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História Anjo Diabólico - Me chama que eu vou


Escrita por: MannyChuva

Notas do Autor


OIEEEE!
Geeente, muito obrigada pelos novos favoritos, pelos comentários, pelas visualizações... vocês são uns anjinhos, hehe :3
E olha como eu amo vocês, voltei rapidinho e com o maior capítulo até agora ♡♡♡
Capa do capítulo com o antes e depois do Channie heueueeh nada muito noooossa, mas pensem que ele mudou bastante (e ainda está mudando)
Espero que gostem, amores *3*

Capítulo 7 - Me chama que eu vou


Fanfic / Fanfiction Anjo Diabólico - Me chama que eu vou

 

Capítulo 7

Me chama que eu vou

 

Jongin havia ido a minha casa na manhã seguinte à minha transformação capilar. Ele disse que ia levar algumas roupas pra que eu usasse naquele dia, e depois das aulas, íamos nos livrar das minhas roupas antigas e comprar novas.

Eu não estava tão animado. Achava que nada mudaria a minha imagem de idiota. Mas Jongin disse que era besteira e me mandou parar de falar aquilo. Mas eu não podia parar de pensar.

Ele estava passando maquiagem na minha cara. Eu disse que não queria, porque tinha uma textura esquisita e eu não podia encostar a mão no rosto pra não estragar. Do jeito que sou, vou borrar tudo e ficar parecendo uma panda. Mas ele disse que não passaria muito e nem pareceria que eu estava usando reboco.

Vesti as roupas que ele me levou. Eram bonitas e estilosas. E não tinham nada a ver comigo.

— Hyung, você tá ótimo, um gato. Eu pegaria.

Olhei entediado pra Jongin que abriu um largo sorriso. Depois olhei para o espelho.

Realmente não parecia ser eu ali. Parecia... algum modelo fashion e fabuloso. Suspirei, pensando em desfazer tudo aquilo e ir me esconder em meus moletons.

— Nem pense em desfazer a minha obra — Jongin avisou e eu olhei assustado, como se ele fosse médium ou algo do tipo. — Vem, não podemos nos atrasar. Todos têm que ver você chegando.

Gemi de frustração. Eu não precisava de ajuda pra chamar a atenção pra mim, já era amaldiçoado pra isso acontecer de uma maneira embostada.

Descemos as escadas. Meus pais estavam no andar de baixo, se preparando pra sair. Minha mãe falava ao telefone, provavelmente com a secretária dela, e meu pai arrumava sua pasta.

— Mãe... pai... Jongin e eu já vamos.

— Claro, querido, boa aula...

Minha mãe deixou o celular cair quando me viu. Ela arregalou os olhos e abriu a boca, chocada. Meu pai notou que algo estava acontecendo e foi verificar. Ele não tinha nada nas mãos pra derrubar, mas me encarou igual a minha mãe.

— Chanyeol... — ele falou boquiaberto. — O que... aconteceu?

— Você gostou, senhor Park? Foi obra minha — Jongin disse orgulhoso.

Meu pai abriu e fechou a boca diversas vezes, procurando o que dizer.

— Bem... está realmente... diferente — ele falou. — Você tem muito talento.

Minha mãe estava com a mão no peito, como se houvesse encontrado a rainha da Inglaterra.

— Chanyeol querido, está ótimo! — ela se aproximou e colocou a mão na minha bochecha. — Está de maquiagem!

Senti meu rosto corar. Meus pais não costumavam dispensar tenta atenção assim pra mim.

— Ahn... obrigado... mãe... nós temos que ir...

— Claro, meu bem, tenham um bom dia.

Ela abriu um sorriso radiante e voltou para apanhar seu celular, como se houvesse se lembrado dele de repente. Meu pai acenou para nós quando saímos.

— Seus pais são legais — Jongin comentou.

— É... — concordei, notando isso agora.

 

 

— Tudo bem, hyung, estamos quase chegando. Lembre-se do que eu falei...

— Sorria e cumprimente quem te cumprimentar — repeti o que Jongin ficou zunindo no meu ouvido durante todo o trajeto.

— Isso mesmo, vamos lá!

Chegamos à escola e eu suspirei, tentado a dar meia volta e pular no Han de novo.

Companheiro remanescente, o meu amigo cachorro, apareceu saltitando. Ele latiu animado, abanando o rabo como um chicote. Isso atraiu atenção de alguns alunos que estavam por lá.

