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História Anjo Caído - Sequestrada? Ta De Sacanagem...


Escrita por: Luana_E_Luna

Notas do Autor


YO AMORES \O/ O capítulo saiu mai cedo porque é feriado (dia das espermas vencedoras / dia das crianças), então deu pra escrever tranquilamente ^^

Então...

Achou mesmo que nossa May iria ficar com os Sakamaki ou os Mukami? AAAHH VÁ SONHANDO... MUAHAHAHAHA (risada maligna fail...) ;-----;
Capítulo bem grandão, com um dos nossos DIVOSOS Tasukinami's <333 Espero que gostem, fiz de coração ^~^

BOA LEITURA YO!!!

Capítulo 14 - Sequestrada? Ta De Sacanagem...


Fanfic / Fanfiction Anjo Caído - Sequestrada? Ta De Sacanagem...

 

Pov´s May

 

Acordei numa cama dura que nem pedra, em um quarto escuro e com poucos móveis ao redor. Meus olhos se abriram lentamente e uma puta enxaqueca dominou minha cabeça.

--Tsc... - murmurei de dor, levando a mão à minha cabeça e massageando-a para amenizar a dor. - Onde é que eu tô...? - abri meus olhos por completo e encarei aquele quarto. As paredes eram feitas de tijoletas brancas com um mesclado de madeira, o chão era de porcelanato verde escuro. O quarto era pequeno, mesmo assim a decoração era bem bonita e com móveis relativamente caros. Tinha um sofá escuro de três lugares encostado na parede, na frente do sofá havia uma mesa redonda de centro com algumas revistas em cima junto à um vaso de flor pequeno. Na frente de ambos, tinha uma TV de Led grudada na parede e ao redor da TV tinha as estantes com alguns livros, video-games, caixa de som, etc. Olhei mais ao redor do quarto e vi um guarda-roupa perto da cama, bem maior que meu antigo. Também havia uma porta aberta, lá era o banheiro, que era bem pequeno. - Mas onde é que eu tô?! - me perguntei novamente, me levantando da cama e indo explorar aquele quarto.

Eu ainda estava com as mesmas roupas de ontem, aquele vestido curto e preto, as bijuterias e tal. Mas estava descalça. O piso era gélido, o que fez arrepiar um pouco meus pés até que eles se acostumassem com aquela temperatura. Andei pelo quarto todo, não tinha nada e anormal lá... "TIRANDO APENAS O FATO DE QUE EU ESTOU DENTRO DELE SEM AO MENOS SABER O MOTIVO, OH É MESMO... SUPER NORMAL!" pensei.

O quarto não tinha janelas, então apenas uma enorme luminária grudada num ventilador de teto (que estava desligado) iluminava o local, ainda sim era de certa forma escuro.

--Já de pé, que ótimo. - uma voz masculina apareceu atras de mim, me virei rapidamente e vi Shin sentado no sofá, com os pés em cima da mesa de centro e ligando a TV. - O que deve estar passando de interessante aqui...? - falava enquanto mudava repetidamente de canal com o controle remoto na mão

--Onde eu estou? - perguntei ríspida pra ele.

Ele me ignorou completamente, continuou a mudar os canais.

--Tsc! Me responde, porra! - vociferei.

--Poxa, você estava bem mais animada comigo na boate. - falou sem olhar pra mim, ainda mudando de canal.

--Vai se foder! Agora me responde, onde é que eu tô?! - perguntei sem paciência. - Ou você fala, ou eu te dou um apertão nessas tuas bolas escrotas!

Então ele desligou a TV, jogou o controle num canto do sofá e se levantou, me fitando de cima a baixo sério.

--Ta olhando o que? Nunca tinha visto uma garota na vida, abestado?! - eu realmente estava irritada, não conseguia muito bem pensar nas minhas palavras.

--"Abestado"? - repetiu minhas palavras, rindo pelo nariz. - Você realmente é bem atrevida, vadia. - disse cínico.

--E você realmente é um cuzão de merda. - retruquei.

--Não devia me tratar assim, Srta. May, está sem seu anel. - falou com um sorriso falso. - E eu realmente não tenho paciência pra garotas manhosas como você, então, a não ser que queira ser morta da pior e mais tortuosa forma possível, é melhor calar a boca.

Merda, ainda tem isso! LAITO EU AINDA TE MATO, SEU VAGABUNDO!! Espera, como ele sabe algo tão importante assim de mim...? Yui, é claro! OUTRA VAGABUNDA!!

