--P-Pare! - implorava aos soluços e gritos de choro, inúmeras lágrimas desciam pelo meu rosto sem controle algum. Um nojo tão revoltante percorria por todo meu corpo, além de muita dor e humilhação que eu sentia naquele momento. - Ta doendo muito, pare por favor!! Pára!
-Shhh, fica quietinha e aproveita, isso é bom demais! - o homem que eu nunca tinha visto, pois sempre usava uma mascara de palhaço quando vinha me ver, dizia com sua voz rouca, por causa da mascara, enquanto gemia alto. A mascara era branca e com uma imagem de palhaço de circo, a mascara só mostrava sua boca e seus olhos escuros. Com seus olhos revirados de puro prazer, ele me estocava violentamente e sem dó nenhuma. Aquilo doía muito, muito mesmo! - Aproveita que hoje eu estou de bom humor, vadiazinha!
--Eu não aguento, por favor pára!!! - gritei, mal conseguia falar, meu choro me dominava como nunca.
Ele me deu um tapa forte no rosto e começou a gargalhar. Meu ódio junto com medo e nojo se misturavam, fazendo mais lágrimas descerem pelo meu rosto.
Eu estava deitada numa cama completamente nua. Meus pulsos estavam acorrentados e levantados acima de minha cabeça, as correntes eram bem resistentes e estavam pregadas na parede de aço maciço. Meus tornozelos também estavam acorrentados, esticados em direções opostas e deixando minha intimidade livre para aquele maldito!
Não era a primeira vez que ele fazia aquilo comigo, já havia feito muitas outras vezes, mas sempre doía pra cacete e eu nunca iria me acostumar com aquela dor gigantesca.
--E-Eu.. Eu to implorando.. - minhas forças estavam gastas, minha voz já estava fraca e eu mal conseguia falar, meus olhos ainda derramavam lágrimas e eu suava muito. Já podia sentir um líquido quente dentro na minha vagina, mas não era o meu orgasmo (até porque eu não to sentindo prazer nenhum, apenas nojo desse filho da puta!) ou o dele, era meu sangue.
--Merda, você sempre sangra na hora errada! - reclamou ele, mas ainda sim me estocava sem perder velocidade e força.
--Você é quem está fazendo errado, seu puto escroto! - disse com um sorriso cínico no rosto, o provocando e fazendo ele me dar outro tapa ainda mais forte que o anterior. - Seu lixo humano!
Meus olhos já estavam se fechando (mesmo com minhas lágrimas que ainda caiam), não sentia mais minhas pernas, meus braços e já não conseguia me mexer! Mesmo assim ainda sentia uma puta dor.
--Chega! - ouvi uma voz do fim do quarto, era ele, o chefão de toda essa merda! Nunca soube seu nome, mas ele sim era um verdadeiro filho da desgraça que o abortou!
--Calma aí, chefe! Ta quase chegando... - o mascarado não parou, azar o dele.
Minha visão já estava ruim, meus olhos estavam entre abertos e eu só conseguia "ver" o mascarado ainda em cima de mim, me estocando várias vezes, mesmo sendo ordenado para parar. Mas logo vi o "chefão" chegar no seu lado numa velocidade incrível, ele o segurou pelo pescoço como se não fosse nada e o jogou contra a parede, fazendo-o gemer de dor e me deixando livre daquele verme mascarado.
--Você tem que saber a hora de parar, seu cretino! - esbravejou para o mascarado, ainda caído no chão gélido. Logo seu olhar parou em mim, ele também estava de mascara, só que o dele era da imagem de um "capeta". Era vermelha e com dois chifres pequenos no alto da mascara, a mascara também fazia uma careta assustadora e um sorriso assombroso, mas eu nunca me intimidei com ela. - E você, tem que aprender a transformar suas lágrimas em poder, se quiser se livrar daquele "lixo", como você fala. Se você não fizer isso, essas coisas "horríveis" - fez sinal de aspas com os dedos - vão continuar a acontecer com você, minha filha!
--Vai pro inferno, seu cretino miserável!
Ele deu um breve riso debochado antes de me retrucar.
--Nós já estamos no inferno.
E tudo ficou escuro...
Continuar...
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