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História Anjos Negros: A vida com um ser das sombras... - Tentei resistir, mas a carne é fraca!


Escrita por: LPP

Notas do Autor


Demorei mas voltei, dessa vez eu me superei. Espero realmente que vcs gostem do capítulo, que me desculpem pela demora. Realmente falta tempo para digitar os capítulos e postar.

Capítulo 8 - Tentei resistir, mas a carne é fraca!


Quando cheguei em casa resolvi que falaria com o Castiel por mensagem, essa era a única opção já que, não consegui falar com ele cara a cara.

Ale: Castiel, precisamos ir mais devagar com a nossa relação.

Esperei pela resposta dele. Quando a mensagem chegou fiquei com um pouco de medo de olhar, mas a curiosidade falou mais auto. Abri a mensagem.

Castiel: Entendo o que você quer dizer e vou respeitar a sua decisão.  Continuamos amigos?

Ale: Claro que continuamos amigos, obrigado por me entender!

A semana finalmente chegou ao fim, acabei conversando com uma galera da minha sala. Conheci a Eduarda, apresentei ela a Isa, as duas viraram amigas de infância, tenho voltado todos os dias com ela para casa, maramos na mesma direção então voltamos juntas, de metro.

O melhor é que não tenho ficado muito com o Castiel, conversamos, mas, não temos tempo para relações profundas.

Quando cheguei em casa estava até animada, além de ser sexta, eu veria meu pai. A saudade que sinto dele é muito grande.

No final da tarde, estava terminando de fazer alguns deveres quando ouvi o barulho do carro entrando na garagem, meu pai chegou. Desci as escadas correndo para vê-lo.

- Pai! – Sai correndo para abraça-lo.

- Minha princesa! – Meu pai me levantou um pouco do chão, mas logo me desceu. – Você está meio pesada para eu ficar te pegando no colo.

- Não precisava chamar de gorda. – Meu pai começou a rir.

- Você não é gorda, eu que estou cansado. - Deixei meus pais conversando e voltei para o meu quarto, só desci novamente para jantar.

Durante o jantar eu e meus pais conversamos bastante, até que o meu pai tocou no assunto colégio.

Tenho certeza que foi a minha mãe que pediu para que o meu pai tocasse nesse assunto, ela acha que ele vai conseguir arrancar alguma coisa que ela quer saber de mim.

- Como vai no colégio? – Meu pai me perguntou.

- Vou bem, comecei a conversar com uma galera da minha sala e todo dia volto de metro com a Duda.

- Quem é Duda?

- Uma amiga minha, ela é da minha sala. – Esperei ele responder antes de continuar. – Apresentei ela a Isa, as duas viraram amigas de infância. – Meu pai começou a rir, ele sabe como é a Isa.

- A Isabela não muda. – Eu comecei a rir.

O final de semana como sempre passou rápido, apesar disso aproveitei bastante. Conversei muito com o meu pai, apesar de não ter falado sobre o Castiel com ele.

Duas Semanas depois

Mais uma semana chegando ao fim, pensamento positivo amanhã é sexta.

No intervalo fui encontrar a Isa, - ela estava no térreo, já que teve Ed. Física no tempo passado – para descer mais rápido fui pela escada de incêndio, como estava descendo rápido tropecei, antes que atingisse o chão uma mão me segurou. Eu conhecia o dono dessa mão.

- Castiel! – Senhor eu não posso ceder à tentação, de novo não.

- Cuidado Ale! – Me endireitei e olhei no fundo dos olhos dele. Quando dei por mim já estava encostada na parede e a boca do Castiel na minha. Mais uma vez cedi a tentação.

Agarrei seu cabelo puxando-o para mim, ele me apertou mais na parede. Nos afastamos por falta de ar e antes que eu pudesse dizer alguma coisa Castiel disse.

- Já sei o que você vai falar, só amigos...- Castiel passou uma das mãos pelo cabelo, normalmente ele só faz isso quando está contrariado ou quando não concorda com algo. - Mas você não disse nada sobre uma amizade colorida.

Ao falar isso ele me deu mais um beijo, dessa vez mais calmo – como eu gosto de beijar o Castiel. Quando nos afastamos o sinal do termino do intervalo tocou. Acabei voltando para a sala sem falar com a Isa, no intervalo seguinte ela ficou presa no laboratório por causa da prática, acabei indo para a casa sem falar com ela.

