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História Anjos Solitários - Wincest - O julgamento do arcanjo de Deus


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos,

Segue mais um capítulo,
CHEIOOOOOO DE EMOÇÃOOOO !!!!

Espero que gostem.

Desculpem os erros,

Ótima leitura.

Capítulo 15 - O julgamento do arcanjo de Deus


Fanfic / Fanfiction Anjos Solitários - Wincest - O julgamento do arcanjo de Deus

 

Samuel havia sido avisado por Bobby de que o híbrido estava procurando por Dean, após o confrontar na estrada no caminho de casa, lhe alertando que o mesmo estava com Sam como seu refém, possivelmente. Bobby tinha a intenção de preservar a vida de Sam e de Dean, tentando mostrar a Samuel que Ludovico iria matar Sam, se ele matasse Dean. Porém, Samuel deixou bem claro que manteria seus planos de torturar e matar Dean, deixando Bobby sem reação, e batendo o telefone na cara dele, que ficou apavorado de Sam correr perigo e decidiu ir para a cabana também, tentar conversar com Samuel pessoalmente.

Samuel pediu que fizessem logo o cerco na cabana para afastar o híbrido. Inutilmente, o subjugando, e, enquanto os caçadores planejavam como protegeriam a cabana, ele iria torturar Dean, que já começava a recuperar a consciência, sendo observado por ele mesmo e por Jo.

Samuel: Acorda vampiro imundo. (Jogou água no rosto de Dean).

Dean tentou abrir os olhos, mas a luz queimava sua retina e a mínima proteção que tinha era manter seus olhos fechados, se esforçando muito, esgueirando uma olhadela para saber quem falava com ele, e ver quem estava em sua volta.

Dean: Campbell. Achei que fosse mais inteligente que isso. (Riu).

Samuel: (Com um facão em mãos, passou o lado da navalha no rosto de Dean, o cortando)....Se acha muito engraçado, sr. Fatinelli.

Dean: (Com rosto ensanguentado, sentindo a dor do corte)....Sim, é muito engraçada a sua ingenuidade em tentar alguma coisa contra mim.

Samuel: (Fez sinal para Jo, que puxou a corrente de Dean de surpresa, fazendo o vampiro bater com o rosto ferido no chão, onde a corrente estava fixada)....Quero ver você rir, quando eu passar a noite toda te torturando, desgraçado, sanguessuga....e acho que não está em condições de fazer nada, né mesmo? (Pisou e depois chutou as costas de Dean o forçando contra o chão mais ainda).

Dean: (Com muita dor no rosto e no corpo)....Você não terá tempo para isso tudo...(Levantou minimamente o rosto ao sentir uma pequena circulação de ar vinda do lado de fora da cabana pelo pequeno basculante que tinha ali, e sorriu largo)......acho que muito em breve você irá conhecer minha família, Campbell...(Riu novamente sentindo o cheiro de Ludovico).

Samuel: É mesmo, e quem seria sua família? Aquele arcanjo que não deu a mínima para o seu chamado?..........(Disse e deu um chute forte no abdômen de Dean. Samuel acreditava que Ludovico não o tinha localizado ainda).

Dean: Não, assim como Sam, eu também tenho um avô, sabe?......E ele é muito diferente de você, que traiu seu próprio neto, ele realmente sabe o que é amor em família, e quando ele me vir assim, ele vai matar todo mundo...inclusive você, seu idiota, e ele está pronto para entrar aqui, nesse exato momento....(Ergueu um pouco o corpo, ficando ajoelhado no chão).

Samuel estremeceu com a realidade, deu um soco em Dean, que caiu no chão novamente, com um supercílio sangrando e um olho ferido, no local do soco. Samuel subiu as escadas gritando ordens para que os demais saíssem da cabana em busca de Ludovico. Deixando Dean sozinho com Jo, que ficou o encarando, com Dean abrindo um pouco seus olhos para perceber o olhar frio de Jo.

Dean: Muito me admira você, mestiça. Ajudar esse caçador imbecil, a caçar uma espécie que deu origem a sua, ajudando a matar um igual ao seu próprio pai, com quem lutei muitas batalhas. Sua mãe é minha amiga....e estou com pena dela. Afinal, deve ser um desgosto ter uma filha  revoltada, por ser filha de vampiro, e querendo ser caçadora para matar os de seu próprio sangue....Mas, o pior é se unir a esse idiota e pretender me matar, com isso, realmente, querida, ultrapassou todos os níveis de burrice, sua, dele e de quem mais estiver acompanhando isso.....(Jo olhou para Dean com desdém)....e só vou te dizer uma coisinha, que mesmo sendo filha da minha amiga....nada irá salvar sua pele hoje. (Riu debochado).

