1. Spirit Fanfics >
  2. Angels 2, Werewolves Against Vampires. >
  3. Indestructibly Strong

História Angels 2, Werewolves Against Vampires. - Indestructibly Strong


Escrita por: Ersj

Notas do Autor


No capítulo anterior, Nick é morto e todos os outros ficam feridos pelo acidente. Eles voltam para cidade, onde Travel enterra Nick e eles pegam outro jipe. A serpente segue o jipe deles, além do Djinn que está controlando ela. Frederic, Léo, May e Travel param e começam a lutar contra a serpente e o Djinn, porém a serpente lançam ventos que empurram o jipe e David para o fogo.

Capítulo 15 - Indestructibly Strong


Os olhos de May enchem de lágrimas.

May: David!

May ia correr em direção ao fogo mas Travel segura ela, ela começa a chorar dando murros para Travel soltá-la. Léo ainda estava admirado, pois não conseguia acreditar no acontecido.

Djinn: Vejam só, acho tão comovente essas cenas.

O Djinn ri, ainda chorando May corre para cima dele. Ela vai dar um murro no rosto dele, porém ele segura ainda rindo. May tanta dar outro murro com a mão livre, o Djinn segura novamente.

Djinn: É tudo que sabe fazer?

May grita e puxa seus braços, ela se solta e dá diversos e rápidos murros, o Djinn defende todos mas com muita dificuldade, sua expressão muda de irônico para sério.

Frederic corre e pula nas costas do Quetzalcóatl, ele morde perfurando a serpente que começa a se debater. Travel, transformado em lobisomem, avança para cima da criatura. Léo corre para frente do local que o jipe foi coberto por chamas, ele pega a varinha de cristal e lança um feitiço de gelo, tentando apagar as chamas.

O Djinn ainda está segurando os golpes de May, ela consegue acertar um murro na barriga dele, fazendo ele dar um gemido de dor. Antes que pudesse recuperar a postura, May acerta um soco em cada lado do seu rosto, dá uma joelhada na barriga e depois uma chute no pé direito, fazendo o Djinn se desequilibrar. May usa a mão direita para enforcá-lo e depois derrubá-lo no chão ainda sem soltar seu pescoço, raízes saem da terra e prendem os braços e pernas do Djinn.

May (chorando): Por que fez isso?

O Djinn a olha, ele estava ficando sem ar por estar sendo enforcado.

May (chorando): Por quê?

O Djinn ri e estala os dedos, as raízes somem e ele dá um murro no rosto de May derrubando ela de cima dele, ela cai no chão e ele se levanta.

Travel e Frederic apanhavam do Quetzalcóatl, por mais que cortassem e danificassem a criatura, ela ainda usava seus poderes de vento e sua grande força para machucá-los.

May estava de joelhos no chão, chorava sem se preocupar mais com o que o Djinn poderia fazer com ela.

Djinn: Achou mesmo que seus golpes e sua magia fossem mais fortes que a minha?

Ele ri, se abaixa na frente de May e com a mão direita aperta o rosto dela.

Djinn: Você é fraca, não há ninguém que possa superar meus poderes.

May olha para ele com raiva e tristeza ao mesmo tempo.

Léo: May!

Léo havia apagado o fogo, ele atrevessou a área onde o jipe explodiu e encontrou David caído um pouco chamuscado.

Léo: David está vivo! Só não sei como.

David está de olhos abertos. May sorri aliviada, então olha para o Djinn com rancor. Ela dá um golpe no braço que ele segura seu rosto, então ele se afasta.

David: O que está acontecendo aqui?

Léo: Não seu preocupe. Sabe como sobreviveu?

David: Lembro apenas de...

Ele dá um pequeno gemido de dor.

David: ... Ter ganhado força.

