História Anjos Solitários - Wincest - Um amor para o arcanjo

Dean acordou, na manhã seguinte a noite de amor deles, sentindo peso do corpo de Sam parcialmente sobre o seu, sentindo o seu cheiro inebriante, para seu prazer pessoal, e simplesmente sorriu, com a alma leve, com seu coração feliz, e com seu corpo saciado de todas as formas possíveis, de todos os toques e beijos que sempre ansiou em compartilhar com Sam.

Perfeito, era a palavra que passava em sua mente para descrever o seu amor naquele momento. Ficou extasiado com tamanha liberdade que havia conquistado com Sam naquela noite, liberdade de dizer tudo que sentia, liberdade de toma-lo para si, quando bem quisesse, e de se entregar por completo quando fosse suscitado por ele. Criou ainda naquela noite um claro sentimento de propriedade por Sam, afinal quem não se sente dono da pessoa que ama, quando é correspondido plenamente, assim analisava e sorria, com esses pensamentos. E Dean queria mesmo, ter Sam para si, só para si, não admitiria que outra pessoa sentisse sua presença, seus beijos e seu cheiro, dos quais já era dono, não era nada obsessivo, mas era um sentimento egoísta, de que Sam nunca mais poderia ter ninguém em sua mente e em seu corpo, que não fosse ele.

Dean se prometeu fazer Sam feliz, ainda mais e no máximo que conseguisse, queria protegê-lo, amá-lo e saciar cada vontade dele, cada desejo, por mais profundo que fosse, buscaria o sol do céu, se ele pedisse em troca de um mero sorriso em seu rosto. Dean realmente estava perdido, apaixonado e louco por Sam. Nada no mundo o faria mais completo que Sam, e sabia disso, somente de comparar rapidamente seu Dean de antes de Sam, e, como estava agora, ali, naquela cama com ele nos braços, pronto para ser amado e amar infinitamente. Dean sorriu mais uma vez em sua imensa felicidade, e olhou o rosto de Sam, se inclinando um pouco sobre ele, vendo seu cabelo cumprido com os fios bagunçados e esparramados sobre seu peito, se destacando na sua cor castanha em sua pele branca, com os olhos fechados, quase apertados, imitando aos de um felino, e suas feições afinadas num contraste ao formado másculo de seu rosto redondo. Lindo, lindo demais.

Dean se inclinou mais ainda e beijou sua testa, o fazendo se remexer na cama.

Sam: Bom Dia meu amor. (Disse preguiçoso, afundando o rosto no peito de Dean).

Dean: (Preocupado, mas sorrindo do jeito dengoso de Sam)....Você está bem?

Sam: Estou ótimo e muito feliz. (Levantou seu rosto num impulso só e cruzou os braços em cima do peito de Dean, ficando cara a cara com ele, lhe roubando um beijo rápido e retornando a posição anterior, o encarando).

Dean: Está cansado? Com dor no corpo?

Sam: Estou cansado mas sem dor nenhuma, não se preocupe. Acho que vou ficar o dia todo com você nessa cama. (Se aconchegou mais ainda em Dean).

Dean: E a faculdade ? O fim de semana acabou, amor. (Riu alto de Sam).

Sam: Não quero ir....vamos ficar aqui para sempre. (Se agarrou no peito de Dean, deitando a cabeça sobre ele novamente).

Dean: Sam, que preguiçoso, você tem que levantar.....vamos....eu te dou um banho bem relaxante....(Forçou Sam sair de cima de si, rindo, e o puxou pela mão, para irem juntos para o banheiro, com Sam fazendo bico na boca de graça para Dean).

Sam: Dean !!! Você é mal.....por favor...me deixa ficar aqui....(Empurrou delicadamente Dean de volta para cama, e Dean o empurrou da mesma forma, em direção ao banheiro novamente).

Dean: Vamos Sam, temos a tarde toda juntos, depois das aulas. Vamos tomar um bom banho agora, vem....(Começou a beijar o pescoço de Sam, fazendo força contra o corpo dele, para entrar no box).

Os dois, sorrindo entre os beijos e felizes, se amaram mais uma vez no banho, com Dean apoiado na parede e Sam de costas para ele, sendo penetrado e tocado em todos os cantos de seu corpo, pelas mãos másculas, de pele macia e lisa de Dean, em meio a água bem quente do chuveiro, enquanto distribuía beijos e lambidas por suas costas, ombros e nuca, em total êxtase de paixão.

