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História Anjo Diabólico - O papa-pássaros


Escrita por: MannyChuva

Notas do Autor


Oláááá! Como estão? Espero que bem! :D
Voltei logo, porque estava doida pra postar ahuahauaau
Primeiro eu havia ficado arrependida de postar a fanfic, devo confessar; achei que tinha sido muito impulsiva. Mas depois me animei, comecei a pensar em algumas coisas e tals :3.
Obrigada pelos favoritos e o comentário *----*
Bem, vou parar de enrolação.
Esse capítulo é... bem... apenas tenham uma boa leitura! e.e

Capítulo 2 - O papa-pássaros


Fanfic / Fanfiction Anjo Diabólico - O papa-pássaros

Capítulo 2

O papa-pássaros

 

Pra quem observa de longe a minha vida, como meus colegas de classe, ela parece pior do que realmente é. Quer dizer, eu não tenho amigos no colégio, mas tenho um bom grupo de amigos no meu time de LOL.

Sim, eles contam.

Então, como bons amigos que são, gargalharam até o ponto de eu ter que tirar meu headphone quando estávamos conectados no Skype jogando. Eu havia contado sobre meu primeiro beijo. Sobre como Baekhyun era, de uma maneira sobre-humana, lindo e sensual. E como parecia flertar comigo a cada frase que falava.

— Eu te falei pra não ir dormir tarde, Chanyeol, você teve até alucinações de tanta canseira — comentou meu amigo positivo e animador Chen.

— Eu não alucinei coisa nenhuma! Ele é real. Eu nunca teria imaginado um beijo daqueles. Ele praticamente sugou minha alma pela boca!

— E foi bom? — Kyungsoo perguntou com a voz risonha.

Engoli em seco, lembrando-me de como minha mãe teve que me chamar duas vezes pra sair do chuveiro.

— Foi ótimo... — comentei meio tonto. Senti aquele típico calor que precede a punheta chegar e balancei a cabeça, tentando me recompor.

— E você não acha que sua imaginação pode ter subido de nível? — Perguntou Xiumin, o mais velho do nosso time. Ele já estava na faculdade.

— Olha, se aquilo foi minha imaginação, vou começar a escrever o próximo Cinquenta Tons de Cinza.

Eles gritaram “cruzes” e me mandaram calar a boca.

— Olha, é bom você tirar uma foto desse garoto e mandar pra gente. Só trabalho com provas — Luhan avisou. Ele era chinês, fazia faculdade com Xiumin – os dois dividiam um apartamento – e completava nosso time.

— Pode deixar — eu ri. — Até eu vou precisar de fotos pra acreditar que ele é real mesmo.

 

 

O problema era que pra tirar fotos de Baekhyun, eu tinha que encontrá-lo primeiro.

Ele disse que era do terceiro ano, com certeza não estaria na minha sala. Fiquei os próximos dias seguintes o procurando com os olhos pela multidão de alunos barulhentos. Procurei na entrada, nos corredores, perto do time de basquete (parando para admirar a vista), mas nem sequer o vi.

Quando a sexta-feira chegou, eu comecei a pensar que ele era fruto da minha mente virgem que gritava para perder o cabaço.

E ela devia estar muito desesperada, porque eu estava no vestiário me trocando, depois de receber, no meu uniforme, uma cagada fenomenal de um pássaro com boa mira e muito ódio interior, quando escutei pessoas entrando muito barulhentas ali.

Espiei pelo canto dos armários e vi de relance dois garotos indo para os chuveiros, enquanto se beijavam e se tocavam afoitos.

Engoli em seco, pensando no que deveria fazer. Minha calça estava no armário e eu teria que abrir a porta escandalosa pra pegá-la; isso com certeza atrapalharia quem quer que estivesse nos chuveiros.

Eu não poderia sair do vestiário de cueca. Bem, até poderia, se eu quisesse ser ridicularizado pelo resto da minha vida. Melhor não.

Olhei em volta e pensei em me esconder. O casal não demoraria a fazer o que estava fazendo em um vestiário de uma escola; era muito arriscado. Então eles logo sairiam.

É, vou me esconder.

Mas antes vou dar uma espiada, porque sou desses.

Andei sorrateiro em direção aos chuveiros. Havia uma enorme cesta onde os times esportivos deixavam os uniformes sujos para lavar. Ela estava meio encostada contra outros armários pessoais, formando um vão entre a parede.

Me esgueirei entre os armários e me enfiei naquele vão. Se eu esticasse a cabeça pro lado, poderia espiar quem estava ali.

Eu só não esperava encontrar a cena tão avançada. E muito menos esperava vê-lo ali. Congelei quando meus olhos e pregaram no garoto ajoelhado que prestava certo serviço a outro garoto que estava recostado na parede; Oh Sehun, do time de basquete. E ele recebia um boquete de Baekhyun!

