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História Angel Eyes - I would've bled for you, till death do us part.


Escrita por: pryhre e DamaBlood

Capítulo 15 - I would've bled for you, till death do us part.


Fanfic / Fanfiction Angel Eyes - I would've bled for you, till death do us part.

Abro os olhos e vejo que estou deitada no chão, minha visão demora um pouco para voltar ao normal, sinto o sangue escorrer da minha cabeça e molhar minha blusa, fecho os olhos e tento entender ou lembrar do que aconteceu e não consigo, é como se tudo fosse apagado, nenhuam lembrança das últimas 24 horas, sinto o vento quente bater contra meu corpo e tento encontrar forças para ficar em pé ou sentar mas não consigo, estou fraca e inútil, fecho os olhos novamente e escuto um carro parando, abro os olhos e vejo um homem e uma mulher correndo em minha direção.

— Que porra você fez? Eu disse pra não sair sozinha, pelo menos, você está viva, nossa única preocupação agora, é nossa filha, vamos, precisamos encontrar ela! — Ele diz irritado e logo me carrega para o carro, eu o observo por alguns minutos e me lembro quem é, meu marido, a mulher que estava com ele, sumiu no meio da noite, eu sentia minha cabeça girar cada vez mais quando ele acelerava o carro, parecia que algo tinha tomado o corpo dele, ele estava sem controle, descemos uma rua e ele para em frente a uma mata e eu sinto outra tontura que me faz fechar os olhos e me deitar no banco do carro, escuto um grito de socorro de uma criança, era minha filha, pego a arma no painel e saio em disparada pela mata e avisto uma cabana, quando dou mais um passo para entrar no local, Chris me puxa para trás, e eu o empuro e chuto a porta fazendo a mesma abrir, vejo minha menina amarrada e chorando no canto da sala e do outro lado, havia uma mulher e dois homens, automaticamente, eles tiram as armas e apontam elas para mim, dou um passo para trás e vejo que havia mais quatro homens ao lado do Chris, todos com armas e bem mais potentes do que as dos outros.

— Pegue nossa filha e me espere no carro, eu resolvo isso daqui pra frente, Devin irá com você, tudo acaba aqui. — Chris diz calmo e me empurra de volta pra casa e começa a atirar, eu abraço nossa filha e corro para fora da casa mas antes de conseguir sair de lá, vejo meu marido matando sua ex namorada e ao ver ela gritar com ódio para ele, eu a reconheço, foi ela que me atacou, corremos em meio a mata e entramos no carro, e ao sentar, sinto a adrenalina ir embora do meu corpo e a dor voltar.

— Mamãe, cadê o papai? — A garotinha de olhos castanhos amarelados pergunta curiosa, havia algumas marcas em seu fino braço e eu sinto voltade de voltar lá e matar quem fez aquilo com ela.

— Ele já está vindo Scarlet, dê um tempo para sua mãe, ela está machucada e cansada mas ela ficará bem. — Devin diz calmamente, observo a mata em silêncio e esperando a vinda de Chris, depois de alguns minutos, a chuva forte começa e logo com a água e vento, vejo Chris voltando, ele trazia consigo uma bolsa e uma explosão acontece no meio da floresta, Chris entra no carro e me olha com um ar de alívio.

— Espero que eles entendam o recado, ninguém mexe com a minhas mulheres, vamos para casa. — Chris diz aliviado e segue para nossa casa, eu contino tonta, Scarlet dorme e Devin a leva para seu quarto e eu sigo para o meu, tomo um banho demorado e percebo várias marcas e cortes em meu corpo, eu realmente não aguento mais essa perseguição.

— Eu não lembro o que aconteceu, o que aconteceu? — Pergunto confusa ao Chris enquanto coloco uma calça e moleton.

— Eu vi a lancheira da Scarlet no banco traseiro do meu carro, segui o seu pela rua, um carro me ultrapassou, eu não dei tanta importância, e esperei você estacionar na frente da escola, nisso em uma fração de segundos, o carro, bateu contra o seu, e uma van trancou a rua e me impediu de ver o que estava acontecendo, eu subi na porta do carro, e vi a Gaia batendo na sua cabeça e você caiu no chão e os homens te carregaram pra dentro da van, e depois saíram com a Scarlet no colo, eu bati, gritei mas não adiantou, levaram vocês duas, e eu surtei, mandei várias pessoas atrás da van e achei você e nossa filha e eu estou impressionado, com a recuperação, mas agora está tudo bem, reforcei a segurança e paguei novos seguranças para nossa rua, ok? — Ele diz calmamente e me abraça forte e eu solto um pequeno gemido por conta dos cortes.

— Acho que preciso de alguns cuidados médicos.. — Digo suspirando e Chris tira uma caixa de primeiros socorros do armário.

