História Anjo Caído - Conflito E Diversão

--O que você vai fazer, ruivo idiota? - perguntei, o provocando.

Ele segurava vigorosamente os meus dois braços, apertando sem dó alguma enquanto rangia os dentes, com certeza ele estava furioso e, como você já deve saber, adoro provocar fúria nos outros.

--Você realmente não tem medo de morrer, não é? - Laito disse entre os dentes.

Sorri debochada.

--E quem disse que vai ser você o meu futuro assassino? - dei uma piscadinha, o que o provocou bem mais.

--Fala sério... Isso é patético. - logo o loiro bocejou e se levantou da quina da banheira, saindo do banheiro e indo em direção a porta do quarto e saiu.

--Prefiro comer meus cupcakes que guardei para sobremesa, não é mesmo Teddy? - o baixinho disse para o urso que segurava com um abraço, logo o mesmo saiu do quarto sem ao menos fechar a porta.

--Larga meu braço, capeta! - fitei seus olhos verdes assim como os meus, só que mais claros.

Ele sorriu pervertido.

--Por que vocês não saem do quarto também, para que eu e May possamos nos resolver a sós...? - sugeriu Laito para os seus irmãos que continuavam no quarto.

--Isso está totalmente desqualificado da parte dos dois! Então que se entendem por si só. - o moreno de óculos logo saiu do quarto.

Só restavam eu, Laito e Subaru.

--Se você não largar meu braço agora eu juro pela sua vida miserável que vou fazer você achar que está tendo esse seu cuzinho nojento violentado por cavalos selvagens com pênis maiores que meu braço!! - ameacei ele com a minha total sinceridade, estava puta da vida. Não tinha paciência para lidar com aquele ruivo metido agora.

--É mesmo Bitch-chan, e como pretende fazer isso sem seu anel? - Laito deu um sorriso sacana no rosto.

O olhei confusa, então movi a cabeça para baixo e encarei minhas mãos, MEU ANEL NÃO ESTAVA EM NENHUMA DELAS!!

--Mas... - voltei a encarar aqueles olhos verdes claros. - Tsc, cade meu anel?!

Sem meu anel, sem meu poderes. Simples assim! E é claro que Vegras contou esse "pequeno" detalhe para eles.

--Eu roubei ele de você! Estava tão distraída que nem foi tão difícil assim. - Laito logo soltou meus braços e se virou. - Agora você é apenas uma garota frágil e debilitada, sem chance contra...  - antes do mesmo terminar sua frase, pulei em suas costas e fiquei socando seus ombros, seus braços, sua cabeça,  seu pescoço, enfim, tudo que minhas mãos completamente sanguinárias pudessem alcançar.

--DEVOLVE A PORRA DO MEU ANEL, SEU PUTO!! - esbravejava enquanto socava Laito, o meu impulso quando pulei no mesmo foi tão forte que o fez tropeçar no tapete (aquele branco meio rosado, com aquelas estupidas estampas de unicórnios, lembra?), ele caiu no chão e como eu estava em suas costas, acabei caindo junto.

O tapete era escorregadio e nos fez rolar pelo chão gélido, quando finalmente paramos de rolar (que foi graças a parede, que nos parou) pelo chão, acabou acontecendo "acidentalmente" um selinho entre mim e ele.

Laito parou em cima de mim, com nossos lábios ainda colados. 

E foi nesse momento que meus sentidos ficaram COMPLETAMENTE drogados! Eu estava de olhos fechados, então não podia dizer exatamente a expressão daquele ruivo imbecil, mas confesso que lá no fundo, bem no fundo mesmo, láááá longe, eu até que gostei um pouquinho desse selinho. SÓ UM POUQUINHO, PORRA!! Até porque ele é bem bonitinho.

O corpo de Laito era pesado, MUITO pesado, como estava sem meu anel eu não conseguia move-lo de jeito nenhum, o pior é que se eu não conseguisse tira-lo de cima de mim, o mesmo estaria com os lábios grudados nos meus! Abri meus olhos que rapidamente se arregalaram ao fitar aquele ruivo safado e pervertido olhando para mim e dando um sorriso entre o "beijo". E nesse momento senti seu membro ficar ereto sobre uma de minhas coxas, o que me fez corar violentamente! 

