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História Angel Of Death - Knowing The Angel


Escrita por: Aino_Cullen

Notas do Autor


Olá pessoas lindas e maravilhosas! Espero que gostem dessa fanfic cheio de mistério! Curtam bastante e aproveite a leitura!

Capítulo 1 - Knowing The Angel


Andava pelas ruas de Nova York sem rumo, como sempre fazia, só que hoje parecia diferente, uma sensação nova se apoderava no meu corpo. Parei ao lado de uma Starbucks e observei ao redor, quando o avistei do outro lado da rua... E não pude acreditar que ele tinha me visto.

 

POV Raymond

Eu a vi. Parecia uma garotinha com medo do bicho papão, estava encolhida perto do Starbucks, como se quisesse desaparecer. Não me contive e corri até lá, até agora não sei por que diabos fiz isso, mas eu precisava dela.

-Oi! - falei meio alto demais, me aproximando dela.

-Olá. -respondeu num sussurro. Olhei em seus olhos negros e me encantei, parecia que escondiam algo.

-Prazer, me chamo Raymond. - sorri e esperei ela dizer o seu nome. -Hm, e você como se chama?

-Jennifer. - ela parecia envergonhada e olhava para os lados, como se esperasse alguém ou algo acontecer.

-Você está bem? Parece meio tensa - perguntei.

-Consegue me ver? - ela me perguntou, disse que sim, confuso. - E me ouvir? - concordei também. Jennifer tinha uma expressão abismada no rosto, e colocou as mãos entre seu cabelo, balançando a cabeça negativamente. - Isso é loucura! Não é possível, é totalmente impossível!

-Do que você está falando? - eu estava completamente confuso, não sabia o que fazer para acalma-lá.

-Garoto, não sei por que está falando comigo e nem quero saber, mas para o seu próprio bem melhor ir andando e me deixar em paz. - estava paralisado, era o maior fora que havia recebido. - Ei, olha aquilo! - ela apontou o dedo atrás de mim e me virei, quando voltei a olha-lá e dizer que não havia visto nada, ela desapareceu. Tentei a encontrar no meio da multidão, mas não fazia a menor ideia para qual lado ela tinha ido.

 

 

 

POV Jennifer

Abri meu olhos e estava em "casa", me joguei no sofá velho e empoeirado e repassei os últimos momentos na minha cabeça. Como aquele garoto tinha conseguido me ver? Nunca alguém havia me reparado.

Raymond...

Seu nome ecoava na minha mente, e pensar em seu rosto me fazia sorrir, devo admitir que ele era bonito, mas não entendia o porque de tentar se aproximar de mim. Fui até o banheiro e encarei meu reflexo no espelho, esperando alguma resposta plausível, abri a torneira e passei a água gelada no rosto para me acalmar.

Eu precisava de respostas, ou pelo menos vê-lo novamente...

Acordei dos devaneios com o toque do celular.

-Alô?

-Bom dia Jennifer! Preparada para um dia daqueles? - Elisa perguntou.

-Sempre estou preparada. - respondi soltando um risinho no final.

-Ótimo! O seu cliente se chama Joaquim Garcia, 72 anos e nesse momento está em casa sozinho, melhor aproveitar agora. E os dados da residência já foram enviados para você, tudo bem?

-Tudo bem, irei pra lá nesse exato momento, até Elisa. - me despedi.

-Até querida, boa sorte. - ela desligou e eu fui para meu quarto me vestir para estas ocasiões. Vesti uma camiseta preta, com jaqueta e calça jeans igualmente pretas, e como sempre, descalça.

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Ao chegar, observei as fotos em cima da lareira, tinha de Joaquim e sua esposa juntos, e de seus filhos e seus netos, sorri e peguei uma em que toda a família estava reunida.

-Mocinha? Como entrou aqui? - coloquei o porta-retrato em seu devido lugar e me virei para Joaquim.