Aquilo só podia ser fruto da minha mente. Não tem como, nesse mundo, alguém ser tão... bom naquilo. Nenhum pornô que eu já vira se comparava àquilo. Sehun parecia que ia ter um infarto. Mordia os lábios com tanta força que pensei que fosse cortá-los fora; e se contorcia como louco.

Encarei a cena mais que picante, sentindo aquele calor subindo pelas pernas. Tentei controlar minha respiração que começava a acelerar.

De repente, Baekhyun olhou em minha direção. Me senti petrificar quando seus olhos escuros brilharam de um jeito animalesco e ele tirou o pau de Sehun da boca com um estalar suculento. Começou a bombeá-lo enquanto sorria pervertido pra mim e passava a língua devagar na cabeça do pênis do outro.

Eu pensei que fosse morrer ali mesmo. E não me importaria.

Caralho... se eu estava me sentindo quente daquele jeito só de olhar, Sehun entraria em combustão!

Baekhyun chupava lentamente como se fosse a melhor coisa do mundo. Ele não desviou seus olhos dos meus nenhuma vez.

Senti meu próprio pênis endurecer pelo tesão e comecei a me forçar a não me tocar. Mas aquilo parecia mais irrelevante a cada segundo, como seu eu estivesse sendo contaminado por uma energia pervertida que ocultava o meu bom-senso.

Porque, convenhamos, não houve um pingo de bom-senso na minha cabeça depois daquilo.

Minha mão praticamente ganhou vida própria quando deslizou pra dentro da minha cueca. Contive um gemido quando acariciei meu membro sensível. Os sons provocados pela sucção no chuveiro fazia minha pele se arrepiar.

Não lembro quando liguei o foda-se exatamente. Mas logo mandei tudo pro ar e comecei a me tocar mesmo. Primeiro deslizei minha mão fechada ao redor do meu pênis na mesma velocidade que Baekhyun chupava; era lento e deliciosamente agoniante.

Então ele começou a aumentar a velocidade, chupando e bombeando ao mesmo tempo. Eu só podia bombear, e foi o que fiz. Sehun parecia estar tendo um troço. Já quase não conseguia conter os gemidos (assim como eu).

Foi óbvio quando Sehun gozou. Ele soltou um grito estrangulado e sofreu espasmos no abdome definido. Baekhyun não parou de bombear rapidamente, mas tirou o pau da boca e eu vi um pouco de porra escorrendo entre seus lábios vermelhos.

Puta. Merda.

Isso fez meu orgasmo se adiantar em alguns segundos e explodir com tudo. Tampei a boca com a outra mão pra não gritar como Sehun. Meu sêmen jorrou sujando minha cueca, o mundo girou lentamente e a sensação do orgasmo se espalhou por meu corpo como se viajasse nas minhas veias.

E Baekhyun observou tudo isso. Seus olhos brilhavam com uma malícia diabólica que me fazia não conseguir desviar o olhar.

Baekhyun parou de tocar Sehun, que, amolecido, escorregou pela parede do boxe do chuveiro e soltou um suspiro sôfrego. O outro finalmente desviou o olhar, mas só pra cuspir o sêmen no ralo do chuveiro. Então voltou a me olhar com um sorriso satisfeito enquanto limpava os lábios com os dedos finos e se levantava.

Ele sorriu de lado pra Sehun, segurando delicadamente seu queixo como fez comigo no outro dia. Sehun o encarou do chão com uma submissão inacreditável. Então Baekhyun se virou e deixou a ala dos chuveiros, passando a língua nos lábios quando teve uma visão constrangedora de mim na posição que estava.

E foi embora.

Engoli em seco e recostei minha cabeça na parede atrás de mim, me escondendo contra a grande cesta. Fechei meus olhos com força, não acreditando no que acabara de fazer.

Naquele dia, aprendi que o tesão te consume de uma maneira que faz você perder a capacidade de pensar em qualquer outra coisa que não seja saciar a sede animalesca que parece te consumir vivo.

 

 

Era sábado à tarde.

Eu estava jogado em minha cama observando o ventilador girando. A fitinha vermelha que eu amarrara em uma das hélices quando era criança fazia um círculo fino enquanto girava. Mantive meus olhos ali. Não conseguia sossegar minha mente. Me sentia exausto, pois tive sonhos eróticos a noite inteira.

E todos envolviam Baekhyun.

Ele não podia ser de mentira. Não depois do que fez com Sehun.

No dia anterior eu tive que esperar Sehun sair, porque senão ele com certeza me notaria ali. E não seria muito seguro pra ele que eu soubesse que o namorado da Nana, a garota mais gata da escola, gostava de receber boquetes de outros garotos no vestiário.

Então tive que esperar quase meia hora até Sehun se recuperar de ter sua alma sugada pelo pênis e se levantar. Isso me deu tempo pra me recompor também e pra me torturar mentalmente sobre o que eu havia feito.