Jo não disse nada,  enfiou uma faca na perna de Dean com toda força, e a puxou para cima, ainda dentro da carne de Dean, rasgando sua perna, num corte bem grande e profundo, o fazendo gritar de dor.

Jo: Acho que antes disso, você morre nas nossas mãos....(Riu).....E eu não sou como você, vampiro........(Puxou o cabelo de Dean para trás)......não bebo sangue, seu impuro, não me compare com você. Eu sou uma caçadora, não tenho culpa dos meus pais não escolherem bem seus amigos. Não suporto sua raça, que sugam sangue e empilham cadáveres por onde passam...eu defendo os humanos, minha mãe tem aquele bar frequentado por caçadores...que graças a Deus, me ensinaram muito bem a quem devo prestar honras....(Riu)....e não é a sua espécie suja, que será exterminada da Terra por nós.....(Deu uma outra facada rápida na outra perna de Dean, sorrindo para ele).

Dean: Eu não tenho medo de morrer.......já não posso dizer o mesmo de você, que fede a medo, sua tola....em minutos estará morta junto com seus amigos caçadores, pode ter certeza. (Riu alto, com dores absurdas por todo o corpo, por causa dos ferimentos, com os dois olhos queimados pela luz e com o coração em prantos, preocupado com Sam).

Jo com raiva puxou a faca da perna e estava pronta para estocar o peito de Dean, quando levantou a mão para fazê-lo, sentiu sua mão ser segurada com muita força para trás, a suspendendo no ar, alguns centímetros acima do chão.

Castiel: Ninguém mais toca nele.....(Soltou a mão de Jo, que caiu no chão, olhando desesperada para Castiel, e correu escada acima, mas antes de alcançar o último degrau se desfez expelindo uma forte luz por seus olhos, ouvidos e boca, pelo poder de Castiel).

Dean: Castiel ! Nossa que bom que chegou, obrigado amigo, por ter respondido ao meu chamado. (Castiel se ajoelhou ao lado de Dean, o amparando e segurando as mãos do amigo, que o buscava ainda que não enxergando, se abraçando forte em Castiel).

Castiel: Eu nunca o deixaria em perigo Dean, nunca. (Disse um tanto retraído).

Castiel ficou envergonhado pela situação, por ter demorado tanto a aparecer, mas principalmente pela lembrança, que veio à tona, de ouvir Dean se declarando para Sam, na última vez que o viu, e isso, mesmo diante do momento de perigo, lhe conferiu uma certa tristeza no coração já pesado. A lembrança ainda doía, por nunca ter ouvido nenhuma declaração dele em muitos anos de relacionamento, enquanto Sam em poucos dias de convivência já tinha sido agraciado com a mesma e com o coração de Dean. Mesmo diante de sua entrega a Baltazar, e, do amor que sinceramente tinha pelo caído, ainda havia um grande amor por Dean, mesmo tendo se transformado em um amor mais fraternal, de amigo, a lembrança do lado carnal, do sentimento de amor, da paixão, que teve por Dean ainda era viva dentro de si, e doía muito saber que nunca foi amado, por, agora então, seu amigo.

Dean sentiu a diferença na voz do amigo, parecia que carregava muita mágoa.

Dean: Castiel, você está bem? O que foi, você está triste com alguma coisa? Sua voz está diferente.

Castiel: Acalme-se, estou bem, só estou revoltado deles terem te machucado assim. (Disfarçou sem mentir, porque estava mesmo, indignado de encontrar Dean daquela forma, muito ferido e ensanguentado, a quem tanto amou e tanto protegeu, acreditando ter falhado naquele momento, em que se afastou, se sentindo um pouco culpado por isso).

Castiel com um simples movimento na mão, destruiu os grilhões das correntes nos pulsos e peito de Dean, não sendo barrado por nenhum encantamento que estava gravado nas mesmas, e, derrubou os holofotes que o cegavam, vendo Dean cair no chão, esperando se recuperar um pouco de suas retinas queimadas, que se auto cicatrizavam, o que levaria alguns minutos para se normalizarem completamente.