E então o showzinho começou. Os típicos dedos apontados e cochichos surgiram, mas as caras eram outras. Não eram caras feias ou cheias de humor, era mais como: que porra é essa?!

Jongin colocou um polegar no bolso da frente da calça e segurou a mochila no ombro com a outra mão. Fazendo carão, ele andou ao meu lado.

Não fiz questão de mudar minha expressão ou postura. Na verdade, eu ainda não estava animado com nada daquilo. Fui andando rapidamente, olhando para meus próprios pés, me concentrando em não tropeçar em alguma formiga, ou no ar.

Logo chegamos à minha classe. Jongin parou na porta e se despediu de mim com um sorriso animado e um “até mais, hyung”.

Me apressei até meu lugar ao lado da janela e me encolhi o máximo que pude na cadeira, pegando logo minhas coisas e fingindo que estava ocupado.

As aulas passaram em meio a olhares estranhos lançados a mim (inclusive dos professores). E quando o almoço chegou, eu corri pro refeitório. Jongin estava lá me esperando. Ele acenou enormemente com o braço, chamando muita atenção pra mim.

Eu estava indo em sua direção, quando notei que ele estava sentado com os garotos do basquete. Congelei onde estava. Eles ainda não haviam me visto, mas iam perceber, cedo ou tarde, pra quem Jongin acenava tão ansiosamente.

Tentei sinalizar uma pergunta e apontar discretamente para os garotos com quem ele estava sentado, mas Jongin não entendia nada. Grunhi de frustração e apontei um pouco mais abertamente. Infelizmente, o time de basquete já havia notado a tentativa de comunicação de Jongin com alguém ao longe (eu) e olharam na minha direção. Congelei novamente

Eles me encararam confusos primeiro, franzindo as sobrancelhas. Então Sungmin, que era um dos astros do time, pareceu me reconhecer e arregalou os olhos, perguntando em tom alto “aquele não é seu stalker, Kris?”.

Depois disso fiz o que faço de melhor: corri.

Saí do refeitório sem me preocupar em tentar ouvir se Jongin me chamava, porque eu não voltaria se ele estivesse. Então fui para o primeiro lugar que veio a minha mente, a sala da tomada.

Eu andei até o fundo da sala e me encostei na parede para tomar fôlego. Depois me sentei, ficando escondido entre as carteiras. Se a senhorita Kim cabeça de dragão aparecesse, ela não me veria ali. Não estava a fim de pegar uma detenção.

— Como você corre, hein?

Pulei de susto e gritei ao ouvir uma voz ao meu lado.

— Continua sendo um gatinho assustado, Park Chanyeol?

Baekhyun estava ao meu lado, separado só por uma carteira. Ele mexia no celular com um sorriso atrevido no rosto.

— Pelo menos o grito foi mais baixo — disse ele.

— Por que está aqui? — o animal dentro de mim falou antes que eu pudesse me conter.

— Por que você está aqui? — ele rebateu me fitando. — Fugindo dos novos admiradores?

Girei os olhos.

— Não tenho admiradores.

Ele sorriu de lado.

— Quem disse?

Então se levantou e foi andando pela lateral da fileira.

— Devo confessar que fiquei surpreso quando te vi chegando hoje. O Kai realmente sempre foi fã de... mudanças.

Ele contornou a primeira carteira e passou pra fileira onde eu estava, se aproximando devagar.

— Você... não gostou? — perguntei sentindo meu rosto corar.

Ele riu baixo.

— Não é como se eu já não quisesse te lamber todinho antes.

Engoli em seco enquanto ele se aproximava como um predador. Eu estava encurralado contra a parede. Isso não podia ser bom... ou podia?

Pensei em algo pra mudar de assunto.

— De onde conhece o Jongin? — perguntei como se não quisesse nada.

Baekhyun parou de pé na minha frente e cruzou os braços.

— Da vida — falou simplista.

Ele me encarou com um de seus sorrisos quentes.

— A-ah... — abaixei a cabeça, nervoso. — Você parece não gostar dele.

Peguei meu celular, desesperado pra ter outro lugar pra focar meu olhar. Quando desbloqueei a tela, a selca de Baekhyun apareceu. Arregalei os olhos e abri o primeiro aplicativo que encontrei, torcendo para que ele não tivesse notado.

Ele ficou em silêncio por um momento. Então chutou o celular da minha mão e se agachou na minha frente, pegando o aparelho.

— Ah... isso é interessante.

