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História Anjos Solitários - Wincest - Anjos apaixonados


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos,

Como falei anteriormente,
segue a ilustração com a foto do casal,
Noah e Sophie, aqui representados por
James Mcavoy (lindo) e Jennifer Lawrence,
ambos do X men First Class, para acompanhar
a ilustração de Ludovico, e, também porque
os dois são perfeitos juntos.

Tem lemonnnn !!!!

Desculpem os erros.

Ótima leitura !!!!!

Capítulo 19 - Anjos apaixonados


Fanfic / Fanfiction Anjos Solitários - Wincest - Anjos apaixonados

 

Baltazar estava dormindo com o livro em seu peito, recostado nos travesseiros, com seu óculos de leitura no rosto ainda, quando o arcanjo retornou para casa. Castiel retirou o livro de suas mãos, colocando no criado mudo ao lado da cama, retirou seus óculos do rosto e apagou a luz, para que seu amor pudesse dormir melhor.

Ficou observando Baltazar no escuro, dormindo tão sossegado, com um enorme alívio em seu peito, pois não teria problemas por causa de sua ida até Dean. Retirou o sobretudo, foi ao banheiro e tomou um banho quente, ainda preocupado com Dean, mas esperançoso que logo esse estaria recuperado. Colocou outro pijama e se deitou ao lado de Baltazar, que se aconchegou a ele em seguida, sentindo sua presença na cama.

Baltazar: Como ele está? (Disse arrastado e sonolento).

Castiel: (Sorriu, com o quase despertar de Baltazar)...Ele vai ficar bem, e o híbrido está com ele.

Baltazar: Hum...que bom, espero que o Fatinelli se recupere bem para poder viver o amor longe de você....(Ergueu a cabeça do travesseiro encarando Castiel).....e você não me ouviu?

Castiel: (Olhou interrogativo para Baltazar, apreensivo)...Como assim?

Baltazar: Eu disse que te amo, quando você saiu, quando me beijou no rosto, mas como sumiu rápido, você não me escutou. (Sorrindo para Castiel).

Castiel sorriu, suspirou mais aliviado ainda, do modo carinhoso de Baltazar lhe tratar, foi para cima de Baltazar, deitando seu corpo devagar sobre o dele.

Castiel: É mesmo? Mas não tem problema, é só você repetir.....(Beijou o pescoço de Baltazar apertando suas mãos no peito e na cintura de Baltazar).

Baltazar: Só irei repetir se você pedir com jeitinho. (Sorriu sacana).

Castiel beijou profundamente Baltazar, até esse perder o fôlego e depois desceu por seu pescoço, com lambidas e beijos, já adentrando com sua mão por baixo da camisa do pijama dele, e acariciando o seu corpo, seus mamilos e sua barriga, o sentindo se arrepiar todo.

Castiel: Repete que me ama, Baltazar...(Sussurrando baixinho em seu ouvido enquanto mordia sua orelha).

Baltazar: (Já excitado com os toques)....Eu te amo Castiel.

Castiel continuou percorrendo o corpo de Baltazar com seus toques e beijos suaves enquanto encostava sua língua na pele dele, sentindo seu gosto, o fazendo arfar e se agarrar em seu corpo com força. Quando Castiel chegou na barriga de Baltazar, desceu a calça do pijama e a cueca dele juntos, em seguida, segurando em seu pênis entumecido de pré gozo. Castiel envolveu toda a palma da mão em torno dele, passando seu calor, iniciando uma masturbação lenta e cadenciada, movendo sua mão para cima e para baixo no membro de Baltazar, enquanto beijava sua barriga e sua virilha com vontade, até tomar o membro de Baltazar na sua boca, apertando suas coxas com as mãos, sentindo os músculos torneados do local, descendo e subindo sua boca, molhando com saliva quente o pênis dele.

Baltazar: Amor...que gostoso....ahhhhhhhh. (Gemeu alto, ecoando pelo quarto silencioso).

Castiel: Você tem um gosto tão bom...(Castiel disse lambendo suavemente em volta do membro, colhendo pequeninas gotas do liquido perolado da glande).

Baltazar: Eu sou todo seu, Cas. (Sorriu extasiado para os olhos azuis que lhe observavam em seu prazer).

