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História Anjos e Demônios - O vilão se fazendo de vítima?


Escrita por: tinimyeon

Notas do Autor


Olá, Armys! <3
Espero que gostem do capítulo, na minha opinião ficou bom hihi ^^
Obrigada aos favoritos do capítulo passado sz

Boa leitura! ><

Capítulo 25 - O vilão se fazendo de vítima?


Fanfic / Fanfiction Anjos e Demônios - O vilão se fazendo de vítima?

Namjoon se vestiu após Seokjin, em seguida, deitaram na cama, exaustos. Depois do que fizeram, tomaram um banho para relaxar o corpo que havia feito muita atividade há alguns minutos. Seok se encolheu na blusa rosa-clara, deixando somente suas coxas – que particularmente Namjoon adorava – amostra, por a camiseta ser do namorado. Nam deitou ao seu lado, repousando sua cabeça sob seu pescoço e o abraçando por trás.

O mais novo se sentiu feliz por estar com a pessoa que ama novamente. Jin não havia desistido do garoto e isso era um bom recomeço a Namjoon, que estava arrependido por tudo que fez de errado.

- Eu te amo. – Namjoon disse e sua voz saiu um pouco abafada por sua boca estar em contato direto com as costas de Jin.

- Eu também amo você. – Seokjin respondeu sussurrando, e o coração do namorado acelerou no mesmo segundo, por saber que está recuperando a confiança de Jin.

O silêncio se instalou no lugar, e somente dava para escutar o barulho de fora do quarto e suas respirações que iam se acalmando cada vez mais. Seokjin se virou e beijou Namjoon que sorriu largamente. O corpo de Jin foi se enterrando no peito do outro, aquecendo-se e adormecendo. Namjoon aproveitou cada segundo antes de dormir, abraçando fortemente o garoto que ama.

[...]

Depois que a noite chegou, Hoseok avisou que ele e o namorado iriam ficar na praia. Havia se passado algumas horas. Taehyung estava confuso sobre o motivo de estarem na praia tão tarde. Foi neste momento que ele decidiu que deveria perguntar, antes que ficassem toda a madrugada na praia:

- Hobi, você pode me explicar por que estamos aqui ainda? Estou cansado, por mais que tenha sido bom passar esse tempo com você – Taehyung reclamou e se sentou na areia, esperando por respostas.

- TaeTae, deixe de ser preguiçoso. Estou querendo te falar isso desde cedo mas não consegui. Agora irei te dizer o porquê. – Hoseok disse e levantou o namorado, fazendo-o caminhar até a beira do mar.

Hoseok havia se preparado para isso há dias. Finalmente o garoto tinha encontrado o lugar e ocasião certa para fazer. Tudo o que ele tinha planejado sumiu de sua mente. Respirou bem fundo, encarou Taehyung – que estava ansioso para saber do que se tratava – e começou a dizer tudo o que verdadeiramente sentia:

- Kim Taehyung. Você é uma pessoa muito especial para mim. Os momentos que passamos juntos são os melhores que já vivi, tudo se torna inesquecível e incrível quando estou com você. É por isso que quero passar o resto da minha vida ao seu lado, para que a cada dia, tenha uma memória boa diferente. Eu te amo, mais do que tudo. E para que isso aconteça... você quer se casar comigo? – Dito isso, pegou a pequena caixa de veludo que continha a aliança que estava em seu bolso o tempo todo e estendeu a Taehyung que sorria daquele seu próprio jeito, que Hoseok amava.

- É claro que sim! – Tae disse e puxou o namorado para um beijo. As sensações estavam mais conectadas ainda, tudo era tão certo e perfeito. Após soltar o namorado, colocou as alianças. – Você é tão romântico, te amo! Você é quem eu sempre quis ter ao meu lado.

[...]

