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História Anjos e Demônios - Onde está o dono da outra voz?


Escrita por: tinimyeon

Notas do Autor


Olá gente! :3
ENTÃO EU ESTOU MORRENDO... TIPO 97 FAVORITOS SOCORRO. Amo cada um de vocês!! Muito obrigada, quando vi, quase chorei. Falta tão pouco para 100 leitores. Que emoção <3
Agradeço aos comentários e favoritos do capítulo anterior, vocês me motivaram bastante a estar aqui postando mais um.
PS: Pra quem não acompanha Got7, coloquei o nome do YoungJae (mozão <3) na edit, e o do Jimin também, já que ele estava sem mostrar muito o rosto, alguém poderia confundir quem seria. Espero que os nomes tenham ajudado hehe
AGORA VAMOS PRO CAPÍTULO! Boa leitura! ><

Capítulo 20 - Onde está o dono da outra voz?


Fanfic / Fanfiction Anjos e Demônios - Onde está o dono da outra voz?

Park Jimin.

 

Eu nunca havia feito nada de errado. É óbvio que depois que ativei meu lado Demônio, meu ponto de vista começou a mudar. Matei os seres da minha própria espécie, mas tudo porque eu acreditava em um propósito. Um objetivo, que, ao descobrir do que realmente se tratava, pareceu tão fútil, e para ser sincero comigo mesmo, acho que é verdade. Tudo o que me aconselharam a fazer, eu não fiz corretamente. Matei, vinguei-me e mesmo assim, pareceu um assassinato sem finalidade coerente. Embora que, eu odiasse Jung, matá-lo não traria meus pais de volta, mas, eu fiz. Por instantes me senti bem, realizado e senti que uma paz estava instalada novamente em mim. Mas essa sensação passou, e o vazio que preenchia de saudade voltara.

E por que um parente – que considerava um amigo – mentiu para mim? Sobre tudo. Eu preciso saber o que aconteceu nesses últimos meses e tudo vindo da boca de YoungJae. Não sei se ficaria melhor, ou se pegaria uma arma de fogo e atiraria contra o garoto. Mas eu não cometerei o mesmo erro duas vezes; não matarei alguém por vingança e ódio, por mais que quisesse realizar o ato. 

Despertei de meus devaneios ao sentir o olhar curiso de Jungkook sobre mim, provavelmente querendo descobrir no que pensava. Suspirei, e fechei os olhos fortemente, tendo as esperanças de que quando eu abrisse os mesmos, tudo voltaria a ser normal. Sem mortes, sem vingança, nem loucuras e muito menos meu primo para me atormentar.

- Vai ficar tudo bem. – Jungkook passou suas mãos sob minha bochecha, fazendo-me sorrir levemente e abrir os olhos. –  Sei que essa frase é clichê, mas eu estarei aqui com você. Para enfrentar o que vier.

- Eu te amo tanto, Jungkook. –  Disse, encarando-o. Ele corou com a frase e ficou surpreso com a troca de assunto repentina. – Você é o único que ainda me dá forças.

- Eu também te amo, pequeno. –  Sorri por causa do apelido, sentindo meus olhinhos ficando menor com a ação. – Amo seu sorriso. – A cada palavra, meu coração se aquece e meu corpo relaxa.

[...]

Eles ainda insistiam para que eu e Jeon ficasse, mas eu não podia mais. Tinha que resolver a situação onde arrisquei todos em perigo, deixei que fizessem loucuras, que matassem seres. Principalmente Jungkook, que após matar alguém, ficava com um semblante triste em sua face. Palavras de Hoseok. Fico magoado comigo mesmo ao lembrar que não estive presente nesses momentos críticos, e sim, estava tentando matar um Anjo idiota, que não valeu o meu esforço, apesar de algumas informações que me dera hoje, um pouco antes de sua morte.

- Onde Namjoon está? – Perguntei, ignorando as vozes altas em meu ouvido. Seokjin arregalou seus olhos e mordeu o lábio, nervoso, mas parecendo segurar as lágrimas que teimavam em cair. Os outros se calaram e olharam o moreno.

- No seu devido lugar, com os Demônios amigos dele. Com YoungJae, com Jackson, com todos aqueles idiotas. – Jin falou, suspirando e se recompondo aos poucos. Imagino que Nam se arrependera, pois contou o que fez, mesmo sendo um pouco tarde.

- Você vai mesmo deixar seu amor ser esquecido por causa de um erro? – Disse, incrédulo. Ele deu um sorriso triste, levantou o olhar e sussurrou alto o suficiente para que qualquer um que estivesse perto dele escutasse:

- Namjoon nunca vai ser esquecido.

O clima tenso se instalou no ambiente. Seok parecia normal, mas só de olhar em seus olhos, era perceptível que o mesmo estava trsite e se sentia solitário pelo término. Nos entreolhamos, sem saber o que dizer ou aconselhar. Era um momento difícil para todos nós, que se sentíamos traídos por um amigo.

