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História Anjo Diabólico - Anjo da Desguarda


Escrita por: MannyChuva

Notas do Autor


Oooi, galeeera!
Atrasei, ne? Foi mal, a passagem de ano foi bem tumultuada, pq eu trabalhei ;u; exatamente. Melhor coisa pro feriado, né nom?
Enfim, desculpem o atraso, sou bem enrolada, então essas coisas costumam acontecer ahauahuahau mas coloquei uma fanfic minha em hiatus, pra poder terminar a outra mais rápido e não atrasar essa, que flui melhor.
Bem, geeeeente, obrigada por estarem dando tanto amor pra essa fanfic, obrigada pelos comentários divos, pelos favoritos lindos e pelas visualizações deliciosas! Vocês são uns lindos! *u*
Sem mais enrolação, vamos ao capítulos! Espero que gostem ♡

Capítulo 10 - Anjo da Desguarda


Fanfic / Fanfiction Anjo Diabólico - Anjo da Desguarda

 

Capítulo 10

Anjo da Desguarda

 

Talvez eu não tenha pensado direito antes de propor mentalmente um desafio com meu Anjo da Guarda pervertido. Ainda mais considerando que eu não sei do que ele é capaz, já que o conheço a apenas poucas semanas, mas tenho certeza de que vou me arrepender.

Já estou arrependido.

Eu não sou tão experiente. Não, na verdade eu não sou nada experiente. Não consigo nem olhar nos olhos dele sem corar. E o maldito sabe disso. Por isso, não havia, no mundo, chances de eu derrotá-lo em seu próprio jogo.

Eu estava condenado. Mas isso realmente não soa como algo ruim. Eu devo ser louco.

Realmente me achava louco pensando em tudo o que eu descobrira em menos de vinte e quatro horas, enquanto andava até o apartamento dos meus hyungs. Eu poderia contar para eles o que Baekhyun me contara? Sobre quem ele era? Meu time queria respostas sobre minhas atitudes anormais. Que outra resposta eu poderia dar – que não a verdade – que soasse menos maluco do que a verdade?

Quando cheguei ao prédio e parei em frente a porta do apartamento dos meus hyungs, hesitei em tocar a campainha. Inspirei profundamente. Não tinha nada planejado pra falar, mas sabia que não podia contar a verdade sobre Baekhyun. Como eles reagiriam? Será que Baekhyun ficaria bravo comigo? Será que ele teria problemas por isso?

— Eles não acreditariam.

Pulei de susto e me virei rapidamente. Baekhyun estava encostado contra a porta do próprio apartamento. Ele me olhava com seriedade.

— Acho que nunca vou me acostumar com você aparecendo de repente depois de ler minha mente — falei ofegante.

Ele sorriu maroto.

— Que bom, isso é divertido.

Girei os olhos.

— O que eu digo pra eles? — perguntei aflito.

— Como é que eu vou saber? — ele falou.

— Você é meu Anjo de Guarda — argumentei incrédulo. — Não é sua obrigação... sei lá, me guiar, me orientar, essas coisas?

Ele riu.

— Eu não tenho obrigação para com nada, Chanyeol. Você tem que caminhar com as próprias pernas, lembra-se?

Bufei.

— Tá, mas eu estou nessa confusão por sua causa, você me contou tudo que eu não consigo explicar. Pelo menos me ajude a inventar uma desculpa, ou...

Ouvi uma porta abrindo atrás de mim e arregalei os olhos em surpresa. Mas antes que eu pudesse pensar em me virar, Baekhyun já me puxara para junto de si e atacara meus lábios, passando os braços ao redor do meu pescoço. O beijo durou apenas alguns segundos, antes de ele se afastar minimamente e sussurrar no meu ouvido:

— Para todos os efeitos, estamos namorando.

Fiquei ainda mais abalado enquanto Baekhyun me afastava, abaixando a cabeça e sorrindo timidamente. Atuava tão bem que eu senti uma agitação estranha no meu estômago, pensando em como ele era adorável.