-Olá. - falei e andei em direção a ele, botando minha mão esquerda em seu ombro.

-Oh não, por favor, agora não. - suplicou e pôs as mãos no rosto. Enquanto esperava ele se acalmar, sentei no charmoso sofá vermelho.

-Venha, sente-se ao meu lado. - Joaquim andou vagarosamente e também sentou. - Acho que você sabe porque estou aqui. - ele concordou e tornou a chorar. - Acredite, também é difícil pra mim.

-Minha mulher, como ela vai viver sem mim? - me olhou e como sempre senti pena. - Por favor, me dê mais tempo, não estou pronto.

-Ninguém está pronto para a morte, parece o fim, mas verá que é apenas o começo. - coloquei minhas pernas em volta da cintura dele e toquei suavemente seus lábios com os meus, e soltou seu último suspiro. - Joaquim, uma nova vida te espera. - levantei-me do sofá e mandei uma mensagem para Elisa, "Terminado".

                               

POV Raymond

Terminado o banho, me deitei na cama, o dia havia sido longo, e aquela garota não saia de meus pensamentos. Ouvi batidas na porta:

-Filho? Não vai jantar? Coloquei seu prato no forno. - meu pai perguntou.

-Obrigado pai, mas já comi no trabalho.

-Ok, boa noite filho. - também respondi com um "boa noite" e meu velho fechou a porta. Desde que minha mãe morreu, ele ficou muito abalado, e por isso tenta ser um pai melhor que antes.

Peguei meu celular e fiquei no Facebook, até que reparei que já eram quase 1 da manhã, então o guardei e me virei para dormir.

Acordei no meio da noite com um vento frio, eram 3:31 e por algum motivo estava apreensivo. Olhei para a janela e um vulto negro passou em direção ao armário, meu coração acelerou rapidamente e me senti com muito medo. Levantei da cama e caminhei até a janela para fecha-lá.

-Não. - alguém havia dito, dei um pulo e corri para a cama.

-Q-quem está aí? - perguntei gaguejando.

-Calma, sou eu. - então a garota do Starbucks saiu de uma parte escura do meu quarto e levei um susto.

-O-o que está fazendo aqui? Como entrou aqui? - estava desesperado, quase tinha entrado em pânico.

-Eu tenho contatos. - e quando a vi sorrindo, senti uma paz interna que instantaneamente me acalmou. - Me desculpe aparecer no meio da noite, é o único horário do dia que me sinto bem. - ela andou até a janela e sentou na borda.

-Seria mais fácil ligar, não acha? - retruquei, ficando próximo dela.

-Talvez fosse mais fácil, mas gosto de complicar as coisas. - sorriu novamente e me senti feliz. - Sua cara foi hilária, devia ter visto. - ela riu e a acompanhei.

-Então, não vai me dizer o que faz aqui? – ao me aproximar senti seu cheiro de rosas e fiquei embriagado.

-Hm, só quis ter certeza de uma coisa... – respondeu.

-E o que seria? – fiz outra pergunta.

-Sente isso? – e de repente suas mãos pararam em meu rosto, eram frias, porém macias, e seu toque era tão bom que nem percebi que havia fechado os olhos. – Pelo visto sim... – olhei sua expressão e parecia em choque, não como mais cedo, pois havia algo ali que não consegui decifrar. Quando ela tirou sua mão senti falta de seu toque no mesmo instante.

-Ainda não entendo por que se espantou com isso. Bem, não estou entendendo nada desde que veio parar no meu quarto. – falei. Jennifer sorriu, olhou em meus olhos, pegou em minhas mãos e disse:

-Desculpe...

 

 

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Continua...


Notas Finais


E então? O que acharam?? Me digam suas opiniões positivas e negativas, sempre é importante! Ah, e não esqueçam de favoritar! Só irei continuar a postar se souber que tem alguém lendo! Rs. Até o próximo capítulo!
Bjooox.


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