Taehyung pigarreou propositalmente, chamando a atenção, e olhares foram destinados a ele, que iniciou um assunto direcionado a longe daquele que acabamos de ter. Ele continuava a debater que se eu fosse de encontro com Jae, poderia fazer alguma besteira – o que talvez não seja uma mentira – e também que não seria seguro ir até lá, já que poderiam estar esperando a minha volta, pronto para me matar.

- Hyungs, não adianta. Jimin está decidido e não há nada que poderemos fazer para mudar isso. – Jungkook encerrou a discussão, e eu concordei com o mesmo. – Eu irei com ele.

- Você está louco?! – Jin falou alto, surpreendendo-nos. Pensei que o mais velho estivesse perdido em seus pensamentos, já que não havia falado desde que tocamos no assunto do seu ex-namorado. – Se for assim, eu também vou. Não irei deixar que dois amigos atravessem o lado Demônio. Não correrei o risco novamente de quase perder um amigo. – Completou, e em seguida, encarou Wendy, que o compreendia perfeitamente. Ela assentiu, concordando com a ideia.

- Eu sei que se eu falar qualquer coisa para tentar impedir vocês, será em vão. Então, nós três iremos ao Território dos Demônios. – Falei e revirei os olhos. Os outros nos apoiaram, disseram que ficariam na fronteira, caso acontecesse algo.

Estávamos organizados e determinados. Por mais que não concordasse totalmente com a ideia, tinha que aceitar. Irei retornar ao Território dos Demônios, mas agora, como um inimigo de um dos mais importantes de lá; YoungJae. E não ligava muito para isso, estava confiante, neste momento, seguro a mão de Jungkook, e o conforto que ele me proporciona basta para mim. A fronteira que atravessara algumas vezes apareceu no nosso campo de visão. Era apenas uma estrada vazia, já que ninguém – que pensa com inteligência, o que não é o nosso caso – passava de um Território ao outro.

- Iremos ficar aqui. – Taehyung disse, enquanto o namorado o abraçava por trás. – Se acontecerem alguma coisa, não hesitem em ligar, gritar, correr.

- Muito obrigado pelo apoio. – Sorri e os outros retrebuíram, felizes por ajudarem de alguma forma. Suspirei e percebi que agora seria o momento que deixaria metade de meus amigos para trás e enfrentaria YoungJae.

Nós três começamos a seguir o caminho não tão desconhecido, mas que ainda me fazia estremecer ao lembrar do que os seres que vivem deste lado são capazes. Não todos, há Demônios bons, como Hoseok, Wendy e Yoongi, mas há maus, como Namjoon e YoungJae. O barulho do vento era o único escutado entre nós, os raios de Sol invadiam nossas peles, fazendo uma onda de calor se notar presente. Estava nervoso, não sabia como iria reagir ao descobrir tudo, sem mais mentiras. Sinceramente, nem sei se meu primo me dirá a verdade.

Vi o prédio principal do Território dos Demônios. Estava exatamente como eu me lembrava. As paredes em um tom claro e desgastado, juntamente de janelas com vidros um pouco sujos, impossibilitando a vista de dentro. Começamos a nos aproximar discretamente para que não fôssemos notados naquele lugar. Preferimos entrar pela porta de trás do prédio, sem que ninguém nos visse. Não me recordava muito de como era a base dos Demônios. Havia entrado umas duas vezes, nada mais. Poucos ficavam aqui, ao contrário da antiga base Vinte e Seis, que continha dormitórios e outros cômodos adicionais. Vasculhamos o local com os olhos, procurando alguma pista da onde Jae poderia estar.

Fomos andando agachados, deslocando-nos abaixo de uma mesa até algum outro móvel. Paramos ao ver YoungJae andando no corredor, entrando em uma sala de porta escura, um pouco diferente das outras. Eu sentia tanta raiva dele neste momento. Mas ainda assim, ele tinha sua expressão calma de sempre. Os cabelos pretos muito bem arrumado e sua roupa um tanto quanto que despojada, mas nada desarrumado. Virei-me de lado para encarar Jungkook e Seokjin, que tinham uma expressão de nojo em seus rostos. Eles apenas assentiram, como se fosse uma afirmativa de que eu poderia ir atrás dele.

Antes que eu fizesse, a porta foi aberta, revelando Namjoon frustrado, sentando-se em uma cadeira perto de nós. Jin o observava com atenção, cada ação que o outro fazia. Nam deixou lágrimas silenciosas rolarem de seus olhos, logo em seguida, ele sussurrou algo que não conseguimos escutar. Mas desta vez, conseguimos escutar claramente:

- Jin... eu preciso de você. –  Sua voz saiu arrastada, em um tom de pedido. Jin corou brevemente e permitiu que uma pequena lágrima escorresse na sua bochecha.