Então ouvi um pigarreio atrás de mim e me lembrei de que tínhamos plateia. Girei nos calcanhares e dei de cara com meu time me encarando com sorrisos maliciosos.

— Boa noite, pombinhos — Kyungsoo falou com uma risadinha.

— Oi, gente... — Baekhyun falou embaraçado. Ele mexia as mãos juntas com ansiedade, sorrindo com fofura. Precisei me conter para não esmagá-lo em um abraço.

— Então era por isso que estava demorando, Chanyeol, seu danadinho — Luhan sorriu e colocou as mãos na cintura.

Engoli em seco, sem saber o que dizer. Mas Baekhyun sempre sabia o que dizer.

— Desculpa, gente. Ele já estava indo bater aí, mas eu o ouvi e vim falar um oi...

O time encarou Baekhyun como se ele fosse um adorável filhote de cachorro.

— Ah, Baekkie, não tem problema — Xiumin falou om um sorriso. — Nós vamos pedir pizza, por que não vem se juntar a nós?

Os outros concordaram animados. Olhei para Baekhyun com expectativa. Eu queria realmente ficar perto dele. Mas ele apareceu com uma desculpa.

— Eu bem que gostaria, mas tenho que visitar minha avó, ela está gripada e detesta ficar sozinha quando está doente. Mas obrigado pelo convite.

O time rasgou mais um pouquinho de seda pra Baekhyun, dizendo que entendiam e que ele era um neto maravilhoso por ir cuidar da avó numa noite de sábado. Apertei os lábios, ele nem tinha avó!

— Bem, divirtam-se — Baekhyun falou, então se virou pra mim com seu sorriso fofo e olhos cintilantes. — E você não tome muito refrigerante para não ter dor de estômago.

Ele fez que ia me beijar, mas pareceu pensar melhor e corou sorrindo quando desistiu, indo até as escadas. Ficamos o observando até ele sumir de nossas vistas.

— Como alguém pode ser tão adorável? — Luhan perguntou.

— Acho que temos uma pergunta mais importante a fazer — Chen disse me olhando sugestivamente. — O que vocês dois estão tendo? Que agarração era aquela de antes, hein?

Os outros concordaram, exigindo uma resposta.

— Ahn... — o que Baekhyun me mandou dizer praticamente saiu pulando da minha boca. — Estamos namorando...

Eles me encararam boquiabertos.

— Park Chanyeol! Desde quando isso está acontecendo? — Xiumin indagou indignado.

— Por que não contou pra gente? — Luhan perguntou.

Girei os olhos.

— Olha, foi hoje que isso começou e eu ia contar — falei antes que me enchessem de perguntas.

O time me olhou com desconfiança.

— É sério — insisti. — Olha, vamos entrar logo. A gente não vai pedir pizza?

— Chanyeol, é bom nos contar todos os detalhes de como você fisgou aquele garoto e onde aprendeu a fazer isso. Nós também precisamos desse dom enviado dos deuses — Chen disse.

Eu ri e o puxei pra dentro do apartamento.

 

 

Eu estava andando na minha ponte. Era noite e ela estava vazia e mal iluminada como sempre. O rio Han parecia agitado, eu podia ouvir a água correndo bruscamente abaixo de mim. Estava andando há um tempo, mas a ponte parecia não ter fim. Ela sempre fora tão comprida assim?

Então vi algo mais a frente e parei. Eram pessoas, perto da murada da ponte. Estreitei os olhos, tentando enxergar melhor.

Senti meu coração acelerar. Não eram pessoas, eram... anjos. Dois deles.

E suas asas brotavam de suas costas, enormes e majestosas. Pareciam ter um brilho próprio, enquanto se agitavam e sacodiam.

Foi então que notei que os anjos lutavam. Um deles segurava o outro contra a murada. Enquanto fazia isso, suas asas começavam a ficar mais escuras, passando do branco luminoso, para um cinza de céu nublado, fosco como fumaça.