Castiel, repentinamente, suspendeu os corpos e retirou a camisa de Baltazar e puxou sua calça e cueca, que estavam em seus joelhos, por seu pés, largando-os no chão de qualquer jeito, depois, retirando toda sua roupa, voltando a ficar por cima de Baltazar, com ambos nus, após pegar um tubo de lubrificante que tinha na gaveta do criado mudo, sendo seguido pelos olhos curiosos de Baltazar, que não disse nada, apenas na expectativa de ter mais contato com Castiel, recostado nos travesseiros, aceitando o corpo do arcanjo de volta, sobre o seu, lhe arrancando mais gemidos, sentindo o arcanjo esfregando sua ereção dura junto a dele, de forma lenta e provocativa.

Castiel: Eu sempre vou te amar como você merece....(murmurou no ouvido de Baltazar, se excitando com ele se contorcendo embaixo de si)......eu vou te ter para mim, de todas as formas que me aceitar....meu amor. (Mordeu de leve a orelha e lambeu todo o pescoço de Baltazar).

Baltazar abriu suas pernas, de modo a Castiel se encaixar entre elas, num pedido mudo por ele, ficando com suas pernas dobradas e os pés apoiados no colchão, com o corpo de Castiel entre elas, pesando sobre o seu quadril e peito.

Baltazar: Eu quero você, eu quero ter você dentro de mim, Cas.

Castiel tomou sua boca num beijo sedento, descendo sua mão pelo corpo de Baltazar, apertando sua cintura e a curva de sua bunda, até pegar o tubo de lubrificante, e despejar em seus dedos, e, sem sair de cima do caído, sem separar os beijos que se seguiram ávidos e profundos, o penetrou com um dedo oleoso, aceitando Baltazar respirar pesado dentro de sua boca e arquear seu corpo mais de encontro ao seu.

Castiel: Eu sei que doí um pouco, mas vai melhorar, não quero de machucar...eu te espero. (Continuou a penetração com sutis movimentos de entrar e sair com seu dedo).

Baltazar: (Separou suas bocas e encarou o arcanjo).....Eu estou bem....eu te quero muito...(Apoiou seu rosto contra o pescoço e ombro de Castiel, se contorcendo cada vez mais, começando a sentir prazer com a penetração).

Logo Castiel aumentou para dois dedos dentro de Baltazar, deu um ritmo mais acelerado aos seus dedos, que buscavam alcançar o ponto interno de maior prazer de Baltazar, que praticamente gritou quando foi tocado nesse, lhe sendo um prazer tão forte e desconhecido para si.

Baltazar: Castiel ! Que delícia amor....continua...assim...por favor. (Pediu ensandecido de prazer).

Castiel retirou os dedos de dentro de Baltazar, que protestou com gemidos frustrados, e lubrificou seu próprio pênis, entre os corpos colados, e, segurando seu membro pela base, penetrou a glande dura e inchada em Baltazar, que jogou todo o seu corpo pra trás.

Baltazar respirou mais forte ainda, ofegante, sentindo a dor inicial da penetração, mas com sua concentração voltada aos beijos intercalados com a exploração das mãos de Castiel por seu corpo, sempre o segurando firme, o alisando nas laterais de seu quadril e peito, descendo algumas vezes sua boca quente por seu pescoço e sua nuca, louco de desejo por Baltazar, se controlando ao máximo para esperar o tempo dele, para que não sentisse dor. A penetração foi lenta, mais contínua, com o membro de Castiel deslizando para dentro de Baltazar, que sentia seus músculos internos se contraírem e relaxarem, cada vez que Castiel investia mais fundo e lento nele, que já era dominado somente pelo prazer, tendo sua próstata apertada em atrito com o pênis lubrificado de Castiel.