O Quetzalcóatl morde as costas de Frederic que rugia de dor, Travel escalava as costas da serpente querendo chegar na cabeça para salvar Frederic. Por enquanto que Travel sobe ele vai rasgando a serpente com suas unhas afiadas. Quetzalcóatl, incomodado com a dor que se espalha pelo corpo, fica se debatendo no ar e solta Frederic que cai no chão e volta a forma humana. Travel é lançado das costas do monstro e cai de pé mostrando seus dentes de lobisomem, pode estar fraco, porém não desistirá até derrotar a serpente.

May dá um chute na cabeça do Djinn, quebrando o pescoço dele, deixando a cabeça do Djinn totalmente virada para trás. May fica surpresa, não queria matá-lo, mas ficou ainda mais surpresa pelo fato do Djinn não cair, ele permanecia de pé como se estivesse vivo. O Djinn estala os dedos e fica totalmente curado, seu pescoço e sua cabeça voltam ao normal, seus cortes somem, é como se May não estivesse feito nada com ele. Então o Djinn fez uma espada surgir em sua mão, ele sorri e por um momento May sente medo, não sabia como matar ele e seus amigos já estão muito machucados.

Djinn: Sua morte será rápida, não se preocupe.

O Djinn investe com a espada, May desvia de cada golpe dele, mas já estava suando e ficando cada vez mais cansada, não sabia até quando poderia aguentar.

Djinn: Está cansada?

O Djinn chuta a barriga dela, a fazendo cair sentada na areia, então ele levanta a espada.

Djinn: Morra!

Ele concentra sua força e desce a espada, porém ela é lançada para a esquerda por um raio. May e o Djinn olham para a direita e veem Léo com a varinha de cristal, a expressão do bruxo é séria e confiante.

Léo: May, ele é muito forte. Deve ser mais forte e treinado que o Gênio, já que passa mais tempo usando magia e não fica cansado. Temos que nos juntar para derrotá-lo.

O Djinn ri.

May: E o Quetzalcóatl?

May olha para esquerda e vê a serpente soltando rajadas de vento em direção a Travel que corria em zig zag para desviar dos ataques e se aproximar da criatura.

Léo: Travel está cuidando dele.

O Dijnn vira uma fumaça vermelha e em seguida um elefante da mesma cor.

May: Um elefante?

Léo parece estar com medo.

Léo: É considerado o animal mais perigoso do planeta, já que tem uma força incrível e não se importam em atacar os outros.

O elefante bate em May com a tromba, fazendo ela soltar um grito e ser lançada na areia. Léo usa o rey, soltando bolas das sombras no animal, porém ele só fica com mais raiva e investe. O elefante bate em Léo com a cabeça e o bruxo sente uma forte dor e também cai na areia.

Travel pula novamente no Quetzalcóatl e enfia suas garras na asa esquerda da serpente, que solta um urro e depois começa a voar.

May: Travel!

O quetzalcóatl subia cada vez mais para o céu, Travel fincava suas garras na pele da serpente para não cair.

O elefante levanta a pata pronto para esmagar Léo com ela, mas ele rola para o lado e desvia. May deita na areia e se camufla, Léo corre para longe do animal que se vira e procura May. O elefante não via ela em canto algum, então se vira para Léo.

Léo: Nem olhe para mim, me pergunto o mesmo que você.

May sai da camuflagem e se teletransporta para cima do elefante, que para de correr atrás de Léo e vira um avestruz, May grita ainda em cima do animal. O avestruz derruba May e alcança Léo rapidamente porém, antes que atacasse, Léo usa o feitiço de fogo fazendo o avestruz começar a queimar.

O Quetzalcóatl voava rapidamente pelo céu, estava sendo quase impossível para Travel se segurar. Pouco a pouco ele vai cravando suas garras mais para cima da serpente.

O avestruz corria pegando fogo, por um momento May e Léo pensaram que esse seria seu fim mas ele se transformou em uma fenix. Léo ajuda May a se levantar e os dois começam a correr para o norte, a fenix dá um giro no ar e depois voa em direção a eles.

Léo: Sempre quis ver uma fenix, mas nunca imaginei que quando isso acontecesse ela iria querer me matar.