--E você acha que eu tenho medo da morte, "amiguinho" ? - falei sarcástica. - Eu não sei se sabe, mas eu realmente não tenho paciência para imbecis como você, então, a não ser que queira minha mão nessa tua cara de débil mental, é melhor dizer onde eu estou. - falei no mesmo tom cínico que o dele, repetindo suas palavras.

Ele sorriu curioso, ainda me fitando. Logo em seguida começou a dar paços longos na minha direção, e no mesmo instante comecei a recuar.

--Está com medo de mim, Srta. May? - falou ameaçador, ainda se aproximando e eu ainda me afastando.

--Nem um pouco. - menti, to de cu trancado.

--Então por que está recuando, Srta. May?

--Sabe que eu não sei...? - sorri cínica. Superman, essa é a hora certa de você aparecer e me salvar...

--Eu sei que está com medo, Srta May. - que bom que sabe! - Mas você ainda nem tem motivos suficientes para saber o que é realmente ter medo de alguém. - Superman, sério, onde cê ta meu filho?!

--Eu nunca tive medo de ninguém e não vai ser você o primeiro a me intimidar. - mentira, eu realmente to quase mijando aqui. Superman me deixou no vácuo. Tem problema não, Lanterna Verde, é sua vez de aparecer!

--Então vou adorar fazer você se amedrontar só de ouvir minha voz. - então encostei na parede, não dava mais pra recuar. Shin sorriu malicioso e continuou a se aproximar dando paços longos, um pouco mais rápido dessa vez.

Quer saber? Pode vir a Liga da Justiça inteira pra cá, eu deixo!

--Quero ver você tentar, idiota! - senhor, me desculpe pelos meus pecados, só me salva desse louco maníaco!!!

--Ah, não devia ter dito isso, Srta May... - eu sei. EU SEI, SEU PUTO!! MAS MINHA BOCA TEM VIDA PRÓPRIA E SÓ SABE FALAR MERDA NAS HORAS ERRADAS!!

--Você só sabe falar, mas até agora não vi  motivo nenhum pra sentir medo de você. - May, cala a porra da boca!!

Meu coração acelerava mais e mais, minhas pernas tremiam pra caralho, meus pelos estavam todos arrepiados e minha respiração estava ofegante, eu realmente estou morrendo de medo desse puto! Cê num tem ideia do sorriso psicopata que ele tem naquele rosto escupido pelos seres misticos da beleza atual.

Não demorou muito até Shin finalmente ficar cara a cara comigo, com aquele sorriso malicioso e cínico ao mesmo tempo. Eu estava rezando mentalmente mas não demonstrava sentir medo dele, o que me deixava ainda mais apavorada. Conseguia sentir sua respiração na minha face, ele realmente estava muito perto.

--Quero ouvir você gritar... - ele sussurrou ao pé do meu ouvido, me deixando ainda mais arrepiada e levemente corada.

--N-Não! - tentei demonstrar firmeza na voz, mas falhou drasticamente. Liga da Justiça me abandonou, ok! Vingadores, aonde cês tão??

Ele riu pelo nariz, se aproximando ainda mais da minha orelha.

--Se não gritar por bem... - ele me prendeu ainda mais contra a parede (se é que isso realmente é possível) com suas mãos na minha cintura, as apertando firmemente. - Vou faze-la gritar por mal. - ainda sussurrava no meu ouvido.

--Então faz! - foi boa essa vida na Terra enquanto durou, foi um prazer conhecer vocês ;)

--Com prazer, vadia... - Shin abriu a boca, mostrando suas enormes presas prontas para cravar em alguma parte do meu corpo. Ele  tirou uma de suas mãos da minha cintura e, agressivamente, virou minha cabeça para o lado esquerdo, deixando à mostra o lado direito de meu pescoço para ele. - Prometo que isso vai ser rápido, mas não prometo não ser nenhum pouco doloroso!

--Vai fundo, abestado! - minhas possível ultimas palavras...

Sorriu malicioso, então...

Peguei em suas bolas e apertei com todas as minhas forças ( e olha que não eram poucas), fazendo ele recuar e botar suas mãos naquela região.

--Ah!! Sua VADIA, MALDITA!! - gritou ele, com as mãos no saco. - Meus filhinhos, meus filhos!! - Shin gemia alto de dor.

Rapidamente corri em direção à porta do banheiro e por sorte havia um trinco de aço do lado de dentro. Me tranquei naquele espaço minusculo e rezei pra ele não ter força suficiente para arrombar a porta.

Eu não iria desistir tão fácil, amores.