Ambos sentiam todo o prazer que seus corpos lhe transmitiam, e toda vez que se amavam, era assim, intenso e sempre com muita entrega, dos corpos e corações unidos. Baltazar sentia toda a felicidade de ter em si, o amor de sua vida, aquele por quem esperou por tanto tempo, aquele que o desejava verdadeiramente, que o queria para si. Era para o seu coração cansado, a glória de ser amado, mas também, a perfeição de também o amar tanto, e ser correspondido por ele, no mesmo grau de intensidade. Baltazar deixou Castiel perceber o quanto ele se sentia livre em o amar, se qualquer restrição, sem qualquer sentimento que contrariasse minimamente seu coração e a sua entrega. E Castiel quase não se continha de tamanha emoção, em ver Baltazar lhe amando tanto, ao ponto de se entregar daquela forma, quando nunca tinha vivido isso com Dean. O vampiro nunca se deixou ser penetrado por Castiel, nunca se permitiu se tocado daquele jeito, nunca se deixou entregar a esse ponto, enquanto Baltazar, pediu e se entregou sem pestanejar. Queria ser amado também desse modo, não somente pelo ato de prazer em si, mas para se ter aquele vislumbre, do que ele via no momento, onde o objetivo era a entrega real de todo o seu ser, de forma completa, corpo, coração e  alma. Tudo em Baltazar pertencia a Castiel, que o amou mais ainda, naquele instante, além de sentir toda a felicidade e paz dentro de si, que eram os reflexos claros do que o próprio Baltazar sentia em seus braços.

Castiel ainda emocionado por ter Baltazar, o penetrou até a base de seu pênis, encostando sua virilha no corpo dele, ficando um instante parado para ele se acostumar a invasão física de seu corpo, que remexeu muito excitado, um minuto depois, em necessidade de seu prazer, e, foi atendido com os movimentos de entrar e sair de Castiel dentro de si, que lhe encarava, tendo seus braços apoiados na cama, ao lado da cabeça de Baltazar, controlando os movimentos e o peso de seu corpo sobre ele, enquanto estudava suas reações. Ambos sorriam e se beijavam, cada vez que Castiel se arremetia contra o interior de Baltazar.

Baltazar: Eu te amo tanto....eu não posso nunca mais viver sem você, Cas. ( Disse quase chegando ao orgasmo).

Castiel: Nunca ficará sem mim.....eu também te amo Baltazar.

Castiel voltou a masturbar o membro esquecido de Baltazar que rapidamente gozou entre os corpos, tendo Castiel todo dentro de si, que também chegava ao orgasmo bem prolongado em seu interior quente e macio. Castiel se apertou todo em Baltazar que o agarrou em um abraço e um beijo cheio de paixão.

Baltazar ficou apertando Castiel sobre si, até esse acalmar as batidas de seu coração, e sair de dentro dele, se deitando ao seu lado, o levando consigo, num abraço de lado, para cima de seu peito. Baltazar repousou sua cabeça na pele branca de Castiel que o envolvia com seus braços.

Castiel: Você está bem, amor? (Após alguns minutos de silêncio, somente trocando carinhos).

Baltazar: Eu jamais imaginei ser tão feliz assim, Cas. (Disse quase se entregando ao sono novamente).

Castiel: (Sorriu em contentamento)...Eu também não...Baltazar....eu realmente quero te fazer muito feliz.....(Viu os olhos pesados de Baltazar)....pode dormir, amor.....na certeza do quanto eu sempre vou te amar....obrigado por me fazer tão feliz também.

Baltazar sorriu, se aninhou mais nos braços de Castiel, e dormiu em paz, seguido por Castiel, que em seu último pensamento, desejou que seu amigo Dean tivesse a mesma benção de viver com seu amor também, e, ser muito feliz, assim como ele estava sendo.

 

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Já passava da meia noite quando o novo boletim médico foi feito aos parentes de Dean, sendo ouvido com atenção por Ludovico, Noah, Sophie e Sam. Dean estava sem alteração, exceto por uma melhora no edema cerebral, que havia regredido, estava ligeiramente menor.

Após a conversa com os dois médicos que anunciaram o boletim médico, Noah foi passar a informação para a imprensa, que se aglomerava na porta do hospital, que ficou em verdadeira algazarra, por poderem conhecer e conversar com o pai de Dean Fatinelli, já que Ludovico não deu nenhuma entrevista, mesmo sendo falsamente simpático com todos e se identificando como o avô de Dean. Não demorou muito e os rostos de todos estavam estampados nas telas das TVs que haviam na recepção do hospital, inclusive mostrando o rosto bonito e pálido de Sophie, que não tinha tido nenhum contato com ninguém da imprensa, a não ser, por um breve momento que passou por eles ao entrar no local.

