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História Angel In The Darkness - Save Me From the Darkest Places


Escrita por: LetWinchesterX

Notas do Autor


Ohayo minna-san!!! Mais um capítulo, sei que quase ninguém está lendo aqui, então eu realmente não sei se vou continuar postando, por enquanto os capitulos já estão prontos então vou postar eles, mas quando eles acabarem não sei se vou continuar a escrever mais capítulos, pq é bem desmotivante, bom chega de blá blá blá, vamos pro capítulo.

Capítulo 6 - Save Me From the Darkest Places


Fanfic / Fanfiction Angel In The Darkness - Save Me From the Darkest Places

POV Alissa:

Corri para a garagem onde logo identifiquei uma moto preta esportiva, na qual logo liguei e fui em direção à farmácia mais próxima dali.
Não demorou muito e encontrei uma farmácia. Estacionei a moto e corri para dentro e fui logo ao farmacêutico.
-Moço, pelo amor de Deus, eu preciso de uma pílula do dia seguinte. - minha respiração estava pesada por estar tão desesperada e o farmacêutico logo viu o desespero em meus olhos e voltou rápido com a cartela com dois comprimidos.
-Algo mais minha jovem? - perguntou ele com uma voz calma e gentil.
-Ah... anticoncepcional e... camisinhas e... o senhor tem tinta pra cabelo?
O farmacêutico riu do modo como eu estava falando.
-Temos sim, estão ali naquela prateleira, pode ir la escolher enquanto eu pego o que você me pediu. - ele foi em direção ao fundo da farmácia, me deixando ali sozinha.
Meu desespero aos poucos estava indo embora.
Fui até a prateleira que o senhor me indicou e encontrei a tinta preta pra retocar meu cabelo, como eu já estava ali, aproveitei pra comprar algumas coisas de higiene feminina só de precaução.
-Prontinho minha jovem, é importante que você tome um comprimido por dia sempre no mesmo horário, se não não vai adiantar de nada tomar o anticoncepcional. - disse ele me entregando três caixas do remédio. - Quantos pacotes de camisinha você precisa?
-Hm... quantas vêm em cada pacote?
-Dez. - ele me respondeu.
-Seis pacotes, por favor. - ele me olhou meio espantado, o coitado deve ta achando que eu sou uma puta, mas eu sou só prevenida mesmo, se um daqueles safados fizer o que o Laito fez pelo menos protegida eu vou estar.
-Mais alguma coisa? - perguntou ele passando as compras no caixa.
-Só isso, obrigada. - paguei a quantia que ele me disse e saí da farmácia, ainda bem que eu tinha dinheiro comigo, seria muito vergonhoso ter que ligar na mansão pra pedir que algum deles me trouxesse dinheiro.
Saí da farmácia mais tranquila e voltei pra moto, era mesmo uma moto muito bonita, fazia o meu estilo.
Subi na moto tomando cuidado pra não deixar nada cair e voltei pra mansão Sakamaki, pelo menos agora eu sei onde tem uma farmácia.
Como eu sou uma pessoa super responsável, acelerei a moto até chegar a mais de cem por hora, o vento bagunçando meu cabelo e batendo no meu rosto me trouxe uma sensação incrível de liberdade, sensação que eu sempre tive andando de moto, era como se eu estivesse voando sem deixar o chão.
Devido à alta velocidade que eu estava não demorou muito pra eu chegar na mansão, então fui direto guardar a moto assim que cheguei e corri pra dentro e me apressei até a cozinha pra pegar um copo de água pra beber com a pílula. Assim que  tomei o remédio fiquei mais tranquila, mas eu preciso deixar minha guarda alta aqui, se esses sádicos pervertidos fizerem o que o Laito fez, eu tô é bem fodida.
Saí da cozinha e fui ao meu quarto guardar as coisas que comprei, mas como sempre, passei pela sala, que por sinal é o único caminho, e todos os Sakamaki estavam lá, então eu me lembrei que eu comprei uma coisa que não era pra mim.
-Hey Kanato. - chamei o garoto que estava distraído com seu urso e lhe joguei a barra de chocolate que comprei. - Fiquei sabendo que gosta de doces.
-Por qual motivo você ta me dando isso? - perguntou ele desconfiado.
-Porque eu quis e porque eu também gosto de doces. - disse e peguei a minha barra de chocolate e comecei a andar de volta pro meu quarto.
-E pra mim Bitch-chan? - Laito fez cara de cachorrinho que caiu da mudança, mas essa carinha não me engana não monamu.
-Você não ganha nada, tá de castigo por mal comportamento. - disse e voltei a andar.
-Mas por que?! Eu não fiz nada!
-Fez sim! Eu falei pra você não fazer uma coisa, mas você fez do mesmo jeito e quem fica desesperada sou eu depois retardado! E recado pra vocês, melhor me deixar em paz hoje. - gritei e comecei a andar mais rápido ainda.
-Ela ta na TPM? - escutei Ayato perguntar pra não sei quem.
-TPM É O PINTO DA SUA SOGRA! - gritei pra ele sem me preocupar em virar e continuei meu caminho até meu quarto, onde me joguei na cama querendo dormir até o universo inteiro acabar.
-Depois eu é que sou o irritado dessa casa. - uma voz veio da porta.
-Mas que inferno, você é surdo ou se finge ser? Qual a parte do "me deixem em paz" você e seu único neurônio não entenderam?
-Acho que o Ayato acertou quando disse que você tava na TPM.
-Ah tomar no cu mano, vai se fuder! - Subaru começou a rir da minha reação e eu enfiei a cara em um travesseiro.
-Sabe, nenhuma das outras noivas foi pra cama com o Laito tão rápido. - ele continuava rindo da minha cara.
-É, péssima escolha que eu fiz num péssimo momento de fraqueza. - revirei os olhos ainda com o travesseiro na cara, então eu ouvi os passos de Subaru se aproximarem. - Ah não, nem vem! Eu acabei de tomar a porcaria de uma pílula do dia seguinte porque a desgraça do seu irmão fez o que não devia ter feito dentro de mim, tô com paciência não, vaza daqui.
Senti a cama pesar do meu lado, mas Subaru não fez movimento nenhum pra cima de mim.
-Você tem uma boca bem suja né?
-Tenho e se reclamar eu começo a usar gíria de Zé Droguinha! - eu tirei o travesseiro do rosto pra ver o que Subaru estava fazendo e quando olhei pro lado, meus olhos azuis se encontraram com seus vermelhos, já conhecia esse olhar. - Aff, sério jão?
Ele me olhou confuso, então eu estiquei meu pulso na sua direção, indicando que eu entendi o recado e ele apenas sorriu de canto.
Suas mãos frias envolveram meu pulso e ele direcionou suas presas à pele pálida do meu antebraço.
Me preparei psicologicamente pra dor daquelas presas entrando na minha pele, mas a dor não chegou, ai eu percebi que estava de olhos fechados e quando os abri pra ver o que Subaru estava fazendo, me deparei com olhos vermelhos me olhando com intensidade.
No começo eu não entendi nada, então do nada ele me puxou pra perto dele e me roubou um beijo. Pega pela supresa e choque eu não reagi imediatamente,  mas conforme o tempo passou meu corpo relaxou.
Ele pediu passagem com a língua e eu cedi, o beijo de Subaru era diferente do beijo de Laito e Reiji, que eram intensos e famintos, o beijo de Subaru era calmo, sem pressa e delicado.
Precisei me afastar dele, meus pulmões já ardiam pela falta de oxigênio.
-Você é minha, não se esqueça disso. - então assim como fez com o beijo, Subaru me puxou, mas dessa vez foi pra morder meu ombro e instantaneamente senti uma dor horrível, como se estivessem desenhando diversas runas permanentes em um só lugar (N/A: runas permanentes são as que mais doem). Depois de um tempo senti minha visão começar a perder o foco e o mundo ao meu redor girar, meu corpo ficou mole e meus olhos pesaram. Não aguentei muito tempo e logo estava envolvida nos braços da escuridão.