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Castiel estava se recuperando de seu sofrimento, de quando viu Dean amando de verdade, e, alguém que não era ele. E como Baltazar havia se mostrado seu amigo, resolveu ficar com ele, pois se sentia muito bem em sua companhia, se sentia amado e protegido de seus próprios sentimentos com ele, que sempre lhe ouvia e lhe aconselhava e confortava.

Baltazar e Castiel estavam juntos no enorme apartamento de Baltazar, quase durante todo o tempo, que era somente reversado com as aulas de Baltazar na faculdade e com as idas de Castiel para instruir os anjos ao redor do mundo. E quando tinham um tempo livre, saíam juntos, como pessoas normais, fazendo programas que ambos gostavam, sempre chegando num consenso, e com isso foram feitos muitos passeios ao ar livre, já que ambos adoravam a natureza, com noites em óperas lúdicas, entre idas a teatros e cinemas.

Estavam cada vez mais juntos e mais íntimos, conhecendo muito mais de cada um. Baltazar já tinha deixado de lado toda a formalidade para lidar com Castiel, o tratando como se fossem realmente irmãos e amigos, e Castiel, estava em constante estado de admiração para com Baltazar, que era sempre tão sábio e tão inteligente, o fazendo ter mais consideração pelo caído, passando a tratá-lo de forma mais respeitosa e carinhosa, a cada dia mais.

Castiel sempre ficava se perguntando se Dean estaria em paz e bem ao lado de Sam, mas sem se atrever a ir verificar, pois não teria forças suficientes para ver a felicidade do amor dele com outra pessoa, e não eram raras as noites, em que chorava nos braços de Baltazar, que nunca perguntava nada, e somente o confortava com um sorriso ternos nos lábios e um carinho pronto para lhe doar.

Nas noites em que a saudade de Dean lhe sufocava muito, corria para o quarto de Baltazar que lhe acolhia em sua cama, e já permitia ser tocado por Castiel sem impor barreiras. Se acostumando ao jeito dele, tão carinhoso e às vezes, até mesmo, um pouco dengoso. Baltazar o via sem maldades no coração, sem malícia, exatamente como um anjo deve ser, e muitas vezes, Castiel chegava a ser sensual e insinuante, sem querer ser, e nesses momentos, Baltazar disfarçava, engolia em seco, se controlava ao máximo, mas não saía do lado dele.

Na terceira semana que estavam juntos, Baltazar precisou fazer uma viagem para outro Estado, com a finalidade de palestrar sobre suas matérias na faculdade, e, teve que passar três dias longe de Castiel, que foi o máximo de tempo que estiveram separados, desde que, o arcanjo tinha ido morar em seu apartamento, pois mesmo com as obrigações em terras distantes do arcanjo, esse sempre se teletransportava de volta para Baltazar, em questão de horas, nada além desse lapso temporal.

Baltazar sentiu muito a falta de Castiel ao seu lado, e com isso, ficou límpido que o que sentia por ele já tinha evoluído rapidamente de amizade ou fraternidade para amor. Não denominava como paixão somente, pois o que sentia ultrapassava o significado do termo, no seu coração havia paz, certezas e benevolência, mesmo havendo um enorme desejo inflamando dentro dele.

Castiel estava tão confuso com a ausência de Dean em sua vida, no seu cotidiano e com todo o sentimento que tinha por ele ainda, que nem se deu conta do quanto Baltazar se tornou importante para si, e de como seu coração gritava pela presença dele naqueles três longos dias, e, durante esse tempo estava muito mais preocupado e ansioso pela volta de Baltazar, do que pela tristeza que carregava por Dean.

Na manhã do quarto dia sem ver Baltazar, Castiel dormia em sua cama abraçado a seu travesseiro, sentindo o perfume dele, que lhe trazia paz e sossego, que acabou dormindo com um sorriso nos lábios, e foi assim que Baltazar o encontrou, em seu retorno ao lar. Ficou parado alguns minutos sem saber como agir, após pensar, intermitentemente, em Castiel durante aqueles dias, e por fim, ter a certeza do que sentia por ele. Enfim, era Castiel, a quem amava e desejava, não tinha como fugir dessa realidade, ainda mais com ele inocentemente deitado com o seu pijama, em sua cama, abraçado ao seu travesseiro. Era informação demais, para se mostrar somente um amigo compreensivo naquele momento.

