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História Anjos e Demônios - A queda do céu.


Escrita por: Ziro0

Capítulo 1 - A queda do céu.


A muito os anjos observaram a terra sem se envolve nos problemas mortais, apenas com o objetivo de analisar e impedir que forças obscuras os desviassem do caminho da luz, da verdade e sabedoria, para que a mesmas forças não corrompessem a criação divina. Durante muito tempo eles se mantiveram calados apenas observando, mas tempos de paz não duram para sempre, eles mesmos, os seres celestiais já sabiam disto, sabiam que tais tempos não durariam para sempre na terra, mas nunca desconfiaram que o mesmo estaria acontecem em seu reino.  
 
Com o passar do tempo anjos começaram a discordar do modo como os humanos administravam o mundo, como eles destruíam tudo ao seu redor apenas por poder, dinheiro e afim de satisfazer as suas próprias vontades, banhados em luxúria matando e magoando uns aos outros, se jogando na desgraça e assim esquecendo o verdadeiro caminho ao qual os anjos os guiavam sabiamente, deixando de lado o amor, compaixão e a verdadeira luz. Fazendo com que as sombras começassem a se manifestar em seu plano, algo que jamais deveria ser perdoado por seres como os Celestiais, guardiões da verdade absoluta e dos humanos. Esses mesmos Celestiais não podiam mais viver se ocultando em seu paraíso vendo a humanidade se desgraçar, mas ao mesmo tempo em que abriam os olhos para os humanos fechavam os olhos para o que acontecia em sua própria casa, anjos menores, porém muito mais numerosos estavam insatisfeitos pela conduta de seus superiores e ambos eram da opinião de destruir com a humanidade e assim salvar a obra divina maior.  
 
Enquanto Celestiais conversavam entre si uma maneira de resolver os problemas humanos e assim manter a criação do Pai Celestial intacta outros anjos conspiravam descendo a terra e assim fazendo pactos, falsos pactos os quais não pretendia cumprir, com demônios. Ofertavam-lhes um pedaço de carne humana para que assim pudessem deleitar-se sobre a luxúria que foi criada sobre toda a terra, a mesma luxúria ao qual todos se corrompiam caso passassem a ter contato demais com ela, alguns anjos por terem passado muito tempo em presença de tal tentação passaram a ter desejos humanos, desejos carnais e assim acabavam-se por deitar-se com mulheres, desejando cada vez mais o prazer da carne, o vicio das bebidas, cigarros e outras drogas, assim se corrompendo e sendo expulsos do paraíso pelos anjos Querubins, os quais eram destinados a protegeram o paraíso contra qualquer tentação humana que pudesse subir, também responsáveis por guiar as almas humanas para sua próxima vida e as prepararem para que pudessem reencarnar em paz. Os anjos caídos foram deixados de lado, completamente esquecidos por seus irmãos e irmãos, tanto de batalha quanto de plano, e assim acabaram por se corromperem completamente sem o auxilio de suas armas sagradas para manter a luz em seus corações, se entregaram aos desejos da carne, aos prazeres do homem, as tentações da luxúria. 
Caídos totalmente em desgraça suas asas que um dia foram brancas como a luz tornaram-se negras como a noite, não importavam-se mais como anjos celestes e muito menos com demônios vendendo-se para quem pagasse mais ou tivesse a melhor oferta, jogando de ambos os lados. 
 
Enquanto os caídos se desgraçavam na terra, os Querubins semeavam  guerra civil entre eles mesmos e os anjos que ainda seguiam os Celestiais. O paraíso estava deixando de ser paraíso, almas não reencarnavam mais e vagavam pelos céus. Quantos os Querubins buscavam se fortalecer  em meio aos pactos com demônios menores, os Celestiais se preocupavam em tentar manter a ordem e salvar a humanidade da destruição que os Querubins desejavam tanto.  
 
Enquanto o céu se perdia em seu próprio caos as criaturas das sombras, as criaturas infernais se fortaleciam com os pactos entre humanos, anjos do paraíso e os caídos tornando assim, sua passagem para o plano físico algo mais fácil do que nunca fora antes. O senhor do inferno, Lúcifer, se deleitava com a fraqueza e descuido dos Celestiais e a desordem no paraíso, ele que a muito desejava a terrar para ele e assim fazer seu próprio paraíso de trevas e caos e assim se livrando dos humanos os quais seu pai Celestial tanto amava e de seus irmãos Celestiais que dariam suas vidas para protege-los. O inferno estava ganhando a batalha sem que ao menos houvesse movido um dedo para faze-lo e com isso os humanos eram os que mais pagavam o preço, deixavam-se que o desespero os tomassem e assim vendiam suas almas, desejos e sonhos aos demônios inferiores encarregados de tal tarefa.   
 
