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História Anjos e Demônios - (Não) é recíproco.


Escrita por: tinimyeon

Notas do Autor


Olá pessoinhas! Gente, não estou acreditando.
BANGTAN VEM PARA O BRASIL AAAA
Vamos ao que interessa heuhuehue! Muito obrigada aos favoritos, 52 socorro! E aos comentários também, me motivam bastante.
Boa leitura, espero que gostem <3

Capítulo 11 - (Não) é recíproco.


Fanfic / Fanfiction Anjos e Demônios - (Não) é recíproco.

Jeon Jungkook.

Ele iria mesmo fazer isso? Jimin iria mata-lo? Matar o Diretor daqui? Acabar com tudo? Por um motivo tão bobo e idiota. Não sei como ele seria capaz. Jimin mudou tanto, mas eu continuo o mesmo. Gostando dele cada vez mais, acabando com minha vida. Perdi minha casa, meus pais fugiram, e eu não consigo fazer nada para mudar o que Park se tornou. O que eu faço agora?

- Por que me interrompeu? – Jimin disse com desgosto, apontando para Jung, que se afastava cada vez mais de nós. – Eu estava resolvendo uma coisa importante. Lembra do que eu te falei sobre não ficar no meu caminho?

- Jimin, não faça isso. – Falei triste, aproximando-me ainda relutante. – Só te prejudicará mais ainda. E te fará pior! Não seja igual ele, não se rebaixe. Não é tarde demais! Eu sei que você não...

- Você não sabe de nada! – Ele gritou, enquanto apontava sua adaga sob meu pescoço. – Eu mudei, você não sabe nada sobre mim! – Reparei que Jung havia sumido, e Jimin sorriu de canto. Ele me interrompeu, e não deixarei que Jungkook saia dessa livre, provavelmente ele deve ter pensado algo do tipo, por este sorriso não parece ser coisa boa.

Puta merda, ele vai fazer alguma coisa comigo? Saquei minha arma e apontei para Jimin, confiante. O mesmo revirou os olhos.

- Você não vai se auto destruir desta forma! – Gritei nervoso, respondendo-o. – Não me faça fazer algo que não quero! – Falei da forma mais convincente possível, porém acho que não deu certo.

- O que vai fazer? Me matar? – Jimin riu com o próprio comentário. Ambos sabíamos que eu não era capaz disso.

- Se for preciso, irei te impedir. Eu vou te impedir disso! – Falei, impaciente. Puxei sua adaga e o derrubei no chão, estava por cima dele, o que o deixou em uma pequena desvantagem.

- Você fez aquele idiota ir embora! Deixou ele escapar. – Ele gritou com raiva, enquanto se debatia por baixo. – Lembre-se do que ele fez aos meus pais!

- Isso foi uma injustiça, admito. Mas nem por isso você deve sair matando Anjos e Demônios! – Gritei. – YoungJae e seus amiguinhos, destruíram este local. Por quê? Não tem motivos convincentes que me faz acreditar que ele quer o seu bem!

- Ao contrário de você, ele respeitou minhas vontades! – Jimin disse, encarando-me com um olhar penetrante.

- Eu respeitaria, se não fosse vontades idiotas! – Falei alto, desferindo um tapa ardido em seu rosto. Puta merda! O que eu fiz? Comecei uma briga de verdade?

Eu queria matar ele e ao mesmo tempo o beijar. Droga!

Jimin me encarou e segurou meus braços, virando-me, agora eu estava embaixo. Me olhou com um sorriso, antes de me dar um soco no rosto. Como doeu. Mas não doeu mais do que meus sentimentos, que estavam despedaçados.

Ficamos num combate extenso, falando diversos motivos e nos derrubando várias vezes. Ele tentava me bater e me machucar o máximo possível, mas suas tentativas eram quase que todas falhas. Quero me concentrar em ajuda-lo a sair disso, mas está cada vez mais difícil trazê-lo de volta para a realidade.

Com estes pensamentos, acabei apanhando um pouco, mas revidei. É a coisa mais estranha que já fiz. Bater e apanhar do Jimin, mesmo o amando. Estávamos em pé novamente, ele me chutou no braço esquerdo, fazendo minha arma cair. Novamente, eu estava em desvantagem. Pensei que ele pudesse me matar a qualquer segundo, mas não.

 Em um momento, Jimin aproximou meu rosto com o dele, o encarei e olhei para seus lábios, fiquei intercalado meu olhar. Era muito tentador, mas eu não podia me entregar tão facilmente depois de tudo que ele me fez. Não agora. Não é um momento certo, por mais que eu quisesse, agarrá-lo e beijar ele como nunca havia feito, dizer que eu gostava dele mesmo sendo um idiota, mas eu não podia.

Percebi que estava nervoso, ele deixou uma pequena risada escapar e se virou. Guardou sua adaga no bolso e resmungou antes de sair. Jimin foi embora, deixando-me aqui, sem dizer nada.

