Kwan: Se voltar atrás, automaticamente, você e seu filho morrem.-- Estremeci.
--Eu não vou voltar atrás. Agora, por favor, saia da minha casa, eu preciso dormir, amanhã tem prova na escola.-- Disse séria. Ele sorriu.
Kwan: Durma bem e... sonhe com os "anjos"-- Ironizou e riu. Depois o quarto ficou em silêncio. Ele foi embora? Me deitei e respirei aliviada. Tentei pegar no sono, mas não estava conseguindo. No fim, passei a noite toda olhando para o teto pensando no acordo que fiz com o demonioso. Foi a coisa certa a se fazer. Eu não posso permitir que ele mate o meu filho sem ele ao menos ter nascido. O que me dói é... eu vou morrer daqui a nove meses, não vou ver a infância do meu filho, meu filho vai crescer sem pai e sem mãe, nunca vai saber que seu pai era um anjo, resumindo a porta toda...: A vida do meu filho vai ser muito triste. Também chorei bastante a noite. Não por mim, por meu filho. Ele nem nasceu e já tem sua vida arruinada por um demônio chamado Kwan. Não é justo. Me assustei ao ouvir o despertador tocar. Já era de manhã? Me levantei, tomei meu banho, me vesti e fiz tudo o que sempre faço de manhã.
{...}
Allyson e eu fomos conversando sobre o nome do meu filho, na verdade, ele estava conversando sozinho, eu só falava: "É..." ou "Sim, talvez..." ou então "É uma boa escolha, eu gosto." Mas na verdade, nem prestava atenção no assunto direito. Chegamos na escola e cada um foi pro seu lado mas antes pedi para ele ficar de bico calado e ele entendeu.
Jih: Oi, S/n... precisamos falar com você.-- Me assustei ao ouvir a voz de Jiovanna. Me virei e a encarei. Ela não estaca sozinha. Eduardo, Sun, Peter, Yang Lee, e Yang mi estavam com ela.
--Sim?-- Perguntei tentando sorrir.
Sun: O que há com você? Esta estranha desde que eles foram...-- Ela olhou para Yang lee e parou de falar.
--Não, eu estou normal.-- Menti.
Yang mi: Não está.-- Disse firme.
Yang lee: Eu concordo, quer dizer, eu também estou estranha mas eu pelo menos me esforço para falar com os nossos amigos, mas você... ignora.-- Ela disse triste.
Dudu: Você não fala mais com a gente, quando falamos com você, ou você demora meia hora para responder ou nem responde!-- Disse me olhando triste.
--É que...-- Tentei dizer mas Peter interrompeu.
Peter: Não quer mais ser nossa amiga?-- Perguntou e eu arregalei os olhos.
--NÃO! Claro que não é isso, eu amo vocês, por favor não me abandonem! É que...-- Comecei a chorar.-- Vocês não entendem, eu... eu estou cheia de problemas, problemas terríveis, e não é drama! É muito difícil, e ainda estou tendo que passar por tudo sozinha e sofrer em silêncio.-- Disse cabisbaixa.-- Eu não queria ignora-los, me desculpa... só não queria que ficassem preocupados comigo.-- Disse triste. Eles sorriram e me abraçaram. Retribui o Abraço na hora.
{...}
Estávamos todos na entrada, conversando animadamente. Resolvi que de hoje em diante, iria prestar atenção e participar das conversas dos meus amigos. Não quero acabar excluída do grupo. Fazia uns trinta minutos que o sinal para ir embora tocou, Allyson já foi para casa sozinho mas e o pessoal resolvemos fazer alguma coisa pra descontrair, mas até agora estávamos parados na frente da escola discutindo sobre a melhor opção.
--Por que não vamos a uma sorveteira ou um parque de diversões?!-- Sugeri.
Yang mi/lee: Amei a idéia.
Peter/Dudu/Jih: Sorveteria.-- Disseram juntos.