Aquela reportagem assistida pela manhã, foi o suficiente para Bobby dar o alerta para todos os caçadores não se aproximarem do hospital, em nenhuma hipótese, ainda por medo da família Fatinelli. Assim, ele mesmo seguiu sozinho ao hospital, para poder ficar com seu menino, Sam, que deveria estar sendo maltratado pelos vampiros, como julgava, já que sabia da história toda da separação dele com Dean, discordando sempre das atitudes de Sam naquela relação, considerando que os vampiros também iriam reprovar as mesmas.

Bobby entrou no hospital ainda cedo, naquela manhã, diferente dos Fatinelli, era a figura da deselegância, calça jeans surrada, camiseta verde, com blusão de botões num xadrez vermelho e branco, e boné azul, com sua eterna barba grisalha e seu jeito um tanto agressivo e expansivo. Se dirigiu a recepção, falando alto e gesticulando, procurando saber onde estavam os parentes de Dean, sendo indicado rapidamente a sala junto a recepção, onde entrou rudemente, pisando firme no chão, e viu, Sam deitado encolhido num sofá, com um cobertor azul claro por cima de seu corpo, tendo sua cabeça confortavelmente repousada no colo de Sophie, para ele uma linda mulher estranha, que fazia carinho em seus cabelos, enquanto cantava baixinho um música em italiano. A figura da paz.

Do outro lado estavam conversando com alguns papéis nas mãos Ludovico, Noah e um rapaz, um dos assessores de Dean naquele país. Bobby voltou o olhar aos mesmos, já que os três o olhavam, diante do jeito como entrou na sala, e Ludovico o reconhecendo se colocou de pé e foi conversar com ele, com um sorriso cínico no rosto, não perdendo a oportunidade para colocar sua costumeira ironia em prática.

Ludovico: Bom Dia, caçador. A que devemos a honra de sua nobre presença? (Sempre debochado).

Bobby: Bom Dia...(Se controlando para não dar uma má resposta ao híbrido, ou também para não sair dali correndo com pavor do mesmo).....eu estou aqui para ver meu sobrinho.

Ludovico: Ah Claro !....Desculpe, por um momento tive dúvida que quisesse caçar meu neto mais uma vez....(Sorriu muito debochado para Bobby que engoliu em seco).

Bobby: Se enganou, seu neto nunca mais será caçado, por quantos séculos ele ainda viver.

Ludovico: Disso, eu já sabia, afinal, quem o iria caçar? Até onde me lembro, eu matei todos, e o resto dos ratos espalhados pelo mundo devem estar com muito medo de enfrentar a mim e o nosso querido anjo da guarda novamente, ou, eu estou enganado novamente ? (Encarou Bobby, sustentando um sorrisinho nos lábios finos).

Bobby: Você está coberto de razão, nenhum caçador se atreverá a chegar perto de vocês, do clã, a lição foi aprendida e memorizada, pode ter certeza. (Disse  encarando Ludovico de volta, tentando não demonstrar seu medo).

Ludovico: (Desconcertado com a concordância de Bobby, sendo que esperava que ele caísse na provocação)....Estamos bem então....(Pigarreou, e Bobby assentiu)...Se é assim, então, venha caçador, não precisa ficar aí em pé, sente-se conosco.

Ludovico abraçou os ombros de Bobby que ficou, extremamente, contraído na mesma hora, e o levou para se sentar no mesmo sofá que estavam conversando anteriormente, ficando ao lado de Noah, que foi apresentado para Bobby, assim como o assessor.

Ludovico se sentou em uma poltrona, que puxou, discretamente, para bem próximo de Noah e Bobby, no sofá, fazendo um gesto para o assessor sair, e que foi atendido prontamente.

Ludovico: Então, caçador, seu menino está ali, dormindo, depois de passar a madrugada em claro, ele está sendo bem cuidado, não se preocupe, somos vampiros e não selvagens.....(Pausou pensando).....é, claro, quando não somos provocados....(Riu e apontou para Sam)....aquela é minha neta, consideramos como mãe de Dean, seu nome é Sophie....(Bobby olhou e viu a mulher simpática lhe dando um tchau com a mão, e ele somente cumprimento com a aba do boné, sorrindo).

Foram interrompidos por um garçom que servia café, dentre outras bebidas e lanches, num carrinho. Todos aceitaram o café, servido em xícaras sociais, uma para cada um.

Ludovico: (Continuou, assim que o garçom saiu)....Bom...estamos aqui falando sobre um modo de como poderemos retirar o nosso menino daqui, sem estardalhaços, antes que descubram seu poder milagroso de se auto curar....(Sorriu sarcástico, como sempre)......Tem alguma idéia ?