Quando cheguei em casa, encontrei um bilhete da minha mãe na porta da geladeira que dizia.

“ Ale, tive que sair para resolver um problema, tem uma lasanha de micro-ondas na geladeira para você almoçar. Até mais tarde. Bjs Mamãe te ama! ”

Esquentei a lasanha e sentei na sala para almoçar, aproveitei também para olhar a minha agenda. Merda esqueci do trabalho de português. Para piorar a minha situação o trabalho é em dupla e minha dupla é o Castiel. Resolvi mandar uma mensagem para ele, temos que resolver isso.

Ale: Castiel, temos que fazer o trabalho de português.

Castiel: Sim, ia mesmo falar com vc sobre isso, como vamos fazer? Lá no colégio não dá, a biblioteca fica muito cheia.

Ale: Realmente! Aqui em casa também não dá.

Castiel: Pode ser aqui em casa, tudo bem para vc?

Ale: Não tem outro jeito, o trabalho é para semana que vem.

Castiel: Então fica combinado para amanhã.

Terminei minha conversa com o Castiel, aproveitei e liguei para a Isa. É o único jeito para falar com ela hoje.

- Isa?

“ Oi Ale, te esperei no intervalo, mas você não apareceu. O que houve?

- Cedi a tentação de novo. Isso que aconteceu!

“ Como assim de novo? ”

- Era isso que ia falar com você, essa é a segunda semana que eu cedi a tentação. - Comecei a contar para a Isa o que aconteceu ao longo dessas duas semanas.

Segunda-Feira da semana passada foi o primeiro dia após eu pedir para ir mais devagar com o Castiel, também foi o primeiro dia que eu cedi a tentação. Eu e o Castiel estávamos na escada de incêndio conversando, até ele tocar no assunto relacionamento, e fez tudo desabar.

F.B:

- Ale posso te fazer uma pergunta?

- Fala.

- Você tem medo de se envolver em um relacionamento por causa do seu ex?

- Não, por que você acha isso?

- Porque você pediu para ir mais devagar comigo, sem motivo.

- Mas não é por isso.

- Então é pelo o que?

- E-E ...- Comecei a gaguejar. – Não é por isso.

- Então prova!

Em um impulso beijei o Castiel, ele me segurou perto dele e eu também não recuei, - mesmo sabendo que não devia estar beijando-o – o beijo foi se aprofundando, antes que ficasse mais quente fomos interrompidos pelo barulho da porta de incêndio e nos afastamos assustados.

Fim do F.B

Continuei a contar para a Isa o que havia acontecido no resto da semana. Terça e quarta cedi ao Castiel sem nenhum motivo. Porém na quinta...

Início do F.B

Quando levantei fiz minha higiene e desci para tomar café, quando cheguei na cozinha reparei que a minha mãe estava estranha. Comprovei isso quando ela começou a conversar comigo.

- Ale preciso falar com você. – Não gostei do tom da minha mãe.

- O que houve? – Perguntei com receio da resposta dela.

- Meu bem, seu pai me ligou ontem...- Por favor que não tenha acontecido nada com o meu pai. – E ele disse que não volta esse final de semana para casa.

- Como assim? – Perguntei já elevando o tom de voz.

- Entenda Ale, apareceu uma oportunidade de negócio muito boa e para fecha-la ele vai ter que ficar o final de semana lá.

- E você não pesou em mim? – Disse gritando.

- Ale... – Antes que ela completa-se a frase sai da mesa. Fui no meu quarto peguei minha mochila e desci.

- Ale vai aonde?

- Para a escola, vou de metro hoje.

- Mas vai estar lotado. – Olhei para ela com a minha cara de indiferença.

- Vou a pé se necessário.

Cheguei na escola muito chateada, passei o primeiro tempo quieta. Quando o sinal do intervalo tocou fui a primeira a sair de sala. Fui para a escada de incêndio. Me joguei no chão com toda a força, a raiva estava fervendo nas minhas veias.

- Coitado do chão. – Olhei para o dono da voz.

- VAI A MERDA CASTIEL!

- Calma Ale, o que houve? – Bufei, mas contei tudo sobre a história do meu pai. – Então ele não vem para casa esse fim de semana?

- Não! – Praticamente gritei. – Você não sabe o que é ficar dias, semanas sem conversar com quem te entende! Eu precisava falar com ele. – Disse com os olhos já se enchendo d’água. – Ele não podia ter feito isso comigo.