Se aproximou de Castiel, e tocou em seu lábios com os dedos, reclamando para si a vontade de lhe beijar, mas tendo que o respeitar, suspirando com essa idéia. Castiel abriu seus profundos olhos azuis, e sorriu para ele, e sem planejar se jogou nos braços de Baltazar, matando suas saudades, o abraçando com força.

Castiel: Obrigado meu Deus, por ter lhe trazido de volta. Baltazar, eu estava com tanta saudade de você....(Apertou o corpo de Baltazar contra o seu)....eu senti tanta sua falta.

Baltazar: (Sorriu)...Nossa, nunca fui tão bem recebido....e eu também estava com muita saudade de você, meu general.

Castiel separou o abraço, e olhou Baltazar nos olhos.

Castiel: Baltazar, eu quero ficar com você. (Disse encarando sério Baltazar).

Baltazar: (Não entendeu direito).....Deixa de ser manhoso...(Riu).....você já está comigo.....(Riu de novo).....e como eu não tenho que dar aula hoje, nós podemos ficar juntos o dia todo....podemos almoçar juntos, curtir um filme com pipocas depois...o que acha hein? (Disse já levantando da cama, onde tinha se sentado ao lado de Castiel).

Castiel: (Segurou em sua mão, o impedindo de se levantar)....Você não entendeu...eu quero fazer amor com você, Baltazar.

Baltazar se levantou em pulo e se afastou da cama, parecia que tinha visto um fantasma, que lhe dava uma sentença de morte, de tão assustado que ficou. Era justamente o que mais queria ouvir, mas não daquele jeito em que ainda estavam, não do modo como Castiel ainda amava ao vampiro. Não perdeu o contato com os olhos de Castiel, vendo sinceridade no que ele dizia.

Baltazar: (Nervoso, passando a mão na barba rala)...Olha, Castiel, você está confundindo as coisas, o que você sentiu foi saudades de mim, eu entendo.....eu também senti muito a sua ausência, já estamos acostumados a viver juntos, por mais incrível que pareça....e você precisa matar essa saudade de ficar perto de mim, eu também preciso...mas você não precisa dizer essas coisas assim, nem fazer nada para provar que estava com saudades de mim, entende? Nós podemos ficar juntos hoje o dia todo, e você vai se sentir melhor, menos carente da minha presença, ok? (Falava tratando Castiel como uma criança).

Castiel: Escuta você, Baltazar....eu fiquei esses dias pensando em você o tempo todo. Eu estaria mentindo para você se dissesse que sei o que estou sentindo por você, eu ainda não entendo direito, porque a minha cabeça está muito confusa ainda, mas o mais importante é que eu pensei em você de uma forma tão intensa que não sobrou nenhum tempo para pensar em Dean e nos problemas dele, e isso fez a diferença no meu coração, que se perguntou, como eu posso amar tanto a ele, se não posso lhe dedicar todos os meus pensamentos, como eu fazia antes....e sabe porque?.....Porque agora eu dedico a você, somente a você, cada minuto do meu dia, mesmo com você distante, eu estava sempre pensando, em como você é inteligente, em como você fala bem, em como você é tão educado, sincero, em como você cuidou de mim, sem nenhum interesse....sabe, em você....é isso, eu só penso em você. (Suspirou).

Baltazar o olhava espantado, num misto de alegria, amor, medo e desejo de que tudo aquilo, quisesse dizer que Castiel estava lhe correspondendo, o estava amando também. E Castiel também encarava Baltazar com medo dele fugir correndo dali, tamanha era a cara de assustado que ele estava fazendo. Ficaram em um silêncio, bem constrangedor.

Castiel: Baltazar, me desculpe, dizer tudo assim, desse jeito. Eu assustei você, me desculpe.....(Se levantou da cama)....eu não deveria ter dito essas coisas...eu sou mesmo muito idiota para esse negócio de sentimentos humanos....desculpe....(Foi se dirigindo à porta)....eu vou dar uma volta por aí....tudo bem? Depois nos falamos...(colocou a mão na porta do quarto, mas Baltazar foi até a porta e a fechou antes dele sair por ela, se encostando na mesma).