Ele fitou a tela do celular por um momento, então seu olhar levantou, encontrando o meu. Senti meus pelos se arrepiarem e pisquei os olhos diversas vezes.

Baekhyun puxou meus óculos e aproximou o rosto.

— Fez a pergunta errada, Chanyeol.

Pisquei confuso.

— Não me pergunte se eu gostei. Pergunte-se se você gostou. — Ele me fitou profundamente, seus olhos pareciam queimar. — O que tem pra provar mudando sua aparência? Uma ovelha vestida de lobo continua sendo uma ovelha. Ela pode enganar a alcateia durante um tempo, mas logo os lobos reconhecerão seu cheiro.

Ele abriu um sorriso quase fraternal.

— Quer estar cercado de lobos quando sua máscara cair? Ou quer se tornar um lobo de verdade? Ele está aí dentro, esperando que o liberte.

O fitei sem entender nada. Ele alargou o sorriso e recolocou meus óculos, batendo com a ponta do dedo na parte de baixo do meu queixo. Então jogou o celular no meu colo e se levantou.

— Oh, os lobos vêm aí — falou como se pensasse alto.

Então deu meia volta pra sair da sala. Na porta, ele virou e piscou um olho pra mim. O sinal soou alto e ele deixou a sala.

Fiquei imerso nas palavras confusas e doidas de um garoto confuso e doido, e de repente os alunos daquela sala começaram a chegar. Pulei pra me levantar e segui até a porta, ignorando os olhares e exclamações e surpresa que escapavam dos alunos do primeiro ano.

Baekhyun ainda ia me deixar louco que nem ele.

 

 

Saí cansado da minha última aula à tarde. O pátio estava cheio de alunos barulhentos e animados que me deixavam ainda mais cansado só de olhar. Acho que estou ficando velho.

Eu criava esperanças de poder ir pra casa dormir quando Jongin apareceu acenando empolgado.

— Hyung! Por que fugiu no almoço?

Suspirei.

— Você estava sentado com os garotos da equipe de basquete e queria que eu aparecesse saltitante lá? Isso seria loucura.

— Ah, os incidentes de ontem estão no passado. Você é uma nova pessoa, hyung, deve interagir mais. Enfim, vamos logo fazer compras.

Não pude nem contestar e já fui puxado pra um monte de lojas caras, tediosas e com atendentes esquisitos. Havia uma com um cara que estava tão entediado que seus olhos quase se fechavam; em outra, a atendente surtou quando entramos e ela quis praticamente enfiar a loja na nossa garganta.

Jongin parecia um ditador, não me deixava escolher nada. Dizia que as roupas que eu escolhia era ridículas demais, grandes demais, padronizadas demais ou sem graça demais. Pra mim, as que ele escolhia eram desconfortáveis demais, caras demais ou coladas demais. Como eu ia me mexer naquelas calças? Minha bunda precisava de liberdade de expressão.

Durante as compras, Chen me ligou duas vezes. Ele e o time queriam marcar uma partida para aquela noite. Foi meio estranho eu dizer que estava fazendo compras e com um novo amigo. Eles acharam primeiro que eu estava mentindo e na verdade estava me pegando com Baekhyun. Não sei de onde eles tiraram essa teoria. Precisava perguntar pra Baekhyun se ele conversava com meus hyungs. O problema era me lembrar de perguntar alguma coisa pra ele, por que... bem... é.

Já estava de noite quando Jongin e eu chegamos na minha casa carregando uma porrada de sacolas cheias de roupa. Meus pais iam surtar quando vissem a fatura do cartão de crédito.

Entramos em casa. Meus pais não estavam (novidade). Colocamos as compras no meu quarto e eu disse que arrumaria tudo depois. Jongin me mandou não enrolar pra doar minhas roupas antigas, e avisou que se me visse com alguma delas de novo, eu ia me arrepender.

— Estou falando sério. Eu sou doido, hein! — ele ameaçou.

Fomos até a cozinha pra tomar um refrigerante quando a campainha tocou. Deixei Jongin se servindo e fui atender.

— Chanyeol, seu puto, se não responder minhas mensagens de novo eu...

Chen parou de falar assim que realmente olhou pra mim. Kyungsoo estava com ele. Os dois pareciam aqueles desenhos animados onde os olhos do personagem saltam pra fora e o queixo bate no chão. Na boa, eu já estava pensando em me achar um pouquinho.

— Santo Deus — Kyungsoo falou. — Quem foi o milagreiro?

— Park Chanyeol, mas que porra!

