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História Angel [HIATUS] - His House


Escrita por: themermaidreams

Notas do Autor


A foto desse capítulo é provavelmente a minha favorita de todas fotos de todos os capítulos, sério amo ela demais hahaha
P.S.: Dividi esse em duas partes para não ficar muito extenso. Aproveitem! <3

Capítulo 9 - His House


Fanfic / Fanfiction Angel [HIATUS] - His House

Parte I

Tomei um banho e fui para meu closet escolher minha roupa.

Peguei uma calça legging estampada e um blusa justa preta de manga, por fim, calcei meus AllStar branco mesmo.

Olhei pela janela do meu quarto e não senti a necessidade de levar agasalho. O dia estava bonito, com o céu azul e sem nuvens, apenas o sol marcando presença.

Coloquei meus óculos, não queria usar as lentes porque tinha que ficar tirando- as de vez em quando para limpar, e eu não estava afim de fazer isso hoje. Passei apenas um rímel e perfume favorito, obviamente 212 VIP Sexy.

Peguei minha bolsa e coloquei meu celular, fones de ouvido, meu babylips, carteira e finalizei colocando meu relógio em meu pulso.

Desci e encontrei meus pais tomando o café-da-manhã.

- Bom dia. - Eu disse abraçando- os.

- Bom dia filha. - disseram em uníssono.

Sentei- me a cadeira e me apressei em pegar uma porção de pães de queijo. Eu amava pão de queijo. Muito. Peguei também a jarra de suco de maracujá e me servi.

- Ansiosa para o clipe? - pergunta meu pai.

- Eu estou bem nervosa. Sabe, eu nunca participei de nada do tipo e nem tenho a mínima ideia de como será. - admito.

- Você vai se sair bem. Se quiser eu fico no set com você. - diz.

- Mas eu pensei que você fosse ficar mesmo. - rebato surpreendida pela noticia.

- Bem, é porque terão cenas... uh, "quentes" - meu pai disse fazendo aspas com os dedos - E sinceramente não fico muito confortável vendo- as, e achei que você também não iria ficar comigo vendo.

Agora eu entendi o verdadeiro motivo pelo qual o Justin me veio com o papo de "ficar confortável". Ele sabia disso e deve ficar com medo que eu fique com vergonha dele, ou algo assim. Até que foi legal da parte dele.

- Realmente não fico. Obrigada pela privacidade. - respondo.

- Filha, não esqueceu da academia hoje né? - pergunta minha mãe.

E eu esqueci.

- Esqueci mesmo, socorro. - respondi rapidamente.

- E agora? - pergunta.

- Se puder ir amanhã eu agradeço. Eu juro que não foi a minha intenção ser irresponsável, mas o Justin me pediu para que eu fosse hoje na casa dele. - disse olhando o meu relógio de pulso. - ainda tenho 20 minutos antes de me atrasar.

- E qual o motivo dessa visita? - minha mãe pergunta.

- Faz parte daquela coisa de ficar confortável e blábláblá. - eu disse.

- Ah sim. - minha mãe diz, olhando em seguida para meu pai, que já entendeu o recado. - Divirta-se e não chegue tarde ou faça algo que sentirá vergonha depois.

- Ei, eu sei o que vocês estão pensando e não é nada disso. Eu não vou na casa dele com outras intenções, eu só vou aprender a andar de skate. - retruquei.

- E como ele sabe disso? - pergunta minha mãe. - Sobre você querer andar de skate...

- Nem eu sei. Mas enfim, estou indo. - eu disse. Comi meu último pão de queijo e tomei o resto do meu suco de maracujá. - Tchau gente.

Saí da cozinha, dei "Bom Dia" para a empregada e segui em direção a casa do Justin.

Sim, eu iria a pé, pois a casa dele era a uns 25 minutos da minha, e porque eu precisava andar um pouco por aí mesmo.

As ruas estavam tranquilas. Tudo bem que um menino que estava dentro de seu carro gritou um "gostosa" para mim, mas eu relevei. Isso não vai me abalar. Aproveitei para passar em uma loja de doces e comprar um Trident de menta, uma Mentos e um Fini Dentaduras, meu favorito, claro. Obviamente eu sou uma dependente açuquímica. Essa palavra nem existe, acabei de inventar.

Cheguei na rua onde Justin morava e peguei meu celular para checar o número da casa dele. Na verdade, nem precisei, obviamente a casa dele era a maior daquele lugar.

Toquei a campainha, guardei meu celular e o aguardei.

- Quem é?.

- Noé.

- Que Noé?.

- Noé da sua conta. Abre logo antes que eu vire uma flor, de tanto ficar plantada aqui.

Ele abriu a porta e abriu um sorriso. Eu nunca reparei nisso, mas ele tem um sorriso bonito.

- Se fosse uma flor, certamente seria a mais grossa e com espinhos que tivesse. - ele tem sempre que fazer uma piadinha, para variar.