- Ale calma! Você pode desabafar comigo.

- Não posso. Não é a mesma coisa. – Eu disse cruzando os braços. – E eu não posso falar com você sobre certas coisas.

- E eu posso saber o porquê? – Ele questionou me encarando com a sobrancelha levantada.

- Tem coisas que só meu pai entende.

- Hum... – Apoiei a cabeça no joelho, senti uma lagrima escorrer pela minha bochecha, quando achei que ia desabar senti um braço passar por sobre os meus ombros, acabei me rendendo ao abraço do Castiel.

E mais uma santa vez, eu cedi a ele. Mas dessa vez a culpa foi da carência óbvio.

Fim do F.B

- E foi assim ao longo dessas duas semanas, cedi a tentação.

- Veja pelo lado bom... – Começou Isa.

- Que lado bom Isabela? – Disse cortando-a.

- Amanhã é sexta, a semana ainda não acabou, tem uma esperança ainda de essa semana não estar perdida.

- Vou para a casa do Castiel amanhã fazer um trabalho. – Só ouvi a risada da Isa através do telefone.

- Então né...esquece o que eu disse. – Ouvi outra gargalhada da Isa. – P.S. Leve camisinha. Não vou te visitar na maternidade não em?

- Vai se fuder, Isa! - Gritei no telefone.

- Vou nada, quem vai é você amanhã! – Desliguei o telefone na cara da Isa e terminei meu almoço em paz.

Quando minha mãe chegou, avisei a ela que ficaria até mais tarde na “escola” amanhã fazendo trabalho.

- Ok. – Ela disse. – Me avise quando acabar para eu ir te buscar.

- Não precisa! – Quase grito, mas tento disfarçar meu desespero. – Eu volto de metrô mesmo.

Acabei indo dormir cedo, apesar de mentir para a minha mãe, isso não afetou o meu sono. O que não me deixou dormir foi imaginar o que aconteceria amanhã. Ficar sozinha no quarto do Castiel com ele é uma coisa complicada de pensar.

Quando levantei de manhã, estava quente, então coloquei um short jeans e uma camiseta de alças, como sempre para completar o meu all star. Peguei minha mochila e desci para tomar café e em meia hora já estava a caminho da escola.

- Tem certeza que não quer que te busque mais tarde? – Minha mãe perguntou me fazendo engolir em seco.

- Tenho. – Digo. – Não precisa se preocupar comigo. - Tento ser o mais convincente o possível e acho que ela acreditou já que, não disse mais nada. Minha primeira aula passou rápido e já era hora do intervalo. Fui encontrar a Isa.

- Lembrou de trazer a camisinha?

- Isabela só por que eu vou para a casa do Castiel, não quer dizer que eu vou transar com ele. Além do mais a mãe dele deve estar em casa.

- Isso nunca impediu nada... – Ela diz rindo enquanto eu me controlo para não esganá-la.

O sinal avisando do termino do intervalo tocou e eu voltei para a sala. O final das aulas chegou rápido e já estava na hora de ir para a casa do Castiel. Terminei de arrumar o meu material e sai da sala. Castiel estava me esperando encostado na parede dos armários.

- Vamos? – Ele perguntou desapoiando da parede.

- Não tenho outra opção. – Digo passando por ele seguindo para a saída.

- Está indo para onde? – Diz Castiel atrás de mim.

Quando olho para trás percebo que ele ia em direção ao estacionamento ao invés da saída. Ele tem um carro? Não...não é possível. A mãe dele deve estar esperando a gente lá. Só que não. Castiel passa por todos os carros parados e se dirige para as motos estacionadas.

- Você tem uma moto? – Pergunto meio ofegante por ter que acompanhar suas longas passadas.

- Sim. – Ele responde. Fudeu

- Quantos anos você tem?

- 18. – Fudeu 2.

- Então tem carteira. – Digo mais para mim do que para ele, mas ele responde.

- Sim. Acho mesmo que eu iria sair por aí sem ter carteira? – Respirei fundo, não sabia o que responder.

Pensei que a moto dele seria a primeira, uma simples Yamaha amarela, mas não. Talvez a segunda, uma Suzuki preta, mas não. Nem a terceira, uma ninja preta, mas também não. Só tinha mais uma opção...

- Você tem uma Harley Davidson?! – Digo quando Castiel para de frente para uma Fat Boy Special preta.

- Sim. – Ele diz me entregando um capacete e colocando o outro.