Castiel abraçou Dean com todo cuidado, que ainda se agarrava a ele, e, quando estava pronto para o tirar daquele local, sentiu um baque em sua nuca, de um golpe desferido por Samuel com uma pá de obra, a quem tinha percebido a presença, mas tinha que ajudar Dean de qualquer modo. Castiel sequer se moveu do lugar e virou a cabeça para Samuel que ficou horrorizado com o poder daquela criatura, que nem conhecia, e Castiel leu esse pensamento nele.

Castiel: (Com muita raiva)....Está com medo de mim, caçador ? Porque, se nem sabe quem eu sou, né mesmo?....Mas o que importa é que eu sei quem você é, e o que você fez agora e por toda sua vida....isso é o que realmente importa.....(Castiel abriu a mão e Samuel foi jogado contra a parede, se mantendo grudado na mesma pelo poder de Castiel, com olhar de pânico).....meu nome é Castiel, eu sou o arcanjo de Deus....(Samuel ficou aterrorizado com a informação, se remexendo e tentando se libertar, apavorado).....Como se atreve a tocar no meu protegido?...a que ponto chega sua ignorância e crueldade, humano vil ?....Acho que merece um julgamento e uma sentença justa vinda de Deus....(Respirou fundo e se concentrou). 

Castiel fechou os olhos, após alguns segundos, os reabriu com brilho de uma luz intensa nos mesmos, olhou fixamente para Samuel, que mesmo na parede se contorceu de dor, e vários grandes cortes foram surgindo na pele de todo o seu corpo, manchando suas roupas e a parede branca atrás de si, de sangue, sendo expostos alguns cortes em seu rosto e braços, deixando que Dean os visse sendo formados bem lentamente.

Samuel tentava gritar da imensa dor que sentia, mas não conseguia, se engasgava com o próprio sangue e tossia.

Castiel: Eu li sua mente....era isso que queria fazer, foi isso que seus comandados fizeram com ele, e com muitos outros.

Castiel arregalou um pouco os olhos com a luz ofuscante, e, na mesma hora, ouviu-se uns sons estalados, Samuel se contorcia mais ainda, urrando baixo de dor, no meio do sangue que vertia pela boca, nariz e ouvidos. Castiel estava quebrando seus ossos das costelas, braços e mãos, esmigalhando um a um.

Castiel: Você planejava quebrar esses ossos, e, já quebrou tantos outros e não aguenta que quebrem os seus? Essa é a mesma dor que sentiram, quando você os quebrou.

Samuel começou a bater sua própria cabeça contra a parede, a virando de um lado pro outro sem controle algum, indo de encontro violentamente contra a parede, manchando sua pele já com cortes, de grandes marcas vermelhas causadas pelos impactos repetitivos, quebrando seus dentes e maxilar, colocando mais sangue pelos ouvidos, e também, com o sangue invadindo suas córneas oculares, deixando seus olhos vermelhos, com lágrimas de dor tingidas pelo sangue também.

Castiel: Você bateu e iria bater muito mais no rosto do meu protegido, para o humilhar, assim como já humilhou vários outros inocentes. Quem você pensa que é, para promover julgamentos? Só existe um Deus, a quem eu sirvo. Sua pretensão e arrogância são uma afronta a Ele, que exterminou até mesmo anjos por causa dessa mesma prepotência.

Dean forçava os olhos para enxergar, e mesmo vendo poucos segundos da imagem de forma clara, sabia tudo que estava acontecendo por cada frase que Castiel dizia. O arcanjo estava fazendo o seu julgamento, guiado pelo poder de Deus em si, por todos os pecados de Samuel, de toda sua vida até aquele momento. Mesmo abraçado por um dos braços de Castiel, estando ambos ajoelhados no chão, não o temia, se sentia vingado e protegido pelo amigo, que não lhe estava fazendo vontades, mas sim, estava obedecendo somente à vontade de Deus, lhe conferindo o julgamento do Senhor, causando de forma rápida, todo o resgate das crueldades que Samuel já tinha feito com todas as criaturas que friamente torturou e matou, bem como, pelo que tinha feito com Dean, e até mesmo por sua postura e conduta com as pessoas e com sua família, inclusive com Sam.

Castiel se ergueu, ficando de pé, pondo sua mão no peito de Dean, com muito cuidado para o erguer junto consigo. Castiel fechou os olhos, voltando aos seus olhos azuis normais, e Samuel caiu no chão do local, respirando pesado, cuspindo grande quantidade de sangue misturado com seus dentes, tentando se colocar de pé, mas caindo em seguida, se colocando de joelhos, com o corpo reto, ainda tentando inutilmente ficar em pé.

