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História Angels 2, Werewolves Against Vampires. - Following the Clues


Escrita por: Ersj

Notas do Autor


No capítulo anterior, os Angels são atendidos por Malu, que conta a eles a lenda das pedras e em seguida promete achar a Pedra da Lua. Por enquanto que May tinha uma aula de surf, David e Léo entraram em confusão por enquanto que roubavam uma flor cigana. No outro dia, Malu localiza a pedra, os três amigos vão atrás de uma pista na biblioteca que inicia um enigma para acharem a Pedra da Lua. Por fim, David tenta revelar a May o motivo de não ter se curado antes, mas isso apenas a irritou.

Capítulo 23 - Following the Clues


Era noite, Travel e Kênia andavam pelas ruas de Bangkok.

Kênia: Desde que os humanos sumiram a movimentação abaixou bastante, todos sabem que não existem tantos sobrenaturais assim.

Travel não prestava atenção ao que ela dizia, apenas andava aceleradamente.

Kênia: Travel, está me escutando?

Travel: Claro que estou.

Kênia: Faz horas que você não diz nada.

Travel: Só estou... Só estou pensando. Em dois dias a guerra começa e ainda não temos nenhuma pista da Pedra do Sol.

Kênia: Por que você não procura o seu pai?

Travel: Em hipótese alguma.

Kênia: Por quê? Você precisa dele!

Travel para de andar, vira para ela e a olha nos olhos, raivosamente.

Travel: Eu nunca, nunca precisarei dele.

Travel olha para frente e continua a andar.

Kênia: Travel.

Ele continua andando.

Kênia: Travel!

Travel: O que é?!

Travel se vira para ela novamente.

Kênia: Estamos sendo seguidos.

Travel olha ao redor, alguns homens vestidos de vermelho andavam por trás de algumas barracas iluminadas.

Travel: Vamos sair daqui.

No Havaí, era cedo, David e Léo tomavam café da manhã na pousada.

David: Meus sucos de laranja e plasma estão acabando.

Léo: Não se preocupa, nossa viagem acabará hoje também. Na verdade amanhã, já que pegaremos a pedra após meia noite.

Léo morde uma maçã, May vai até mesa e coloca as duas mãos em cima da mesma, aproximando seu rosto dos rostos dos dois.

May: Saíremos em cinco minutos, estarei lá fora esperando. Não quero nenhum atraso, entendido?

Léo assenti.

May: Ótimo.

May vai para fora da pousada.

Léo olha para David.

Léo: Aconteceu alguma coisa?

David bufa.

Léo: Considerarei isso como um sim.

Minutos depois, os três estavam em uma lancha indo em direção a última ilhota.

Léo: Nosso dinheiro já está acabando, gastamos muito alugando essa lancha.

O piloto olha para David, que estava com casaco e cobria seu rosto com o capuz.

Piloto: Você não sente calor?

David: Até sinto, mas prefiro viver.

A lancha para ao lado da última ilhota.

Léo: Ela é bem pequena, o que pode ter aí?

May: É o que iremos descobrir.

Eles descem da lancha e sobem na ilhota. Andam por todos os cantos dela, já que era bem pequena, e não acham nada.

Léo: Não era para ter algo aqui?

David: Talvez apenas não esteja visível.

David olha para o chão.

Léo: Acha que pode estar enterrado?

May: Veremos.

May faz raízes crescerem por toda ilhota. Duas raízes empurram uma caixinha que estava enterrada. May faz a raìzes entrarem na terra novamente, e Léo pega a caixinha.

Léo: Inteligente.

May: Obrigada.

May sorri. Léo abre a caixinha e vê um papel.

David: Vamos até Malu, ela poderá traduzir o que estiver escrito.

Os três voltam para a lancha.

Em Bangkok, alguns homens musculosos, que vestiam ternos vermelhos, entram no Grande Palácio Real. Dois deles carregavam Travel, que estava ferido e fraco, pelos braços. Mais dois carregavam Kênia, que estava em uma situação um pouco melhor que a de Travel.