Sun: Não, parque!!-- Ela retrucou. Antes que eles começarem uma discussão que levaria a terceira guerra mundial, eu interrompi.
--Ok, votação!-- Disse alto.-- Quem quer ir na Sorveteria?-- Perguntei os olhando. Peter, Dudu e Jih levantaram a mão.-- Parque de diversões?-- Perguntei erguendo a mão. Yang mi, Yang lee e óbvio, Sun hee levantaram a mão.-- A maioria vence!-- Joguei as mãos pro auto.
Dudu: Traíra! Sabe como eu gosto de lugar que tem sorvete!-- Me mostrou a língua.
--Você gosta de qualquer lugar que tenha algo comestível.-- O corrigi e todos riram.
Dudu: Chata.-- Disse emburrado.
--Chato.-- Lhe mostrei o dedo. Começamos a andar e um carro preto parou ao nosso lado na calçada. A porta do motorista se abriu e de lá saiu um demônio vestindo um terno preto, esse demônio também atende pelo nome de Kwan.
Peter/Dudu: KWAN!!-- Disseram juntos felizes.
Sun: Olha só quem lembrou que tem amigos!--Disse rindo. Kwan riu também.
Jih: Cadê a vadia da Sook? Aquela traíra sumiu e nem deu notícias!-- Disse ela brincando.
Yang mi/lee: Ela esqueceu dazamiga foi?-- Disseram juntas. Ele parou de sorri.
Kwan: Sook... morreu.-- Todos que sorriam pararam de sorrir e não disseram nada.
Peter:.. Mas... Como? Quando?-- Foi o primeiro a se pronunciar.
Kwan: Nós sumimos porque fomos visitar nossos avós e aconteceu que a gente brigou, ela saiu na rua a noite estressada e... foi atropelada por um caminhão.-- Ele disse triste. Se eu não soubesse o que realmente aconteceu, teria acreditado. Ele mente bem pra caralho.
Jih: Oh, eu sinto muito. A Sook era tão legal... Não merecia isso, coitada. Me sinto triste por não ter ido no enterro...-- Ela disse cabisbaixa. Ah, amiga, se você soubesse o que aquela vadia... perdão... o que aquela GAROTA é!
Yang lee: Não sei se ficou sabendo, mas o Jungkook também...--Uma lágrima saiu de seus olhos. --...morreu. Duas pessoas tão jovens e boas morreram.-- Ela disse triste e enxugando as lágrimas. Amiga, essa... garota não é flor que se cheire.
Kwan: Eu sei, sinto muito. Ele não merecia esse fim.-- Senti que na pele que suas palavras eram falsas.
Dudu: Como você sabia?-- Perguntou direto. Aparentemente, ele não parecia muito afetado com o fato da morte da demônio. Pelo menos um que não é burro.
Kwan: A S/n.-- Todos me olharam.
Sun/Yang mi: O quem tem ela?-- Perguntaram confusas.
Kwan: Ela me contou. Eu tentei vir ao enterro, mas foi nesse dia que minha irmã e eu brigamos e ela saiu de casa... me senti tão culpado, tão triste, não consegui vir ao enterro e nem tive tempo para vir ver vocês.-- Ele disse triste. Dêem um Óscar para esse demônio, ele é um ator de primeira! Ele me olhou como se dissesse "Fala alguma coisa."
--É... eu andei conversando com ele pelo WhatsApp.-- Disse a primeira coisa que me venho pela cabeça.
Yang mi: E você sabia que a Sook estava morta e não nos contou?-- Perguntou visivelmente chateada.
--Não, também não sabia ele não disso.-- Respondi depressa.
Peter: Bom, para tirarmos esse clima estranho... Kwan, porquê não vem conosco até o parque? Vamos das uma volta por lá!-- Disse forçando um sorriso. Pisquei assustada. Ele não pode ir com a gente. Ele sorriu. Merda.
Kwan: Claro, vou só estacionar meu carro no estacionamento da escola.-- Disse ele entrando no carro.