Eu realmente não sei como sair daquele quarto, não tinha visto nenhuma porta de entrada ou saída , apenas este banheiro. Me sentei na tampa da privava e me encolhi, dobrando minhas pernas e às abraçando, deitando minha cabeça nos joelhos e ficando ouvindo os gritos e ameaças do Shin, me deixando apavorada. Nunca tinha sentido esse medo antes, por que estou assim por causa desse idiota?

Se pararmos pra pensar, além dele ser mais forte que eu com os meus poderes, ele também era mais violento, agressivo, pervertido, etc, do que todos os Sakamaki juntos! E, OH MY GOD, estou sem meu anel!

Então lembrei de uma coisa... Uma coisa não muito clara, mas lembrei.

 

 

*Flashback ON*

--Você não é a primeira pessoa que vem aqui me pedir ajuda, mas é a primeira pessoa que é sincera comigo. Eu vejo quem é realmente sincero quando veem me procurar mas sempre eram pessoas que só queriam saber de si mesmas, mas você é uma pessoa bem diferente delas, o que me agradou muito. - o cavalo preto virou de lado pra mim, mostrando as suas grandes asas negras (o que fez meus olhos se esbugalharem ainda mais) se abrirem e o mesmo começar a voar para longe, enquanto eu permanecia sentada. - Caso precise realmente de minha ajuda, é só clamar pelo meu nome que aparecerei para você imediatamente.

--Espera, qual seu nome?! - "gritei" em meus pensamentos. Já o perdi de vista faz tempo pela incrível velocidade do mesmo em voar para as nuvens, e se esconder entre elas, mas ainda sim conseguia ouvi-lo em meus pensamentos

--Na hora certa você saberá, boa noite.

*Flashback OFF*

 

Aquele cavalo voador era minha salvação naquele momento!

--Unicórnio! - berrei de dentro do banheiro, com a cabeça levantada e meu olhar esperançoso. - Unicórnio, me ajuda!!

Nada.

Só se ouvia as gargalhadas altas de Shin ao ouvir meu pedido de ajuda para um "unicórnio". Se eu estivesse no lugar dele, também riria, mas não estou, então foda-se!

--Porra, qual é o seu nome?! - murmurei pra mim mesma. - Ele disse que eu saberia o nome dele quando eu precisasse, e eu to precisando dele agora!

--Vadia, sai daí de dentro, vai... Não complica as coisas, ou você quer me ver irritado? - ele socava a porta freneticamente.

--Me deixa em paz, cuzão! - berrei de raiva e medo do mesmo. - Porra, me ajuda pégaso, por favor! - pedi aos sussurros, mas nada aconteceu.

--Você tem 10 segundos! - anunciou ele, me deixando ainda mais amedrontada. Já que eu estou no banheiro, o que custa dar uma cagadinha antes de foder tudo...? - UM! - começou a contar.

--Não vou abrir a porta, sai daqui seu puto! - vociferava com a esperança daquele maldito sair e me deixar sozinha.

--DOIS!

--Tsc! - murmurei.

--TRÊS...

--Pode contar até mil que eu não vou abrir essa merda!

--QUATRO!

--Se eu tivesse meu anel agora...! - pensei em voz alta.

--OITO! - ele pulou de número?!

--Além de idiota, é um puta de um jumento retardado que não sabe nem contar do um ao dez!

--NOVE!

Merda, agora sim fodeu de vez!

--DEZ!!

Voltei a me encolher em cima da privada, fechando meus olhos e esperando pelo pior à seguir... Mas nada aconteceu.

--Ué... - murmurei ainda com a cabeça nos joelhos e de olhos totalmente fechados. - Ele não ia...

CAAABUUUMMM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Shin praticamente estraçalhou a porta, empurrando-a para dentro do banheiro com apenas UM CHUTE e quebrando parte da parede de dentro do banheiro. Por CENTÍMETROS aquela porra não me acertava, me encolhi ainda mais na privada e voltei a rezar um "pai nosso" pra ver se algum milagre acontecia.

--Está assustada, vadia? - perguntou cínico, ouvi seus paços se aproximarem de onde eu estava. - Puxa, olha só o que você me fez fazer... - falou frustado, suspirando em seguida.

--S-Seu... SEU PUTO IMBECIL! - gritei, mas ainda continuei encolhida.

--Você ta tão patética encolhida desse jeito, não da nem graça de continuar brincando com você... - resmungou ele.

--Vai se ferrar, me deixa em paz, filho da puta! - esbravejei, já saindo do encolhimento e o encarando nos olhos.