Cocei a nuca e tentei sorrir, mas Chen me pegou pelos ombros e aproximou o rosto de mim, dando uma boa olhada.

— Era isso que estava fazendo? Mano, o que você tá usando?

— AH, JESUS! — Kyungsoo grito. — É VOCÊ MESMO, OU É UM ALIEN?

Girei os olhos.

— Ha ha, muito engraçado.

Deixei os dois entrarem e os guiei pra cozinha, mas Jongin já estava na metade do caminho. Ele devia ser o tipo de pessoa que não sossega o cu quando vê gente por perto. Deve ter um vício de socializar.

— Gente, esse é o Jongin. Jongin, esse são Chen e Kyungsoo.

Os dois que vinham comigo pararam de falar de novo e encararam Jongin de um jeito que me constrangeu, mas pareceu ter agradado o outro.

— Olá, é muito bom conhecer vocês — Jongin fez uma reverência.

Os dois patetas sorriram bestas e o cumprimentaram.

— Fala sério, Chanyeol, você vendeu sua alma, ne? — Chen perguntou.

— Primeiro Baekhyun, agora... — Kyungsoo sorriu ao olhar Jongin. — E depois você virou uma reconstrução de ator de dorama.

— Ah, vocês gostaram? Eu ajudei Chanyeol hyung a dar uma mudada, ele estava querendo.

Os dois começaram a tagarelar sobre como Jongin era talentoso e essas merdas. Eu já estava me irritando. Acho que ando cansado, porque tudo tem me irritado ultimamente.

— Tá, tá, é tudo ótimo. Agora digam o que resolveram — falei pra Chen.

— Os hyungs disseram pra buscarmos você, porque você parecia desanimado demais e eles acharam que você ia furar com a partida.

Malditos. Não confiavam em mim nem pra uma partida de LOL.

— Eu não faria isso!

— Ah, hyung, fala sério, você sempre se esquece dos compromissos ou porque tá dormindo, ou porque tá, sei lá... respirando  — Kyungsoo disse.

Bufei.

— Isso não é verdade, eu só sou meio esquecido. Mas nunca furei de propósito.

— Tá, que seja — Chen falou curto e grosso. — Vamos logo. Você também vai, Jongin?

Chen e Kyungsoo (principalmente Kyungsoo) olharam esperançosos pra Jongin.

— Ah, hyung — já vai começar com as intimidades — eu bem que queria, mas tenho outro compromisso marcado. Eu só ia ajuda o Chanyeol hyung com as comprar essa tarde e passei aqui rapidinho.

Os dois lamentaram (até demais) por isso. Eu agradeci mentalmente. Não que a companhia de Jongin fosse ruim, mas meus amigos não têm um pingo de noção e já iam pensar besteira ou planejar alguma merda.

No fim, nos despedimos de Jongin ao mesmo tempo em que deixávamos minha casa. Ele foi por  um lado, e nós, pelo outro. Os dois infelizes não pararam de comentar como eu parecia ter nascido de novo.

Eu nem era tão mal assim... era?

 

 

O mais sensacional até agora realmente foi o Luhan hyung derrubando a tigela de pipoca, cheia até a boca, quando eu passei pela porta. E lá foi outra leva de ofegos, elogios exagerados e acusações de macumba. Ignorei todos eles e fui me sentar no sofá.

— Iih, só porque ficou gato já tá tratando a gente mal — Xiumin disse.

— Desculpe, hyung, não é isso — falei. — Eu só... não sei... ando me irritando facilmente. As pessoas me parecem menos ameaçadoras e mais irritantes. Acho que é a escola.

Kyungsoo se sentou ao meu lado, mudando de canal.

— Você devia mudar pra nossa escola, eu já disse isso mil vezes — ele falou enquanto se distraia com uma maratona de The Walking Dead.

— Eu bem que queria, mas já comecei o ano lá. Ia dar trabalho. Não estou com saco pra isso.

Não estou com saco pra isso — Xiumin hyung me imitou rindo. — Quando é que você começou a falar assim?

— Deve ser influência do novinho gostoso que arrumou ele — Kyungsoo alfinetou sorrindo malicioso.

Xiumin sorriu.

— Huuum... primeiro o Baekhyun, agora esse tal de Jongin... que isso, hein, Chanyeol? É melhor a gente tomar cuidado.

Girei os olhos, mas acabei rindo junto. Pior que era estranho tudo isso acontecendo de repente. Foi como se a vida tivesse cansado de me esculachar e resolvido me abençoar. Bem... mais ou menos, porque ela parecia me castigar com Baekhyun ao mesmo tempo. Não sei bem...