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POV Narradora:

Assim que sentiu o corpo da garota em seus braços relaxar, Subaru retirou as presas de seu ombro e repousou a cabeça de Alissa sobre o travesseiro, mas não antes de perceber que a ferida de suas presas no ombro da garota estava se curando rapidamente, o que surpreendeu o albino, nenhum humano se cura nessa velocidade.
Subaru encarou a garota inconsciente por um momento, seus cabelos pretos se destacavam na pele pálida, mas ele notou que próximo à raiz o preto desbotava ficando num tom castanho e a raiz em si estava levemente branca.
-Quem é você? - ele perguntou à misteriosa garota que dormia tranquilamente.
Além de ter o melhor sangue que ele já provou, ela ainda fazia coisas estranhas, como se curar numa velocidade incrível. O interesse de Subaru pela garota só crescia e a necessidade de fazer ela ser dele e somente dele também era crescente.
Subaru se levantou da cama pra ir embora, mas algo no canto de sua visão lhe chamou a atenção. Era um livro. Um livro que estava caído perto do guarda-roupa, devia ter caído de uma das malas de Alissa, então Subaru se aproximou e pegou o livro para ler o título na grossa capa de couro que era cobera com estranhos símbolos, os mesmos símbolos que Alissa tinha tatuados no corpo, notou ele. O título dizia "Códex dos Caçadores de Sombras" (N/A: o mesmo que shadowhunters. *Não não, é o códex dos Winchester.* consciência, fala com o vácuo, ele tem mais interesse em te ouvir do que eu). Depois de inspecionar a capa do estranho livro, Subaru decidiu que iria lê-lo e quando terminar colocar onde havia achado, apesar de ser grosso, Subaru ainda era um vampiro, então ler um livro não seria problema algum para o albino.
Ele lançou um último olhar à garota adormecida e saiu do quarto, indo em direção ao seu próprio, onde se jogou na cama e começou a ler o tal códex.