Baltazar: Espera ! Você não vai a lugar nenhum. (Falou sem fôlego, quase em desespero).

Castiel: Por favor....é melhor eu deixar você digerir tudo que falei, e depois quando estivermos mais calmos, nós conversaremos.

Baltazar puxou Castiel pela cintura e colou seu corpo ao dele.

Baltazar: Chega de conversa...você já disse tudo que tinha para me dizer...e agora, Castiel, presta bem atenção, eu vou dizer o que eu acho disso....(Encheu os pulmões)....Eu amo você, não mais como meu irmão ou meu amigo, eu estou amando você com paixão e com desejo, eu estou apaixonado por você, e se for de minha escolha, eu o terei em minha vida até meus últimos dias nessa Terra, como meu companheiro, meu amante, meu amor....mas já que você parece querer viver isso também......(Castiel sorriu e concordou com a cabeça).....nós podemos tentar....podemos? (Perguntou com rosto bem próximo de Castiel, quase sussurrando para ele).

Castiel: Sim, eu quero muito tentar, quero ser livre com você, livre para amar você Baltazar, como você merece ser amado e como eu mereço também.

Baltazar não aguentou mais, segurou firme na nuca de Castiel e lhe deu um beijo cheio de paixão, desejo e saudade, tudo junto, ardendo em seu coração e em seu corpo. E foi empurrando e andando junto com Castiel até a beirada da cama, onde ainda o beijando sem parar, o deitou na mesma, e se deitou por cima dele. O devorando nos beijos ardentes.

Baltazar suspendeu seu corpo e arrancou o blazer e a camisa que vestia, e em seguida puxou a camisa do pijama de Castiel e voltou a se deitar sobre ele, beijando sua boca, mordiscando seus lábios grossos.

Ficaram abraçados e se beijando, com as pernas entrelaçadas, uma perna de Castiel entre as pernas de Baltazar e uma de Baltazar entre as coxas de Castiel, com o corpo de Baltazar sobre o de Castiel, o segurando firme, o puxando de encontro a si, com uma mão em suas costas e outra segurando em seu rosto, se projetando contra o corpo dele, que mantinha as mãos em suas costas, alisando sua pele enquanto se beijavam, dançando com a língua na boca de um e de outro.

Baltazar beijou e lambeu o pescoço e clavícula de Castiel, descendo até seus mamilos, que lambeu com carinho e com calma, alternando em chupá-los levemente, enquanto suas mãos percorriam todo o seu corpo, o explorando cada vez mais, deixando Castiel mais excitado ainda.

Baltazar se ergueu novamente e retirou a calça de pijama de Castiel e sua cueca, o deixando completamente nu, e depois se pôs em pé, e rapidamente se livrou de suas roupas que faltavam, ficando nu em frente a Castiel, que mordeu os lábios extasiado com a visão do corpo de Baltazar, que possuía uma pele branca, mais em um tom bem mais morena que a sua, que era bem clara, e que tinha uma penugem bem fina e rala, loira assim como seu cabelo. Sua barriga e seu peito eram definidos, assim como os músculos de seus braços, e por fim tinha aqueles olhos de um azul profundo, parecidos com os seus próprios, porém era num tom que mesclava azul com cinza, dando um ar de sobriedade, em seu rosto com lábios finos. Baltazar era muito bonito, aparentava idade de ser mais velho que Castiel, devido aos anos como humano, e isso lhe conferia um charme todo especial, que somente exaltava sua beleza.

Castiel se admirou quando viu o olhar faminto de Baltazar sobre si, sentindo sua pele esquentar enquanto ele olhava incessantemente para seu corpo, menos definido que o seu, com algumas curvas, com a cintura e a curva do quadril bem marcadas, com pele bem mais branca e sem nenhuma mácula, sem pêlos no corpo, com o rosto de um anjo realmente, com grandes olhos azuis, tão puros e lindos, com os lábios carnudos e rosados, em contraste com seu cabelo negro e liso.

Baltazar voltou a se deitar sobre Castiel, que agora, abriu suas pernas para o encaixe perfeito do corpo de Baltazar sobre o seu. Ambos sentindo seus membros excitados e já meio melados pelo pré gozo de ambos, se roçando um no outro, se apertando e se deslizando sem nenhuma timidez. Baltazar se esfregava em Castiel, que cada vez mais apertava seu quadril com as pernas cruzadas sobre o corpo dele, o forçando para o maior contato.