— Tá, mas vamos jogar logo, porque hoje tem maratona de Lost e eu não vou perder — Luhan disse depois de ter arrumado a tigela de pipoca.

 

 

Eu sabia que uma hora ou outra, meus amigos iam usar meu novo visual como desculpa pra alguma coisa. Hoje foi me mandando para a loja de conveniência próxima ao prédio, dizendo que eu tinha que andar por aí para “as pessoas verem a minha beleza revelada”. Na verdade eles só queriam que eu comprasse refrigerante.

Só digo uma coisa: poupe-me.

Só fui porque acho que eles estão pensando que estou estranhando todo mundo. Eu realmente estou de mau humor. Nem eu estou me aguentando.

Saí do prédio e andei com calma pela calçada. A noite estava fresca e agradável; os carros passavam velozes a todo o momento; os prédios impediam a vista das estrelas. Nada de anormal na grande Seoul.

Mas quando fui atravessar a rua, me deparei com algo que nunca sequer havia imaginado. Baekhyun estava encostado na parede de um muro pichado qualquer parecendo frustrado e exausto.

Parei onde estava, sentindo o animal dentro de mim imobilizar e levantar as orelhas. Fiquei observando Baekhyun por alguns segundos, até que ele ergueu a cabeça rapidamente e olhou em volta, como se procurasse alguma coisa.

Então seus olhos encontraram os meus e se arregalaram. Ficamos encarando um ao outro por algum tempo breve. Ele estava sério, sem o brilho de malícia ou a postura montada de bom moço. Não sei por que, mas senti que precisava me aproximar.

Quase fui atropelado por um carro enquanto atravessava a rua. O cara que dirigia freou bruscamente e meteu o dedo na buzina. Senti uma raiva inacreditável explodir de dentro de mim e berrei o mandando pro inferno, dizendo que o sinal para carros estava fechado, e chutei seu para-choque. Depois continuei como se nada houvesse acontecido, deixando o motorista abalado pra trás.

Foquei meu olhar em Baekhyun. Ele estava no mesmo lugar, não parecia impressionado pela atitude que eu acabara de ter. Ele queria que eu fosse até ele.

Quando me coloquei na sua frente foi como se tivesse cumprido um objetivo. Minha respiração estava acelerada, mas eu não me sentia constrangido. Era como se eu tivesse algo a dizer, mas não soubesse bem o quê.

— Devia olhar para o lado antes de atravessar a rua — Baekhyun criticou.

— O que está fazendo aqui?

Ele sorriu maldoso e impaciente.

— Por que sempre me pergunta isso se já sabe a resposta?

O encarei intrigado.

— Que resposta?

— Você sabe por que estou sempre por perto.

Ergui minhas sobrancelhas, incitando-o a continuar.

— Sempre estou por perto porque você precisa, Chanyeol. Você me chama e eu venho.

Arregalei os olhos e ele sorriu.

— Mas agora você não me chamou, não é? — Ele falou e seu sorriso se fechou. — Talvez seja porque eu quis vir. Porque quem precisa agora sou eu.

Meu coração falhou em uma batida. Do que ele estava falando?

Ele inclinou a cabeça pro lado.

— E você me achou, e veio — então sorriu com o olhar perdido. — Isso é interessante...

 


Notas Finais


*u* hehehe terminei aí porque sou chata. Mentira, tinha que acabar ai mesmo ahauhaua
Baekhyun ainda me mata xP
Gente, o que estão achando do Chanyeol? Alguma mudança, algo diferente...? Muitas transformações acontecendo... e.e
Aai, eu adoro o time do Chan ahauhauaha sério, me divirto pensando em como eles são, aqueles amigos doidos e queridos ♡ :3
Galera, me perguntaram de que dia eu posto a fanfic ahauhauahau vocês já devem ter notado que não tem dia. Eu tinha pensado em postar uma vez por semana, mas estou conseguindo escrever essa fanfic com muita facilidade (até demais pro meu gosto), então eu posto logo, pq não gosto de enrolação. Porra, se o capítulo tá pronto e vocês querem ler, vou fazer cu doce pra que, ne? Sacanagem isso.
Então... está sendo assim, mas o futuro é incerto e a minha inspiração, também heueheueueh então, talvez, o ritmo das postagens diminua, não sei... espero que não :B
Obrigada por lerem, queridos, até maaais! *3*


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