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História Anjo Caído - Meu Novo Lar


Escrita por: Luana_E_Luna

Notas do Autor


Eai pessoal ? Lindos <333 OBRIGADA PELO INCRIVEL APOIO QUE VOCÊS ESTÃO DANDO !!! Sério, isso ajuda pra caralho :-)

Mais um capítulo pra vcs, seus lindos ^^

Boa leitura <333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333

Capítulo 9 - Meu Novo Lar


Fanfic / Fanfiction Anjo Caído - Meu Novo Lar

Pov´s Narrador

 

Os irmãos Sakamaki finalmente chegam na mansão depois de mais um "dia" de colégio, para uns foi como outro qualquer, mas para Subaru foi especificamente um dos mais estranhos. Desde aquele momento entre ele e May no terraço, ambos não pensavam em outra coisa. Subaru estava no seu quarto, deitado em seu caixão mas não dormindo, aquela garota não deixava seus pensamentos e era quase impossível dormir com ela na cabeça.

Cada palavra, cada toque, cada olhar, exatamente tudo nela o atraia de certa forma, e saber que ela sentia o mesmo o agradava ainda mais.

--May... O que foi que você fez comigo...? - perguntou para si mesmo.

--Falando sozinho, Subaru? - Laito disse, adentrando no quarto de Subaru.

--Quem te deu permissão para entrar aqui? - Subaru indagou sério, encarando o teto branco de seu quarto.

--Relaxa, só vim avisar que vai chegar uma nova noiva de sacrifício. Ela ainda não chegou mas Reiji quer todos nós na sala de estar para "recepcionar" a garota. - explicou ele, empolgado com a notícia.

--Uhm. Já to indo. - falou, se levantando em seguida e saindo do caixão.

--Ouvi você dizer o nome da novata, May, não? - ele começou a rir - Não me diga que ta gostando dela? Ah, faça-me o favor Subaru!

--Não estou gostando de ninguém, ela só é bonitinha. - Subaru deu de ombros, mas sabia que ela era bem mais que isso.

--É, isso eu tenho que concordar. Mas saiba Subaru, eu pego ela primeiro, o que restar dela fica pra você. - sorriu sem mostrar os dentes, Subaru o fuzilou com o olhar. - Ok, ok, já estou saindo! - disse com as mãos pra cima, mostrando rendição e saindo do quarto.

 

 

Pov´s Subaru

 

[...]

 

Eu fiquei sentado num degrau da escada, Shuu estava deitado e provavelmente dormindo em um sofá de couro mais afastado da sala enquanto escutava uma música qualquer, Laito e Ayato estavam sentados e discutindo sobre um assunto que não dei atenção enquanto Kanato ficou numa poltrona conversando com o Teddy. Reiji era o único de pé e lendo um livro. Tudo estava tranquilo até a campainha tocar.

--Deve ser ela! - Kanato anunciou ansioso, estava com fome (assim como todos nós).

--Reiji, qual é o nome da nossa noiva? - Ayato perguntou curioso.

--Não sei, Karlheinz não deu muitos detalhes sobre a garota, só falou que ela viria hoje. - Reiji respondeu, fechando seu livro e mirando na porta.

--Esse cheiro é bem familiar... - falei para mim mesmo.

E realmente era um cheiro que me lembrava alguém, só não sei quem exatamente...

--Fala sério, pra que tocar a campainha? É só entrar e pronto! - não pode ser... Essa voz era da... 

--Não é educado entrar na casa dos outros desse jeito, May!

May.... MAY?!

--Mas o que..? - me levantei rapidamente, vendo a May entrar com duas malas e acompanhada de uma outra garota que reconheci ser Akemi. - O que ela faz aqui? - me perguntei sussurrando.

--Vegras disse que era uma cabana, - a própria começou a falar, olhando ao redor da sala - Mas isso aqui ta mais para uma mansão do que... - então seus olhos pousaram em mim e em meus irmãos. - Ahn... Akemi, tem certeza de que estamos no lugar certo? - perguntou ela, me fitando surpresa.

--Sim.

--Você é a nossa noiva?! - perguntei incrédulo.

--Eu sou o quê? Sorry benzinho, mas não me lembro de ter recebido um anel de noivado nem nada. - deu de ombros, colocando suas duas malas no chão.

--Nossa noiva tem bom-humor, isso vai ser bem divertido! - Ayato comentou.

--Akemi, cade o Vegras? - perguntou ela, ignorando completamente o que Ayato disse.

--Não sei, ele disse que estaria aqui. - Akemi disse, procurando com os olhos esse tal de... Vegras.