Lúcifer encarregava seus demônios maiores para que entrassem no plano físico para que assim pudessem matar os agentes celestes que ainda caminhavam pela terra tentando guiar os humanos para a luz. Anjos esses encarregados, anjos esses chamados de Anjos da Guarda, de guiar, orientar e proteger os humanos sem que nunca se deixassem serem percebidos, sempre ocultos e ao lado deles. A missão de tais anjos era simples, deveriam apenas orientar os humanos ao caminho da sabedoria e da luz. Jamais deveriam se envolver ou se manifestar em forma física, sempre deveriam se manter no plano astral como observadores e orientadores ocultos, permitidos apenas que se manifestem em forma de consciência e em sonhos quando realmente fosse necessário. 
 
A guerra no paraíso se prolongava e assim se tornava mais cruel, anjos assassinando anjos sobre o comando imparcial dos Querubins, manchando os céus e o paraíso de sangue e corrupção. Celestiais já não poderiam mais se manter pacíficos vendo tamanha desordem e caos em sua casa, assim os mesmos convocaram sua maior arma, os anjos guerreiros, conhecidos com Anjos da Morte, anjos com um único dever de proteger os desejos e vontade de seus superiores, leais e obedientes, anjos que deixaram sua honra de lado e durante anos banhavam suas lâminas em sangue, tanto sangue celeste quando sangue infernal. Os anjos Celestes não os designaram a matar os Querubins, não desejavam a morte de seus irmãos, mas sim os mandaram para que descessem a terra e protegessem a criação do Pai, que os guardassem diante de tanto caos e desordem que se alastrava sobre todos os planos. Que mantivessem os demônios longe, cuidassem dos Anjos da Guarda contra qualquer mal ou ameaça a eles e para que possam manter o trabalho de orientar e guiar os humanos ao verdadeiro caminho. 
 
 
A chegada dos Anjos da Morte ao plano físico pode ser sentida por todos presentes nele, com suas áureas que emanavam sua sede por cumprir as ordens de seus superiores, sem piedade, misericórdia ou remorso algum. Os demônios menores foram os que mais sofreram com sua presença ameaçadora, logo se refugiando longe deles, se escondendo nas sombras onde pensavam estar escondidos e desfazendo muitos pedidos de pactos humanos e de anjos.  
Os Anjos da Morte caminhavam com soberania entre os mortais, os de mente fraca não poderiam lhes ver mas ainda assim sentiam sua presença ameaçadora e logo se afastavam para longe em busca de conforto, os de mente mais forte podiam até mesmo velos mas fingiam não os ver com medo de olhar para eles e simplesmente desaparecerem ou serem julgados por seus pecados e desejos. Por onde passavam deixavam um rastro como se toda a esperança do mundo sumisse e apenas um vazio era sentido. 
 
Doze anjos da morte vagavam pela terra afim de cumprir ordens. Doze haviam respondido ao chamado dos Celestiais. Doze era mais do que o bastante para devolver a terra aos humanos. Doze era o numero de vezes que o céu morreria durante essa guerra. Doze era o numero de mortes que haveriam. Doze seriam as almas humanas que se tornariam demônios. Doze era o numero que determinava a vida e a morte de toda a humanidade.  
 
 
Diante a ameaça na terra Lúcifer não poderia ficar parado, ele desejava destruir com tudo que o seu Pai mais amava e presava, queria a terra só para ele, desejava ver os anjos e a humanidade destruídos e humilhados, desejava ver a humilhação de seu Pai, tinha ódio por tudo que ele havia criado e ciúmes por ele ter preferido aos humanos do que ao seu próprio filho. Então ele resolveu por convocar suas forças, os seus mais fortes e destrutivos súditos, aqueles que trariam a destruição para a terra, levariam o inferno a terra e trairiam o caos a todos os cantos do mundo. Ele convocou a morte e com ela os cavaleiros do apocalipse. 

As cores dos cavalos dizem muito dos respectivos cavaleiros como: 

Branco - Pureza, santidade, régio; 

Vermelho - Sangue, assassinato, guerra; 

Preto - Obscuridade, peste, maldição; 

Descorado (verde-água ou baio) - Corpo em decomposição, morte. 

Seus apetrechos mostram característica a respeito do papel que desempenham ou a consequência de sua cavalgada: 

Arco e coroa - Símbolo da guerra e do poder; 

Espada - Principal arma dos exércitos antigos, usada como símbolo de assassinato; 

Balança - No contexto denota desigualdade ou injustiça (no caso de alimento); 

Jarra - Traz a peste dentro. 

Cada um trajando sua cor e levando sua arma, cores e armas que definiriam o seu papel e o sofrimento da humanidade, se portando como exemplares cavaleiros, fieis e leais ao chamado de seu senhor.



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