--Sai de cima dela! - Subaru berrou, pegando agressivamente Laito pelos braços e o jogando para longe de mim. Subaru se agacho e colocou suas mãos em meu rosto, me analisando. - Você está bem?

O olhei furiosa enquanto me levantava.

--Se estou bem?! Mas é claro que estou bem! É super normal um retardado mental ruivo e pervertido ter quase me estuprado no chão do quarto da Barbie e ainda sentir sua ereção na minha coxa! É CLARO QUE ESTOU BEM, NÃO TA VENDO?! - mereci um prêmio por esse sarcasmo tão bem feito...

--Não fica assim, Bitch-chan, você ainda não viu nada. - ele riu.

--Eu juro que quando eu pegar meu anel de volta, matarei você por ser tão... tão... - sabe quando você quer demonstrar toda sua raiva por alguém com uma palavra só? Então, estava procurado a minha..

--Tão...? - zombou ele.

--GRRRR!!! SÓ SAIBA QUE VOU MATAR VOCÊ CUSTE O QUE CUSTAR, SEU FETO DE ZOOFILIA!! - berrei furiosa.

--Então acho melhor eu ficar com isto por enquanto, não? - ele tirou de seu bolso o meu anel e o colocou no dedo indicador da mão direita, balançando os dedos e demonstrando zombação pura com um sorriso no rosto.

Sabe quando você fica puta, mas puta mesmo? É capaz de sair fumaça pelo cu de tanta raiva que sentia desse maldito!

--Me entregue esse anel, Laito! - vociferei irritada.

--Não, agora se me dão licença, vou para o meu quarto. Até mais, Bitch-chan. - ele piscou e então sumiu completamente.

--AQUELE VERME MISERÁVEL ME PAGA!! - peguei uma boneca e tirei suas penas, jogando ela junto com as pernas para um canto do quarto. Logo peguei o vaso com flores que tinha em cima da mesa de vidro e o joguei na direção da parede, que logo ficou encharcada pela água do vaso que se quebrou em pedacinhos. - CABRA DOS INFERNOS!!!

[...]

Pov´s Laito

Aquela putinha até que é bem divertida, além de ser bem gostosa. Não consigo tirar aquela linda imagem dela nua na minha frente, com o corpo molhado! Hmm, aqueles seios nem muito grandes e nem muito pequenos, completamente redondos e não eram caídos (que são os meus favoritos! Ótimos para apalpar, cabe direitinho na mão!). Ela tinha a barriga lisinha e perfeita, igualzinha a pele, sem marcas, sem cicatrizes, sem feridas, nada! Mas aquela espuma tampou a parte mais interessante, sua linda vagininha... não sabia se era depilada ou não, se era meio rosadinho ou não, isso me decepcionou muito mas só aqueles seios e aquele corpo maravilhoso me deixou de pau duro direto!

E olha que percebi isso em poucos segundos, hein!

Ahh, se essa habilidade de percepção funcionasse na escola, estaria com as melhores notas.

Estava deitado em minha cama enquanto olhava para o teto escuro, ouvindo os berros e objetos se quebrando vindos do quarto da May, o que me divertia muito. Se eu fizesse uma lista de cada xingamento que ela me dava demoraria uns anos mais ou menos, que criatividade essa garota tem para me xingar ou fazer ameaças interessantes.

--Se eu tiver esse anel sob meu poder, ela nunca conseguirá realizar esses desejos tortuosos contra mim e, claro, poderei saborear aquele sangue e aproveitar aquele lindo corpo só para mim.. - falei para mim mesmo, criando planos interessantes para aquela anjinha.. - Ahhh isso vai ser tão prazeroso! - sorri involuntariamente.

[...]

Já era hora de ir para o colégio, meus irmãos e eu estávamos com nossos uniformes, sentados na mesa de jantar enquanto Reiji preparava a janta antes de irmos para a escola. Mas só que a Bitch-chan não estava entre nós, onde ela estaria?

--Sabem onde se encontra a Bitch-chan? - perguntei enquanto girava uma talher na mesa.