E de repente, o anjo das asas cinzentas agarrou o outro pelo pescoço e o ergueu. Percebi o que ele ia fazer e tentei impedi-lo gritando, mas nenhuma voz saíra da minha garganta. Tentei correr, mas meus pés pareciam estar colados no concreto.

Então, o anjo cinzento tomou impulso com o braço e lançou o outro anjo do rio. Nesse momento, consegui me mover e corri até a murada aos tropeços, me inclinando para olhar o rio.

Um tremor percorreu meu corpo quando eu vi que o rio passando abaixo de mim era feito de lava. Um bafo quente atingiu meu rosto e pareceu que derreteria minha pele e ossos. A iluminação não vinha de postes, vinha do rio.

Ofeguei e me afastei da beirada, caindo de costas. O céu negro sem estrelas acima de mim foi bloqueado quando vi um rosto imerso em sombras me olhando de cima; olhos avermelhados brilhantes como fogo parecia me fuzilar. Não pude distinguir nada que não fosse o enorme par de asas mais negras que aquele céu, porém mais brilhantes que aquele rio de fogo, como se sugasse a luz no ambiente.

Acordei sobressaltado me sentando e respirando profundamente. Olhei em volta, sem reconhecer o lugar onde estava por um momento. Então me lembrei de que estava no apartamento dos meus hyungs, na sala, cercado pelo meu time. Eles dormiam profundamente. Kyungsoo, ao meu lado, estava enroscado encolhido no edredom.

Passei a mão no rosto, me acalmando. Foi só um pesadelo. Um maldito pesadelo já que agora eu sabia que anjos existiam. Mas eu não imaginara que existissem anjos maus. Será que existiam? Eu precisaria perguntar para Baekhyun.

Baekhyun.

Olhei em direção à porta da sala. Do outro lado do corredor, estava o apartamento do meu Anjo da Guarda. Ele estaria em casa? Viria se eu o chamasse?

Balancei a cabeça. Estava de madrugada, eu só tivera um pesadelo, não podia chamar meu Anjo da Guarda só por isso.

Preciso andar com minhas próprias pernas.

Me levantei e fui pra cozinha. O apartamento era pequeno, então ela ficava bem ao lado da sala. Abri a geladeira e peguei uma garrafa de água, bebendo do gargalo mesmo.

Pela pequena janela, eu pude ver a grande Seoul ainda acordada. Ela nunca dormia, na verdade. Sempre havia um lago de luzes, e eu achava isso reconfortante. Fazia com que eu não me sentisse sozinho.

— Chanyeol? — Chen estava parado no portal, me olhando com a cara amassada. — O que está fazendo acordado a essa hora?

— Eu... — pensei se devia contar sobre o pesadelo. Se eu contasse, ele iria querer saber como foi e eu teria que contar. Então ele começaria a tagarelar sobre isso às quatro da manhã, porque ele é assim. Melhor não dizer nada. — Eu estava com sede.

Ele esfregou os olhos e concordou com a cabeça. Então pegou a garrafa da minha mão e bebeu um longo gole.

— Eu também — disse sorrindo e me entregando a garrafa.

Girei os olhos. Ele era muito folgado.

Chen ficou me olhando sem falar nada. Franzi a testa confuso.

— O que...?

Ele balançou a cabeça.

— Não sei... você parece... feliz — ele deu de ombros. — Você estava meio pra baixo esses tempos, mas agora não está mais. E acho que não foi só seu novo visual de modelo que fez isso.

Eu ri baixo.

— Aposto que é o Baekhyun — ele disse com um sorriso brincalhão.

Empurrei seu ombro de leve.

— Aish, vocês não vão mais me deixar em paz, ne?

— Não, Yeol, é sério — ele sorriu com sinceridade. — Sou seu melhor amigo há muito tempo, e você nunca pareceu tão... tão...

— “Tão” o quê? — perguntei, preparado para o esculacho.

Ele pensou por um momento.

— Tão brilhante!

O encarei surpreso. Eu já ouvira aquilo algumas vezes nesses tempos, mas nenhum dos meus amigos havia dito aquilo pra mim antes.