Bobby olhou para os dois, e de forma prática e rápida, bem como seu pensamento funcionava.

Bobby: Sim, pede para o arcanjo vir aqui e fazer aquele negócio que faz as pessoas sumirem....(Riu)....foi o que eu vi ele fazendo, naquele dia da cabana.

Ludovico e Noah se entreolharam espantados em como não tinham pensado nisso e era algo tão óbvio e simples de ser feito.

Noah: Nossa, você é realmente muito sagaz, o nome disso é teletransporte, e somente os anjos possuem esse poder, que infelizmente, não foi herdado por nós.

Continuaram conversando, e acertando para o mesmo dia, para retirarem Dean daquele lugar, inventando uma desculpa para imprensa de que ele havia sido transferido para um hospital na Itália, já que todos sabiam que eram originários daquele país. E para o hospital diriam o mesmo, implantando uma memória falsa de que tal transferência havia sido feita, naqueles médicos e enfermeiros que tinham acesso a Dean, que era um número bem pequeno de pessoas. Só faltava chamar quem iria propiciar todo o plano, o arcanjo Castiel, e, ainda preparar a mansão para receber Dean, com todos os aparatos médicos que ele precisaria, por enquanto.

 

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Castiel e Baltazar acordaram tarde, já que caído não tinha aulas para aquele dia de fim de semana, e assim resolveram ficar na cama, curtindo um ao outro, conversando e namorando de forma preguiçosa, como sempre costumavam fazer. Tomaram o café da manhã, preparado por Castiel, e levado na cama, e, assim que terminaram, ouviram o celular de Baltazar tocar, com um número desconhecido do outro lado.

Baltazar: (Atendeu preocupado).....Alô.

Ludovico: (Havia conseguido o número com os assessores de Dean)...Bom Dia, professo Duvalier. Aqui quem está falando é Ludovico Fatinelli, poderia, por gentileza, me informar se o arcanjo Castiel se encontra em sua presença.

Baltazar: (Tenso)....Sim, vou passar para ele...(Entregou o telefone para Castiel, já bem irritado e se levantando da cama, sem explicação).

Ludovico: (Ouviu o anjo murmurar alguma coisa).....Castiel ! (Chamou a atenção do anjo).

Castiel: (Tentava conter Baltazar, para não sair de perto dele, sem sucesso)....Oi Ludovico.

Ludovico: Temos que conversar, preciso muito de sua ajuda, para retirar Dean do hospital, sem que ninguém perceba. Pode vir aqui, por favor, para podermos conversar. (Nunca em sua vida pensou em pedir nada ao arcanjo, mas por Dean faria qualquer coisa).

Castiel: Tudo bem, eu irei. (Quando disse isso, viu Baltazar, estava em pé na porta, lhe dar as costas e sair às pressas do quarto, levando a bandeja do café).

Castiel desligou e seguiu Baltazar até a cozinha, o abraçando por trás, enquanto esse desfazia os itens da bandeja, sobre a bancada de mármore do ambiente.

Castiel: Baltazar, por favor, eu só estou ajudando, nada mais.....eu queria muito ficar aqui com você...mas eu sou um anjo, acima de tudo....e você que também já foi um, sabe que temos que ajudar a todos que nos pedem. (Beijou a nuca de Baltazar, que parou o que estava fazendo, se apoiando na pia com as mãos, respirando fundo, se controlando).

Baltazar: Eu não aguento isso, Castiel, me doí pensar em você, próximo dele assim, e ainda mais, me deixando aqui sozinho depois da noite de ontem.

Castiel: (Virou Baltazar de frente para si)....Dean não significa nada mais do que um amigo, eu o amo como meu amigo, somente como amigo, vou repetir isso todos os dias se você quiser. Você é meu amor, só você.

Baltazar se soltou do enlace de Castiel e se afastou um pouco, com o coração pesado de ciúmes. Mesmo sendo um homem culto, não conseguia esconder seu medo, lembrando do fascínio que via nos olhos de Castiel quando ele falava de Dean antes.

Baltazar: (Pensou um pouco, de pé quase alcançando a porta da cozinha).....Tudo bem, eu vou tomar um banho e vou com você, quem sabe eu possa ajudar em alguma coisa.