--Estou bem aqui. - sua voz veio da entrada da cozinha, me virei para encara-la e me surpreendi ao vê-la completamente gostosa em um vestido justo e curto preto super sexy. Infelizmente o vestido não tinha decote algum, mas compensava no tamanho que era bem curto e mostrava suas lindas pernas não muito grossas. Calcava um salto preto de veludo com uma alça atravessando seu pé e algumas pulseiras douradas em seu pulso. Ela não tinha feito nada no cabelo, apenas o deixou solto, ela também não usava maquiagem, mesmo assim ela era completamente linda e não iria fazer muita diferença. Sorri pervertidamente para ela, mas a própria me ignorou. - Vou sair, não me esperem chegar hoje.

--Onde você vai? - Subaru perguntou.

Esse moleque sempre se intromete na vida da minha Bitch-chan, isso é irritante!

--Vou numa festa. - deu de ombros.

--Não vai não, temos escola hoje se não sabe. - Reiji disse da cozinha enquanto picava alguma coisa.

--E quem disse que me importo com essa chatice de escola, amore? - sorriu para ele, o próprio corou levemente. - Se não sabem, vou ficar na Terra só mais um ano, então vou aproveitar esse período. Não vou perder meu tempo precioso com vocês ou com essa prisão que chamam de colégio. Estou indo me divertir, então... tchauzinho. - ela acenou e saiu da cozinha.

Numa velocidade incrível saí do meu lugar e fui atras dela, aparecendo em sua frente e à assustando.

--Você tem problema, caralho?! - esbravejou irritada.

--Embora eu esteja realmente gostando desse seu vestido e preferindo ver você sem ele novamente, você não vai sair pra lugar nenhum, Bitch-chan. - sorri falsamente. - Agora suba pro seu quarto e ponha seu uniforme, depois desça e jante conosco.

--E o que te faz pensar que vou te obedecer, ruivo idiota? - sorriu desafiadora, adoro quando ela sorri desse jeito. Me deixa exitado na mesma hora, ainda mais com essas pernas lindas de fora.

--Simples: sou mais forte, mais rápido, mais esperto, mais tudo que você, Bitch-chan. - retribui o sorriso na mesma moeda.

--Para de me chamar assim, porra!

--Não, BITCH-CHAN! - à provoquei.

--Tsc! - ela murmurou irritada.

--Agora suba e se troque, depois venha... - ela me interrompeu com um tapa, um tapa bem forte na cara.  - Ai!! - levei minha mão e massageei a região do tapa, para amenizar a dor (coisa que não funcionava).

--Posso não ter meus poderes, mas eu sei como lidar com pessoas irritantes como você, seu puto!

--Eles parecem duas crianças... - Shuu comentou, não dando importância na nossa "briga". - Duas crianças completamente entediantes.

--Teddy disse que não gostou da ideia de você sair, então você não vai. - Kanato falou convencido para a May.

--Quem é Teddy?! Ah, quer saber? Foda-se vocês, estou perdendo minha noite, tchau! - ela passou reto do meu lado, seguindo o caminho até a porta da mansão.

--Como ela é teimosa... - Subaru se levantou da cadeira e foi seguindo a May, mas quando passou por mim levantei meu braço e interrompendo seu trajeto. Ele me olhou feio. - Sai da frente!

--Não, sou eu quem vai atras dela. Você fica aqui e come!

--Até parece. - ele empurrou meu braço e eu quase caiu no chão.

--Ah seu... - fui para cima dele, dando-lhe um soco na bochecha esquerda. - Eu sou mais velho que você, portanto sou mais forte! Agora para de frescura e volta pro seu lugar! - ordenei irritado, não costumo perder a paciência tão facilmente, isso é estranho.

--Eu não vou a lugar nenhum, seu inseto! - logo ele fechou os punhos e lanço-os para meu estômago, mas desviei e lhe acertei uma cotovelada em suas costas, fazendo-o cair de cara no chão. - Filho da puta... - falou ele, se levantando.

--Eu não estou de brincadeira, não to a fim de te machucar mas se me desobedecer não terei escolhe e... - ele pulou em minha direção, me fazendo cair no chão e bater minha cabeça com tudo. - Ahh!!

Logo ele ficou por cima de mim e iniciou uma sequência de socos contra meu rosto.

--Pode até ser meu irmão mais velho, mas eu brigo quase todos os dias com vários fracotes no colégio então tenho mais experiencia nisso do que você, imbecil de merda! - ele falava enquanto socava meu rosto.

--PAREM COM ISSO, SEUS IDIOTAS!! - Reiji apareceu magicamente e segurou Subaru, o afastando para longe. - Seus modos são uma vergonha nessa família!  - vociferou para nós dois.