Shin se agachou pra ficar do meu tamanho, sorriu cínico e disse:

--Não to a fim. Agora eu quero que tire a roupa. - o olhei incrédula, ele riu da minha expressão antes de prosseguir. - Você tem que tomar um banho e colocar uma roupa que me deixe menos exitado, vou te dar 30 minutos para tomar banho e se trocar, depois eu volto para te levar numa festa importante para meu irmão. Mas talvez eu volte antes do tempo, sabe, eu não sou um cara de palavra. - ele piscou e se levantou, saindo do banheiro. Mas antes dele sair, se virou e me encarou. - Vê se coloca algo mais... Formal. - deu de ombros e foi embora.

Dei várias piscadelas, tentando entender se aquilo era real.

--Mas que... HÃ?! - meu cérebro parou de funcionar por uns instantes...

Me levantei da privada e saí do banheiro, desviando dos escombros que aquele puto fez quando arremessou a porta longe. Fiquei um tempo pensando se eu faria o que ele disse antes, ou se tentaria escapar...

Claro que eu escolhi tentar escapar, né!

Foda-se essa festa! Nem me importo mesmo!

--Muito bem, May, temos 30 minutos! - falei pra mim mesma.

Rapidamente rondei o quarto todo, procurando por uma janela, uma outra porta, uma passagem secreta, um teletransporte pro submundo, mas não achava nada!

--Tsc! Como aquele filho da puta saiu daqui? - me fiz essa pergunta várias vezes, tentando encontrar alguma coisa que podia me ajudar a sair dali.

Nada.!

 

 

[...]

 

 

--Merda, merda, merda, merda! - resmungava enquanto colocava uma calça menor que que minha bunda (e olha que a minha bunda nem é tão grande assim...)  - Onde aquele lunático arrumou isso? Num chá de bebê?! - aquela calça era muito pequena, muito pequena mesmo!

Depois de um tempo tentando vestir aquele pedaço de pano, decidi rasga-lo e transforma-lo num short. Falhei drasticamente... Um lado era maior que o outro, fazer o que se não tem a porra de uma tesoura nessa merda?!

Aquele troço, mesmo sendo um short, não passava das minhas coxas. O porra! 

Se passaram uns 40 minutos desde que ele foi embora, me admira ele não ter voltado até agora. Mesmo com essa demora, passei uns 30 minutos só tentando achar uma saída, mas não encontrei nada. Então resolvi fazer o que ele mandou, tomei um banho rápido, e fui direto pro guarda-roupa.

Aquele guarda-roupa só tinha coisa MINÚSCULA!! Era vestido curto, era short que não passava das canelas, sapatos com numeração de 31 à 34, e eu calçava 37!! Além de todas as blusas encolherem no meu corpo e todas mostravam minha barriga. 

--Porra, entra logo desgraçaaa!!! - berrei pra calça, que teimava em não subir.

--Ainda nisso? - me virei, encarando Shin em pé, fitando meu corpo que usava apenas uma lingerie preta, resultando num violento coramento de minha parte. - Se continuar assim iremos nos atrasar! - reclamou ele, sem desgrudar os olhos no meu corpo.

--Eu to cagando pra essa festa idiota! - desisti de vestir as calças que agora se transformou num short e o joguei no chão. - Nenhuma roupa cabe em mim!

--Você é quem ta gorda!

--Repete isso, seu bosta! - minha paciência tava por aqui com aquele filho da puta!

--Você. É. Quem. Está. GOR-DA! - soletrou ele.

Nem pensei duas vezes e já fui pra cima dele, querendo lhe acertar um soco, mas o mesmo desviou. 

--Acha mesmo que consegue me acertar, vadia? - riu ele, convencido.

--Não acho. Eu vou! - falei decidida, dando outro soco com mais velocidade, mesmo assim ele desviou de novo e ficou atras de mim, ainda rindo.

--Que patética, você nunca irá me acertar.

--Cala a boca, seu palhaço! - como ele estava atras de mim, girei minha perna, pegando impulso e velocidade, com intenção de o acertar com um chute pelo menos na sua barriga, mas nem isso eu consegui. - Tsc! Miserável, para de desviar!

--HAHA! Me obrigue, vadia! - ele era muito rápido, desviava de todos os meus golpes sem nenhuma dificuldade, maldito!

--Eu juro que eu vou te esquartejar com minhas próprias mãos, peste!