Jungkook e Jimin resolveram sair do quarto e ver que barulho era o da sala. Acharam estranho, porque pensavam que todos estavam em seus quartos, por ser 23h da noite. As luzes do corredor e sala estavam acesas, então no pensamento deles provavelmente algum de seus amigos haviam ido na cozinha. Ao chegarem na sala, encontraram ele sentado no sofá, sorrindo e tombando a cabeça para o lado:

- Sentiu saudades, primo?

Jimin parou no mesmo instante, ficou chocado. O outro andou, quase explodindo de raiva. Como Youngjae havia os achado? O garoto se levantou e ficou de frente com o moreno. Enquanto se encaravam, Jungkook pensava em vinte maneiras diferentes de matar Jae.

- Como nos achou? – Jimin perguntou, caminhando até o namorado. – Quem você pensa que é para aparecer depois de tudo o que fez?

- Vocês realmente acham que qualquer pessoa de Incheon é confiável? – Youngjae riu irônico. Negou com a cabeça e suspirou, analisando suas reações. – Mas não estou aqui para brigar. Não dessa vez.

Jimin respirou fundo, impaciente. Queria que o idiota em sua frente sumisse o mais rápido possível, antes que o ruivo o tirasse dali a força. Mas se controlou, para não acordar ninguém e não deixar que a sua parte Demônio voltasse por completa. Agora que havia mantido o controle, não poderia deixar que ele retirasse a paz que tinha conquistado.

- O que você veio fazer aqui, então? – Jungkook adiantou as coisas, e bufou. Jimin já queria literalmente chutar Youngjae para fora de sua nova casa. – Youngjae, aceite que você perdeu.

- Eu sei que eu perdi, também sei que errei em fazer tudo aquilo, mas teve uma razão. – Jae falou, fazendo os outros dois rirem baixo e negar.

Jimin ficou incrédulo. Como ele conseguia dizer essas palavras sem ao menos se sentir um pouco mal? Matar os tios propositalmente, tudo para prejudicar o próprio primo e conseguir ser líder de algo.

O vilão se fazendo de vítima?

- Ah, claro. Uma razão. – Park ironizou, extremamente irritado. – E qual seria essa razão que deve ser tão importante para você matar Demônios e Anjos inocentes?

Youngjae parecia meio indeciso se falava ou não. Desviou o olhar, pensativo. O que fez os dois namorados se entreolharem, desconfiados. Porém, esperaram que o Demônio falasse alguma coisa, não queriam começar uma discussão.

- Tudo começou quando eu me apaixonei por um... garoto. O nome dele é Im Jaebum. – Youngjae fechou os olhos com força, continuando. – Por algum motivo, ele tinha ódio pela família dos Park's. E como eu estava cegamente apaixonado, ele me convenceu a entrar nessa de acabar com eles.

Parou de falar e abriu os olhos, vendo se ambos estavam prestando atenção e não debochando de sua história. Os dois escutavam atentamente, apesar de ainda estarem receosos se deveriam confiar nessa tal parte da história. E prosseguiu:

- De início, achava tudo isso uma grande bobagem dele. – Suspirou, deixando escapar uma lágrima e logo em seguida a limpando. –  Mas Jaebum levou isso tão a sério, e por ele, eu fiz tudo. Realmente achei que... ele pudesse me amar.

Jungkook estava boquiaberto, tentando entender todas as informações. Se tudo isso é verdade, Youngjae fez por... amor? Ele realmente poderia ser capaz de amar? Não era somente para ser o líder?

- Ele acabou ficando obcecado. – Youngjae murmurou, com amargura na voz. – Obcecado por algo que nem eu sei. Queria avisá-los. Porque sei que ele não vai parar.

- Como podemos ter certeza que tudo isso é verdade? – Jimin indagou, arqueando as sobrancelhas. O ruivo tinha um pouco de pena de seu primo por ter sido possivelmente iludido, mas outra parte dizia para não confiar em suas palavras.

- Jimin, eu sei que aquele dia que você veio falar comigo você escutou Jaebum. Lá ele falava sobre coisas que eu nem entendia e ele já tinha me esquecido. – Youngjae disse, com dificuldade e abaixou o rosto. – Parecíamos que nem nos conhecíamos. Isso me machuca tanto. – Levantou a cabeça e direcionou um olhar triste para o nada.