Baltazar lambeu os próprios dedos com saliva, entre os beijos, e introduziu um de cada vez em Castiel, que só arfava e gemia o seu nome, enquanto era penetrado e beijado com urgência por Baltazar, que se manteve com movimentos de penetração em Castiel, até o sentir totalmente relaxado, na penetração de dois de seus dedos.

Castiel: Vem, Baltazar, eu quero você agora, vem, me possua. (Disse se projetando contra o corpo de Baltazar).

Baltazar se posicionou ajoelhado entre as pernas de Castiel e o penetrou bem lentamente, observando suas reações, de dor no início, apesar de ser um ser celestial e forte, tinha todas as sensações humanas em seu corpo, e a dor estava entre elas. Se deitou novamente sobre ele e continuou o penetrando até a base de seu pênis estar toda dentro do corpo de Castiel, mantendo seus olhos no rosto avermelhado dele, e intercalando beijos em sua boca e em seu rosto e pescoço.

Baltazar: Tão lindo e quente.....afghhhhhhhh....(Delirando de prazer)....como eu te desejo, arcanjo....tão forte e tão frágil...perfeito...seu corpo é minha morada agora.

Castiel: Agora, eu sou todo seu...todo seu....fica comigo pra sempre, Baltazar...(Segurou o rosto de Baltazar para falar).

Baltazar: Eu não saberia mais ficar sem você, eu te amo Castiel. (Castiel fechou os olhos para sentir aquelas palavras dentro de si, para poder acreditar que seu sonho de ser amado estava realizado).

Baltazar sorriu lindamente para Castiel, aquele sorriso que somente ele conhecia, o sorriso sem sarcasmo, sem ironia, o sorriso sincero. Fez carinho em seu rosto e seu cabelo. Esperou um instante e começou a se movimentar de forma cadenciada, entrando e quase saindo de Castiel, que se sentia feliz em ser tão desejado e amado por alguém, pois via o amor, claramente, nos olhos de Baltazar, assistia a tudo o que ele estava sentindo, via o sentimento que ele lhe dedicava, e era uma sensação maravilhosa, se sentir amado, como nunca tinha se sentido antes.

Quando percebeu que o arcanjo estava perto do clímax, Baltazar segurou forte em sua cintura, e o masturbou lentamente, sentindo o hálito quente e ofegante dele contra sua própria boca, o beijando e ditando os movimentos dos corpos e de sua mão entre eles, até Castiel o apertar mais contra si, e gozar em sua mão e em seguida ele mesmo de entregar ao êxtase dentro de Castiel, que se contraiu e arqueou seu corpo, fazendo Baltazar enlouquecer de prazer , prolongando o orgasmo.

Baltazar: (Quase gritou no ouvido de Castiel)....Eu te amo !!!!...(Castiel sorriu sincero em delírio absoluto de mais uma vez ouvir que era amado).

Baltazar descansou o corpo sobre o encaixe do corpo de Castiel, tentando controlar seu coração acelerado e sua respiração, e depois suspendeu seu corpo para sair de dentro de Castiel, mas esse o segurou e se enlaçou mais ainda a Baltazar.

Castiel: Fica aqui um pouco mais, não foge de mim. (Demonstrando todo seu medo de Baltazar se afastar minimamente dele, muito carente ainda).

Baltazar: Eu estou aqui, eu não vou a lugar nenhum.....(Se deitou ao lado de Castiel)....não precisa ter medo, eu não vou fugir de você, nunca faria isso....acabamos de nos comprometer um com o outro....eu quero estar comprometido com você, eu amo muito você, entendeu? (Apertou Castiel contra seu peito, o abraçando apertado e o virando, se acomodou atrás dele, sem deixar de o abraçar).

Castiel sorriu fraco, envergonhado por sua carência tão grande, mas se entregou ao aperto de Baltazar, puxou os cobertores que estavam embaixo deles, e cobriu aos dois, voltando a mesma posição anterior, nos braços fortes de Baltazar, já bastante sonolento, porque gostava muito de dormir, e com Baltazar agarrado nele então, era o paraíso na Terra.

