História Angel Eyes - I dont know why but I feel conned.

— Pronto filha, está linda! Pronta para o primeiro dia de aula na escola nova? — Minha mãe pergunta sorrindo e eu me seguro para não falar " Não, me deixem em casa, para que estudar? Eu sou herdeira de dois bilionários, não preciso disso." — Está tão linda! — Meu pai me carrega até o carro.

— Por que eu não posso ficar de férias? Agora não é época de férias? Fériaaaaaaaaaaa! — Digo sorrindo para tentar convencer os dois. — Aqui na Alemanha não, animação filha, é uma boa escola, eu estudei lá, e tem uma ótima biblioteca. — Mamãe sorri e eu quero chorar, meu pai estaciona em frente a um prédio da cor cinza e sinto vontade de voltar correndo para os Estados Unidos. — Agora vamos lá, conhecer sua nova escola, para depois eu voltar para casa e ir dormir. — Papai diz rindo, subimos uma escada grande na entrada e encontramos uma moça loira na frente de um portão de grades cor de vinho.

— Bem vindos a escola Europaschule Neues Tor, aqui ensinados tanto o português como o alemão, e bem vinda Scarlet e uma pergunta aos pais, quais línguas ela é fluente? — Dou um sorriso forçado e ela nos leva a uma sala grande, acho que é a diretoria da escola. — Português, inglês, alemão e italiano. — Minha mãe diz sorrindo, ninguém imagina que eu fui obrigada a aprender esses idiomas por que minha mãe é louca.

— Uma pergunta, vocês trabalham com estudo religioso? — Meu pai e seu preconceito por religião e lá vamos nós. — Isso é muito importante, eu não acredito nessas coisas, Deus e milagres. — Digo sorrindo.

— Não, apenas com conhecimento verdadeiro e necessário, não se preocupem, ela está em boas mãos, e eu em particular, estou feliz em ter uma descendente de vários bons soldados. — A loira diz sorrindo e eu percebi que não gostei dela, muita felicidade, isso é falso. — Scarlet irá ficar na sala 16, podem levar ela, boa aula. — Minha mãe pega minha bolsa e sai andando rapidamente pelos corredores e eu vou andando devagar com meu pai. — Pai, se eu não gostar daqui, posso mudar de escola? Por favor.. — Finjo uma voz de choro e ele me pega no colo e me abraça. 

— Sim, pode, só não conte pra sua mãe, agora vamos. — Papai diz em tom baixo e abre a porta da sala e ali estava, mais cinco meninas e três meninos, socorro. — Boa sorte minha princesa, papai e mamãe ama você. — Minha mãe me abraça e meu pai faz o mesmo, entro na sala e vejo os dois indo embora, agora estou sozinha e com um monte de criança me olhando. — Olá, qual seu nome? — a menina de cabelos loiros ou brancos não sei identificar, sorri para mim. 

— Scarlet e você? — Finjo está interessada, será que já posso começar a chorar e pedir pro meu pai vim me buscar? 

— Simone, você é daqui? — Curiosa demais para o meu gosto. 

— Não, Pensilvânia, quando começa a aula? — Termino de fechar a boca e uma mulher ruiva entra na sala, seu nome era Amy, uma professora jovem, ela pediu para que todos se apresentem, e nós convida para conhecer o mural dos antigos alunos, paramos em frente a uma parede gigante com várias fotos. — Então conhecem alguém dessa parede? — A ruiva pergunta calma e eu a vejo a minha mãe em uma das fotos, o mesmo cabelo vermelho de sempre. — Sim, a minha mãe. — Aponto para a foto e todos olham para ela. — Ah eu a conheço! É uma mulher muito inteligente, mas muito reservada no que fazia, deve ser uma ótima mãe para você. — Amy sorri, senti uma inveja vindo dela, não respondo nada e continuo a andar pelo local, por que minha mãe quis me colocar nessa escola? É tudo escuro, mas bonito, espero conseguir ficar em paz aqui e sem pessoas aleatórias me sequestrando e batendo na minha mãe.

Pov's Chris 

— Será que ela gostou da escola? — Pergunto preocupado enquanto observo Aurora organizando os livros nas estantes da biblioteca. — Não é questão dela gostar, é uma ótima escola, é uma escolha nossa, nós mandamos nela, ela não tem querer aqui. — Ela empurra com força o livro na estante.

  — Nossa não, sua, se ela não se encaixar lá, a culpa é da mamãe. — Dou uma risada alta e o livro da pequena seria vooa em minha direção.

— Cala a boca e me ajuda com isso, ela está bem lá, agora, ajuda! — A ruiva grita e eu faço o que ela pede, é, ela está bem.