— Tire a blusa, eu posso cuidar disso, eu só muita coisa além de um rostinho bonito. — Ele diz rindo e eu faço o que ele pede, e logo sinto o líquido ardente nos cortes que foram feitos nas minhas costas, maldita Gaia, Chris toca delicadamente em cada corte, fecho os olhos por alguns minutos e escuto a porta abrir e sinto algum pular na cama, era Scarlet.

— Você não estava dormindo querida? — Pergunto confusa para a pequena em minha frente, ela estava abraçada com sua boneca Sally.

— Sabe mãe, eu estou confusa, por que a senhora e o papai sempre estão com armas? — Ela pergunta curiosa enquanto olha para mim e Chris, eu me surpreendo a cada dia com a inteligência precoce dessa menina.

— Então filha, é uma questão de segurança, precisamos disso para proteger você. — Chris diz calmamente enquanto se senta ao lado da nossa filha, aproveito o momento e coloco minha blusa e observo ambos por alguns minutos, Scarlet é uma versão mais nova e feminina do Chris.

— Mas que proteção pai? Por que aquela mulher bateu na mamãe e por que aqueles homens ficaram gritando comigo? Eu fiquei com raiva, eles não podiam gritar comigo! — Minha filha diz irritada e ela está certa, eles não podiam ter gritado com ela.

— Existem pessoas más que me perseguem por uma coisa que eu não tenho e sobre a mulher, ela é ex namorada do seu pai, irônico não? Mas aquela vadia é boa com facas, tenho que admitir. — Digo revirando os olhos e lembrando de como a cadela albina movimentava a faca.

— Pai? Sua ex namorada? Ela é horrível! — Scarlet diz fazendo careta e eu começa a rir da careta dela.

— Foram anos sombrios, antes de conhecer a sua mãe, mas o foco da conversa agora é você, está tudo bem? Nenhuma dorzinha? — Chris pergunta sorrindo a ela.

— Estou bem, já são 5 da manhã, podemos comer? Eu já dormi bastante e eu não vou pra aula, estou me recuperando de um trauma. — Scarlet diz fazendo biquinho.

— Com quem você aprende essas coisas mesmo? Tome um banho, que eu e seu pai iremos fazer o café e não vamos sair hoje, não é só você que está se recuperando de um trauma. — Digo sorrindo e a menina de cabelos escuros sai correndo do meu quarto.

— Agora vamos, café da manhã, se me permite.. — Chris diz sorrindo e me carrega para a sala, ligo a tv e logo uma reportagem surge na tela " Explosão por conta de gás natural, causa morte de três pessoas, veja mais detalhes a seguir."

— Acho que o recado foi recebido, tem certeza que não iremos ser conectados a isso que aconteceu? É seguro? — Pergunto séria e lembro na cena em que Chris dava um tiro na cabeça da Gaia.

— Não, paguei os policias para dizerem que vocês duas foram para o hospital e eu estava lá, e como a própria chamada do jornal, foi uma explosão, de gás natural, ok? Satisfeita? — Chris pergunta revirando os olhos, e Scarlet desce às escadas com um vestido metade preto, metade vermelho, coisa de Ashley.

— Bom dia, por favor, uma fatia do bolo. — Ela diz com um sorriso doce no rosto

— Filha, que tal irmos visitar seu avo? Ai você pode brincar com seu primo, Magnus, seu primo amado. — Digo sorrindo e vejo Scarlet me olha séria, ela odeia o primo.

— Aquela coisa não, a gente não ia ficar em casa? — Ela pergunta fingindo estar animada

— Mas filha, e se eu e sua mãe quiséssemos dar um irmãozinho pra você? Tem que aprender a ter paciência com outras crianças, tente ser menos adolescente e mais criança. — Chris diz em tom de brincadeira mas eu percebi que ele havia falado aquilo em tom sério.

— Iremos ficar em casa sim mas o importante, Scarlet Cerulli Witte, não comente com ninguém sobre o que aconteceu ok? — Pergunto séria, eu realmente odeio ter que falar nesse tom com a minha filha mas é necessário.

— Tudo bem mãe, agora eu vou assistir desenho, tchau. — Ela diz sorrindo, e corre para a sala.

— Fizemos um ótimo trabalho com ela, mas agora, como iremos ficar em relação a máfia? — Pergunto preocupada a Chris e ele logo me puxa para sentar em seu colo.

— Eu dei um descanso eterno a três pessoas ontem, garanto que irei mais longe ainda por vocês duas, eu prometo. — Ele diz calmo e me beija, apoio minha cabeça em seu ombro e tento apagar da memória a cena da minha filha gritando por socorro.

— Precisamos ir no hospital, para fazer uma bateria de exames com ela e comigo.. — Digo quase sussurrando e Chris acende que sim a cabeça, não temos paz porém, temos que ter saúde física e mental, mesmo eu não sabendo o que é isso há quase 8 anos, nem tento por conta de estar casada com um cantor ou ter uma filha, é a máfia, tudo culpa dela e a raiz desse mal, é minha mãe, como ela pode deixar isso tudo ir tão longe e por que apenas eu sou afetada por isso?


Notas Finais




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