História Angel of my Life - The Beginning of a tragedy

P.O.V Narrador

Cara Delevingne, uma jovem muito linda que por onde passa sempre chama atenção. Mal sabe ela que o dia em que ela acha que vai ser a sua melhor noite, vai acabar sendo a pior.

P.O.V Cara Delevingne

Boate. Ótimo jeito de começar a noite. E ainda de castigo, a adrenalina fica a mil, afinal, quem nunca fugiu do castigo para ir em algum lugar? Essa noite, eu estarei indo para a boate com as minhas melhores amigas Jéssica e Andressa. O meu namorado não vai poder ir, ele me disse que estava tendo problemas de família, eu ofereci minha ajuda mas ele não quis. Em 4 meses de namoro, ele ainda não me apresentou ao seus pais, mas vamos deixar isso de lado, vamos começar a noite!

Tirei a roupa que eu estava usando e me despi por aproximadamente 40 minutos. Peguei uma toalha e coloquei em volta do corpo, e depois uma menor e enrolei no cabelo. Fui para a penteadeira, passei uma maquiagem básica, afinal, jamais quero me rebocar na vida. Soltei o meu cabelo que agora estava seco e penteei. Do pescoço pra cima, estou pronta.

Peguei uma lingerie branca e coloquei, e depois fiquei uns 2 minutos vendo o meu corpo. Nada mal. Foco na roupa, Cara. Coloquei uma calça jeans branca cintura alta super justa, e um cropped preto de manga comprida. Se meu namorado me visse assim, ele me mataria, mas fodasse, ele não precisa saber mesmo. Puis um salto branco não muito grande e o resultado ficou maravilhoso.

Disquei o número da Jéssica, afinal, já era pra ela estar me levando.

- Alô? 

- Jéss, cade você? - ouvi um barulho de buzina quando perguntei.

- Te esperando.

Revirei os olhos mesmo sabendo que ela não iria ver. Desliguei o celular e guardei na bolsa, depois peguei a mesma e sai de casa, trancando a chave e colocando na bolsa.

(...)

00:34. A noite ainda está começando. Nessa hora, aqui estou eu, dançando Timber do Pitbull e Ke$ha. It's going down, i'm yelling timber. Abracei o pescoço da Júlia e comecei a rebolar até o chão levando ela junto, até que meu celular toca.

- Espera aí mozona - disse pra Júlia, dei um selinho nela antes de ver quem era. Sim, eu pegava a Júlia desde que nos conhecemos, que foi nessa mesma boate. Mas ninguém precisa saber né.

Fui pra fora da boate, onde ainda dava para escutar o som. Corri durante uns dois minutos pra longe, mesmo sabendo que o celular parou de tocar, e disquei o mesmo número que estava tocando antes, que no caso, era do meu namorado, Nathan.

- Oi amor? - atendi.

- Oi amor, tá aonde?

- Na boate - fechei os olhos com força na esperança de que ele não gritasse comigo.

- Enquanto eu estou resolvendo problemas de família você tá na boate? - exclamei um ''porra'' baixinho.

- Eu te ofereci ajuda você não quis, eu to achando super estranho você estar namorando comigo a 3 meses e você ainda não apresentar os seus pais. - falei um pouco mais alto, quando eu ia continuar falando senti uma mão no meu ombro e virei, deparando com meu melhor amigo desde os 13 anos. - Justin! - abracei ele.

Justin Bieber. O astro do Pop. Ele é meu melhor amigo desde os 13 anos, sempre tive uma quedinha por ele, afinal, o cara é MUITO gostoso, e quando digo muito, é muito mesmo. A gente já teve uma amizade colorida quando eu tinha 17 anos, a gente se pegava e tal, mas depois de 1 mês com essa amizade colorida, eu pedi para termos uma amizade normal, para não estragar nossa relação. Já pensou eu namorando com ele, aí a gente termina e se afasta pra sempre? Deus me livre.

- Oi meu anjo - ele disse, me dando um beijo na bochecha.

- Só um instante - coloquei o celular no ouvido para voltar a falar com o meu namorado. - Nathan, onde você está?

- Na casa dos meus pais, caralho!