Baltazar ficou beijando o ombro e as costas nuas de Castiel, até ele adormecer, sempre segurando firme em suas mãos, sobre o seu peito, lhe passando toda a segurança e a certeza de sua presença para ele.

Baltazar: Dorme meu arcanjo, amanhã teremos um compromisso de nos amarmos mais, e, de estarmos juntos. (Sorriu, muito feliz com a frase que tinha dito, vendo o sorriso tímido de Castiel, que ressonava em seu abraço).

Castiel e Baltazar passaram todos os próximos dias muito juntos. Baltazar tirou uns dias de folga no trabalho, somente para ficar o tempo todo com Castiel, que estava cada dia, mais e mais, se entregando àquele amor de Baltazar, e se sentindo cada vez mais livre do amor que sentia por Dean, o transformando em algo mais suave, mais ameno, como um amor de amigo somente. Apesar de ainda se perguntar as vezes o que realmente sentia, por um e por outro, pois não estava acostumado aos sentimentos humanos divididos entre duas pessoas, sempre tinha sido tudo somente direcionado para Dean, e agora aquele tudo estava direcionado a Baltazar, mas sobrando uma pontinha de memória do quanto amou Dean um dia. E ainda tinha um sentimento muito grande de amizade por ele. Isso tudo o confundia um pouco, mas a cada dia, tinha certeza de que estava entregando o seu coração para Baltazar, e assim como tinha feito com Dean, sem se preservar em nada. Como tinha dito, se sentia livre para amar Baltazar intensamente, pois muito diferente de Dean, ele também o amava.

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Com o passar daquele tempo, Samuel esfriou a cabeça, após a briga com Sam no hospital. Ponderou friamente, as possibilidades reduzidas que tinha de caçar Dean, sem a ajuda do neto, que por sinal, era o único próximo do vampiro. Bobby havia contado sobre a reaproximação de Dean, e que Sam estava morando com ele na mansão, na qual nenhum dos dois tinha acesso. Samuel que já desconfiava dessa mudança na vida de Sam, diante das ligações telefônicas que tinha escutado dos dois, ficou muito preocupado, tinha primeiro que planejar algo que pudesse voltar a conquistar a confiança de Sam, para poder o usar, de uma forma que desse para chegar a Dean.

Naquela manhã, após as aulas na faculdade, Sam se dirigia ao carro com motorista, que lhe aguardava, quando viu seu avô parado próximo ao mesmo, encostado em seu próprio carro, estacionado no local, visivelmente lhe aguardando também. Sem ter como fugir do confronto, foi até ele.

Samuel: Oi Sammy...tudo bem? (O abraçou sem ser correspondido).

Sam: Tudo bem, o que senhor faz aqui? (Perguntou friamente).

Samuel: Eu vim te ver, estava com saudades e queria saber como estava. Eu só tenho notícias suas, pelo Bobby, mas queria muito ver, pessoalmente, como estava.

Sam: (Sorriu fraco)....Eu estou bem agora.

Samuel: Que bom...e Sammy...(Chamou atenção dele que o encarou)...eu queria muito que me perdoasse por aquele tapa que eu te dei....sabe filho...eu me descontrolei...espero que entenda...é difícil para um velho como eu, aceitar certas coisas assim de repente...eu não estou muito familiarizado com você namorando outro homem, entende? ....Isso é novo para mim...e ainda mais ele sendo um vampiro e nós somos caçadores. Acho que minha cabeça deu um nó....eu lembrei tanto de sua mãe e de seu pai....e de como eles tinham sido caçadores tão bons e de como eles amaram você...e assim, tão rapidamente você começa a namorar um vampiro...acho que eu fiquei meio sem entender e quando você gritou isso na minha cara lá no hospital...foi demais para esse velho coração...me desculpe meu neto, eu jamais tocaria num fio de cabelo seu para o agredir....você é minha única família de verdade, assim como eu sou a sua...eu nunca magoaria você...e estou aqui com uma bandeira branca....para você me perdoar, por aquele dia, eu fui um bruto com você. Perdoa esse seu velho avô ?

Sam: (Com os olhos cheios d’agua, emocionado pelas palavras de seu avô)...Tudo bem vô....eu também não deveria ter falado daquela forma com você. (Se jogou nos braços de Samuel o abraçando).