Chen sorriu e bateu de leve no meu ombro.

— Fico feliz por você — ele pegou a garrafa, a guardando na geladeira. — Mas agora vamos voltar a dormir, tudo bem? Eu estou parecendo um zumbi.

Então ele me arrastou de volta pra sala e nós nos deitamos.

Mas não consegui dormir por causa do que ele dissera e pelo pesadelo.

 

 

Eu estava quase babando de sono enquanto o professor de história falava sobre a Segunda Guerra Mundial. Eu já sabia muito sobre essa Guerra, eu sou gamer. Mas não estava morrendo de sono por ter ficado jogando até tarde. Noite passada eu tive o mesmo pesadelo com os anjos e depois não consegui mais dormir. Quase chamei por Baekhyun, mas resisti, porque eu precisava ser corajoso. Era só um sonho.

O sinal pro fim da aula tocou me assustando. Esfreguei os olhos e bocejei. Quando fui me levantar, uma garota trombou comigo. Me virei pra pedir desculpas, mas ela se desculpou exasperada. Depois saiu correndo até um grupinho de garotas. Todas elas deram risadinhas e depois olharam pra mim com sorrisinhos, disfarçando muito mal quando notaram que eu estava vendo.

Tentei ignorar aquilo, dizendo que elas só acharam graça da amiga trombando com alguém, mas as pessoas ficavam me encarando por onde eu ia. Nos corredores, nas aulas, no refeitório. Foi por isso que resolvi ir pro ginásio, onde era quase vazio naquele horário.

Me sentei na arquibancada e fiquei no celular enquanto mordiscava uma barra de chocolate.

— Hyung!

Pulei de susto quase derrubando o celular. Jongin estava ao meu lado, com seu sorriso fofo e seus olhos inocentes. Engoli em seco, me lembrando da noite na ponte. Ele havia feito alguma coisa comigo e eu me esquecera de perguntar a Baekhyun o que fora aquilo.

Na verdade, eu havia esquecido sobre aquilo e não pensara mais naquela noite. Me encolhi, tentando me afastar de Jongin. Ele me olhou confuso.

— Hyung, você tá legal?

— A-Ahn... é... tô sim... e-eu... é...

Voltei pro meu celular, desesperado para que fosse engolido pelo aparelho. Jongin ainda estava sentado ao meu lado.

— Ele te contou, não é? — ele disse.

Olhei pra Jongin com cautela. Ele sorria, parecia tranquilo.

— Ele me contou sobre ele mesmo — falei baixo.

Jongin concordou com a cabeça.

— Então não sabe nada sobre mim? Ele não quis te falar?

— Na verdade eu não perguntei. Eu... esqueci.

Ele esticou as pernas, relaxado.

— Tudo bem. Mas o que você acha?

Franzi a testa.

— Sobre...?

— Sobre mim, hyung! — ele riu.

— O que tem você?

Ele riu mais.

— Hyung, seu bobo. Quem você acha que eu sou? Estou curioso.

Ele realmente parecia animado. Nem parece que quase havia me matado noites atrás.

— Você é um tipo de... criatura.. como o Baekhyun?

Criatura... — ele pensou. — Legal, pode dizer isso. E que tipo de criatura acha que sou?

Olhei bem pra ele. Era animado, estava sempre de bom humor, Baekhyun não gostava dele, quase havia me matado. Engoli em seco, pensando nas possibilidades, mas só uma palavra vinha na minha cabeça.

Demônio.

O sorriso de Jongin se alargou e seus olhos faiscaram.

— Acha que sou um demônio? — ele perguntou malicioso.

Apertei o celular em minhas mãos. Olhei em volta disfarçadamente. Não havia ninguém ali a não ser nós dois.

— Ah, hyung... não fique com medo de mim, sim? — ele falou com inocência.

— Você é? Um demônio.

— Hum... não.

Franzi o cenho.

— Mas você queria me matar.

Ele pareceu chocado.

— Eu não queria te matar, hyung. Como pode pensar isso de mim?

— Mas... na ponte...