Castiel abriu seu melhor sorriso e agarrou Baltazar, o empurrando de costas até o banheiro, onde ambos, entre risos baixinhos e carinhos, tiraram as roupas, e, se jogaram embaixo do chuveiro quente.

 

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Sam acordou no meio da manhã, recebendo um imenso sorriso de Sophie de bom dia. Ficou muito sem graça por ter dormido daquele modo, no colo dela, abusando de sua boa vontade. Mas como passou a madrugada oscilando entre momentos de depressão com choro, e, momentos de conversas com Sophie e Noah, que o consolavam, acabou dormindo no colo dela no meio de uma conversa. Sophie ficou ao seu lado o tempo todo, sempre muito carinhosa, fazendo Sam desejar ter tido uma mãe como ela, pois mal conheceu a sua, já que, ela tinha morrido quando ainda era um bebê.

Sam se desculpou timidamente com Sophie, e fez sua higiene matinal ali mesmo no hospital, que forneceu itens de higiene pessoal para todos os presentes, como escova de dente e pasta, sendo um hospital particular muito conceituado e caro, bem ao nível da família Fatinelli.

Bobby foi o primeiro a cumprimentar Sam, e o acompanhou ao banheiro, lhe abraçando e lhe colocando ciente dos planos de retirar Dean dali. Sam sabia que, apesar do medo e da raiva que sentia de Castiel e até mesmo dos ciúmes, seria o melhor a ser feito, e ficou feliz em saber que logo teria acesso a Dean, fora dali, em sua mansão, para poder ficar perto dele e ajudar a cuidar do mesmo, ajudá-lo a se recuperar.

Ludovico  não estava no momento que Sam acordou, pois se retirou do local para descansar um pouco, tomar um banho e se alimentar na mansão de Dean, sabendo que teria que retornar na parte da tarde para o encontro com o arcanjo. Antes mesmo de cuidar de si mesmo, verificou um dos quartos de hóspedes onde Dean ficaria, já com todos os equipamentos necessários, bem como, com a presença na mansão, de dois médicos que acompanhariam Dean em sua recuperação, mesmo ele sendo um vampiro, não poderiam deixar de prestar os cuidados para acelerar sua recuperação com os cuidados dos humanos. Ludovico ficou satisfeito com o preparo para receber Dean, que tinha repassado aos assessores dele, que por sinal eram todos transformados e morriam de medo de Ludovico, assim como os médicos também o eram, e o obedeceram nos mínimos detalhes exigidos.

No fim da tarde.

Todos novamente reunidos no hospital, Ludovico, Noah, Sophie, Sam e Bobby, aguardaram a chegada de Castiel, que não tardou em surgir acompanhado de Baltazar, e cumprimentou carinhosamente a todos, já que conhecia de longa data os pais de Dean, que em verdade eram pais de Benedict.

Foi uma grande surpresa para Sam, em ver seu professor ali, o deixando bem perplexo de saber que seu estimado professor estava envolvido com o arcanjo, que matou seu avô, e para o qual não conseguia disfarçar seu olhar de mágoa e medo, mesmo com um pequeno alívio no fundo da alma, de ver que Castiel estava se relacionando com outra pessoa, e que com isso, talvez ficasse longe de Dean, pensava.

Ludovico apenas deu seu sorriso sarcástico e cumprimentou o caído, assim como os demais. Castiel tomou a palavra, para poderem se organizar, se dirigindo em primeiro plano, à Noah e Sophie.

Castiel: Vocês terão que ficar aguardando aqui na recepção, para podermos resgatar o Dean, deixá-lo na mansão e voltar para induzir a falsa lembrança da transferência e fazer um pronunciamento para a imprensa, por isso, precisaremos de vocês... (Apontou os vampiros pais de Dean).....que terão que ficar aqui, no balcão da recepção, e os demais irão comigo buscar Dean. Dêem as mãos....(Ordenou olhando os demais).

Dito isso, todos deram as mãos com Castiel, que não aguardou mais nenhum segundo, estalou os dedos no ar, e o tempo parou, todos pararam automaticamente com seus movimentos e tudo em volta estava congelado em uma única cena, que não mudava em nada, absolutamente nada. Com exceção daqueles que estavam com as mãos dadas à Castiel, todas as pessoas estavam paralisadas, assim como o tempo.