- Ai Nathan, vai pra puta que pariu, tu tá sempre falando grosso comigo e eu aqui pagando de santa - suspirei alto - sei que é ridículo isso mas eu estou simplesmente acabando nosso namoro por telefone, beijos. - desliguei na cara dele e abracei meu melhor amigo novamente, deixando uma lágrima cair.

- Eita, que você tá brava princesa - ele disse, depois colocou o dedo no meu queixo e levantou o mesmo, fazendo eu lhe encarar - você tá chorando? - limpou a lágrima que caiu, assenti. - não vale apena chorar por namorado, ou seja lá o que ele for - ri fraco.

- Esquece - dei outra risada fraca - tô indo pra casa. - olhei em volta e eu esqueci totalmente que a gente estava cercados de seguranças.

- Posso ir com você? - sussurrou no meu ouvido, me arrepiei. - como amigos? - suspirei.

- Como amigos! - sorri.

(...)

Cheguei em casa e enquanto ele foi no banheiro, me joguei direto no sofá, desabando ali mesmo. Corri para o meu quarto para que ele não me visse assim, e corri para o banheiro. Vomitei durante uns 45 segundos, e depois fui me olhar no espelho do banheiro. Eu estava totalmente acabada. Escovei os dentes e retirei a maquiagem, depois prendi o cabelo em um coque frouxo. Olhei pra trás e quase tive um infarto, me deparando com Jéssica e Júlia.

- O que foi? - falei.

- Por que terminou com o Nathan?

- Como sabem, e o que vocês tem a ver com isso?

- Só queremos simplesmente dar isso - levei um tapa na cara da Jéssica - saiba que enquanto você não estava disponível para ele, a mamãe aqui estava livre, e... - não deixei ela terminar, comecei a socar seu rosto. Júlia tentava separar, mas a garota é a mais frágil de nós três, nem tem como.

- Sua filha da puta - continuei dando socos e tapas, até que uma mão grande me puxou, fiquei com uma cara de retardada pensando que era a Júlia mas era o Justin. - me solta, caralho - ele me soltou e fui direto para a Jéssica novamente, que estava tentando levantar do chão do banheiro - 2 anos. 2 anos de amizade. Incrível como as coisas podem desabar para você em apenas um dia. - dei um chute nela e depois fui puxada novamente, e desabei no peito do Justin.

- Vamos embora - ouvi a voz da Julia.

Enquanto as duas estavam saindo de casa e eu indo atrás com o Justin me segurando pela cintura para ter certeza de que eu não ia atacar novamente, eu estava chorando no silêncio. Tranquei a porta e sentei no chão de costas para a mesma. Coloquei a cabeça no joelho e chorei no silêncio.

- Você quer ir pra minha casa? - perguntou com sua voz rouca.

- Não, e, me desculpa por isso - dei uma risada fraca.

- Você não tem o que se preocupar, anjo. - nessa hora ele estava me abraçando, e correspondi o abraço.

Chegou uma mensagem da minha mãe no meu celular, desfiz o abraço e peguei o mesmo:

Mãe: Lembra a 5 meses atrás quando discutimos e acabamos espancadas, e como vingança eu quebrei o seu celular, mas depois voltamos a nos se falar? Então, agora, acabamos em pancadas e como vingança peguei a sua mãe, abraços!

Na mensagem, tinha uma foto da minha mãe com sangue em volta.

- O que foi, Delevingne? - pegou o celular da minha mão e ficou chocado, e eu diria que mais que eu - meu Deus do céu - colocou a mão na boca.

Peguei o celular da mão dele e joguei o mesmo no chão, fazendo se quebrar em pedaços. Fui para a cozinha e peguei uma faca, depois fui correndo direto para o banheiro.

Eu podia simplesmente ligar para alguém salvar a minha mãe, mas não posso, não por que não tenho celular, mas sim, por que eu iria me matar agora e ficaria simplesmente com ela no céu.

Comecei a me cortar, escrevendo em meu braço ''VINGANÇA'', e quando eu ia continuar, a porta foi aberta com Justin pegando a faca e me pegando no colo, logo depois disso, não vi mais nada.

LEIAM AS NOTAS FINAIS.