Reiji se aproximou das duas que estavam bem próximas da porta.

--Karlheinz disse que mandaria apenas uma noiva, então qual das duas é a nossa noiva? - perguntou sério enquanto analisava as duas de cima a baixo.

--Ok. Definitivamente Vegras trollou a gente e nos mandou para essa mansão por engano. - ela disse olhando para Akemi, então se dirigiu ao Reiji - Desculpe o incomodo, mas estamos indo embora. - May disse, pegando suas malas do chão e saindo para fora.

--Não, May. - um velho apareceu magicamente atras dela, lhe provocando um pulo de susto.

 

 

Pov´s May

 

--Porra Vegras! Quer me matar de susto?! - vociferei com a mão no peito. Nossa, esse velho parece um encosto!

--Akemi, você não vai ficar aqui. Volte para o carro. - ele disse, me ignorando completamente.

Akemi não disse nada, só assentiu e foi para fora.

--Vegras, o que eles estão fazendo aqui? - apontei para os seis Sakamaki mas sem encara-los, olhava apenas para o Vegras. - Para começar, você disse que eu e Akemi estávamos indo para uma cabana para você me treinar, obviamente isso aqui não é uma cabana. E ainda tem esses seis vampiros me chamando de noiva, explique-se!

--Eu menti, não completamente, só o fato de vocês irem para uma cabana...

--Para um Anjo Guardião você ta pecando demais, não? Mentindo pra mim pela vigésima vez!

--Do que eles estão falando? - um ruivo de chapéu perguntou para os irmãos.

--Isso ta um completo tédio... - um loiro que estava deitado (e quem nem sabia que existia na sala) no sofá disse, com a voz sonolenta e de olhos fechados.

--Quem é esse velho? - agora foi o Subaru que perguntou.

Confesso que depois da noite no terraço, eu me sinto triplamente mais estranha diante de Subaru, ainda mais quando ouso sua voz.

Tenho sérios problemas mentais? Confirmado!

--Eu me chamo Vegras, sou avô - nesse momento ele deu ênfase olhando para mim, como se estivesse me corrigindo, logo prosseguiu olhando para os outros Sakamaki. - da May. - sorriu gentilmente.

--Vegras, vamos conversar lá fora... - sai da mansão e esperei o mesmo no jardim.

Ele logo me seguiu. Estava num lindo jardim com muitas flores, uma grama bem cuidada e uma fonte enorme no centro, à decorando. Sentei-me num banco que tinha por perto e logo Vegras sentou-se ao meu lado.

--Explica. - disse com indiferença, olhando em seus olhos.

--May, eu vou treinar você sim, mas não do jeito que está pensando. - olhei para ele confusa - Eu lhe trouxe isto. - Ele tirou de uma maleta (que nem vi ele segurando) um livro grosso e velho.

--Um livro? - olhei para ele com a minha pior cara de tédio. - Jura...? E ele ainda é grosso. - revirei os olhos.

--Mas não é um livro comum, ele contém segredos sobre os anjos, seus tipos de poderes, como usa-los corretamente ou como desenvolve-los, aí também descreve como interagir com seres misticos, animais ou plantas, para que eles à ajudem numa batalha. Tem várias outras coisas, você só tem que ler e praticar. - ele sorriu gentilmente.

Que vontade de socar a cara desse velho...

--Vegras, eu não consigo nem ler um mangá inteiro, quanto mais um troço grosso desse jeito! E você não explicou a questão de eu estar com eles... 

--Você vai morar aqui de agora em diante. - o olhei incrédula.

--QUÊ?!

--Essa é a mansão onde Yui morava junto com os seis vampiros, como eu disse antes, você terá que conviver com ela. Então, nada melhor do que começando a morar com eles, não?

--Mas e a outra casa?

--Akemi vai morar lá, com os pais dela. - explicou ele.

--Ela não é minha ajudante de verdade, é? - perguntei desconfiada.

--Não.

--Tsc... E sobre o resgate da Yui?

--Como eu disse, você vai ler o livro e aprender na prática para treinar suas habilidades. Após cinco dias, voltarei para te dar as coordenadas da localização de Yui, mas sabe... Gostaria que você não fosse sozinha, poderia levar os Sakamaki com você, para ajudarem.