Fico parada com o queixo caído segurando o capacete e o encarando. Eu. Vou. Andar. Em. Uma. Harley. Davidson.

- Vai subir ou só vai ficar encarando?

Coloco o capacete e subo na moto, quero nem pensar o que a minha mãe falaria se me visse encima dessa moto. Castiel liga a moto e acelera, me agarro a ele.

Em 10 minutos chegamos a sua casa, assim que ele para a moto eu desço, quando tiro o capacete balanço o cabelo para ele voltar ao normal e reparo que Castiel está olhando para mim.

- O que foi? – Pergunto.

- Nada, vamos entrar? – Confirmei e ele abriu a porta de casa.

A casa do Castiel é bem ampla, cozinha estilo americana meio interligada a sala, reparei na escada que deve levar para os quartos.

- Antes da gente começar o trabalho, vou pedir uma pizza pode ser?

- Pode sim, mas você acha que a sua mãe não vai reclamar de a gente comer pizza de almoço?

- Não vai, porque ela não vai saber... – Me perguntei como ela não iria saber. Mesmo sem eu perguntar Castiel me respondeu. – Sou emancipado, Ale.

- Senhor aonde eu fui amarrar o meu burrinho? – Disse para mim mesma.

- Disse alguma coisa, Ale? – Castiel perguntou, ele já estava no telefone pedindo a pizza.

- Não! – Tô fudida.

Quando a pizza chegou sentamos na sala para comer. Terminamos de comer e começamos o trabalho.

O trabalho era sobre humanismo, estávamos indo bem. Estava concentrada na minha parte, quando o Castiel falou comigo.

- Ale, vou no meu quarto pegar o notebook para pesquisar um assunto que não estou encontrando no livro.

- Aproveitando, você pode me mostrar aonde fica o banheiro?

- No meu quarto tem um, vamos lá.

Subimos a escada até o quarto dele. Enquanto Castiel pesquisava no computador eu fui ao banheiro.

Quando saio do banheiro, encontro Castiel sem a camisa. Respirei fundo para me acalmar.

- Achou o que você estava procurando? – Perguntei me aproximando da cama.

- Encontrei isso aqui. – Sentei na cama e dei uma olhada no que ele achou.

- Acho que está bom, a gente acerta quando passar para o papel. Quando me virei para o Castiel reparei que estávamos muito próximos.

Ele também percebeu pois encurtou ainda mais a nossa distancia se inclinando na minha direção, parando quando eu não avancei. Estávamos bem próximos, conseguíamos sentir a respiração um do outro. Sem pensar avancei e o beijei. Castiel foi me deitando na cama, o beijo foi se intensificando.

Sem querer bati o pé no notebook do Castiel, o que me fez voltar a realidade. Apoiei a mão no seu ombro e levemente o empurrei para traz, ele recuou quando percebeu.

- Castiel o trabalho, temos que terminar. - Ele saiu de cima de mim e me estendeu a mão para me ajudar.

Descemos para terminar o trabalho, quando chegamos a sala o meu celular tocou, olhei para a tela e era a minha mãe. Merda.

- Oi mãe! – Disse atendendo o celular.

“ Oi, Ale. Tô ligando para saber como vai o trabalho. Vai demorar muito? ”

- Acho que não, quando eu sair eu te ligo para avisar que estou indo para casa Ok?

“ Tem certeza que não quer que eu vá te buscar Ale? “

- Absoluta, beijos mãe. – Ela se despediu de mim e eu desliguei o celular.

- Quem era Ale? – Castiel me perguntou.

- Ninguém... – Disse por reflexo.

- Ninguém não faz ligação.

- Esquece, vamos terminar o trabalho.

Terminamos o trabalho e a sala estava uma bagunça. Levantei e estendi a mão para o Castiel, ele olhou para mim e perguntou.

- O que foi?

- Temos uma sala para arrumar. - Ele se jogou no sofá se fingindo de morto.

- Deixa aí. Depois arruma. – Ele resmungou.

- Bora, para de preguiça! – Digo catando algumas coisas e jogando encima dele.

Mesmo resistindo ele me ajudou a arrumar tudo. Após algumas subidas e decidas finalmente guardamos tudo. Me joguei na cama do Castiel.

- Finalmente acabamos...

Senti algo cair ao meu lado, olhei e vi Castiel com os olhos fechados. Até parece um anjo. Me permiti relaxar por um momento e fechei os olhos. Meu momento de relaxar durou pouco, meu celular tocou avisando que havia chego uma mensagem. Castiel olhou para mim e disse.

