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História Anjo Suicida - Sorvete ao sangue


Escrita por: Mini_Trouxiane

Notas do Autor


Hello hello world 🌎🌍
To aqui pra dizer que: Vou postar esse capítulo hoje porquê vou viajar no ônibus de 12:00 pro litoral paranaense (Sim, eu moro no Paraná) E vou voltar quarta a noite. Vamos combinar que to muito triste porquê quarta de manhã eu tinha uma avaliação de modelo, e não vou poder comparecer...
Mas enfim, vamos para a leitura.
Favoritem e comentem a sua opinião sobre o capítulo 😍
Recomendem a fic para todas as pessoas que conhece 😂🌚

Boa Leitura ☆☆

Capítulo 6 - Sorvete ao sangue


Fanfic / Fanfiction Anjo Suicida - Sorvete ao sangue

Tia Jully: Bom Dia amorzinho! Já acordou? Bom, espero que sim, já passou do horário de levantar. Pensei em sair com você hoje mais tarde, ou até agora mesmo. Vamos?

Eu suspirei e dei um sorrisinho de canto. Comecei a lembrar do meu sonho da noite passada, em que meus pais falaram que era para eu me aproximar mais da tia Jullyet. Então, cliquei na linha para começar a escrever a mensagem e respirei fundo antes de colocar qualquer palavra.

Eu: Bom dia tia! Sim, eu to acordada faz um tempinho. Vamos aonde? Pode ser agora...

Se ela aceitasse em sair nesse exato instante, eu estaria de pijama e totalmente descabelada. Era uma sexta-feira e eu não tinha aula por ser um feriado. Teria que cuidar de Beatryz mais tarde... Fui interrompida dos meus pensamentos quando meu celular apitou, informando mensagem da minha tia.

Tia Jully: Vamos agora na sorveteria, então? Só que eu preciso se arrumar, passo ai daqui meia hora.

MEIA HORA é o tempo pra me arrumar. Meia hora. Soltei meu cabelo que bateu fracamente na minha bunda. Penteei repetitivas vezes o meu cabelo e prendi em um rabo de cavalo, o calor me esquentava como um inferno particular.

Eu iria vestir uma regata, quando lembrei dos meus cortes. Essas bostas... Peguei uma blusa de mangas compridas que era feita de algodão e fina como papel. Vesti a mesma que estava gelada, me dando arrepios pela pele.

Coloquei minha sapatilha moleca e me senti pronta. Faltava sete minutos para minha tia passar por aqui, me sentei no sofá e vi minha cartela de remédios que tomei por dias na tentativa de morrer. Fui novamente interrompida pelas minhas próprias lembranças com a campainha tocando.

Abri a mesma e vi minha tia abrindo os braços para me abraçar. Eu odeio abraços. Então aos poucos fui me tirando do contato físico.

- Vamos? - Falei com uma expressão meio séria e com um pouco de nojo do abraço.

Ela segurou em meu braço e me puxou pra fora da casa, que absurdo. Essa mulher é irritante. Como vou viver com isso?

Ela me levou para a Ice House. A tradução era óbvia:  Casa de gelo. Era uma sorveteria que era localizada em uma casa feita totalmente de gelo.  Lá meu pai disse que era meu lugar favorito quando criança. Na garagem da casa, tinha um espaço grande e vago. Um gelo lisinho e uns patins pra deslizar por lá.

Lá tinha sorvete de todos sabores imagináveis. Peguei um sorvete preto. Falavam que ele era de chocolate preto importado. A cor do sorvete me chamou atenção e por isso coloquei na casquinha.

Paguei pelo sorvete e me sentei em uma banqueta próximo ao balcão. Enquanto comia, não disse uma única palavra, totalmente ao contrário da minha tia que não ficava quieta.

- Ai meu Deus. Eu rezei tanto para voltar a ver alguém dessa familia e você apareceu, você é um anjo, América! Sabe a sua irmã? É claro que sabe, né? Então, a gente sempre andava juntas. Seus pais nunca gostaram de mim fiz umas bobeiras quando mais nova que eles começaram a me odiar. Mas infelizmente eles morreram ne? Puts, queria muito o perdão deles.

Terminei o meu sorvete, apertei a casquinha fazendo ela se quebrar em pedaços e joguei no lixo. Fui para o banheiro da IH (ice House) que também era de gelo. E peguei as lâminas extras que ficavam comigo sempre. O fato da tia Jully ter mencionado a Millenne e meus pais na conversa me afetou, e muito.
Assim, eu me cortei no banheiro lembrando da conversa...
"Você é um anjo, América!"

Sim, um anjo suicida. Um anjo com grandes asas e grandes cicatrizes. Os cortes que fazia ali, nem me doíam mais e aquelas bolinhas de sangue que se formavam depois do corte, me fascinavam. Eu me sentia num circo vendo aquelas bolinhas, era tão legal e incrível.

Mesmo com meu braço sangrando, peguei um papel e tirei o excesso de sangue. Saí do banheiro normalmente e com os olhos lacrimejando. Tia Jullyet notou:

- Você está chorando, anjo?

Eu neguei com a cabeça e disse que era "sono."
Falei que já estava indo pra casa e que foi uma tarde maravilhosa. As vezes é obrigatório mentir, pequeno leitor suicida.

Cheguei em casa e peguei Beatryz na casa dela, ela ficou a tarde inteira dormindo e eu, me entupindo de comprimidos e com sangue saindo dos braços.

Quando Beatryz foi pra casa, eu acabei caindo no sofá totalmente fraca e passei a noite por ali. Sem conseguir se movimentar muito e gemendo de dor pelos cortes profundos no braço.


Notas Finais


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