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História Anjo Diabólico - Fervendo por sua culpa


Escrita por: MannyChuva

Notas do Autor


Oooi, galeera! Voltei rapidinho ♡ mesmo que seja o menor capítulo até agora, não tinha como eu colocar mais coisas, pq eu pensei nele com esses acontecimentos e fim auauahuahaua
Mas acho que vocês vão gostar e.e (espero que sim :3)
Bora ler! ♡

Capítulo 11 - Fervendo por sua culpa


Fanfic / Fanfiction Anjo Diabólico - Fervendo por sua culpa

 

Capítulo 11

Fervendo por sua culpa

 

Eu estava parado no centro do ginásio. Kris estava na minha frente, me encarando intimidador. Tao estava ao nosso lado, segurando a bola de basquete.

— Preparados? — Ele perguntou. Então tomou impulso e jogou a bola pra cima, entre nós.

Sabia o que tinha que fazer. Já vira muitos jogos de basquete. Aquele que pegasse a bola no começo teria a vantagem, então pulei e estiquei o braço, tentando alcançá-la no ar.

Mas levei um encontrão na lateral do corpo que me empurrou pro lado. Me esborrachei no chão, deslizando, enquanto Kris corria quicando a bola no chão em direção à cesta. Ele pulou e lançou a bola, encestando facilmente, fazendo um ponto.

O time gritou, comemorando. Kris já pegava a bola novamente, andando devagar pela quadra. Ele me olhou rindo. Me levantei cambaleante, sentindo dor nas costelas. Olhei em direção à arquibancada, vendo o time e alguns alunos que chegavam pra saber o que estava acontecendo.

Baekhyun estava sentado sozinho. Ele olhou pra mim e ergueu uma sobrancelha, como se me incitasse a avançar. Bufei, estava ali por culpa dele.

Olhei pra Kris, que brincava com a bola.

— Vem logo, stalker, isso tá muito chato — ele disse.

Engoli em seco e andei incerto até ele. Ele ficou em posição de ataque e passou por mim, driblando. Tentei pegar a bola outra vez, mas ele se afastou facilmente. Ficamos nisso por um tempo, ele estava brincando comigo e nem se preocupava em fazer pontos.

Frustrado, tentei bloqueá-lo, mas ele me empurrou de novo, me dando uma cotovelada no rosto e fazendo outra cesta. Segurei na minha bochecha e ouvi uma leva de risadas. Meu óculos haviam caído no chão, então eu os peguei e os coloquei de volta.

Eu já estava começando a me irritar. Sabia que mano a mano não tinha nada daquela violência. Olhei de novo pra Baekhyun. Ele estava sério, cravou os olhos nos meus de um jeito furioso.

Senti o animal dentro de mim rosnar ameaçador e senti toda a sua fúria se espalhar pelo meu corpo. De repente, parecia que eu havia tomado um elixir que me tornava invencível. Não sabia o que era aquilo, mas subitamente, não havia mais plateia, nem dor, nem constrangimento. Havia só Kris, a bola, a cesta e eu.

Olhei pro capitão do time, que fazia uns passes enfeitados pra agradar seu público. Mirei meu olhar na bola quicando e flexionei os joelhos.

E avancei correndo.

Só pude notar a cara de lesado que Kris fez quando roubei a bola da sua mão e a joguei na cesta, marcando meu primeiro ponto.

Houve silêncio.

Peguei a bola e a quiquei no chão, encarando meu adversário. Ele fez uma careta de indignação e então correu até mim, bufando como um touro. Tirei a bola do seu alcance e o driblei pela direita, lançando a bola novamente na cesta.

Agora estávamos empatados. Eu não sabia quanto tempo havia passado, mas acreditava que estávamos nisso há bem mais de cinco minutos.

O tempo estava acabando.

Olhei novamente para a arquibancada. A plateia estava vidrada, sem acreditar que Kris estava sendo feito de bobo no próprio jogo. Alguns sorriam, outros tapavam a boca, e os garotos do time encaravam tudo boquiabertos, com cara de taxo.

Mas Baekhyun ainda me encarava com uma seriedade que seria assustadora, se eu não estivesse o encarando do mesmo jeito. Ele estreitou os olhos e o animal rugiu, atacando a porta, a fazendo chacoalhar, arrancando lascas, prestes a derrubá-la.

Apertei as mãos em punho e rangi os dentes, ofegante. Então olhei pra Kris, que acabara de pegar a bola, só vendo uma presa. A bola era minha.