Os dois são levados até um homem que usava uma túnica vermelha, dourada e branca. Seu cabelo era um pouco grande, liso e castanho escuro. Era musculoso, alto e tinha pele escura. Estava de costas, olhando para o seu trono.

Rei: Então era verdade? Quando pretendia vir falar comigo?

Os homens de vermelho soltam Travel e Kênia.

Travel: Eu não pretendia fazer isso.

O rei ri, continuava de costas sem olhar para eles.

Rei: Vejo que veio acompanhado.

Kênia: Muito bem acompanhado, se me permite dizer, senhor.

Rei: Engraçado, depois de fugir de casa ainda volta com ignorância, acha isso certo, Travel Wolf?

Travel: Quem é você para falar de ignorância?

O rei vira para eles, revelando seus olhos vermelhos, suas cicatrizes e seu sorriso sarcástico.

Rei: Seu pai.

Minutos depois, no Havaí, Léo, David e May estavam na casa de Malu.

David: Esses enigmas estão brincando com a gente?

Malu: Talvez.

Malu sorri.

Léo: Pode repetir o que está no papel, por favor?

Malu: "Para o próximo segredo ter, o mestre das ondas de ser".

May: Temos que achar algum ser das águas?

Léo: Acho que é algo bem mais simples.

Malu: Terão que entrar em um torneio de surf, e pra sorte de vocês terá um hoje.

David arqueia a sobrancelha.

David: Só tem um problema, não sabemos surfar.

May: Digamos que eu tenha tido uma aula.

May sorri.

Na Tailândia, em uma grande mesa, Travel e Kênia jantavam junto de vários homens bem vestidos, eram ricos e líderes de matilhas.

Rei: Então, Travel...

Ele mastiga e engole um pedaço de carne.

Rei: Veio para ficar?

Travel olha para ele com rancor.

Travel: Não, Rei Werner.

Rei: Vejam, meus amigos alfas, o meu filho passa quase dois meses sem me ver e já pretende ir embora.

Werner e os outros lobisomens riem sarcásticamente.

Travel: Eu não sou seu filho.

Travel dá um murro na mesa e se levanta com raiva.

Kênia: Licença.

Kênia se levanta e vai atrás de Travel.

No Havaí, os três estavam na praia, May já havia feito a inscrição para o campeonato.

May: Já fiz a inscrição, agora só resta esperar.

Léo: Como conseguiremos uma prancha?

May: Maron irá trazer uma pra mim.

Léo: Maron?!

May: Sim, ele também vai participar.

David: Não quer que eu participe também?

May revira os olhos.

May: Não, obrigada.

Léo: Bem... Por que não vamos para pousada por enquanto?

May: Ótima ideia, o campeonato de surf só vai começar depois do almoço.

David: Até lá teremos um bom tempo para conversar.

May: Prefiro cochilar.

May se afasta deles, indo para pousada.

Léo: Seja lá o que você fez, ela está com raiva.

David: É, eu percebi.

Travel e Kênia estavam na varanda do quarto que pertencia a ele antes de fugir.

Kênia: Ele é um idiota, não é?

Travel: Mais que isso.

Kênia: Não precisa escutar ele, você tem a mim.

Travel e Kênia se olham, ela se aproxima dele para beijá-lo, mas ele se afasta.

Kênia: Não quer?

Travel: Não.

Travel volta a olhar a vista pela varanda.

Kênia: É por causa dela, não é? Por causa da fada.

Travel: É, algum problema?

Kênia: Não viu como ela te tratou? Ela é uma...

Travel vira para ela e aperta seu braço.

Travel: Não ouse falar dela.

Werner entra no quarto e vai até a varanda.

Werner: Me deixe a sós com o Travel.

Kênia assenti, se solta e sai do quarto. Travel bufa e volta a observar a cidade.

