Depois que saímos do parque, fomos em uma lanchonete, comemos e cada um foi para sua casa. Como era noite e é perigoso andar por aí sozinha, a Jiovanna teve a brilhante idéia é formar grupos. Como a Sun hee morava uma rua antes da casa da Jih, ela foi com ela e com o Eduardo. O Peter mora do outro lado da cidade e segundo ele, é perto da casa de Kwan, mas como eu e as gêmeas moramos na mesma rua, eles se ofereceram para nos deixar em casa. Eu ia recusar, mas já era noite e se chegasse em casa sozinha essa hora minha amada mãe me mata. Então aceitei. Andamos nós todos até o colégio e nos separamos. Entramos no carro de Kwan e este dirigiu rumo a minha casa, que graças a Deus é a mais perto. O caminho ia silencioso, até uma praga conhecido como Peter resolver abrir o cu que ele chama de boca.
Peter: Kwan, você vai voltar pra escola?-- Perguntou descontraído. Alguém me da uma arma pra mim explodir o cu desse garoto!
Kwan: Eu não sei... eu pretendo.-- Disse batendo os dedos no volante.
--Ue? Vai fazer o que aqui, porquê não fica com a sua família sofrendo o luto da sua irmã?-- me intrometi no assunto. As meninas me olharam me repreendendo. Devem pensar que eu não tenho coração, mas na verdade, eu tenho, é esse demônio que não tem. Se elas soubessem que ele pretende deixar meu filho órfão...
Kwan: Eu não me dou muito bem com a minha família, e... tem uma coisa aqui que me pertence.-- Ele me lançou um olhar pelo espelhinho do carro. Gelei.
Mi: Ainda bem, sabe, o nosso grupo está se separando aos poucos, perceberam?-- Ela comentou.
Lee: Verdade, os meninos foram embora... Jungkook e Sook... Não estão mais aqui. Daqui a pouco nem vamos nos falar mais.-- Ela disse triste.
--Bom, nosso grupo, inicialmente, era um grupo de quatro. Eu você, a mi e a Sun... O grupo não está diminuindo, só está voltando à ser o que era antes e eu não acho isso ruim.-- Dei de ombros.-- A não ser o fato de que se o grupo for voltar a "formação original" a Jih e o Dudu não fariam parte.-- Acrescentei. Se a Jiovanna souber que eu falei em voltar a ser um grupo de quatro no qual ela não está inclusa, quem vai deixar meu filho órfão será ela e não o demônio.
Kwan: Até parece que não gosta da gente...-- Riu nasal.
--Quem disse que eu gosto?-- Qualquer um aqui no carro levaria na brincadeira, menos, é claro, Kwan e eu. Nós dois sabíamos que estava falando sério e na verdade, isso se referia somente à ele. Porque de fato, não é um mistério para a pessoa dele que eu não o gosto. As meninas riram acompanhada de Peter.-- Amo vocês, levem na brincadeira!-- Acrescentei sorrindo.-- Ó, tamo na rua da minha casa, Tchau pessoas!-- Disse aliviada. Mais alguns metros e o carro estacionou. Dei um beijinho nas meninas e em Peter e já ia saindo do carro quando...
Yang mi: Da beijinho no Kwan também!-- Falou debochada. Lhe mandei meu dedo.-- beijinho, beijinho, beijinho!!-- Começou a cantar.
Mi/lee: Beijinho, beijinho, beijinho, beijinho...-- Continuaram cantando.
--Calem esse cu que vocês chamam de boca!-- Disse rindo mas nervosa. Sai do carro.
Kwan: Aposto que é até BV!!-- Ouvi ele falar debochado quando estava andando.
--VAI TOMA NO SEU CU!!-- Gritei e o carro arrancou. Pude ouvir os gritos das meninas "KWAN LEVOU UM FORA" enquanto se afastavam.
Entrei em casa revirando os olhos e meus pais estavam jantando com Allyson.
--Oi, família.-- Disse alegre.
Rebeca: Senta e como com a gente, amor!-- Chamou.
--Não precisa mãe, eu e o pessoal comemos em uma lanchonete... encontramos um... amigo e... matamos a saudade.-- Foi meio estranho referir-se a Kwan como amigo.
Ally: Que bom, sobra mais pra mim!-- Disse levando o garfo até a boca.
Richard: Que amigo, hein srt.S/n?-- Perguntou rindo.
--Kwan, pai, Kwan. Você o conhece, já veio aqui em casa.-- Allyson quase se engasgou com a comida.
Rebeca: Aquele menino fofinho? Por que ele sumiu?-- Minha mãe perguntou. Fofinho? De fofo aquele coisa num tem nada!
--A irmã dele... Sook. Morreu atropelada.-- Disse pausadamente. Allyson segurou um riso e eu também.
Rebeca: Ah, nossa... Coitado, deveríamos convida-lo pra vir aqui em casa, deve estar se sentindo tão sozinho, pobrezinho.-- Disse ela triste.