{...}
Estávamos decidindo em qual brinquedo ir primeiro.
Kwan: Eu queria muito ir na roda gigante...-- Comentou sorrindo.
Jih: Também, vamos pessoal?-- Todos expressamos um "Sim" e rimos sei lá de que. Apesar de estar rindo, me sentia um tanto desconfortável com tudo isso. Sabe, essa situação estava sendo muito estranha pra mim.-- Ok, formaremos pares. Eu e Sun, Lee e Dudu, Mi e Peter e S/a junto com Kwan!-- Disse simplista. Estremeci. Não queria ir mas se falasse algo ela reclamaria e me mandaria tomar no cu então fiquei na minha.
{...}
Adrentamos o brinquedo em silêncio e por mim ficaria assim até a tortura acabar. Mas o desgraçado falou quando a roda gigante estava no topo.
Kwan: Tudo bem, S/n? Como vai seu filho?-- Ele perguntou do nada divertido. O encarei sem entender.-- Ah, que isso... só queria ser amigável, da pra colaborar?-- Disse sorrindo mas com tom de voz firme.
--Difícil colaborar com o demônio que vai tirar minha vida daqui a nove meses e deixar meu filho órfão.-- Disse sarcástica.
Kwan: Amo suas ironias!-- Disse e apertou meu nariz.
--Não toque em mim, não pode fazer nada comigo ainda.-- Disse desconfortável.
Kwan: Pelo contrário. Lembra durante esses nove meses você é minha propriedade e eu faço o que bem entender. Esses nove meses só me impede de mata-la, não de fazer outras coisas.-- Sorriu malicioso. Socorro. Alguém me helpa. Estava soando frio. O que esse demônio quer Jimin(Au: De mim! Tenderam?)?
--Chega, eu não aguento mais, Kwan! Fala logo, o que você quer? Isso tudo já está me enchendo o saco, é óbvio que você não está fazendo tudo isso só pela Sook! Fala logo o que você quer demônio!-- Ditei brava. Ele riu.
Kwan: Olha, até que você não é burra...-- Debochou.-- Estou fazendo isso por dois motivos, um deles é o que aqueles filhos da puta fizeram para minha irmã e...-- O interrompi.
--Não chama o meu namorado e os meus amigos de filho da puta, porque VOCÊ é filho da puta aqui!!-- Disse brava. Ele levou as mãos para o meu pescoço e começou a me estrangular. Tentei tira-las imediatamente, mas sem sucesso.
Kwan: Olha o jeito que fala comigo, você é minha propriedade, eu sou seu dono e eu mando em você e estou mandando ficar calada e nunca mais me chamar de filho da puta ou te mato no mesmo instante.-- Disse tirando as mãos de meu pescoço. Busquei ar desesperada.
--Temos um acordo, você concordou que...-- Agora ele me interrompeu.
Kwan: Nosso acordo era que eu não lhe mataria; por acaso eu matei?-- Perguntou debochado. Como ele consegue? Uma hora está todo raivoso e agora está aí, rindo sarcasticamente como sempre.
--Não matou, mas tentou.-- Disse seria.
Kwan: Cala a boca.-- Ele disse e vi que o brinquedo se aproximava do chão.
--Mas você me deve des...-- Ele me interrompeu novamente.
Kwan: Eu mandei você calar a boca. Tá difícil de entender, porra?!-- Perguntou alterado. Neguei com a cabeça e não disse nada.-- Assim que eu gosto.-- O brinquedo parou e saímos dele para nos juntarmos aos "nossos(duvido que ele considere os meninos amigos deles, ele é sem coração, só tem olhos para a Sokk)" amigos.
{...}
Ficamos até a noite no parque. Foi uma sensação estranha ter ele por perto. A todo tempo me lembrava sobre o acordo e que eu era sua propriedade. Isso já estava me enchendo mas não disse nada e tentei me divertir com os meus amigos.
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