Castiel: Me espere um pouco...já volto para terminarmos. (Falou muito sério, olhando para Samuel).  

Dean foi abraçado novamente pelas mãos de Castiel, deu uma última olhada fraca em Samuel largado no chão, sangrando por todos os lados. Se aconchegou em Castiel, piscando os olhos, que logo que reabriu, com dificuldade por seus olhos feridos, e ainda com seu rosto e pernas bem feridos também, se viu do lado de fora da cabana, ao lado de Sam, embaixo de uma árvore.

Dean olhou para o lado e não viu mais Castiel, sentiu o abraço de Sam em si, mas logo que tentou falar e abrir novamente os olhos foi sacudido por uma mão grande em seu ombro, e viu Ludovico a sua frente.

Ludovico: (Olhando fixamente para Dean)....Eles feriram você....está sangrando, meu pequeno....(Ludovico se abaixou e abraçou Dean apertado, fazendo Sam se afastar um pouco, e logo voltar a lhe abraçar novamente)....você está com um corte muito profundo na perna....eles torturaram você...(Ludovico estava com muita raiva, e cada vez aumentava mais, somente de olhar para os ferimentos em Dean).

Dean: Sim, mas o pior são meus olhos...eu não consigo enxergar direito ainda...mas estou bem...(Segurou a mão de Ludovico, enquanto abraçava Sam com a outra)....obrigado por estar aqui, vô.

Ludovico beijou o topo da cabeça de Dean, engolindo o choro de ver seu neto amado daquela forma.

Ludovico: Não saía daqui, me espere. (Pediu gentilmente, com voz carinhosa para Dean e se afastou).

Sam: (Chorando)...Graças a Deus, você está bem, meu amor....(Agarrou Dean, que deitou sua cabeça em seu peito, escondendo o rosto e os olhos)....Dean....eu deveria saber que meu avô estava mentindo e armando aquilo, me perdoa, eu fui muito inocente....mas eu não te traí, eu juro, eu não sabia de nada....a culpa deles te pegarem é minha, toda minha....mas eu não sabia dessa armação....me perdoa, meu amor...me perdoa....(Segurava com cuidado a cabeça de Dean contra seu peito, ajudando a esconder os olhos dele).....eu amo você, eu jamais te machucaria.....eu amo você. (Se sacudia quase embalando o corpo de Dean junto ao seu, descontrolado pela emoção de ter Dean em seus braços novamente).

Dean: Calma, Sam, está tudo bem, calma. Eu estou bem, daqui a pouco eu estarei curado, fica tranquilo.....(foi interrompido pelos barulhos que os rodeavam, não quis contar para Sam sobre o que tinha acontecido dentro da cabana com ele e com Samuel naquele momento ainda).

Dean suspendeu a cabeça e abriu os olhos devagar, e olhou, junto com Sam, que também encarava a cena, os caçadores que acompanhavam Samuel começaram a sair de todos os lados da cabana, vindo em direção a eles. Ludovico, totalmente transformado em vampiro, já alguns passos mais afrente dos dois, começou a atacar, um por um, que se aproximava, estraçalhando ferozmente um caçador por vez, conforme esses saíam da cabana e tentavam o atacar ou se aproximar de onde Dean e Sam estavam, um pouco mais para a lateral da cabana, apoiados na árvore. Enquanto Ludovico estava no meio, bem ao centro, em frente a saída da cabana, mas cobrindo todos os espaços, não deixando ninguém se aproximar deles. Claramente os protegendo.

Sam ficou horrorizado, mal conseguia continuar encarando o que se passava, era horrível. Ludovico, com enorme garras nas mãos e presas, arrancava braços, pernas e cabeças e jogava para o lado, no chão, como se fossem apenas bonecos, sem a menor piedade, sem a menor emoção, independente se era mulher ou homem, todos que vinham na direção deles, eram mortos da mesma forma, sem armas, somente pelas mãos de Ludovico. Que ainda os mordia algumas vezes, aproveitando para sugar um pouco de sangue.