Me levantei com um pouco de dificuldade, limpando minha boca do meu próprio sangue.

--Nada mal.. - sorri falsamente.

--Tsc! Você ainda não viu nada, seu idiota! - esbravejava Subaru ainda segurado pelo Reiji. - E vê se fica longe da May, ela é minha presa!

--Sua? - perguntei, rindo em seguida. - Não me faça rir, Subaru! May me pertence desde que coloquei meus olhos nela, seu sangue, seu corpo, seu cheiro,TUDO nela é meu! Então recomendo você ficar longe dela, para seu próprio bem, maninho. - sorri sem mostrar os dentes.

--Calem a boca os dois! Não estão vendo que ela já se foi faz tempo?! - Shuu disse, com um olho aberto e olhando para gente.

--COMO É?! - eu e Subaru dissemos em uníssono, nos entreolhando putos um com o outro. - Tsc!

Pov´s May

Nem acredito que saí de fininho enquanto aqueles dois idiotas estavam brigando! Ah eu sou demais!! A essa altura do campeonato já devem ter notado minha ausência, só que não irão me alcançar já que estou dentro de um táxi e indo para cidade.

--Motorista, sabe onde tem uma boate mais próxima? - perguntei para o motorista que de vez em quando me olhava pelo retrovisor (especificamente para minhas pernas, só que disfarçadamente), o que me deixava desconfortável às vezes.

--É nova na cidade? - sorriu gentilmente.

--Isso não é da sua conta, só me responda de uma vez. - cruzei os braços enquanto o encarava séria pelo reflexo do retrovisor. Ele não precisava saber da minha vida.

Ele riu durante uns segundos antes de me responder.

--Deve ser americana, certo? - não respondi. - Bom, posso te levar para a Womb, um ótimo lugar para os fãs de músicas eletrônicas. Lá os bares tem cardápios em inglês e a maioria fala esse idioma, além da ótima música e bebidas deliciosas, também tem a bela estrutura luxuosa, o que acha?

--Parece interessante... - pensei um pouco. - Quanto tempo até chegarmos lá?

--Bom, vai demorar um pouco... - ele falou meio indeciso

--Seja mais específico! - exclamei sem paciência.

--Acho que umas duas horas, mais ou menos. Depende do trânsito.

--Hm... Que seja, me leve lá mesmo assim.

--Sim. - assentiu, sorrindo um pouco malicioso.

Esse cara é bem estranho.

[...]

--43 ienes, certo? - perguntei para o motorista enquanto contava o dinheiro na mão.

Ele parou num estacionamento escuro e com poucas pessoas, ele disse que mais pra frente ficava a boate.

--Sim! - confirmou ele.

--Pega, valeu pelo trajeto. - disse saindo do carro. Logo o táxi foi seguindo o trajeto dando meia volta e virando a esquina. - Bom, só seguir em frente.

Fui andando na direção em que o motorista me indicou, caminhando normalmente. Então comecei a ouvir as batidas altas do som, estava perto com certeza. Andei por mais alguns minutos e a cada paço a música ficava mais alta e animada, até enfim encontrar ela.

Só na entrada notava-se a enorme fila para entrar na boate, podia ver a iluminação azulada escura de dentro da boate, além da música animada. As pessoas faziam uma fila que atravessava o quarteirão, isso com certeza iria demorar... Fala sério, vim aqui para dançar, beber e me divertir, não para esperar a eternidade numa fila gigantesca! 

--Droga... - murmurei irritada.

Eu estava do outro lado da rua, só olhando a fila que era cercada por uma grade prateada, com um segurança na entrada da boate.

--Olha só quem está aqui! - uma voz familiar disse atras de mim. - May, é você?!

Me virei e reconheci o verdadeiro filho da puta que eu realmente gostava.

--Luke! - o abracei fortemente. - O que ta fazendo em Tokyo? - perguntei saindo do abraço e o encarando de cima a baixo. Ele vestia uma camisa polo branca com um crachá com seu nome e sua foto, uma bermuda jeans meio rasgada e Vans preta. Seus cabelos estavam bagunçados e caídos pelo seu rosto, tampando parte dele e o deixando bem sexy. - Uau, ta um gato.