— Aquilo foi um acidente. E foi culpa do Baek. Se ele não tivesse rompido a ligação que eu estava formando com você tão bruscamente, você não teria sido afetado daquele jeito.

— Como assim ligação?

— Eu estava fazendo uma ligação com você. Assim como Baek fez. Mas ele estragou tudo, ele é muito ciumento por não querer dividir você.

Ele fez um bico.

— Então... o que você é? — perguntei curioso.

— Ora, hyung, uma fada que eu não sou, ne? Sou um Anjo da Guarda, é claro.

Okay, eu não esperava isso.

— O quê? — ele perguntou sorrindo. — Não tenho cara de anjo?

Balancei a cabeça negativamente e ele gargalhou.

— Hyung, seu bobo — falou se levantando. — Então, estamos legais?

Pensei por um momento.

— Ahn... tudo bem — respondi.

Ele sorriu e acenou com a cabeça, se virando.

— Jongin — chamei e ele me olhou. — Não sou seu hyung realmente, sou?

— Hum... na verdade não.

— Tá...

Ele sorriu e fez o sinal da paz, e foi embora.

Suspirei, pensando que minha cabeça estava uma bagunça. Olhei pro ginásio vazio. Lá embaixo, estavam os equipamentos esportivos. Sorri e desci a arquibancada. Andei até onde ficavam as bola e peguei uma de basquete, a quicando no chão. Eu costumava jogar em casa quando era mais jovem, mas fazia um tempo que eu não tentava umas cestas, já que eu andava desanimado da vida.

Estranho pensar que eu me sentia assim antes. Agora eu parecia mais leve.

Corri quicando a bola e então a arremessei pra cesta do outro lado da quadra. A bola passou entre o aro, balançando a rede quando eu encestei.

— 3 pontos! — falei.

Corri de volta pra pegar a bola. Eu era meio desengonçado, mas acertava a cesta facilmente. As pessoas achavam aquilo muito difícil, mas era tudo questão do ângulo certo. Fiquei jogando por um tempo, até me cansar.

Peguei a bola e fiquei a quicando, dando voltas no meio da quadra. De repente, senti algo bater nas minhas costas, me desequilibrando. Quase caí pra frente, tropeçando em meus próprios pés. Me virei pra ver o que tinha acontecido e vi outra bola rolando pra longe e, mais à frente, o time de basquete, com Kris mais próximo de mim. Parecia que ele havia jogado a bola em mim.

Senti meu coração acelerar. Aquele era o território deles, os outros alunos só podiam usar a quadra nas aulas de educação física e eu estava ali no intervalo.

— Olha só, ele acha que pode jogar basquete — Kris falou maldoso e os outros riram se aproximando.

— Hyung, olha esse cabelinho dele. Deve estar querendo ficar bonito pra alguém — Sehun debochou.

— Vai se foder, Sehun — Kris falou e os outros riram de novo. — Qual é a sua, garoto? Isso aqui é nosso. E achei que você tinha entendido que era pra ficar bem longe da gente, porque queríamos quebrar sua cara. Stalker de merda.

Engoli em seco, sem saber o que falar. Eu só queria sumir dali, mas sabia que eles não deixariam.

— Acho que ele vai chorar — falou Tao, um dos integrantes do time de basquete.

O resto do time começou a rir e zombar da minha cara.

— Vamos acabar logo com isso — Kris falou sem paciência e avançou em minha direção.

— Quanta hostilidade, colegas.

Kris parou e olhou para o lado. Acompanhei seu olhar e senti meu coração acelerar. Baekhyun estava ali com as mãos nos bolsos e um sorriso tranquilo.

— Baek hyung! — Sehun sorriu.

Encarei Sehun e apertei as mãos em punho, me lembrando do acontecimento no vestiário.

— Baekhyun, quer participar? — Kris perguntou com um sorriso.

— De quê? De um linchamento? — Baekhyun riu sarcástico. — Só pode estar brincando, hyung...