- Vai falar que é ninguém de novo? – Ele disse enquanto eu olhava o celular. Não era nada de mais, só uma mensagem da Isa.

- É só uma mensagem da Isa.  – Resolvi ouvir o áudio que ela havia me enviado. Não deveria ter feito.

“E aí louca como está indo o trabalho? Já levou o Castiel para a cama? ”

MERDA. Olhei sem graça para o Castiel.

- O que ela disse? – Castiel perguntou. Resolvi me fazer de desentendida.

- Nada. – Sorri para ele.

- Você não vai falar? – Balancei a cabeça em negação. – Eu vou ouvir o áudio de novo, você querendo ou não.

Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, Castiel em um movimento rápido subiu em cima de mim e me prendeu contra o colchão. Como ele prendeu as minhas mãos não deu tempo de esconder o celular, só consegui bloquear.

- Não se preocupa, eu ouvi muito bem o que a Isa disse. Na verdade, tenho que discordar com ela em uma coisa, eu é quem te levei para a cama.

Quando ele disse isso eu que já não estava conseguindo resisti desde cedo cedi aos meus desejos. Aproveitando a pouca distância entre a gente, o beijei. Castiel que não me segurava com força, liberou minhas mãos, essas foram direcionadas para o seu cabelo que eu tanto amo e para suas costas. O beijo foi se intensificando e sendo voltado para outros lugares. Ele beijou meu pescoço e desceu até a linha da blusa. Senti suas mãos na barra da minha camiseta, ele olhou para mim meio que pedindo autorização para retira-la, eu simplesmente voltei a beija-lo, ele entendeu que isso era uma permissão e sem perde tempo tirou minha blusa me deixando de sutiã, só vi minha blusa sendo atirada em algum canto do quarto. Voltamos a seção de beijos.

Castiel beijou a pele acima do sutiã e desceu os beijos pela minha barriga, parando no meu umbigo. Olhei nos olhos dele, tive medo do comentário que ele faria.

- Então é aqui que fica o seu nono piercing? – Eu apenas afirmei com a cabeça. Em resposta ele lambeu meu umbigo, eu senti o piercing da sua língua se encontrar com o meu. Para me provocar mais Castiel começou a me dar pequenas mordidinhas. Não aguentei e soltei um gemido. Ele direcionou os beijos novamente para a minha boca e disse.

- Mal comecei e já está assim? – Não aguentei e respondi.

- Você só tem cara de anjo em Cast? – Disse entre alguns gemidos que soltava.

Ele sorriu com o meu comentário e voltou a me beijar, até que eu ouvi uma música tocar em algum lugar, me fazendo lembrar de algo que eu tento esquecer a algum tempo.

- Castiel para! – No mesmo estante ele saiu de cima de mim.

- O que houve Ale? – Ele perguntou com um tom preocupado.

- O que houve é que eu não podia ter deixado chegar nesse ponto.

No mesmo instante levantei, peguei minha blusa do chão vesti. Quando estava descendo as escadas Castiel puxou meu braço e me parou.

-Não foi por isso que você me pediu para parar, eu vi a sua reação, você estava com medo e isso aconteceu de repente, como se você tivesse lembrado de algo. - Respirei fundo para me acalmar, eu não podia chorar agora.

- Castiel me solta, eu tenho que ir embora.

- Eu te levo em casa.

- Não precisa. – Nesse instante me soltei e desci as escadas correndo. Coloquei o tênis e peguei a mochila, quando terminei de me arrumar Castiel já estava na sala. Fui em direção a porta que ele abriu para mim, sem falar mais nada fui embora.

Como ele não morava longe da estação de metrô, fui caminhando até lá. Quando entrei no metrô, mandei uma mensagem para minha mãe avisando que eu estava indo para casa.

Ale: Estou indo para casa.

Mamis: OK! Quando vc chegar não devo estar, estou indo a casa da sua tia.

Ale: Ok!

Ao chegar em casa desabei, chorei como a tempos não fazia. Quando finalmente consegui ordenar os pensamentos, liguei para o Castiel. O celular tocou uma vez e ele atendeu.

- Ale.

- Acabou Castiel, tentei ir mais devagar com você e não consegui, agora eu realmente vou me afastar de você. – Desliguei antes que ele pudesse me responder.

 

 

 

 



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