--Não, eu me viro sozinha. - peguei o livro e fui indo em direção a mansão, mas antes me virei e encarei Vegras nos olhos. - Explique para os seis o verdadeiro motivo de eu estar aqui. E outra coisa.. - olhei para o chão. - Não me procure depois disso, você me da as coordenadas e nunca mais nos falamos. Odeio gente que mente para mim, me faz de trouxa e ainda me da ordens. Resumindo.. - olhei para ele, furiosa e decepcionada ao mesmo tempo. - Nunca mais quero ver a tua cara novamente.

Ele mudou a expressão, pareceu ficar meio triste com o que eu disse mas to pouco me fodendo.

--Como quiser.

Entrei na mansão com as malas e o livro nas mãos, fiquei na frente de um garoto de cabelos morenos que usava óculos e parecia sério.

--Onde fica meu quarto? - perguntei arrogantemente.

Ele me olhou feio.

--Eu te levo. - Subaru disse.

--Tanto faz. - dei de ombros.

Ele começou subindo as escadas e eu fui o seguindo. Logo ouvi os paços de Vegras entrando na mansão, o olhei de canto por um momento e depois voltei meu olhar de antes. Vegras provavelmente deve estar contando a verdade sobre mim e o que eu vim fazer aqui, só espero que esses vampiros não achem que darei meu sangue para os mesmos, se tentarem me morder irão se arrepender.

Depois de subir uma escadaria de doer minhas pernas, andar por corredores infinitos (engraçado, isso ta me lembrando um lugar..), finalmente cheguei no meu quarto.

Subaru parou em frente a uma porta marrom escura, os corredores tinham o mesmo visual, parede preta de mármore e o piso bege com um longo tapete vermelho ao longo do caminho. Como eu estava com as mãos ocupadas, Subaru abriu a porta para mim e eu adentrei no quarto em seguida, me deparando com a visão do inferno...

--Mas o que... Que porra é essa?! - perguntei incrédula após ver a decoração do meu quarto, deixando as malas escaparem de minhas mãos e caírem no chão junto ao livro.

Sabe a cor rosa? Então, tudo, eu disse TUDO, naquele quarto era rosa! Desde o piso e as paredes aos móveis. O piso era rosa claro, parecendo um branco enquanto as paredes eram rosa mais escuro com algumas janelas e as mesmas com cortinas rosas. Os móveis eram do estilo vitoriano só que todos eram rosas! A cama era dourada e rosa cheia de almofadas e ursinhos de pelúcia, com uma cortina à decorando (parecendo aquelas camas de princesa, sabe? Tudo incrivelmente exagerado), tinha um enorme guarda-roupa rosa claro do lado da cama, com um espelho retangular no centro. Também havia uma penteadeira bege, com um espelho redondo e bem grande grudado na parede, com alguns objetos que costumam ter em penteadeiras (tipo maquiagem, pentes, bijuterias, acessórios de cabelo, etc). Mais pra frente tinha um sofá de dois lugares e uma poltrona ao lado, em frente à uma TV de led na parede, junto de uma mesa de centro de vidro com um vaso pequeno de flores rosa decorando.

O pior eram os quadros em formas de corações (todos rosas) na parede toda e também haviam algumas bonecas em cima da cama. Para você ter uma ideia do quanto aquela porra era infantil, tinha um tapete branco meio rosado com estampas de unicórnios. UNICÓRNIOS PORRA!!

--Esse... É o meu... Quarto? - falei pausadamente, minha cara de anta dominava meu rosto naquele momento.

Subaru riu pelo nariz da minha expressão, mas eu não dei muita importância.

--É sim, esse era o antigo quarto da Yui.

--Meu Deus... Parece que a Barbie decorou esse quarto com a ajuda de fadas e unicórnios da Disney. - Subaru riu. - Que porra mais infantil!

--É a primeira noiva a odiar o quarto... - ele falou, encostando as costas na parede e colocando as mãos no bolso. Já disse que ele fica incrivelmente sexy quando coloca as mãos nos bolsos da calça?

--Não teria um quarto menos "rosa" pra mim? - perguntei.

--Não, os outros são para os hospedes. - revirei os olhos.

--E eu sou o quê? Quero me mudar de quarto, já!

--Não vai rolar. - deu de ombros.

--Imbecil! - vociferei irritada, fechando a porta na cara dele, logo após, ouvi seus paços caminhando para longe. Me virei para encarar aquela coisa rosa. - Saudades de Los Angeles... - suspirei.

 

[...]

 

--JACUZZI PORRA!! UHUUUL!! - pulei dentro da jacuzzi, fazendo a água se espalhar e molhar parte do banheiro. Senti aquela água morninha e cheia de sabão e espuma sob meu corpo, fazendo o mesmo relaxar. Apenas minha cabeça e parte do pescoço estava pra fora da água, enquanto o resto ficou submerso, um completo paraíso marinho mais ou menos. - Isso que é vida...