Isso ainda não acabou.

 Kim Taehyung.

Estamos quase chegando no Território Vinte e Três. É um pouco longe da – antiga, já que agora está destruída – base do Vinte e Seis. Este tal grupo que iremos encontrar, propõe igualdade. É isso que eu mais quero. Não precisar mais fugir por coisas idiotas, temer Demônios inofensivos. O nosso propósito é defender os humanos. Mas nada está saindo como foi planejado por nós. Cada vez mais estamos nos afastando do mundo em que viemos proteger, a Terra. É o nosso dever. Porém, a briga está ocorrendo entre Anjos e Demônios.

Quando isso irá parar? Quando todos os Protetores estiverem mortos, liberando que os Demônios ultrapassem a dimensão e exterminem os humanos? Não há sentido nesta confusão toda.

- Estamos na base Vinte e Quatro. – Seokjin disse, apontando para um local enorme, um pouco maior que o Vinte e Seis. Pude sentir, que estávamos no Território dos Anjos. Precisamos sair antes que nos vejam. Passamos pelos Anjos, e nenhum suspeitou. Aqui parecia ser normal.

Muito diferente do local da onde viemos, aqui está calmo. Lá parecia um caos. Confusões, brigas e mortes.

Namjoon e Seokjin andavam de mãos dadas. Esses dois estão namorando, ou não? Nem se admitem. Queria ter alguém para fazer isso, com todo este drama, preciso de algum ser que me traga felicidade e conforto. Alguém que eu possa sempre contar para o que precisar, alguém que me amasse como nunca amou.

Será que esse alguém está bem aqui, e eu não enxergo?

- TaeTae, precisamos conversar. – Hoseok disse de uma forma carinhosa e ao mesmo tempo séria, puxando-me pelo braço para longe dos outros. Meu coração acelerou no instante que ele segurou meu pulso.

Desde o dia que nos conhecemos eu tenho me aproximado muito do Hobi. Ele é um ser que, mesmo sendo Demônio, perfeito. Seu sorriso, risada, preocupação com os outros, e até mesmo brigando. Sua combinação de cabelos pretos e pele macia era perfeita. Seu cheiro era ótimo, suas mãos quentinhas, que eu sinto que podem me confortar a qualquer momento. Seu abraço confortável e que me sinto mais feliz em recebe-lo. Talvez, só talvez, eu esteja apaixonado por ele.

- Pode falar. – Permito, ao perceber que ele só não havia começado a falar porque esperava alguma resposta vinda de mim. Ele suspirou, olhou para os lados, e me encarou, prosseguindo as seguintes palavras:

 - Taehyung, eu sei que pode parecer loucura, mas... eu gosto de você. Talvez até te ame, não sei se é muito cedo para dizer isso. Porém, estou completamente encantado por você. Seu jeito fofo, sua voz que eu acho linda e sexy, seu rosto perfeito, seu corpo desejado, seu abraço... tudo em você é perfeito. Você é o Anjo mais bondoso que já vi, o mais engraçado e o mais importante... o Anjo por quem eu me apaixonei. E bom, é estranho só admitir isso agora, depois de todo este tempo, com meu coração acelerando toda vez que você me chamava por um apelido. Namora comigo?

Estava boquiaberto. Tentava dizer algo, mas nada saia. Eu pensava em mil coisas, porém minhas cordas vocais não colaboravam.

- Ah, me desculpe. – Ele deixou escapar uma lágrima, e sorriu triste. – Não é recíproco. Como eu pude achar... deixe quieto. – Hoseok se virou, pronto para ir embora. Mas o impedi, segurando sua mão e o virando. Ele me olhou surpreso, sem saber o que fazer. Então eu tomei a iniciativa.

O beijei com vontade, passei minhas mãos pelo seu corpo, parando na sua curva da cintura. Ele me agarrou, era um beijo cheio de paixão e desejo. Nunca havia sentido algo tão bom quanto hoje. Hoseok me causava uma boa sensação, cheia de prazer e felicidade. Fomos parando aos poucos, mas ao abrir os nossos olhos, não quebramos o contato visual nem por um instante.

- Isso responde a sua pergunta? – Falei, sorrindo. Ele sorriu de um jeito que fez meu corpo inteiro amolecer, tanto por fora quanto por dentro.

- Te beijar todos os dias é mais que uma pergunta, é um desejo. – Ele respondeu e eu corei imediatamente, Hoseok sabia como me deixar desse jeito... apaixonado. Por mais que eu estivesse apenas começando a sentir algo, eu sabia que não demoraria para eu ter reais sentimentos por Jung.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, fiz o meu melhor!
Teve VHope, amém!
Se puderem, por favor, comentem o que acharam do capítulo! <3
Tchauzinho ><


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