Sou a que sempre se entregou ao amor
A que sofre sem uma razão
Quem pregou, sem uma bênção
Sou a que humilhada suplicou perdão
Minha fé perdida me deixou uma ferida
Não havia saída, não houve redenção
Tão injusto é meu passado
A condenação esta ao meu lado
Tenho culpa
Sinto que agora eu
Só sou...
Uma alma perdida
Em minhas mãos você perdeu a vida
Tua lembrança a enterrou perdida
Me gritavam vozes assassinas
Proclamando que agora sou
Uma alma perdida
Sou a que escondeu por medo sua verdade
Quem de joelhos implorou piedade
A que jogou a perder sua liberdade
Hoje crucificada da minha vontade
Peço a Deus que não me de sua ausência
Peço por clemência, já não posso mais
Alma Perdida - Ana Bárbara
*Karol Sevilla*
Hoje é o grande dia que a Luninha vai conhecer o futuro marido. Isso é tão século passado e meus pais são muito caretas de escolher com quem devemos casar.
Minha irmã é uma vadia que se faz de inocente, nojenta. Ela faz tudo pra agradar nossos pais. E eu? Boa pergunta. Sou conhecida como o anjo negro da família e isso me faz ficar feliz. Um belo dia o destino resolveu me ferrar e eu estou retribuindo.
- Bom dia Ka! - Luna sorriu
- Péssimo ver sua cara, com um monstro - sorri sínica
- O QUE? não pode ser uma espinha, logo hoje. - ela olhou no espelho.
- Seu noivo quer outra coisa, não a sua cara - gargualhei.
- Você é idiota sabia? - ela me fuzilou com os olhos
- Idiota, mas não sou uma virgem, que se faz de inocente.
- Acho melhor eu descer pra sala. - Ela se virou
- Isso, aproveita e diz que eu mandei todos pra puta que pariu - peguei o celular e deitei.
Algumas horas se passaram e eu fui me arrumar para o belo jantar, não queria participar , mas vai ser legal estragar a festa da Luninha.
*Ruggero Pasquarelli*
Eu entrei na sala de jantar e cumprimentei todos que estavam lá. Alguns minutos se passaram e vi a Karol descer as escadas. Ela estava linda, como sempre.
- Senhor Pasquarelli, essa é a Karol, irmã gêmea da Luna.
- Que roupa é essa Karol? - ele a fuzilou com os olhos, ela estava toda de preto e com meia calças rasgadas.
- Senhor Pasquarelli - Karol sorriu - Então você é o famoso noivo da Luna.
- Sou...- senti um frio na espinha, pensei que ela iria contar, mas não falou nada, só ficou me encarando sínica.
- Vocês se conhecem? - Luna percebeu o clima rolando
- Que eu saiba não. - Karol sentou e colocou o pé nas minhas pernas me provocando
- Er... Onde fica o banheiro? - levantei suando.
- No corredor à direita - Luna explicou
*Karol Sevilla*
Eu não acredito que o Ruggero é o noivo da minha irmã, nunca pensei que ele fosse tão cafajeste ao ponto de se meter no meio da minha família.
E se meus pais descobrem que ele foi o responsável por eu ter me tornado isso? Quer saber? Deixa quieto, afinal agora tenho ele nas minhas mãos e isso significa VINGANÇA.
Levantei da mesa e fui em direção ao banheiro. Bati na porta e sussurrei quem era.
- O que você quer? - ele me puxou e fechou a porta.
- Não sabia que você gosta de pegar irmãs. - sorri sínica
- Você não pode contar o que aconteceu - ele segurou meu pulso com a mão.
- Quem é você? Eu faço o que quiser. - empurrei ele.
- O que aconteceu ficou pra trás. Exclamou me olhando
- Tem certeza? - puxei ele contra meu corpo.
- Para com isso. - ele fechou os olhos
- Isso o quê? - falei passando a mão no seu membro que já estava excitado. Ele gemeu e me beijou com desejo. Empurrei ele e me arrumei no espelho.
- Por que ta fazendo isso? - ele bateu os punhos na pia
- Nunca brinque com um anjo, ele pode virar demônio! - dei um selinho no pescoço dele e sai do banheiro.
Depois do que aconteceu fui até meu quarto e me tranquei. Tudo parecia ter desabado.
- Eu tinha que casar com ele! - joguei um vaso no chão.
- Filha? Ta tudo bem? - Minha mãe bateu na porta.
- Foi só um vaso que eu esbarrei mãe. - falei entre soluços.
- O senhor Pasquarelli mandou se despedir de você.
- Okay...Obrigado- falei sentando na cama
Ele já foi, mas eu queria ter seus braços novamente, seus lábios, seu corpo. PARA COM ISSO KAROL! Ele te usou e isso não pode ficar assim. Vou acabar com esse noivado de merda.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.