma vez o corpo na cama e eu olhei na intenção de ver ele se ajeitando para cochilar melhor quando vi os orbes negros cravados em algum outro lugar.

- Perdeu o sono?

- Provavelmente sim. Conseguiu? – Apontou para o papel em minhas mãos.

- Estou no meio do progresso, antes de quatro horas completas eu já estou com ele em mente.

- Uhm. – Sasuke monossilábico, será que me acostumo com você?

Ele levantou meio zonzo e sentou-se na cadeira de frente para mim. Tomou o papel e passou os olhos vagarosamente e depois me entregou novamente.

Checou o horário no relógio de parede e virou-se para mim.

- O casamento será 15h00.

 

Excuse me

We will not make promises

We never know what may come tomorrow.

Let’s not fall in love. – BIGBANG.

CONTINUA.


Notas Finais


não me matem tchau tchau
primeiro *oushou: rei. fugaku-rei.
segundo *ouji: príncipe.


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