Rapidamente, Noah e Sophie se posicionaram no balcão da recepção. E os demais, espantados, até mesmo Ludovico, com o poder do arcanjo ficaram parados sem saber o que fazer, desfazendo o enlace das mãos.

Castiel: Não.....(Alertou o arcanjo)....por favor, continuem com as mãos dadas, vamos buscar o Dean, agora.

Castiel mentalizou Dean e a sua presença naquele local, sendo facilmente encontrado, e todos surgiram ao lado da maca do mesmo.

Sam: Ah meu Deus !!! (Sam não se controlou, começou a chorar em desespero ao ver Dean muito ferido com tubos, na boca e nariz, com várias talas o imobilizando, com muitas escoriações pelo rosto e mãos, que estavam visíveis, além do enorme curativo na cabeça, que cobria todo seu cabelo).

Baltazar: (Passou a mão nas costas de Sam)....Calma, Sam. Ele vai ficar bem, ele vai se recuperar...vem...(Puxou Sam para darem as mãos novamente)....não podemos perder mais tempo...fique calmo.

Sam enxugou as lágrimas com a manga da camisa, sem conseguir tirar os olhos de Dean, mas deu as mãos aos demais novamente, recebendo um carinho rápido de Bobby, com um leve aperto em seu ombro, permanecendo ao seu lado.

Castiel: Vamos....todos em volta de Dean. (Disse observando o rosto contorcido de Ludovico olhando para Dean, com o coração doendo de ver o estado de seu neto).

Todos se posicionaram em volta dele, e Castiel segurando no cordão formado pelas pessoas ali presentes, se posicionou de mãos dadas, entrelaçando seus dedos aos de Baltazar, para quem olhou e sorriu fraco, lhe transmitindo segurança, do jeito que dava naquela situação. Tocou na cabeça de Dean, com a outra mão livre, após suspirar profundamente e se concentrar mais.

Assim num piscar de olhos estavam dentro da mansão de Dean, em volta do mesmo, que estava deitado numa cama bem confortável, diferente da maca, porém preparada para receber uma pessoa enferma, precisando de cuidados urgentes, com os mesmos aparatos e aparelhos médicos de um hospital comum.

Os médicos que aguardavam, iniciaram, rapidamente, o trabalho de colocar os aparelhos conectados ao corpo de Dean, bem como verificando todos os seus sinais vitais e seu ferimentos. Acompanhados pelos olhos chorosos de Sam e dos olhares curiosos dos demais.

Ludovico se posicionou ao lado da cama de Dean, olhando entre ele e Sam, que chorava ainda, pensando em deixar o humano ficar com seu neto um pouco, mas Sam respeitou o hibrido, na qualidade de avô dele, e não se aproximou da cama, com educação para não desagradar Ludovico, que leu claramente isso em seu olhar.

Ludovico: Garoto, se quiser, pode ficar aqui com ele, não precisa chorar mais. (Pela primeira vez, estava sentindo pena do ver o real sofrimento de Sam).

Castiel olhou ternamente o amigo naquele estado, se ajoelhou ao lado da cabeceira da cama, para não atrapalhar os médicos em seu trabalho, e fez uma oração, enquanto saía uma luz de sua mão, sobre o peito de Dean, lhe concedendo um sono tranquilo para se recuperar melhor e mais rápido.

Sam observava a cena, morrendo de ciúmes, assim como Baltazar, mas ambos se mantiveram controlados, por causa da situação em si. Mas para Sam aquilo era mais uma das várias demonstrações de amor do arcanjo por Dean, bem como tinha sido quando matou seu avô, mesmo estando ele com Baltazar ali ao lado. Sentiu seu estômago revirar da raiva que tinha de Castiel. Baltazar somente aceitou o momento como sendo a mais pura amizade, pois apesar da fagulha de ciúmes, sabia que Castiel não o teria levado até ali, senão fosse para que ele visse que não havia mais amor carnal pelo vampiro, como estava vendo, sob a ótica totalmente diversa de Sam.

Os demais ficaram em silêncio absoluto respeito a fé do arcanjo, que após terminar, se levantou e estendeu a mão para Baltazar, sorrindo.

Castiel: Vamos, temos que voltar no hospital....(Olhou para Ludovico)....Ele está muito fraco, porque não estava se alimentando de sangue, trate disso, Ludovico...... ele só voltará a se regenerar normalmente, quando estiver nutrido.