E por fim, alguns poucos que sobraram não se atreveram a sair da varanda da cabana, em pânico com os pedaços de seus amigos espalhados por todos os  lados. Então foi a vez de Ludovico avançar contra eles, em um pequeno voo com suas enormes asas negras abertas, que derrubaram todos no local, e o pequeno telhado da varanda, ao colidirem com as madeiras que o sustentava. Quando recolheu as asas, só se via Ludovico com um caçador em cada mão, suspensos no ar pelo pescoço, e depois o vampiro agarrando um e depois outro, levando a sua boca, sugando o sangue deles, os mordendo de qualquer maneira, tirando pedaços de pele e carne dos pescoços e ombros, e depois jogando os corpos para o lado de fora da varanda, o que se repetiu com todos os que estavam na varanda, que foram se levantando em meio aos destroços de telhas do telhado destruído, e logo eram pegos por Ludovico, até não sobrar mais ninguém vivo do lado de fora.

Foi a pior coisa que Sam já tinha visto na sua vida, era por demais dantesco, tinha sido pior, do que tudo que já tinha visto nas caçadas com seu pai ou com Bobby. De certa forma se entristeceu pelos amigos e conhecidos, que viu morrer ali atacados por Ludovico, deitou sua cabeça sobre a de Dean em seu peito, e ficou em silêncio o acalentando ainda, sentindo as lágrimas escorrerem livremente por seus olhos.

Dean, que enxergava pouco, não conseguiu ver muitos detalhes do que acontecia, entendeu que Ludovico tinha matado todo mundo, os atacando um a um, e percebeu o jeito voraz com que estava matando, depois sentiu como se tivesse que ter protegido Sam da cena, mas já era tarde demais, e Ludovico tinha acabado sua carnificina particular. Na verdade Sam que o estava protegendo, pois sua fraqueza era latente e seus ferimentos ainda não havia se regenerado em quase nada, lhe causando dores agudas, além da cegueira parcial.

Ludovico voltou a sua forma normal, completamente coberto de sangue e com as roupas rasgadas, ficou parado no meio daqueles pedaços humanos, respirando profundamente durante uns minutos, depois retrocedeu, caminhando tranquilamente de volta para junto de Dean e Sam, se sentando ao lado deles, encostando suas costas do outro lado do tronco, esperando sua respiração se acalmar mais ainda.

Os três ouviram um grito horrível e quando olharam para a porta da cabana, viram Samuel tentando andar, se arrastando, para fora da cabana, querendo fugir, empurrando com os pés os pedaços de telhas e de seus amigos, mas parando subitamente, estagnado num mesmo lugar, sendo o seu corpo suspenso alguns centímetros do chão ainda em pé, um tanto envergado para trás. Sam se levantou, desesperado, e quando iria correr em direção do avô, foi segurado por Dean.

Dean: Não Sam, não vá até lá.

Sam: Não Dean, me solta !! Ele ainda é meu avô.

Dean: Ele já está morto. Sam, olhe atrás dele.

Dean havia estreitado sua visão para ver Castiel manipulando sem dó o corpo moribundo de Samuel, que estava em seus últimos suspiros, depois dos graves ferimentos infligidos por Castiel, dentro da cabana, sendo, naquele instante, invadido pela luz de Deus dentro de si, sentindo todas as suas entranhas gritarem de dor, como se seu corpo todo queimasse de dentro para fora e suas carnes se agitassem em fervura, e não conseguia sequer gritar mais uma vez.

Sam: (Gritou)....Não !!!!....(Quando viu Castiel por trás de seu avô).

Ludovico: (Só deu tempo dele gritar, ao se lembrar do aviso do arcanjo de que deveria proteger os olhos)....Fechem os olhos rápido !!!!!...(Se levantou de supetão e cobriu Dean dando suas costas para Castiel e Samuel.)

Sam agarrado por Dean, caiu sentado no chão novamente, fechou os olhos com força, mas não antes de ver sair uma luz muito forte pelos olhos, boca e ouvidos de Samuel, que ainda gemeu de desesperado, antes de explodir em milhões de pedaços no ar, não restando nada de sua matéria. Em seguida, vindo uma luz muito mais forte, que engolia todo o lugar, que o obrigou a fechar os olhos, sentindo claramente o quanto a luz se expandiu por tudo, sentindo como se estivesse num dia muito ensolarado, e permaneceu por cerca de um minuto na mesma intensidade, até perceber que a mesma estava se apagando, quando abriu os olhos receosos, bem devagar.