--NÃO!-- Disse rápido.-- Digo, é... ele quer fuça sozinho, foi uma briga pra convence-lo a sair conosco.-- Menti.
Richard: Ah, entendo ele... Bom, melhor respeitar a decisão do garoto.-- Disse calmo.
--Sim, agora vou dormir... Boa noite.-- Corri para a escada e quando cheguei na porta do quarto lembrei.-- Droga, eu podia ter contado!!-- Abri a porta e entrei brava. Eu esqueci de falar da gravidez pra mamãe. Merda, merda, merda, merda! Eu só faço merda! Me joguei na cama.-- Desculpa filho, ainda não consegui contar aos seus avós da sua existência.-- Me lamentei.
{...}
Acordei dolorida, minhas pernas doíam, minha garganta estava seca, meu estômago estava de cabeça pra baixo. Me sentei na cama e do nada levei a mão a boca e sai correndo pro banheiro do quarto. Vomitei na privada e limpei a boca. Merda de gravidez. Qualquer coisa eu vômito. Me levantei e fui andando sonolenta pro andar de baixo. Vi minha mãe na cozinha.
--Mãe...-- Ela me olhou. Eu estava prestes a soltar a bomba mas uma dor me invadiu.-- Aarhn!-- Gruni.
Rebeca: Oh, Deus! O que foi?-- Perguntou preocupada.
--Nada, acordei dolorida...-- Disse fazendo cara de dor.
Rebeca: Huh! Então acho melhor ficar em casa hoje, não quero você gemendo de dor na escola.-- Ela disse e eu assenti.
--Mãe, tenho que te contar uma coisa.-- Disse me sentando na cadeira.
Rebeca: Pode falar.-- Ela falou sorrindo.
--Mãe, eu estou...
Richard: REBECA, CORRE, ESTAMOS ATRASADOS!!-- Meu pai apareceu gritando. Minha mãe se levantou da cadeira pegou sua bolsa.
Rebeca: Amor, já vou, depois você me conta!!-- Ela saiu correndo. Meu pai me deu um beijo no topo da cabeça e os dois saíram pela porta.
--Eu estou gravida.-- Disse mas eles nem sequer ouviram.-- Aish, quando escondo coragem, eles não escutam!-- Reclamei e peguei uma torrada para comer. Allyson apareceu e começou a preparar seu café. Reparei que enquanto coava o café, uma faca estava passando geléia em uma fatia de pão sozinha. Me assustei e soltei um grito ele riu.-- Cara, não faz isso! Eu ainda não estou acostumado com você e seus truques de mágica!-- Pus a mão no peito.
{...}
Allyson saiu pra escola já faz um tempinho e eu estou aqui fazendo vários nada em frente a TV.
A campainha tocou.
Fui atender e dei de cara com Kwan. Fui fechar a porta mas ele foi mais rápido e botou o pé me impedindo de fechar.
Kwan: Você está esmagando meu pé.-- Reclamou sério.
--Tira ele daí que não esmaga!-- Disse brava. Ele empurrou a porta e entrou.
Kwan: Você é muito abusada!-- Disse rindo.
--Não perguntei nada a você.-- Disse mostrando-lhe a língua. Ele agarrou meus braços com força.
Kwan: Fala direito comigo.-- Rosnou.
-- "Direito comigo"-- Debochei e ele apertou mais meus braços.-- Solta agora, demônio!-- Rosnei. Ele apertou mais.
Kwan: Aprenda a me respeitar!-- Ordenou e cuspi em sua cara. Ele subiu as mãos lentamente as levando até meu pescoço e o apertou. Arregalei os olhos e tentei tira-las. Ele apertou mais ainda e não estava mais sentindo o chão sob meus pés. Comecei a balançar os mesmo na tentativa de chuta-lo, e consegui. Ele me soltou e caiu de joelhos no chão com a mão "naquela região" aproveitei e corri pra fora de casa.
Kwan: VADIA!-- Ouvi ele gritar, virei para trás e ele estava me seguindo. Corri mais rápido e não me dei o luxo de olhar para trás.
Só corri.
Corri.
Corri.
Corri.
E corri.
Parei para tomar um ar e levei minhas mãos até o joelho ofegante.
-- Oh, meu Deus!-- Olhei para o céu.-- Deus, se pode me ouvir, por favor tira esse demônio de perto de mim!-- Choraminguei.
??: Não vai dar.-- Ouvi uma voz demoníaca atrás de mim. Me virei e vi Kwan. Nem pensei, me virei e corri atravessando a rua.-- S/N!!-- Ele me chamou, mas ignorei. Foi quando olhei pro lado e tudo ficou escuro e eu só via faróis. Tu de fez sentido. Ele me chá mo pra avisar do carro que vinha em minha direção. Não sei, era para mim correr, mas eu fiquei parada. Olhando a morte que certamente ia me pegar. Botei a mão na barriga e uma lágrima desceu.
--Seokjin, obrigado por me dar um filho seu.
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