May concorda com a cabeça ainda sem parar de correr.

Travel está quase sem forças e tonto mas chega na cabeça da serpente. Ele enfia as garras de cada uma das mãos em um lado da cabeça, a serpente solta um grito alto e perturbante. Então os olhos de Travel brilham amarelos, ele começa a fazer uma espécie de controle mental no Quetzalcóatl, já que suas unhas estavam fazendo contato com a cabeça do animal. Travel faz com que a serpente comece a descer com toda velocidade.

May e Léo continuavam correndo, a fenix solta um belo e agudo grito se aproximando cada vez mais.

May: Léo...

Ela respirava de forma ofegante, do mesmo modo que ele.

Léo: O quê?

Antes de completar, May percebe o Quetzalcóatl descendo como um meteoro na direção deles.

May: Me dê sua mão!

May percebe que a serpente está quase tão próxima quando a fenix.

May: Agora!

As chamas que envolvem a fenix crescem e ela ia atacar May e Léo, mas Léo segura a mão de May e ela os teletransporta. A fenix ia dar a volta mas foi esmagada pelo impacto com o Quetzalcóatl. Subiu uma onda de ar e areia que se espalhou para todos os lados apagando alguns vestigios de fogo que ainda restavam.

May e Léo estavam sujos atrás do Quetzalcóatl, que estava espalhado por uma grande parte da areia.

May: Travel?!

Ela não via nenhum sinal do lobisomem, então balançou seu cabelo cheio de areia e correu por cima da serpente o procurando. O Quetzalcóatl se mexe, fazendo May cair de cima dele. Léo rápidamente usa o sombros, fazendo uma grande nuvem de fumaça cobrir a serpente. Depois o bruxo usa a transformação, o Quetzalcóatl vira um simples besouro e a fumaça some. Léo corre até May que levanta o pé para esmagar o besouro mas não tem coragem de prosseguir.

Léo: O efeito será temporário, ele voltará a matar a todos se não matarmos ele.

May: É uma vida Léo.

Léo: Eu sei, queria dizer que tem outra solução.

May abaixa o pé, mas não em cima do besouro.

May: Acho que sei o que fazer.

May segura o besouro e se teletransporta para dentro da tumba, ela passa por um passagem que não havia visto quando foi com Léo. Ela segue pela passagem e chega em um lugar mágico, que mais parece uma floresta pré-histórica, não sabia como cabia tudo aquilo dentro da tumba. May vê diferentes animais mágicos, uma fenix e um pássaro trovão passam voando por perto dela, também vê diversos outros que nunca tinha ouvido falar.

May: Então foi daqui que ele te tirou?

May olhava para o besouro, ele se vira para ela como se quisesse agradecer, depois voa para o topo de uma montanha. May sorri e volta por onde entrou, quando olha para trás já não havia passagem nenhuma. Ela se teletransporta para onde estava antes com Léo. Quando chega ela vê que Léo observa algo, ela vai até ele e vê o corpo da fenix (Djinn) se dissolver, em poucos segundos não havia mais nada.

Léo: O que fez com o besouro?

May: Ele está em um lugar melhor, em um lugar mágico com outras criaturas como ele.

Léo sorri sem entender muito, May dá um leve suspiro ao perceber que Travel não está ali.

May: Onde está o Travel?

Léo: Não sei, era pra estar caído pela areia quando fiz o Quetzalcóatl virar um besouro.

May corre olhando para todos os lados, Léo faz o mesmo, mas não veem nenhum sinal de Travel.

May: Não pode ser.

Seus olhos enchem de lágrimas, mas ela escuta um rosnado de dor, então corre na direção que ouviu. Léo acompanha ela até que acham Travel.

May: Travel!

Ela vê Travel em forma lobisomem ainda, estava se levantando.

Léo: Deve ter se atirado do Quetzalcóatl antes do impacto.

May abraça Travel, ele tenta corresponder mas fica com medo de sua garras cortarem ela.

May: Obrigada.