Aquela cena era muito constrangedora, eu estava apenas de lingerie e ele todo vestido, um verdadeiro galã de cinema de tão lindo que tava! Eu tentava acerta-lo dando socos, chutes, cotoveladas, até mesmo soltando puns! Mas era inútil. Shin desviava de tudo!

--Ok, cansei de brincar. - ele brotou atras de mim e me agarrou por trás, suas mãos agarravam minha barriga junto com meus braços (ele queria evitar que eu desce outro apertão naquelas bolas), empurrando meu corpo contra o dele e me fazendo sentir seu membro, que logo ficou ereto. Seu rosto chegou perto de meu ouvido esquerdo, podia sentir sua respiração no meu pescoço e logo me arrepiei por completa. -- Você é uma vadia irritante, mas é uma vadia super gostosa! -- murmurou no meu ouvido com uma voz extremamente sexy, o que me fez corar violentamente e arfar em seguida. -- Yui me disse que você é um Anjo Caído bem forte, mas que não é nada sem aquele seu anelzinho de merda. Somente uma garota fraca e que não consegue fazer nada sem ajuda de ninguém. -- continuou a murmurar, cada palavra que ele dizia me fazia arfar ainda mais, ele estava quase grudado na minha orelha, um espaço entre centímetros! -- Sabe... Queria saber como é o gosto do sangue de um "Anjo Caído" - riu debochado. - Então, se não se importa, vou te provar agora mesmo...

--Nem morto, seu cínico! - esbravejei, tentando sair daquele "abraço", uma tentativa completamente inútil. - Me larga!

--Não sem antes te provar...

Nós estávamos perto da parede, então ele me prendeu contra ela de costas para ele. Retirou uma de suas mãos da minha barriga e levando-a até meu pescoço, o movendo devagar para o lado direito, tirando minhas mechas de cabelo  e deixando exposto o lado esquerdo do pescoço pra ele.

--Não se atreva a fazer isso! - tentei ameaça-lo, mas de nada adiantou.

--Calada, apenas fique imóvel para não ser tão doloroso como vai ser.

Então, em instantes, ele cravou agressivamente suas presas no meu pescoço, sugando lentamente meu sangue. Não doeu tanto quanto eu esperava, mesmo assim não foi um mar de rosas... Ele sugava lentamente meu sangue, querendo aproveitar cada gota dele, sem deixar passar nada. Logo retirou suas presas do meu pescoço, dando longos paços para trás e me deixando livre. Me virei para encara-lo, o mesmo parecia abatido.

--Mas que gosto é esse?! - ele quase caiu no chão se não fosse pela quina do sofá tê-lo servido como apoio. Ele olhava para baixo, então não podia descrever suas reações e nem expressões. Vi respingos de meu sangue no chão, que caia da boca de Shin.

--Agora vê se aprende a não mexer comigo, seu filho da... - fui interrompida.

--Seu sangue é tão... Tão amargo! - ele olhou pra mim, com um sorriso felizardo no rosto. - É tão amargo e ao mesmo tempo tão gostoso e viciante! É como uma tequila, só que mil vezes melhor!

O encarei confusa, como alguém podia comparar tequila com meu sangue?!

--Você tem sérios problemas... - disse ríspida, me dirigindo ao chão e pegando aquele pedaço de pano que um dia foi uma calça. Coloquei firmemente no local da mordida, estancando o sangramento do mesmo.

--Você é surpreendente, May... Tem um sangue tão bom quanto o da Yui... - ele falou mais pra si mesmo do que pra mim, nem dei importância. - Parece que você vai se tornar meu novo brinquedinho... - sorriu malicioso.

--O que quer dizer com "brinquedinho"? - perguntei desconfiada.

--Tô dizendo que você será minha em todos os sentidos, minha "anjinha".

--Não! Quero sair daqui! Aliás, eu nem sei onde eu tô!

  --Você está no sótão do meu quarto, que fica na minha casa, na verdade é minha e do meu irmão... Ele nem sabe que eu te trouxe pra cá junto com a Yui. Na verdade nem ele e nem ela sabem disso. - deu de ombros, se levantando e limpando a boca suja de sangue.

--Por que me trouxe pra cá? - perguntei.

--Sei lá. Achei você... Interessante. - deu novamente de ombros.

 

 

 

 

 

Continua...

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado <333333333
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Esse capítulo foi bem humorado (pelo menos pra mim, que não parei de rir quando estava relendo ;d), mas teve lá seus momentos de tensão né? Shin Tsukinami... O que sera da nossa May agora? >:O


ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO E OBRIGADO PELO SEU VISTO <33 BJOS ;*


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