- Eu preciso falar com ele. –  Jin murmurou, encarando-me tristemente. Assenti e ele sorriu de canto, pronto para puxar o garoto sentado na cadeira ao seu lado. E assim fez, em um piscar de olhos, Namjoon estava ao nosso lado, boquiaberto e confuso.

- Que caralhos vocês estão fazendo aqui? –  Namjoon disse e tocou em mim, para checar se estava aqui mesmo. –  Vocês sabem que se YoungJae ver vocês aqui ele arranca as suas cabeças, né?

- Eu vim falar com o idiota aí que você acabou de mencionar. E nem tente me convencer do contrário, porque estou indo fazer isso imediatamente. –  Falei, e sem esperar por respostas, levantei-me e fui em direção a porta escura que foi aberta recentemente. Encostei nela, mas não a abri. Por a mesma não ser tão resistente, conseguia escutar as vozes de dentro da tal sala. Era de dois Demônios. Uma dos sons era a voz de YoungJae, a outra não era familiar para mim.

- Park não pode saber a verdade sobre ele mesmo e sua capacidade. –  A voz misteriosa disse, fazendo-me engolir em seco e arregalar os olhos. Eles estavam falando de mim. Como esse tal ser sabia quem eu era?

- O importante é que ele fez a parte necessária. Sujou as mãos dele de sangue, não a minha. –  YoungJae falou e eu sentia cada vez mais a necessidade de arrombar esse pedaço de madeira que me separava dos dois e matar cada um. Mas me segurei, e mantive a concentração em escutar a conversa. –  Agora o meu plano seguirá a diante, o seu também.

- Será fácil de matá-lo sem que ele descubra. É só não o permitir de descobrir. –  O homem continuou e eu senti minhas pernas amolecerem. –  Depois terei que ir atrás do outro.

- Desde que você não me mate, por mim tudo bem. –  Jae disse e riu baixo, logo acompanhado pelo homem. –  O nosso acordo acaba por aqui, certo?

- Certo. Aproveite seu plano. –  O tal Demônio diz e de repente, um silêncio se instala. Pareceu-me convidativo entrar neste instante.

Abri a porta com muita força, deparando-me com YoungJae sentado em uma poltrona de couro, com uma escrivaninha logo a sua frente. Havia uma estante com livros, pouca iluminação na sala, as cortinas fechadas, sem que a luz solar entre. Mas só tinha ele. Somente ele. Onde está o dono da outra voz?

- Não pensei que nos veríamos tão cedo, Jimin. –  Jae disse e revirei os olhos. Ele falava como se ainda tivéssemos intimidade. Ele já sabia do que ocorrera, que eu também sabia. Então para quê se pagar de amiguinho? –  Como foi realizar sua vingança?

- Vai tomar no cu, por favor. – Falei, sem paciência. –  Quero saber toda a verdade. Você, era culpado mesmo por aquele crime? Você teve a intenção desde o início de matar meus pais?

- Já que você fez todo o trabalho, direi a verdade. Uma pena que seus pais tiveram que morrer, mas sim, tudo foi um plano desde o início. Sabe o que é engraçado? –  Ele fez uma pergunta, e não me dei o trabalho de responder. – Que eu não me sinto culpado por ter matado meus tios, que se sacrificaram por acreditarem em uma mentira. Afinal, eu sou um bom ator... ou a família Park é burra.

- Você não tem o direito de falar assim deles! Seu lixo desprezível! –  Gritei, com raiva. Fechei a porta com força. Fui me aproximando em passos lentos na sua direção. Quando fui perto o suficiente, dei um tapa estalado em seu rosto, fazendo ficar uma marca avermelhada no rosto dele. –  Você merece morrer por isso!

- Eu sei, mas não irei. Agora se me permite, o meu plano seguirá a diante. E não será você, um fracote idiota, que vai me impedir. –  Ele falou e recebeu outro tapa. Atráves dessa pequena briga, minha raiva aumentava cada vez mais.

- Pare de mentir, você esconde outra coisa que eu sei. Algo sobre mim, que acham que eu não sou capaz. – Falei e fui interrompido:

- Você nunca será capaz. Jung também sabia disso, por isso que ele nunca lhe contou a verdade.

- E qual é a porra da verdade? –  Gritei.

- Quando chegar a sua morte, você irá descobrir. Ah, não se preocupe, ela está bem próxima. –  Ele respondeu, deixando-me confuso. Iria retrucar, mas a porta foi aberta num estrondo enorme, fazendo-nos olhar para a mesma. Era Seokjin. E quando me virei novamente, não havia mais nada no lugar onde deveria estar YoungJae.


Notas Finais


Então, hihi não briguem comigo por este mistério todo, ok? Vai explicar tudinho ai vocês vão entender e não ficar com esses ponto de interrogação na cabeça KKKKK
Espero que tenham gostado, porque, eu comecei meio sem inspiração, aí depois veio as palavras e deu nisso uhasuhasuha
Muito obrigada novamente, estou muito feliz! ^^
Beijinhos :3


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