Ludovico, já antevendo qual era o resultado daquilo, com um largo sorriso nos lábios e com as costas um pouco queimadas pela luz forte, saiu da frente de Dean, e Sam se levantou aos poucos do chão, onde tinha caído, afastando seu rosto do abraço com Dean, onde se protegeu, na curva do ombro com o pescoço do vampiro.

Os três foram reagindo lentamente, e voltando suas visões para o terreno totalmente limpo na frente dele, com exceção de árvores ao longe, e de Castiel no meio do lugar, onde antes havia a cabana e toda uma vegetação em volta, com um pequeno celeiro ao lado e com uma garagem de madeira improvisada.

Ninguém disse uma palavra sequer, tamanho o espanto de não verem mais nada além de Castiel, naquele enorme terreno de terra limpa, onde não haviam nem folhas de árvores encobrindo o chão como no local, onde estavam, estando o solo como se tivesse sido revirado, com terra mais escura. Todos os pedaços humanos e os corpos também haviam sumido por completo, e até mesmo alguns carros que tinham sido estacionados nas laterais da casa, haviam desaparecido, o que incluía a van na qual Dean foi levado até ali..

Castiel ajoelhado no chão, estava de olhos fechados, visivelmente balbuciando algumas palavras em latim, com as mãos em oração, sobre o próprio peito, enquanto os três aguardavam ele voltar ao normal, com medo até mesmo de se aproximarem dele.

Sam: (Olhou em volta, horrorizado e com medo extremo do arcanjo).....Cadê a cabana, e as pessoas? Cadê meu avô?......(Curioso, internamente já sabendo a resposta, se voltou para Dean)...O que ele está fazendo?

Ludovico: (Respondeu, falando bem baixo, em respeito a Castiel)...Ele está orando pelas almas que se perderam aqui.

Sam: Pelas mortes das pessoas? (Perguntou meio choroso e com muito medo e raiva de Ludovico também).

Ludovico: Não. Pelas almas que foram queimadas por ele. O poder dele é tão imenso que ele consegue destruir até mesmo a alma, ele a queima, não sobrando nada. E todos aqueles que foram mortos aqui hoje, ele queimou as almas deles, assim não serão usadas por demônios no inferno, para onde suas almas iriam por causa de seus pecados, ele teve misericórdia das mesmas.

Sam, muito abalado, andou uns metros para frente, e se sentou, no início do chão vazio e destruído por Castiel, começou a chorar sofrido, soluçando alto, enquanto Ludovico colocava Dean em pé novamente. Sam só se virou quando ouviu um carro se aproximar pela estrada de chão, que ligava a estrada até onde antes havia a cabana, e confirmou que era Bobby e Jody.

Ludovico abraçou Dean ainda ferido, assim que esse conseguiu ficar de pé, e, Sam correu e se abraçou com Bobby, assim que ele saiu do carro, e começou a chorar convulsivamente, no ombro do seu tio, que somente o acarinhava a cabeça e olhava espantado em volta.

Fez-se um grande silêncio, todos ouvindo os soluços de Sam, e, Dean gemendo de dor baixinho apoiado em Ludovico.

Castiel abriu os olhos, e andou até onde estavam os demais. Todos ficaram, imediatamente, com medo dele, o olhando espantados. E ele se aproximou mais de Dean, com um semblante tranquilo de sempre, transmitindo paz a ele.

Ludovico:......Castiel, tudo bem? (Perguntou falando mansamente, para se certificar que o arcanjo estava no seu estado normal).

Castiel: Sim. (Disse de forma plácida e calma).

Ludovico:....Posso te pedir, uma gentileza....(Olhou Castiel que assentiu)...pode levar Dean para casa com seu toque, por favor. Eu irei em seguida, para cuidar dele. (Castiel assentiu novamente, sem dizer nada, olhou para Dean e segurou em sua mão, enquanto Dean olhava para Sam agarrado a Bobby).

Bobby notando que Dean precisava ser socorrido dos ferimentos e teria que sair dali, fez Sam parar de chorar e se virar para ele. Sam estava com medo de Castiel, mas mesmo assim, sabia que teria que acompanhar Dean, que notadamente, lhe chamou com o olhar.

Sam: (Deu um beijo no seu tio)...Eu tenho que ir, eu vou com ele.

Dean por um momento pensou que Sam não estava disposto a ficar junto dele, depois que viu Castiel matar o seu avô, mas respirou aliviado quando ouviu Sam dizer que o seguiria. Dean estava com receio de Sam ter ficado muito assustado, e até traumatizado com tudo que tinha visto naquele lugar, pois suas feições explicitavam o quanto estava assombrado com as visões bárbaras de Ludovico, em seu sadismo poderoso, silencioso e incompreensível, e também, por Castiel ter matado seu avô daquela forma.