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-Isso... - Subaru estava sem palavras, nada que estava naquele livro fazia sentido. Anjos? Demônios? Bruxos, fadas etc? Isso eram apenas histórias para assustar criancinhas.
O que mais incomodou o albino foi o fato de que aquilo fazia sentido. A garota que ele pensava ser só uma garota estranha era muito mais do que isso.
-Hey Subaru, o que você tá lendo? - Kanato entrou no quarto agarrado em Teddy como sempre.
-Nada. - disse o albino guardando o livro, ele não ia deixar os outros saberem o que ele descobriu, pelo menos não agora.
-Hm. - Kanato o olhou com desconfiança, mas não insistiu no assunto. - o Reiji está chamando, o almoço tá pronto.
-Ok, já estou indo. - Subaru esperou Kanato sair do seu quarto para voltar ao quarto de Alissa, que ainda dormia profundamente, talvez ele tenha sugado sangue demais.
Ele colocou o livro no mesmo lugar que o encontrou e caminhou até a cama.
-Hey, acorda. - ele chacoalhou a garota e quando ela abriu os olhos ele se assustou profundamente. Seus olhos azuis estavam inteiramente pretos, não apenas as íris, mas toda a extensão do seus olhos, completa e totalmente mergulhados em escuridão, mas quando a garota piscou para afastar o sono seus olhos voltaram ao normal.
-O que foi? - perguntou a garota confusa com o olhar assustado que o albino tinha estampado no rosto.
-Nada, o almoço tá pronto, melhor descer logo antes que o Reiji se irrite.
O albino não esperou uma resposta e apenas se virou e saiu dali, será que ele estava errado em relação à ela? Perguntas e mais perguntar rodavam em sua cabeça branca, perguntas que ele esperaria um pouco até ter as respostas, isso se sua raiva não fizer ele soltar algo pros outros, ele precisava manter controle sobre sua raiva se não sua impulsividade iria estragar tudo.
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POV Alissa:

Subaru saiu do meu quarto com uma expressão estranha, apesar de parecer impossível,  ele conseguiu ficar mais pálido do que já era, como se tivesse visto um fantasma...
-Cara estranho. - levantei da cama e fui ao banheiro ver o estrago que ele havia feito no meu pescoço e quando olhei no espelho no lugar que ele havia mordido não havia nada, como se era de esperar, mas o que chamou minha atenção foram minhas veias, elas estavam um pouco saltadas e escuras, como se o sangue que corre nelas tivesse ficado preto e isso me preocupou, será que tem algo em relação ao meu despertar? Se meu pai é Lúcifer... significa que meu sangue é tanto angelical quanto demoníaco! Só agora que fui me tocar que Lúcifer não é mais um arcanjo, ele caiu e virou o rei dos demônios, e como todo anjo caído, se tornou um demônio maior, mas o que vai acontecer comigo? O que eu sou afinal?! Melhor não pensar nisso por enquanto, vou me preocupar com isso daqui a seis dias, quando eu despertar.
Saí do banheiro e do quarto indo pra sala de jantar, ainda segurando meu pescoço, essas coisas não podem ser boa coisa.
-Algum problema Alissa? - Reiji me perguntou notando meu olhar distante enquanto eu me sentava. -Aconteceu alguma coisa com seu pescoço?
Ele não parecia preocupado, só tinha perguntado por perguntar. Eu não sabia o que responder, apenas sacudi a cabeça negando me recusando a tirar a mão do pescoço.
-Tira a mão da frente. - disse Shu me encarando, eu o olhei assustada. -Eu disse. Tira. A. Mão. Da. Frente.
Não tirei, apertei o local com mais força no intuito de esconder ainda mais a região.
-Por mais que esse olhar de terror no seu rosto me excite Bitch-chan, eu também tô curioso, tira logo essa mão do pescoço. - Laito começou a se levantar, mas Shu já estava em pé e veio extremamente pro meu lado, onde ele arrancou minha mão do pescoço e colocou minha cabeça pro lado.
-O que é isso? - perguntou ele encarando as veias negras.
-Eu não faço ideia, eu "tirei um cochilo" e quando acordei meu pescoço estava assim. - me segurei para não fazer aspas com as mãos na parte do cochilo, mas direcionei um olhar mortal a Subaru que apenas encarava as veias do meu pescoço como todos os outros.
-Interessante. - Reiji agora também ao meu lado me levantou e encarava meu pescoço. - Será que o sabor do sangue mudou?
Ele não esperou uma resposta e rapidamente mordeu meu pescoço, mas numa questão de milésimos de segundos ele me soltou e limpou a boca com um guardanapo.
-Mas que diabos?! Quando foi que seu sangue ficou tão amargo? Parece veneno! -gritou ele ainda tirando o meu sangue de sua boca. Suas palavras me pegaram de surpresa, eu já tinha ouvido essas palavras antes, quando Simon estava me contando de quando era um vampiro e mordeu Sebastian.
"O sangue dele era horrível, era tão amargo que eu senti como se estivesse tomando aqueles remédios ruins, era um sangue tão ruim que parecia um veneno ácido na minha boca."
-Impossível, o sangue da Bitch-chan é o melhor! - Laito se levantou e veio até mim e também mordeu meu pescoço, mas do outro lado e assim como foi com Reiji, ele me soltou cuspindo o sangue. -Ugh! O que aconteceu com seu sangue? Aaah ta queimando minha boca de tão ruim!
Eu estava paralisada, como meu sangue ficou assim!? Ele estava normal não muito tempo antes!
-Mas que merda você fez comigo?! - perguntei (gritando) para Subaru.
-Eu não fiz nada! - ele esmurrou a parede fazendo um buraco nela.- Eu deixei você dormindoe fui pro meu quarto!
-Você foi o último que me mordeu! Meu sangue estava normal! POR QUE CARALHOS MEU SANGUE IA VIRAR VENENO?!
-EU NÃO FAÇO IDÉIA! - ele berrou e deu outro soco na parede fazendo um buraco ainda maior.
Eu senti uma raiva irracional borbulhar em meu sangue, minha vontade de matar alguma coisa nunca foi tão grande, eu queria matar, rasgar, quebrar, eu precisava sair dali, antes que eu mate todos eles.
Parecendo agora mais calmo Subaru me encarava, então meu olhar que antes estava no chão foi até o albino à minha frente e sua expressão mudou da água para o vinho, onde antes tinha raiva agora tinha espanto.
Os outros notaram o olhar do irmão e me encararam também, e todos, digo todos eles, me encaravam espantados, sem entender nada apenas empurrei Laito que ainda estava perto de mim pra sair dali, o que me espantou foi o fato de ele literalmente voar até o outro lado da sala e bater as costas contra uma parede, mas eu não dei a mínima, subi pro meu quarto e lá puxei minha mala de armas e peguei duas lâminas serafim, várias adagas, minha estela, e várias outras coisas, peguei minha mala de roupas e coloquei minhas roupas de couro reforçado em certos lugares e flexível em outros, minhas roupas de caçada, troquei de roupa e coloquei meu cinto com as armas e saí do quarto.
-Onde pensa que vai? - Shu me parou quando já estava quase na entrada da mansão.
-Vou sair e se quiser me impedir pode tentar. - disse entre dentes, a raiva ainda queimava forte dentro de mim.
-Não disse que ia impedir, só perguntei onde estava indo. - disse ele dando de ombros e ficando na sua posição normal, encostado na parede de olhos fechados.
-Você não precisa saber. - disse e coloquei a mão na maçaneta da grande porta.
-Se você tentar fugir você morre. - disse Reiji aparecendo do outro lado da entrada da mansão.
-Eu não vou fugir. - disse sem me virar e abri a porta saindo o mais rápido possível dali, se eu ficasse um segundo sequer a mais la eu mataria aqueles babacas.
Eu precisava descontar minha raiva, iria esperar a noite chegar e iria sair à procura de demônios, se fosse preciso ficaria a noite inteira atrás dessas bestas, pode ser até um demônio drevak, mas eu preciso matar algo, ou eu iria enlouquecer.


Notas Finais


É isso gente, talvez amanhã eu poste outro capítulo, mas vou fazer umas edições antes, obrigada pra quem leu até aqui :3


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