Werner: Ia matá-la?

Werner ri.

Travel: Claro que não. O que você quer?

Werner: Ainda me culpa, não é?

Travel: Não quero falar sobre isso.

Werner: Acha que foi fácil a morte da sua mãe para mim? Sofri tanto quanto você.

Travel vira para o pai.

Travel: Você escolheu matá-la! Nem ligava para ela!

Werner: Isso não é verdade! Eu fiz o que um bom rei deve fazer.

Werner suspira.

Werner: Quando invadimos a base do caçadores da Tailândia, procurávamos sua mãe que havia sido sequestrada. Muitos lobisomens estavam morrendo, mas nenhum de nós desistíamos. Propuseram um acordo, se parace o ataque naquele instante, eles deixariam eu e os outros escaparem com vida. Naquele dia eu tive que escolher entre sua mãe e meus companheiros, infelizmente eu fiz...

Travel: Deixou ela! Deixou que a matassem!

Werner: Travel, se coloque no meu lugar!

Travel: Você ao menos pensou em mim? Claro que não.

Werner: Escuta... Só quero dizer que pode dormir aqui hoje, você e a sua... Não sei o que. Se precisar de mim, poderei ajudá-lo. Mas não quero que se comporte feito um tolo, guarde seus sentimentos para si, seja um verdadeiro lobisomem.

Werner dá as costas e sai do quarto.

Horas depois, no Havaí, May já estava surfando. Léo e David torciam de baixo de um guarda sol. David estava de casaco.

Léo: May está indo muito bem.

David: Pode até ser... Mas tem muitas pessoas indo melhor que ela.

Léo: Tem razão.

Um onda gigante surge.

Léo: Isso é uma... Tsunami?!

Os turistas que escutam o comentário de Léo gritam e correm.

David: Léo, é apenas uma onde gigante, é comum aqui.

Léo: Eu sei, mas parecia tanto...

Alguns surfistas caem da prancha ao tentar subir a onda. May consegue chegar até o topo, mas lá vê mais dois outros surfistas. A onda quebra e eles vão atrás de outras.

Um tempo depois, Maron foi declarado o vencedor.

Léo: O que faremos agora?! Precisamos entrar no quarto do vencedor.

May e Maron vão até David e Léo.

Maron: Ganhei uma noite no hotel Ohana East, mas deixarei vocês irem lá, sei que é importante.

May: Muito obrigada, Maron. Nem sei como agradecer.

Maron: O que acha de jantarmos hoje a noite?

May cora.

May: Estou em uma missão, esqueceu?

Ela ri e ele faz o mesmo.

David: Vamos logo para o hotel, precisamos achar a próxima pista.

Maron dá a chave que ele ganhou para May.

Léo: Vamos.

Os quatro vão para o quarto do melhor surfista havaiano.

Léo: Está aqui em algum lugar.

Os três procuravam por todos os cantos, até que David acha um papel dentro de uma agenda.

David: Achei.

Léo: Vamos até Malu.

Os três vão até a casa de Malu, que fazia sobremesas.

Malu: Bem... Esse diz "para algo escontrar, na floresta deve procurar".

David: Mas existem várias floresta aqui no Havaí.

Malu: Bom...

Ela desce a escadaria e eles a seguem. Malu senta em frente a sua bola de cristal.

Malu: Mostre-me onde se encontra a pista que eles precisam.

A bola de cristal mostra a primeira floresta da Ilha Maui.

Malu: Vocês devem ir até a ilha Maui, segunda ilha havaiana. A primeira floresta, será nela que encontrarão.

May: Certo, vamos logo para economizar tempo.

Os três saem da casa, pegam um táxi, um barco e chegam na Ilha Maui uma hora depois.

Léo: Essa floresta é enorme.

David: É melhor começarmos a procurar logo.

Eles olham debaixo de folhas, no topo de árvores, dentro de flores, porém não encontram nada.