Me sentia sujo por ter me tocado enquanto espiava duas pessoas escondido. Claro que Baekhyun não pareceu ter ligado (acho até que ele adorou ser observado fazendo aquilo). Mas e se Sehun descobrisse? Eu estaria morto.

Então quando ele se levantou e arrumou a roupa, depois ligou o chuveiro rapidamente pra porra espalhada no ralo ir embora, e passou perto do meu esconderijo, me encolhi contra a parede e nem respirei.

Quando ele foi embora, corri até meu armário, me enfiei nas minhas calças e dei o fora dali. Não houve testemunhas.

A não ser Baekhyun e seu sorriso diabólico.

Meu celular começou a tocar e eu pulei pra sentar no susto. Peguei o aparelho e olhei a tela. Era Chen.

— A-alô? — Mas é claro que eu tinha que gaguejar. Por que não me condenam logo? Tem “culpado” estampado na minha testa.

— Chanyeol! Cadê você? Já estamos no apê dos hyungs, você está chegando?

Putz! Esqueci completamente que havia combinado de me encontrar com o time.

— Ah, tô sim, tô quase aí.

— Se estiver perto de algum mercado, compra uma garrafa de coca. Kyungsoo foi abrir a que a gente trouxe e deixou cair na pia, o jegue.

— Ah, tá, tudo bem.

Desliguei e pulei pra fora da cama. Peguei meu notebook e o enfiei na mochila. Depois corri pra fora do quarto, passando pela minha irmã que falava no telefone na sala. Ela me xingou e mandou parar de fazer barulho. Berrei que ia sair e ela gritou “foda-se”.

Corri pela rua em direção ao apartamento do Xiumin e do Luhan. Eles não moravam longe da minha casa, e também não estavam tão distantes das casas de Chen e de Kyungsoo. Sim, morávamos na mesma cidade, mas eles estudavam em outro colégio. Trágico.

Quando estava quase chegando, passei numa loja de conveniência e comprei uma garrafa de coca grande e petiscos de queijo crocantes. O apartamento ficava naquele quarteirão. Não sei por que os folgados não vieram aqui comprar o que queriam.

Mas quando estava chegando ao prédio, os vi se aproximando. Quando eles me avistaram, pararam de andar começaram a me cumprimentar com xingamentos pela demora.

— Você tava dormindo, não tava? — Chen acusou com a mão na cintura.

— Não estava. Só perdi a hora.

— Ah, então tava batendo punheta.

Senti meu rosto queimar.

— Claro que não!

— Parem de falar essas coisas aqui, as pessoas estão olhando — Luhan ralhou. — Vamos entrar logo.

O sol já estava se pondo, mas os prédios não nos permitiam ver. Entramos no prédio decrépito e começamos a subir as escadas, porque não tinha elevador. Xiumin e Luhan moravam em um dos andares mais altos, então já estávamos exaustos quando chegamos ao corredor do apê deles.

Ser sedentário é uma bosta. Os hyungs não eram porque tinham que subir e descer aquele monte de degraus todos os dias, e também faziam exercícios em casa. Eles tinham corpos legais; não que eu reparasse.

Xiumin estava procurando a chave do apartamento naquele monte de chaves que ele carregava no chaveiro. Luhan o xingava dizendo que ele devia destacar a chave certa com tinta, mas Xiumin o mandou calar a boca, porque estava quase achando.

Encostei-me à porta oposta pra esperar. Estava mexendo no celular quando me senti caindo pra trás com tudo. Meus instintos nerds me fizeram puxar a bolsa que abrigava o notebook do meu ombro e abraçá-la em milésimos de segundo. O resultado foi eu batendo as costas e a cabeça no chão como um cocô de pomba caindo do céu. E lá fiquei.

Me senti tonto. Meus olhos estavam fechados e tudo parecia rodar. Ouvi alguém rindo e Kyungsoo murmurando alguma coisa como “tinha que ser ele pra cair assim”.

Abri os olhos, pronto pra enfrentar o constrangimento. Esperava encontrar uma rodinha dos meus amigos em volta de mim. Mas meu olhar esbarrou com um par de olhos castanhos estampados em surpresa e divertimento em um rosto angelical.

— Ora, ora, se não é o observador de pássaros Park Chanyeol.

Eu já comentei como Baekhyun era diabólico? Só podia ser pra aparecer num momento desses.

Que um buraco se abra abaixo de mim e me engula.

 

 

 


Notas Finais


JDHVJSBCKSNC
Eu não estou acostumada a escrever esse tipo de fanfic, mas queria tentar. Se estiver demais, me avisem pelo amor de Durga! kkkkkkkk
O que acharam? Espero que estejam gostando. :3
Não sei quando vou atualizar, mas pretendo não demorar. Minhas provas finais da facul começaram e eu tô agonizandoooo!
Enfim. Obrigada por ler! Beijinhooos! *3* ♡♡♡


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