Ludovico viu o olhar de seu neto preocupado em lhe deixar sozinho com os outros dois caçadores, Bobby e Jody, que estavam ali, mas sem falarem nenhuma palavra, Ludovico somente sorriu e lhe garantiu em pensamento que não mataria mais ninguém, sentindo que se neto gostava daquelas pessoas.

Sam correu até Dean, e deu a mão a ele, e Castiel do outro lado, lançou o seu olhar triste e magoado de ver Dean com Sam novamente, segurou mais firme na mão de Dean, e os três sumiram, restando somente o casal e Ludovico no lugar.

Ludovico: Viu caçador, olhe bem...(Fez um movimento com a mão mostrando o terreno vazio a frente)....não sobrou ninguém vivo e nem mesmo a cabana da tortura.......(Riu).....isso que acontece quando humanos como vocês se metem com o arcanjo de Deus...e eu tenho certeza que ele não usou nem um décimo de seu poder. E sinto muito pelos amigos de vocês e suas famílias, mas todos vão economizar com enterros....(Riu alto e debochado e saiu caminhando pelo meio das árvores)....não se esqueçam, de nunca mais se meterem conosco. (Disse se embrenhando mais na mata).

Bobby ficou olhando o lugar junto com Jody, sem compreender a profundidade do que tinha acontecido ali, era um misto de tristeza pelos amigos mortos e terror pela grandiosidade do que aqueles dois seres tinham cometido para salvarem o vampiro Fatinelli. Pensava que estava certo em alertar Sam para não se meter com o arcanjo e agora pensava em tentar fazer Sam se afastar da família de Dean também, pois apesar de não ter visto, sabia que aquele híbrido tinha contribuído e muito naquela matança.

Logo, alguns outros carros de caçadores encostaram perto do carro de Bobby, com o dia já amanhecendo, iriam dar apoio e parabenizar Samuel, pois a notícia da captura do vampiro Fatinelli já havia se espalhado durante a noite. Dentre os recém chegados estava Helen, que teve notícia da armadilha de Samuel com a participação de Jo no plano, na caça de seu amigo Dean, e estava indo até ela, para a impedir de continuar com aquele ataque, sabendo do amor do arcanjo por Dean, e do seu imenso poder.

Helen não acreditava nos que seus olhos estavam vendo, assim como todos os demais, permanecendo todos em pé, olhando para aquele imenso nada de terra limpa na frente dele, vendo claramente o todo entorno intacto. Era um campo aberto sem rastros e sem pessoas.

Helen: (Virada para Bobby)...O que aconteceu aqui? O que significa isso? Cadê todo mundo ?

Jody abraçou Helen de lado, porque sabia que a mesma estava nervosa e por isso as perguntas que no fundo sabia das respostas, que se resumia em uma só, que logo foi dada por Bobby.

Bobby: Estão todos mortos, Helen, não sobrou ninguém, nem a cabana ou os corpos...(Olhou os caçadores presentes que prestavam atenção ao dizia para Helen, e elevou o volume da voz)....Escutem bem, vejam .....(Apontou para a terra plana e limpa)......Isso é o que acontece quando se metem com o arcanjo do Senhor e com o híbrido do clã Fatinelli, e com os seus protegidos....eles fizeram isso....não existem nem corpos para enterrarmos. Espero que hoje, tenha sido aprendida uma lição aqui. Não se metam com eles, nunca mais, se não quiserem acabar como os que estavam aqui.

Helen começou a chorar a morte de sua filha, sabia que a garota era uma caçadora que tinha em seu futuro justamente isso, a morte quase certa, mas não esperava que realmente acontecesse, como sua mãe. Aquilo significava que seu amigo estava livre e bem, possivelmente. Mesmo sofrendo a morte de sua filha, ficou aliviada por seu amigo Dean, afinal sua filha sabia dos riscos que corria em se meter com caçadores como Samuel, e conhecia muito bem os poderes dos vampiros, sendo uma mestiça, e mesmo assim continuava caçando os de sua própria espécie.

