"Introduza um pouco de anarquia. Perturbe a ordem vigente e então tudo se torna um caos. Eu sou um agente do caos. E sabe, a chave do caos é o medo!"
"Você pode se vingar do mal, sem se tornar parte dele?"
Coringa
*Karol Sevilla*
Eu entrei em casa silenciosamente, já eram 3:00 da manhã e eu estava podre de bêbada, subi pro meu quarto pra tomar um banho. Deixei a água cair e fiquei lembrando de tudo que tinha acontecido, o Ruggero é louco por mim, a Luninha ta ferrada com o papai. Eu sinto tanto ela ter se envolvido com esse noivo, sinta nada! Meus planos vão dar certo. Nem meu e nem dela!
- Estava esperando você - Luna entrou no meu quarto enquanto eu me vestia
- O que você quer?
- Por que fez aquilo?- me olhou
- Aquilo o quê? - eu gelei, será que a mamãe contou?
- Colocou as revistas no meu quarto.
- Eu? Então quer dizer que minha irmã pervertida ta me culpando - sorri
- Então foi você mesmo! - ela me olhou
- Sai daqui e me deixa em paz! - Gritei
- O papai quase me matou por causa disso.
- Você bem que merece pra deixar de ser uma mosca morta. - exclamei
- Não adianta provocar, não vai conseguir me separar do Ruggero.
- O que ele tem com isso? - olhei ela assustada
- Ele já tinha me contado que alguns anos atrás você tinha servido de puta pra ele - sorriu
- E hoje também! - sorri sínica
- O quê? - ela me olhou enfurecida
- Sai do meu quarto! - joguei ela fora e me tranquei
Senti meu coração parar, ele disse que eu servi de PUTA? A minha raiva aumentou. Eu sabia que eles eram cúmplices, mas eu vou destruir os dois, assim como me destruíram. Eu peguei meu celular e mandei mensagem para o Ruggero.
#Whatsapp On#
Karol: Rugge?
Ruggero: São 3:00 da madrugada, o que você quer?
Karol: Quero que você venha aqui amanhã
Ruggero: Ta, okay...Me deixa dormir.
#Whatsapp OFF#
*Ruggero Pasquarelli*
Eu acordei 9:00 da manhã, levantei e fui procurar uma roupa pra me encontrar com a Karol. Não sei porque aquilo ficou na minha cabeça, sua voz, seus lábios, seu corpo. Entrei no banheiro e por um instante percebi que eu havia traido minha noiva com a irmã dela. Desci as escadas apressado e não tomei café.
- Só espero que essa maluca não vá aprontar nada - falei pra mim mesmo entrando na casa.
- Você demorou - Karol sorriu encostada na porta.
- Cadê a Luna?
- Tem certeza que você quer saber dela? - ela me puxou e trancou a porta.
- Me fala logo o que quer. - revirei os olhos
- Vem comigo - subiu as escadas e eu segui, paramos no quarto da Luna e entramos.
- Não começa com seus joguinhos - eu falei tentando afastar ela da porta que havia sido trancada
- Você não falou pra minha irmã que sou sua puta particular?! Estou apenas servindo. - ela me empurrou
- Eu não falei isso! - engoli seco
Karol: Cala a boca! Você quietinho é mais gostoso. - ela puxou minha camisa e beijou meu pescoço.
- Para...- falei entre gemidos, mas ela não parou e quando me dei conta já estávamos pelados, transando na cama da minha noiva. Eu ficava louco quando a Karol me provocava daquela maneira, seu corpo sobre o meu me levava para outro mundo.
- Foi um prazer servir Sr. Pasquarelli - ela levantou e se vestiu
- Eu não acredito que você foi capaz disso. - levantei e me vesti
- Eu só estou fazendo meu trabalho - ela sorriu sínica e me beijou
- O que está acontecendo aqui? - Luna entrou no quarto e eu empurrei Karol
- Só estava ensinando pro seu noivo o que é uma mulher de verdade. - ela me olhou e saiu rindo.
- Eu não acredito que você fez isso Ruggero e no meu quarto! - Luna foi pra cima de mim
- Eu não tenho culpa se meu pai quis me casar com você, não aconteceu nada. - falei segurando ela.
- Eu vou te perdoar porque odeio ver a Karol rindo de mim, mas espero que entenda que é comigo que vai casar! - ela gritou e saiu do quarto.
Eu não sabia o que fazer, fiquei parado tentando me mexer, mas meu corpo paralisou, peguei minhas chaves e desci até meu carro. Quando olhei para a varanda vi Karol mandando um beijo, essa garota é um monstro, como ela consegue mexer comigo?!
*Karol Sevilla*
Depois que o Ruggero foi embora, entrei e vi Luna sentada na minha cama
- Você mais uma vez tentando acabar com meu noivado, já disse que não vai conseguir.
- Irmãzinha para de me desafiar, porque além de tirar ele de você, posso matar também sabia?
-Você nunca machucaria ninguém. - ela sorriu
- Tenta pra ver! - puxei um punhal na minha gaveta e apontei pro pescoço dela.
- Você ta me assustando, onde conseguiu isso? - me olhou
- Sai do meu quarto - gritei
- O papai vai saber a filha que tem! - ela levantou
- Abre a boca e você fica sem a língua - olhei, sorrindo maliciosa
- Você é um monstro
- Sério? Parabéns pra quem me tornou isso. - empurrei ela pra fora e tranquei a porta.
Eu não sou uma assassina, mas se precisar sou capaz de matar quem cruzar meu caminho.
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