Estava de olhos fechados e com meus fones no ouvido. O meu quarto, além de infantil, tinha um banheiro completamente maravilhoso, com uma banheira branca, essa jacuzzi dos deuses, uma privada que é mais confortável que um trono real e etc. As paredes eram brancas junto ao piso, a unica coisa rosa que tinha lá era o sabonete.

--Olha só o que temos aqui... - uma voz de fundo disse, não reconheci ser pois estava com fones e olhos fechados.

Abri os olhos lentamente, aos poucos conseguia identificar aquela voz.

Levei um susto ao ver TODOS os Sakamaki parados enquanto me olhavam fissuradamente.

--M-MAS QUE PORRA VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI?! - gritei de raiva e vergonha, me afundando ainda mais na água e evitando  que aqueles tarados vissem meu corpo desnudo, minha cara devia ser a mais vermelha possível. Recolhi meus fones e joguei para um canto qualquer.Tateei o chão, procurando a toalha que deixei dobrada antes de entrar aqui, e adivinha, ela não estava lá. - Cade essa desgraça?!

--Procurando isso, Bitch-chan? - o mesmo ruivo de chapéu disse, chacoalhando a minha toalha com as mãos.

--Me devolve porra! - vociferei.

--Não até você nos dizer onde Yui está. - outro ruivo respondeu, ele parecia sério.

--Como é que eu vou saber? É o Vegras que sabe, não eu! Agora devolve a toalha!!

--O velho disse que você sabia onde ela está. - o loiro falou, sentado na quina da banheira. - Agora diga onde ela está!

--Tsc... Se vocês não me derem a toalha, eu mesma pego! - exclamei decidida, me levantando da jacuzzi e saindo da mesma, com meu corpo todo molhado e nu a qualquer um que quiser ver.

Obviamente eles ficaram fitando meu corpo atentamente, não deixando nenhuma parte escapar. Tinha algumas espumas espalhadas pelo meu corpo que "tampavam" de alguma forma, mas não o suficiente.

--Ora, ora. Que visão mais linda, Bitch-chan... - o ruivo de chapéu comentou, mordendo seu lábio inferior e provavelmente pensando merda à meu respeito.

--Seus modos são deploráveis, menina! - vociferou o moreno, que estava meio corado e aos prantos fitando meu corpo.

--Você é quem está olhando, então os seus modos que são deploráveis. - dei de ombros, o mesmo corou mais ainda e desviou o olhar para qualquer outro canto do banheiro. - Agora, ruivo filho da puta, devolve minha toalha!

--Por que você não vem pegar? - sorriu malicioso.

--Tenho uma ideia melhor. - olhei séria na direção dele. - Asfixie. - sussurrei para o mesmo e logo ele começou a tossir e colocou a mão no pescoço, como se alguém estivesse o enforcando de verdade. Seus irmãos logo se assustaram com o ruivo que achava que estava sendo enforcado.

Peguei a toalha que o ruivo deixou jogada no chão e me enrolei com ela.

--Mas... Que... Merda... É essa?! - ele falou pausadamente com a voz falhada, como se estivesse lhe faltando ar.

--O que fez com Laito?! - o mais baixinho que segurava um urso disse, com um olhar psicopata pra mim, o que não me fez medo algum.

--Ele acha que está sendo enforcado. - dei de ombros, olhando para Laito que se ajoelhou ainda com as mãos no pescoço.

--Faça parar! - Subaru vociferou.

--Não. - eles me olharam com ameaça. - Ah, ta bom! - revirei os olhos e sondei Laito, que ainda se contorcia. Fiquei em sua frente, ainda de pé, colocando minha mão sobre seu rosto e olhando fixamente seus olhos. - Pare, não tem ninguém te enforcando, idiota.

Laito parou no mesmo instante, respirando ofegante.

--Sua vadia! - ele se levantou e segurou fortemente meus braços. - Vou fazer você se arrepender!

--Ah é? Tenta. - sorri desafiadora.

--Tsc! - murmurou.

--Parem os dois! - Subaru ordenou, mas nem eu e nem Raito demos atenção.

--O que você vai fazer, ruivo idiota? - perguntei, o provocando.

 

 

 

Continua...

 


Notas Finais


Espero que tenham gostadoo <33333
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
ARIGATO PELO APOIO AMORES <3


ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO E OBRIGADA PELO VISTO <333 BJOS ;*


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