Léo: Foi muito corajoso.

Léo sorri para Travel, mas infelizmente não sabe se foi correspondido já que não sabia como era um sorriso de lobisomem.

May: Certo, você não pode se destransformar agora, não temos roupas para que use.

May segura os braços de Travel e Léo, teletransporta eles para perto de Frederic. Frederic está sem roupas, mas desmaiado de cara para o chão, May fica corada e fica de costa com Léo.

May: Não creio que vi isso.

Léo: Veja pelo lado bom, antes ter visto o traseiro do que... Bem, você sabe.

May sorri, depois olha para o sul e vê David.

May: David!

Ela corre até ele e se abaixa ao seu lado.

May: Está chamuscado, como se sente?

Para surpresa May, David solta um risada, o que provoca nele uma leve dor.

David: Me sinto melhor.

Os dois sorriem, ele bota as mão juntas em cima da barriga, May bota a mão direita em cima das mãos dele. Os olhos dela enchem de lágrimas novamente.

May: Pensei que tivesse te perdido de novo.

David: May... Você nunca irá me perder.

Ela sorri e Léo chega.

Léo: Como está amigo?

David sorri mostrando os dentes dessa vez.

David: Estou bem, bem melhor.

Léo: David, você está menos chamuscado e mais energético, está se curando!

May abraça David contente, o que faz ele sentir outra pequena dor, porém ele ri.

May: Você está se curando novamente, isso é ótimo. Em um dia no máximo creio que já estará bem, mas mesmo assim é melhor irmos atrás de uma cura por precaução.

Léo fica sério.

David: O que foi Léo?

Léo: Como continuaremos o caminho, já pegamos dois jipes na Árgelia, não podemos voltar e pegar outro.

May: Já usei muito o teletransporte, não aguentarei usar de novo.

Travel acorda Frederic, percebendo que estava sem roupas Frederic se transforma em leão. Um caminhão para ao lado de Travel e Frederic, May e Léo veem e correm até ele. Um homem abaixa o vidro, usava óculos de sol, tem cabelo liso, preto e cortado, é alto e tem pele escura.

Caminhoneiro: Querem carona?

May: Adoraríamos, para onde vai?

Caminhoneiro: Para Níger.

Léo: Perfeito, aceitamos.

Travel e Frederic sobem na parte de trás do caminhão. Léo e May ajudam David a ir para parte de trás e depois sobem também. May toca no peito de David e surge um brilho que faz ele dormir para que não sinta tanta dor com o balanço do caminhão. Já estava anoitecendo, May e Léo conversam por um bom tempo, mas depois todos dormem.

May acorda com o rosto quase colado com o rosto de David, ela levanta corada e vê que já amanheceu. O caminhão estava parado, ela olha em volta, a cidade está cheia de lobisomens, muitos treinavam. Ela vê várias placas dizendo que é proibido a entrada de vampiros, depois vê alguns lobisomens destruindo um boneco vampiro tamanho real. May olha para David preocupada, quando volta a olhar para a cidade percebe que vários lobisomens rodeiam o caminhão farejando algo. Um dos lobisomens vê May em pé, ela percebe que o caminhoneiro estava morto fora do caminhão. Uma mulher vai até o lobisomem que olhava May e faz o mesmo.

Mulher: O que você é?

May: Uma fada.

Mulher: Sem asas?

Lobisomem: Ela diz a verdade, sinto pelo cheiro.

May fica assustada ao ver que o homem falou mesmo estando em forma de lobisomem.

Lobisomem: Não tem nenhum vampiro ou bruxo aí, não é garota?

May: Por quê?

A mulher ri.

Lobisomem: Se tiver, nós destraçalharemos eles e todos que quiserem defendê-los.

Os olhos dele brilham, depois os olhos de todos os lobisomens que cercam o caminhão também.

 

 

 

Continua...


Notas Finais


No próximo capítulo, eles terão que fazer de tudo para saírem vivos de Níger e chegar em Chade.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...