May: Já está anoitecendo, precisamos achar isso logo.

Léo: Já fizemos o possível.

David: Não podemos parar. Em que lugar ainda não olhamos?

Eles olham ao redor.

Léo: Ali!

Léo aponta para um ninho de beija-flor em cima de uma árvore grande.

David: As pistas estão escondidas há muito tempo, acha mesmo que esse ninho é tão velho assim?

May: Tem ovos nele, deve ser recente.

Léo: Pode ser mágico, ele nunca se destroi e é algo que ninguém imaginaria. Já fiz isso na escola de bruxos.

David corre e pula na árvore, por conta da sua velocidade seu pulo é alto. Ele sobe um pouco mais e chega no ninho, levanta os ovos, pega um papel, coloca os ovos e pula para o chão.

David: Léo, você é um gênio.

David dá o papel a Léo.

May: Vamos voltar para Ilha Oahu.

Os três vão para um barco. No caminho, May escuta uma voz bonita cantarolar.

May: Essa voz...

As outras pessoas pareciam não ligar. David e Léo se levantam das cadeiras e vão se jogar do barco, mas May puxa a camida deles.

May: Estão loucos?!

Todos olham para ela. Dois homens ajudam a segurá-los.

Homem: São sereias, como somos tritões elas não nos encantam.

May: Isso explica muita coisa.

Uma hora depois, eles estavam na casa de Malu.

Malu: "Se não há nada para fazer, em uma festa de hula deve aparecer".

Léo: Já escureceu, quantas pistas ainda faltam?

Malu: Não sei te dizer.

David: Em qual festa devemos ir?

Malu: Toda quinta tem um grande luau no Hotel Lótus, tenho quase certeza que a próxima pista estará lá.

May: Obrigada, voltaremos em breve.

Os três vão para o hotel, lá algumas mulheres dançavam hula-hula, pessoas riam, dançavam e comiam.

Léo: Parece bem legal.

May: Foco, Léo. Onde pode estar?

David: Vamos dar uma olhada.

Eles se separam, David acha um painel com avisos e panfletos. Entre os panfletos velhos, que estavam separados, estava o papel.

David: Achei!

Ele vê que Léo comia sorvete de morango, e May puxava ele para longe das dançarinas. David vai até os dois.

David: Conseguir achar.

May: Ótimo.

Os três vão novamente na casa de Malu.

Malu: "Depois de muito procurar, finalmente podem achar. E se você não se cuidar, um banho de lava pode tomar. A Pedra da Lua fica na ilha inicial, dentro do cospidor profissional".

Léo: Ilha inicial... É a primeira ilha do Havaí, que se chama Havaí também.

May: Cospidor profissional? Será que tem relação com o termo Kilauea que significa cospindo?

David: Faz todo sentido, já que é citado lava no papel. E Kilauea é o nome de um vulcão.

Malu: Exato, vocês deverão ir até a primeira ilha, chegar no vulcão Kilauea, que é ativo, e achara flor que se abre toda meia noite. Já são mais de oito horas da noite, se apressem.

David: Certo.

Eles vão correndo para pousada, onde jantam, tomam banho, escovam os dentes, pegam mais dinheiro e pegam um barco para primeira ilha.

Uma hora e alguns minutos depois, eles chegam na ilha e pegam um táxi, que deixa eles próximos do vulcão.

Taxista: Eu só venho até aqui.

Léo e David: Obrigado.

May: Obrigada.

Léo paga e os três descem do táxi, que vai embora.

Léo: Vamos logo, será rápido e simples.

May aponta para o vulcão, fumaçava bastante.

May: Ele é ativo, esqueceu?

Léo engole em seco.

David: Vamos, a Pedra da Lua nos espera.

Os três começam a andar em direção ao vulcão.

 

 

 

Continua...


Notas Finais


No próximo capítulo, veremos Travel em um desafio pela Pedra do Sol, e David, Léo e May com problemas com a Pedra da Lua.


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