MINHA.

Avancei pra Kris que arregalou os olhos e jogou a bola na minha direção, tentando me derrubar. Mas eu a peguei como se fosse nada e girei, pulando em direção à cesta alta. Encestei a bola e agarrei o aro por um momento, antes de soltá-lo e pousar no chão de pé.

A bola quicava na minha frente. Eu a peguei com raiva e olhei pra Kris. Irracionalmente, só me lembrando de ser derrubado e feito de bobo, quis jogar a bola nele. Mas algo me fez pensar melhor. Tomei um grande impulso e fingi lançar a bola contra ele. Kris gritou e escorregou pra trás, caindo de bunda. Ouvi risadas vindas da plateia.

— O tempo acabou — Baekhyun falou pra todos escutarem.

Olhei em sua direção. Ele estava de pé na arquibancada, com as mãos nos bolsos. Olhava pra mim sério, mas não estava ameaçador.

Me virei pra Kris que ainda estava em choque. Soltei a bola na minha frente, a parando com o pé.

— Eu ganhei — falei em alto e bom tom.

Kris piscou e sacudiu a cabeça rapidamente, concordando.

— Nos vemos no treino. Capitão. — Avisei.

Então lhe dei as costas e andei rapidamente pra fora do ginásio, ouvindo a baderna que os alunos faziam se perguntando o que acabara de acontecer, quem era eu e outras coisas que ignorei.

Entrei no vestiário vazio e andei até os armários. Eu estava suando muito e meu sangue ainda fervia.

Ouvi alguém atrás de mim e me virei bruscamente.

Baekhyun me olhava desafiador, com seu sorriso diabólico e sua postura insolente. Olhei no fundo de seus olhos, sendo insolente também. Não corei, nem me encolhi. O animal arreganhou os dentes, agitado.

Então segurei Baekhyun pelo braço e o empurrei contra os armários. Ele arfou. Segurei seu outro braço, os prendendo acima de sua cabeça.

— Quem disse que você podia brincar comigo assim? — Cuspi as palavras rudemente.

— Ninguém disse. Eu faço o que quero — ele respondeu.

— Não faz, não. Não comigo.

Ele riu sarcástico.

— Tem certeza, Park Chanyeol? Por que você me parece mais um bonequinho ligado à linhas presas nos meus dedos.

Grunhi e soquei o armário ao seu lado.

— Cala a boca! Cala a boca! — gritei, socando o armário de novo.

— Se quer isso, por que não faz você mesmo? — Ele perguntou maldoso.

Encarei seus olhos escuros cheios de malícia.

— Pois é isso mesmo que vou fazer — retruquei.

Então agarrei seus cabelos com força e ataquei seus lábios, o beijando grosseiramente. Aproximei meu corpo do seu, o empurrando com força contra os armários e enfiei minha língua em sua boca. Baekhyun reagiu ao beijo e levou as mãos nas minhas costas, agarrando minha camisa. Ele me empurrou com força pra trás, me acompanhando, tirando-nos de perto da entrada até a outra fileira de armários.

Interrompi o beijo de repente e mordi seu lábio inferior com força, até sentir o gosto de sangue. Eu queria que ele gemesse, queria vê-lo fraquejar. Queria estar no controle da situação pelo menos uma vez.

Mas sabia que precisaria de muito mais pra fazer um anjo ceder.

Afastei meu rosto do dele, e enchi minha mão novamente com seus cabelos macios. Ele me fitou com os olhos negros de luxúria. Aquilo só me incentivou mais. O empurrei pra baixo pelos cabelos até ele ficar de joelhos. Não desviamos os olhares.

— Me chupa — mandei.

Baekhyun lambeu o sangue dos lábios e riu com satisfação. Então me puxou pelo cós da calça e a desabotoou rapidamente. Fez tudo muito rápido e de repente já estava me tocando. Ofeguei e apoiei a mão no armário na minha frente. Um arrepio percorreu minha espinha e uma sensação erótica se espalhou pelo meu corpo quando fui engolido. Olhei pra baixo, vendo aquela cena se repetir, só que agora comigo.

Baekhyun parecia fazer aquilo com um impulso incontrolável. Os gemidos queriam escapar da minha garganta, mas eu sabia que tinha que me controlar, apesar de estar pouco me fodendo pra se alguém nos escutaria ou nos veria.