- Bom Dia também Sr. Simpático. - retruquei.

- Ah é, Bom Dia. Quer entrar? - me pergunta.

Eu iria até responder um: "Não, estou aqui para servir de segurança da sua casa." Mas preferi não estender essa troca de amores.

- Sim, obrigada.

- Então, quer alguma coisa? Tipo, sei lá... alguma coisa? - me perguntou um pouco elétrico.

- Não, obrigada. Ah, legal a sua casa. - Eu disse tímida. Por que eu tava tímida?

- Mais legal ainda é a minha sala de jogos. Tenho GTA, Just Dance e essas coisas. Se você quiser depois eu te mostro. - me disse.

- Socorro, você têm GTA! É claro que eu quero jogar. - disse eufórica. - Quer dizer, legal que você tem GTA. - me recompus

- Eu podia jurar que você iria preferir uma coisa mais... ah, leve. - disse. - Mas já que não, vamos jogar sim! Mas primeiro vamos ao que interessa.

- Vamos andar, ou melhor, tentar não me fazer cair do skate. - respondi humorada.

- Você vai aprender, o papai aqui é mestre. - disse se gabando.

- Mas vai ter que ser mesmo.

Fomos andando para o fundo da casa. Passamos por várias portas e chegamos ao local. Ele tinha uma área para andar de skate particular.

Me virei e... Cadê ele?

- Aqui o seu skate, capacete e aparelhos de proteção. - ele disse a minha esquerda e eu pulei de susto. - O que foi?

- Nada. É que você estava do meu lado e do nada desaparece e agora está do meu lado de novo. - respondi.

- Ah sim, desculpa. - ele disse. - agora coloca isso.

E antes que eu pudesse me movimentar, ele estava colocando o capacete em mim, seguido pela joelheira e cotoveleira.

- Eu disse que você iria ficar protegida. Não me subestime. - disse rindo. - E você tá muito engraçada.

- Eu estou igual ao boneco da Michellin, que horror. - respondi, olhando para o meu estado.

- Está mesmo. Mas vem aqui logo.

Assenti e fui em sua direção.

- Esse é seu skate. - disse ele apontando para o objeto. - Sobe nele.

- Eu vou cair nessa coisa, Justin.

- Eu vou te segurar. Anda, me dá a sua mão. - me disse estendendo sua mão.

Peguei na mão dele e subi devagar no skate.

- Isso. Agora eu vou te empurrar devagar. - me disse

- Tá. Mas se você me soltar eu te mato.

- Eu não vou te soltar... ainda. - respondeu.

Olhei para ele com um olhar metralhador. Acho que se eu soltasse raios laser pelos olhos ele já estaria morto.

- Já entendi senhorita. Agora vamos. - retrucou e me fez uma careta, dando língua em seguida.

Ele empurrou o skate devagar e aos poucos estávamos pegando velocidade. Ficamos fazendo isso por um tempo até eu me acostumar.

- Até que você já está com jeito. Viu, não foi tão péssimo como você disse. - comentou.

- Verdade.

- Agora tenta ir sozinha. Eu vou do seu lado, mas sem te segurar. - avisou.

- Eu acho que vou cair, mas é como diz a Inês Brasil: "Vamo fazê o que?".

- Quem é Inês Brasil? - me perguntou.

- Você não conhece a rainha? - fiz cara de assustada. - Depois eu te mostro algumas coisas sobre a santíssima Inês.

- Nossa, ela deve ser realmente importante. - ele disse com cara de preocupado. - Agora tenta sozinha.

Ri com isso e soltei a mão do Justin.

Dei um pequeno impulso e acredite ou não, eu fiquei em cima do skate por mais de 5 segundos e não caí. 

Dei o segundo impulso, um pouco mais forte e quando eu vi, já estava conseguindo andar sozinha. Óbvio que não era uma Justina da vida, mas para quem sabia mal andar sem tropeçar, isso era até que muito.

- Conseguiu! - Justin disse gritando do outro lado da pista para mim.

Desci do skate e fui correndo/dançando/pulando até ele.

- Nós conseguimos! - eu disse.

- O que acha de sentar ali e me observar fazer algumas manobras que você ainda não consegue, huh? - disse debochando.

Dei um tapa leve no braço dele e respondi

- Eu aprendi a andar nessa coisa hoje e você já quer que eu faça manobras? Beleza, mas daqui a um tempo quando eu for a nova Bob Burnquist não reclame.

Ele riu e foi em direção ao skate. Eu fiquei sentada em um dos lados da pista.

Ele era bom. Muito bom.

Fui surpreendida quando ele fez uma manobra perto de mim e saiu do skate ali em cima da pista e me encarou.

- Ainda quer jogar GTA? - me perguntou.

- Claro. - levantei e fui em sua direção, ele, que ficou ao meu lado, deixou o skate ali mesmo e me guiou a sua sala de jogos.

 


Notas Finais


TÃ TÃ TÃ TÃÃÃÃNNN...

xx


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