Franzi a testa e olhei para o time. Eles pareciam hipnotizados por Baekhyun. Estavam felizes por ele estar ali. Ele com certeza havia feito alguma coisa.

— Esse garoto é um stalker — Kris replicou. — Ele fica tirando fotos minhas escondido. Eu tive que aguentar muita gracinha por causa disso.

— Ah, esse daí tira fotos de todo mundo. É um hobbie dele. Não devia se irritar por isso.

Kris me encarou e então voltou a olhar Baekhyun.

— Ele tira fotos suas? — perguntou desconfiado.

Baekhyun me olhou com seus olhos maliciosos.

— O tempo todo.

Mentiroso.

Ele me deu uma piscadela.

O time pareceu notar alguma coisa, porque ficaram irritados. Kris cruzou os braços.

— Mesmo assim, devo uma surra a ele.

— Entendo — Baekhyun falou.

O quê?!

— Mas... por que não resolvemos isso de outra maneira? — ele sorriu perverso.

Senti que ele ia me ferrar muito.

— Que maneira? — Kris perguntou interessado.

Baekhyun se abaixou e pegou uma bola de basquete. Então jogou pra mim e eu peguei rapidamente por reflexo.

— Que tal um mano a mano. Vocês dois. Dez minutos.

Arregalei os olhos. Ele realmente queria me ferrar.

Kris gargalhou.

— O quê? Eu vou jogar com ele? Ah, Baekkie, você é hilário.

Baekkie.

BAEKKIE!

Ouvir aquilo me irritou. Senti o animal dentro de mim rosnar pro meu crush.

Baekhyun me olhou sorrindo.

— Ah, hyung, você não deveria contar vantagem dessa maneira. A queda é pior se você estiver muito alto.

Kris pareceu considerar aquilo. Ele encarou Baekhyun enquanto mordiscava os lábios.

— Tudo bem — ele disse. — Mas se eu ganhar, vou poder fazer o que quiser com ele por uma semana.

Puta que pariu. Agora eu quero perder.

— Ótimo — Baekhyun respondeu. — Mas se Chanyeol ganhar, todos vocês deixam seus ressentimentos de lado e ele ganha a vaga no seu time.

O quê?

— O quê?! — Kris perguntou incrédulo e os outros murmuraram entre si.

— Isso mesmo — Baekhyun confirmou. — Você é o capitão. Se ele te derrotar, isso mostra que realmente é bom. Você sairia ganhando do mesmo jeito.

Kris me encarou. Engoli em seco, sentindo minhas pernas tremerem. Ele riu sarcástico.

— Feito.

Baekhyun se aproximou sorrindo.

Olhei pro meu Anjo da Guarda, pensando que ele estava fazendo o oposto de seu trabalho. Agora eu não poderia perder pra Kris, seus olhos tinham um brilho muito perverso pro meu gosto.

— Chanyeol? — Baekhyun me chamou.

— A-Ahn... f-feito — gaguejei.

O time riu.

Kris me olhou com um sorriso maligno.

— Vai ser como tirar doce de criança.

Engoli em seco e olhei pra Baekhyun que sorria animado.

Quem precisa de inimigo quando se tem um Anjo da guarda desses?

 


Notas Finais


Baek, é pra ajudar, tá? Não atrapalhar. Kkkkkkkkkkkk
O que vocês acham que vai acontecer? Eu acho que Chanyeol foi metido em uma fria haauhauaahu Kris tá com sangue nos olhos pra não perder e... vocês já viram o tamanho dele? XD
Jongin, Jongin... outro anjinho? Parece ser tão bonzinho... :B
E esses sonhos misteriosos do Chan? Que porra é essa? Teorias...?
Já sei mais ou menos como a fanfic vai acabar, estou empolgada. Pretendo não demorar pra terminar. Queria uns 20 caps, mas acho que não vou conseguir colocar tudo nisso, pq eu sou detalhista demais! Mas vamos ver, ne?
Obrigada por ler, fico muito feliz por isso. Espero que tenham um bom ano, vamos segui-lo juntos! :3
Beijinhooooos! ♡♡♡


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