Todos os presentes ficaram atônitos com os fatos da noite anterior e com o cenário impressionante e terrível de devastação total, diante deles, e aprenderam a lição valiosa de que nunca mais fariam nada contra nenhum vampiro ligado ao clã, em especial, Dean Fatinelli, e, jamais irritariam ao arcanjo, pois sua ira colocaria o mundo inteiro em perigo de extinção, e isso incluía certamente toda a raça humana, a qual tanto queriam defender.

 

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Dean foi colocado, por Castiel, em uma banheira coberta com água quente para limpeza de seu corpo e seu relaxamento. Seus ferimentos ainda não haviam se recuperado, e vertiam sangue, causando uma certa fraqueza em Dean, que tentava também expulsar de seu organismo os efeitos finais do tranquilizante.

Sam estava ao seu lado, ainda sentindo o tranquilizante em seu corpo humano, mas lutando contra, para poder ficar perto de Dean, que estava sendo cuidado com esmero por Castiel, que emitia uma luz azulada de suas mãos sobre os ferimentos das facadas, que eram os mais graves em Dean, que necessitavam de cura com maior rapidez. Dean estava nu dentro da banheira, quase desmaiado, com as mãos de Castiel em suas pernas sobre os ferimentos, deixando um Sam morto de ciúmes ao lado de Dean, a quem segurava somente sua mão.

Dean: Cass pode deixar, já está recompondo o ferimento, obrigado amigo. (Tinha visto a inquietude de Sam ao seu lado com a presença de Castiel).

Castiel se levantou, enxugou as mãos, enquanto falava.

Castiel: Depois do banho, descanse, Dean. Tente dormir um pouco. Eu deixarei vocês se recuperarem e volto depois. (Deu um tapinha no ombro de Dean, com carinho, sob o olhar fulminante de Sam, e saiu do banheiro).

Após alguns minutos em silêncio absoluto, ambos absorvidos por seus próprios pensamentos.

Dean: (Olhou para Sam com todo amor possível)...Acho que preciso conversar com você, não é?....(Apertou sua mão).

Sam: (Concordou com a cabeça)...Tudo bem, Dean, quando estiver melhor, podemos conversar, no momento nem você e nem eu temos condições de falar nada...(Riu sem graça).

Dean: Estamos bem, Sam?....(Perguntou vendo o jeito mais distante de Sam, com receio do comportamento dele desde que tinha visto a morte de seu avô).

Sam: Nós iremos conversar depois que estiver melhor, ok? (Respondeu sem transparecer qualquer sentimento).

Dean abaixou a cabeça, triste com aquela resposta fria para sua pergunta. Sam estava agindo no automático, sem todo o sentimento que sempre estava presente antes. Dean via, claramente, tristeza e medo em seus olhos, onde antes só havia amor. Aquilo apertava seu coração de uma forma que doía fisicamente, quase o sufocando.

Sam estava com seu corpo extremamente fatigado e cansado emocionalmente, sua mente não parava de repassar os acontecimentos da noite anterior, oscilava entre a vontade de sumir dali para sempre, e, ficar e cuidar do amor de sua vida. Seu coração estava numa montanha russa de sentimentos. As perguntas fervilhavam em sua mente, assim como as respostas que já possuía que não lhe agradavam em nada, tudo isso além do sentimento de medo instalado em seu coração. Se sentia uma formiga perto daqueles seres e de Dean.

Dean ficou mais algum tempo na banheira, com Sam fazendo carinho e lavando seus cabelos suavemente, e já estava quase dormindo, quando Sam lhe entregou uma toalha para se enxugar. Dean se enxugou sendo ajudado por Sam, que também fez um curativo com gases no ferimento em sua perna, somente para não sujar as roupas com sangue. Dean colocou uma camiseta e uma cueca boxer e foi levado por Sam para a cama, mancando e com dor no corpo todo, e assim que caiu na cama, adormeceu, e Sam foi tomar seu banho, e logo depois se deitou ao seu lado, também adormecendo rapidamente, segurando firme na mão de Dean, no meio de seus corpos, lhe passando conforto e paz.

 

CONTINUA...

                                                    


Notas Finais


Obrigada por comentários tão observadores e elogiosos.

Fico muito feliz em interagir com todos, meus amigos.

Espero que comentem para dizer o que acharam, de coração....kkkkkk.

Publicarei antes do ano novo ainda.....mas mesmo assim.....

FELIZ ANO NOVO...QUE SEJA UM ANO REPLETO DE BOAS SURPRESAS, PAZ E PROTEÇÃO PARA TODOS.

MILHÕES DE BEIJOS !!!!!!


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