"- Park não pode saber a verdade sobre ele mesmo e sua capacidade. –  A voz misteriosa disse, fazendo-me engolir em seco e arregalar os olhos. Eles estavam falando de mim. Como esse tal ser sabia quem eu era?

- O importante é que ele fez a parte necessária. Sujou as mãos dele de sangue, não a minha. –  YoungJae falou e eu sentia cada vez mais a necessidade de arrombar esse pedaço de madeira que me separava dos dois e matar cada um. Mas me segurei, e mantive a concentração em escutar a conversa. –  Agora o meu plano seguirá a diante, o seu também.

- Será fácil de matá-lo sem que ele descubra. É só não o permitir de descobrir. –  O homem continuou e eu senti minhas pernas amolecerem. –  Depois terei que ir atrás do outro.

- Desde que você não me mate, por mim tudo bem. –  Jae disse e riu baixo, logo acompanhado pelo homem. –  O nosso acordo acaba por aqui, certo?

- Certo. Aproveite seu plano. –  O tal Demônio diz e de repente, um silêncio se instala. Pareceu-me convidativo entrar neste instante".

- Aquele Demônio era Jaebum. Ele falou que você tinha algo de especial. – Youngjae falou. – Eu realmente não sei o que significa. Mas ele vai achar vocês onde estiverem. Tomem cuidado, ele é... louco.

Mesmo que Jimin quisesse argumentar, nada vinha a sua mente e sua boca faltava palavras. Abria ela repetidamente mas nenhum som saía, não sabia o que realmente dizer. O ruivo realmente acreditava nessa história, mas Jungkook não.

- Não confiamos em você. – Jungkook diz, frustrado. Na opinião dele, isso já estava passando dos limites, precisava acabar com aquilo agora, antes que Jimin surtasse novamente e caísse na ideia de seu primo. – Vá embora.

- Eu entendo você, Jungkook. –  Youngjae suspirou, cansado de tentar se explicar. – Espero que um dia vocês possam me entender.

Falando isso, direcionou-se a porta e foi embora. Park até tentou segui-lo e dizer algo, mas foi impedido pelo namorado, dizendo que era estupidez ir atrás de alguém como ele.

Jimin deixou escapar uma lágrima, e a limpou. Não era pena o sentimento. E se realmente fosse verdade?  Seu primo se deixou levar pela paixão, assim como o próprio Park foi levado pela vingança, o ruivo entendia perfeitamente isso. Por isso, a cada palavra, sentia que a verdade estava sendo revelada.

Tudo passou a se encaixar. O porquê de Youngjae ter feito isso. É claro que mortes de inocentes não se justificam, mas os dois poderiam tentar entender o ponto de vista de Jae. Ele foi iludido e agora, se avisou, parece arrependido.

Os dois já estavam dispostos a ir deitarem novamente, mas batidas na porta os impediram. Até suspeitaram na possibilidade de ser o tal Jaebum, mas a opção foi descartada ao escutar gritos de uma mulher.

Jungkook foi apressado até a porta e ao abrir, a mulher o puxou para fora, dizendo que alguém havia enfiado uma faca, tentando cometer suicídio. Ele ficou confuso de terem chamado justo ele.

- O homem disse que era para chamar os donos dessa casa. – A mulher falou, enquanto corria levemente e arrastava Jungkook. Jimin os seguiu e foram guiados até a calçada da praia, onde havia um círculo de gente e um corpo de alguém no meio.

Os dois se enfiaram no meio e Jimin paralisou ao saber quem era, apesar da escuridão, dava para saber. Jungkook instantaneamente se sentiu culpado.

Era o corpo de Choi Youngjae.

O vilão realmente havia virado a vítima.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, um capítulo meio dramático heuheuhe mas acho que vocês entenderam grande parte dos "?" que estavam.
Se puderem deixem seu comentário!
Até o próximo <3


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