O anjo nada angelical me chupava sem desviar seus olhos dos meus. Respirei com dificuldade, preso em seu olhar diabólico. Eu podia sentir a insanidade dentro de mim. Aquela sensação incontrolável que o tesão proporciona, onde você esquece do mundo e se foca no prazer.

Até que ele chega de uma vez e explode. Bati com a mão espalmada no armário e mordi os lábios com força, contraindo meus músculos em espasmos. Respirei ofegante de boca aberta. Baekhyun foi diminuindo os movimentos com a mão e a boca até parar e me soltar, engolindo o sêmen – algo que não havia feito antes, não pude deixar de notar.

 Ele voltou a me vestir, então me empurrou pra trás e, como eu estava com o corpo mole, praticamente anestesiado pelo orgasmo, caí sentado no banco que ficava em frente aos armários. Minha respiração ainda estava acelerada, mas toda aquela fúria que borbulhava dentro de mim havia passado, deixando só um corpo exausto e uma mente incrédula por tudo que havia feito.

Baekhyun ficou em pé na minha frente e ergueu minha cabeça com os dedos no meu queixo. Ele subiu no meu colo e segurou meu rosto com as mãos, se inclinando pra me beijar profundamente. Sua língua quente se enroscou na minha misturando seu gosto no meu mais uma vez. Suspirei entre o beijo, abraçando suas costas o puxando pra mim. Me senti flutuante, meio tonto; devia ser assim estar bêbado.

Quando ele se afastou, choraminguei e tentei segurá-lo em meus braços. Mas ele parecia tão escorregadio que escapou e se levantou sorrindo.

— Você vai se atrasar pra aula — falou baixo.

Então saiu do vestiário calmamente, me deixando tonto, descabelado e sozinho.

 

 

Kris estava sentado na arquibancada. Encarava cabisbaixo o chão liso do ginásio. O time discutia freneticamente, tentando entender o que acabara de acontecer no mano a mano. Apesar de estarem furiosos pelo capitão do time ter sido humilhado daquele jeito, sabiam que não podiam deixar um jogador como Chanyeol escapar.

— Como ele fez isso? Vocês sabiam que ele jogava? — Tao perguntou.

— Claro que não, ele é só mais um nerd esquisito — Sehun falou irritado.

— Parece que não é só isso — disse Suga, o pivô do time.

Kris ignorava a todos, ainda repassando uma conversa que ele acabara de ter.

Então ele se levantou de repente e todos se calaram.

— Não tem jeito — Kris falou.

Os outros o olharam com preocupação.

— O que, hyung? — perguntou Sehun.

— O nerd tá no time — Kris respondeu. Os outros se manifestaram com diversas opiniões. — Foi o combinado! Eu aceitei o mano a mano, aceitei os termos que Baekhyun criou e subestimei o stalker. Estou tão surpreso quanto vocês, mas não tem o que fazer.

O time cedeu e concordou.

— Agora vamos pra aula, se não os professores vão cortar nossos treinos.

Os outros foram na frente e Kris andou devagar até o prédio.

— Hyung!

Ele virou ao ouvir o chamado.

— Jongin — cumprimentou o outro que se aproximava sorrindo. — Você estava certo, eles aceitaram que eu perdi e que Chanyeol vai entrar no time.

— Claro que sim, foi o combinado, não?

Kris concordou.

— Mas eu me sinto estranho... normalmente estaria furioso por ter perdido daquele jeito e não aceitaria ele no meu time. Mas agora... estou até feliz...

Jongin sorriu de lado e pousou a mão nas costas de Kris, fazendo um leve carinho.

— Você é uma ótima pessoa, hyung — ele falou olhando nos olhos do outro.

Kris sorriu feliz com o elogio e se aproximou de Jongin, o beijando nos lábios.

— Vamos pra sala agora — disse o anjo.

O capitão do time concordou contente e saiu na frente.

Jongin passou a língua nos lábios devagar com satisfação e o seguiu.

 


Notas Finais


Dncjshvusmfnsmdn EITA.
Alguma ideia sobre o que acabou de acontecer? (Qual o nome do shipp? JongKris? Karis? Kkkkkkkkkk) Heueheueheueheu
Huuum, tomara que tenham gostado. Não foi bem um lemon, mas foi uma água com gelo e rodelas de limão :v
Muuuuito obrigada por lerem, favoritarem e comentarem, seus lindxs ♡♡♡
Beijinhos, até mais! *3*


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