Samuel: Oh meu neto, que bom que me entendeu...eu senti tanta saudade de você, estava tão preocupado com sua recuperação.

Samuel sorria no ombro de Sam, nem acreditando no quanto tinha sido fácil reconquistar o afeto de Sam, meia dúzia de palavras bonitas e Sam já estava pronto para lhe ajudar, mesmo sem saber, ao próximo plano para caçar o vampiro.

Samuel: (Afastou o abraço segurando nos ombros de Sam).....Vamos almoçar juntos? Quero que me conte, tudo que tem feito ultimamente. (Sorrindo falso para Sam, sabia que tinha que ir bem devagar com ele, agora que Sam estava tão envolvido por Dean).

Sam sorriu sincero, e foi até o motorista avisar que estaria com o avô e que ele voltaria sozinho para a mansão, agradecendo ao mesmo, logo em seguida, mandou uma mensagem para Dean, enquanto sentava no banco do carona do carro de Samuel, dizendo simplesmente que iria passar a tarde com seu avô.

Dean assim que recebeu a mensagem, sentiu uma pontada no coração só de ler o conteúdo. Sam estava com o velho caçador, que queria sua pele. Aquilo lhe deixou inquieto, mesmo estando afrente de uma reunião na galeria de artes do centro da cidade, diante de alguns clientes em potencial, representantes de grandes hotéis espalhados no mundo, almejando fechar um grande negócio para o clã, com a venda de várias obras para a rede hoteleira. Tentou não pensar muito em Sam naquele momento, mas sendo em vão, pois a cada minuto seu pensamento parava nele.

No pequeno restaurante de comida caseira que Samuel levou Sam para almoçar, ambos sentado a mesa, com seus pedidos diante de si, desenvolveram uma conversa sobre o passado, com Samuel sempre puxando a memória de Sam para a figura paterna de John, com quem tinha sido muito agarrado, enquanto estava vivo. Ficaram um bom tempo degustando o almoço simples, mas muito saboroso, com aquelas conversas boas, que arrancavam sorrisos e boas lembranças, num clima bem nostálgico.

Sam: Nossa vô, quanto tempo não pensava tanto assim, em como sinto saudades do papai.

Samuel:  Seu pai foi um bom homem, e você se parece muito com ele. Sempre tão correto e sincero com as pessoas. Eu admirava muito o John, e ele fez minha filha muito feliz. (Fingiu uma lágrima no canto do olho, abaixando a cabeça e limpando o local).

Sam: Não fica assim vô, onde eles estiverem, estão felizes com certeza.

Samuel: Verdade, Sammy, verdade...(Segurou na mão de Sam amoroso)....e você, me fala sobre você agora, enquanto pedimos aquela sobremesa bem doce que sei que vai gostar...(Riu).

Sam: É, me conhece mesmo né.....(Riu)...eu me mudei...não sei se o senhor sabe? (Ficou um tanto sem graça, brincando com o garfo).

Samuel: Eu sei sim, o Bobby me contou....(Pausou e estudou a expressão tímida de Sam)....mas não se preocupe, eu não sou contra isso não....sabe, Sammy, eu pensei muito em tudo que aconteceu...e cheguei à conclusão que se você está feliz...eu também estou....meu velho coração fica feliz por você.

Sam abriu seu melhor sorriso, muito satisfeito pelo companheirismo de Samuel.

Sam: (Cruzou a mesa, e abraçou Samuel meio de lado, e voltou ao seu lugar)....Obrigado Vô, o senhor e o Bobby são tudo que tenho, e são muito importantes em minha vida...muito obrigado.

Samuel: Tudo bem meu neto....(Fingiu emoção novamente)...mas me diz, você está feliz, não é?

Sam: (Caindo na armadilha cada vez mais)....Muito vô, eu nem sei como lhe contar essas coisas...mas eu só tenho vocês para conversar mesmo....eu realmente estou feliz com o Dean, ele é muito bom para mim, ele cuida muito bem de mim e me protege de um jeito só dele...eu estou vivendo um sonho com ele...é tudo tão perfeito.

Samuel: (Disfarçou a vontade de bater em Sam falando todo amoroso do vampiro)....Que bom que ele está sabendo te fazer feliz....(Pausou com um sorriso falso na cara).....Então, me diz, você está morando definitivamente com ele?