--Vim à trabalho, e você... - ele me olhou de cima a baixo, com um sorriso malicioso no rosto. - Uau, ta uma gata. O que faz aqui, minha lindeza?

--Eu to morando aqui,  e vim pra me divertir naquele lugar que me parece interessante. - apontei para a boate a minha frente do outro lado da rua, decepcionada ao ver a fila. - Mas olha a quantidade de pessoas naquela fila...

--Ah, relaxa! Eu vim aqui especialmente como barman e tenho entrada garantida, se quiser posso te colocar lá dentro. - o olhei com os olhos brilhando de alegria.

--Sério?! Valeu, Luke. - sorri levemente, fitando seus olhos. - Você é a pessoa mais legal desse mundo!

--Deixa de ser puxa saco e me segue. - ele disse me fazendo rir.

Ele segurou minha mão e atravessamos a rua, parando de frente ao segurança.

--Luke, que surpresa te ver aqui hoje. - o segurança vestia um terno preto e usava um fone portátil preto no ouvido. Ele parecia um poste de terno de tão alto que era (ou eu que sou bem baixa mesmo...), ele tinha olhos castanhos e cabelos prateados e azulados nas pontas, a pele era levemente bronzeada e tinha uma barbicha no queixo. Ele logo olhou para mim, sorrindo maliciosamente. - E quem é essa?

--E aí Akira. Essa aqui é minha garota. - Luke respondeu, o olhei furiosa, apertando sua mão bem forte. - Tsc... - murmurou de dor.

--Hm, beleza. Preciso ver seu crachá. - ele disse.

--Ok. - Luke pegou seu crachá e estendeu bem na frente do segurança, ainda no pescoço. - Ela é minha acompanhante, ela vem comigo.

--Certo. Bom, podem entrar. - o segurança abriu passagem e nós entramos.

Entramos e logo me abismei ao ver a quantidade GIGANTESCA de pessoas naquela boate. Uma parte estava nas mesas comendo, bebendo, conversando e a maioria delas estava dançando freneticamente na pista de dança com a música animada que tocava, além disso também haviam algumas pessoas na área vip logo em cima. Um verdadeiro show de luzes rolava naquele momento, o que ajudava ainda mais na animação.

--ISSO É INCRÍVEL!! - gritei no ouvido de Luke, a música era extremamente alta.

--É SIM, AGORA VAI SE DIVERTIR QUE EU VOU TRABALHAR! - assenti e beijei sua bochecha antes de me juntar aquelas pessoas loucamente agitadas que dançavam feito loucas.

Comecei a acompanhar o ritmo da música, que era completamente perfeita para mim (eu amo de coração músicas eletrônicas!!). As batidas cada vez mais fodas me faziam remexer meu corpo inteiro, dançava como nunca dancei antes, esse Dj é muito bom no que faz, puta merda! 

Pulava, requebrava, rebolava, mexia minha cabeça e fazendo meus cabelos girarem freneticamente. Era uma louca fora do hospício mas muuuuiitos estavam assim, então não tinha problema algum. Logo senti duas mãos grandes circularem minha cintura atras de mim, me prendendo contra seu corpo e me fazendo sentir seu membro ereto encochar na minha bunda.

--TA BEM EXITADINHO! HAHAHA! - comentei gritando para o mesmo, que logo riu junto comigo.

--UMA GATA COMO VOCÊ, QUEM NÃO FICARIA? - era uma voz masculina totalmente desconhecida, isso era ótimo!

Me virei e encarei aquele cara, logo mordi meu lábio inferior ao ver aquele deus grego super gato e gostoso. Era um cara bem alto, tipo um jogador de basquete, seus cabelos eram bagunçados cor de whisky dividido do lado esquerdo, parecia um ruivo ou um loiro, dependendo da iluminação. Ele usava um tapa-olho preto no olho direito por cima de um óculos, com as lentes quadriculadas bem pequeno, seu olho esquerdo era dourado e sua pupila era peculiar, tinha um formato de fenda mais ou menos. Ele vestia um casaco bege com alguns detalhes em preto, por baixo uma camisa preta e um colar incomum de um pequeno caixão e nele estava desenhado um punhal. Ele usava uma calça marrom e sapatos pretos.

--Como você se chama? - perguntei em seu ouvido.

--Shin! Shin Tsukinami. - ele respondeu.

Continua...