Sam: Acho que sim, nós ainda não pensamos muito sobre isso, mas acho que quando eu terminar a faculdade, ficaremos morando juntos mesmo. (Disse de forma sonhadora, olhando pro nada, irritando Samuel).

Samuel: Entendo...e ele não tem feito nada para lhe machucar? Assim espero....sabe essas coisas de vampiro....eu ficou muito preocupado com você lá. (Fingiu).

Sam: Não vô, claro que não, ele é um doce de pessoa, está sempre me preservando de tudo, eu nunca nem o vi bebendo sangue, ou nada disso, ele consegue ser mais normal que nós dois juntos...eu nem lembro que ele é um vampiro na maior parte do tempo.

Samuel: Que bom, fico mais aliviado então...e aquele arcanjo, vive com vocês? (Perguntou olhando pro lado, fingindo descaso).

Sam: Não, o Castiel está afastado de Dean por enquanto....sabe ele ama o Dean, e é difícil para ele suportar o ver comigo...acho que vai ser assim até ele se acostumar com a idéia, como Dean me falou....Eles dois são muito amigos....e eu não quero ser um empecilho na amizade entre eles. (Sorrindo).

Samuel: Não, com certeza não...isso mesmo, não seja egoísta, meu neto. (Sorriu largo pela informação recebida).

Samuel se calou um instante, se corroendo de alegria por dentro em saber que o arcanjo estava afastado, já calculando que aquele era o momento para preparar algo contra o vampiro, antes que retomasse a amizade com o arcanjo de Deus, e a presença de Sam, junto do vampiro, era a chave para manter o arcanjo afastado.

Samuel: E o trabalho ? Você está trabalhando em alguma coisa, está trabalhando com o Fatinelli?

Sam: Não, por enquanto estou só estudando mesmo, eu somente fico dando opiniões em tudo para ele, e ele prometeu que irá me ensinar mais sobre arte, vai até me levar em suas viagens.

Samuel: E ele viaja muito? Não quero que atrapalhe seus estudos seguindo ele, heinnn. (Disse querendo saber quanto tempo teria para preparar um plano ali mesmo em Connecticult).

Sam: Não, agora não, estamos sempre em casa, ele convoca suas reuniões aqui mesmo no Estado para poder ficar mais tempo comigo, para justamente não atrapalhar meus estudos....não se preocupe vô, ainda serei um advogado. (Respondeu inocente).

Samuel: E nos próximos dias, será que ele pretende viajar? Porque eu queria marcar um jantarzinho em casa, para selarmos a paz entre nós, e não ficar nada pendente, afinal eu quero muito fazer parte da sua vida. O que acha da idéia? (Pensou rápido em como poderia fazer uma armadilha para Dean).

Sam: Nossa que legal, vô...obrigado pela dedicação, ele vai gostar de saber que vocês não tem nada contra ele, agora que estamos juntos....(Samuel sacudiu a cabeça em aprovação)....e ele não tem nenhuma viagem marcada não...tenho certeza. Pode marcar vô, que iremos com muita alegria...(Sorriu feliz).

Samuel: Que boa notícia, irei falar com o Bobby e com o Jody, e depois te ligo para marcarmos o mais rápido possível. (Riu falsamente para Sam, e por estar feliz por ele mesmo ter conseguido iniciar um plano ali mesmo).

Passaram a tarde toda no restaurante, onde após o almoço comeram sobremesa bem devagar, e, foram jogar sinuca nas mesas disponíveis no lugar. Sam se divertindo com seu avô como há muito tempo não fazia, e Samuel sempre colhendo alguma informação a mais de Sam, sua cabeça funcionando a mil por hora, querendo acabar logo aquele dia, para começar a colocar em prática o que estava planejando, pois teria que agir muito rápido, antes da volta de Castiel para perto de Dean, e antes dele viajar para algum lugar, e também a armadilha não poderia ser em sua casa, porque o vampiro já iria estar meio desconfiado com um convite tão inesperado, teria que ter calma, e elaborar um plano perfeito para pegar Dean, antes dele reagir e antes dele se unir com o arcanjo, não parava de pensar em tudo isso um minuto sequer, enquanto jogava distraído com Sam, que ganhava todas as partidas, inocentemente, caçoando de seu avô.

CONTINUA...