Ludovico: Eu sei, anjo do senhor....(colocou a mão em seu ombro)....Muito obrigado. Obrigado por tudo mesmo.

Castiel sorriu e concordou com a cabeça, dando uma última olhada em Dean e encarando Sam, com um certo olhar reprovador, e, sumiu com seu Baltazar. Deixando para trás o híbrido, Bobby e Sam.

Castiel e Baltazar apareceram ao lado de Noah e Sophie, em seguida, sumiu por uns segundos, para induzir a falsa lembrança da transferência de Dean, na mente dos médicos e enfermeiros do lugar, retornando em seguida, para o lado de Baltazar, lhe tomando a mão novamente, respirou fundo, tocou no rosto delicado da recepcionista, estalou os dedos, voltando tudo ao normal, o tempo voltando a correr normalmente, a vida seguindo seu fluxo normal, com toda a movimentação das pessoas em volta deles. Deu um cumprimento com a cabeça para o casal Fatinelli e sumiu, sem ninguém perceber pois estavam visíveis somente para aqueles dois, que tiveram sua atenção voltada para a recepcionista, que lhes falava algo.

Recepcionista: Então, vocês tem que preencher os formulários da transferência do filho de vocês.....(Entregou alguns formulários aos dois retirando-os debaixo do balcão da recepção)....recebemos informação que ele já se encontra no voo para a Itália, com o avô....isso será muito bom para ele, né mesmo?.....Essa agitação da imprensa em volta dele e do hospital vai acabar....(Sorriu querendo ser simpática e puxar conversa, recebendo sorrisos de ambos, que começaram a preencher os papéis com um leve tremor nas mãos, assustados com tamanho poder do arcanjo, que nunca tinham visto antes).

 

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Na mesma noite, a imprensa, maciçamente, noticiava a transferência de Dean para um hospital na Itália para um tratamento mais específico, e, para ficar perto de sua família, porém dizendo sempre que o hospital de destino não tinha sido divulgado pelos pais de Dean, que deram uma entrevista coletiva, assim que a transferência foi realizada no jato particular da família, assim pensavam. Os repórteres e jornalistas se retiraram da frente do hospital e os vampiros puderam ir para a mansão, sem levantar nenhuma suspeita, e, enquanto a imprensa pesquisava o nome do suposto hospital na Itália, ninguém também ficou de prontidão na frente da mansão, que para todos os efeitos estava somente sendo cuidada e habitada, como sempre, pelos empregados.

Bobby quando percebeu que Sam ficaria bem na mansão, junto aos vampiros, que em nada lhe fariam mal, como tinha visto, resolveu se despedir de Sam, com a promessa de que ele entrasse em contato todos os dias, e foi embora, para dar mais liberdade a ele, e a família de ficarem ao lado de Dean, quando esse acordasse.

Ludovico providenciou a colocação de uma cama de solteiro no quarto, ao lado de Dean, para que Sam pudesse ficar com ele, e parar de fazer uma cara de cachorro abandonado na chuva. E isso ainda na manhã do dia seguinte a chegada de Dean, já que Ludovico flagrou Sam dormindo sentado no chão ao lado da cama, somente com os braços e a cabeça na cama de Dean, tentando alcançar e segurar sua mão machucada.

Sam se agoniava cada vez que olhava para Dean, se recriminava insistentemente, sabendo que a culpa daquele acidente tinha sido sua, que a culpa por Dean estar nervoso e triste era sua, por Dean não está se alimentando era sua. Calculava o quanto tinha sido egoísta e injusto com ele. Não esquecia as palavras de Ludovico, pois eram verdades, que lhe feriam a alma, mas eram verdades. Chorava quase todo o tempo em que estava acordado e quando dormia, era por exaustão de tanto chorar, seus olhos estavam permanentemente inchados e vazios. Estava apavorado de ver a reação de Dean quando ele acordasse e o visse, mas ainda tinha uma centelha de esperança dentro de si, de que o perdão viria rápido e todo o sofrimento de ambos seria esquecido diante do amor gigantesco que tinham um pelo outro. Rezava baixinho pela recuperação de Dean, ao pé da cama, e sempre pedia para que ele o seu aceitasse de volta em sua vida e em seu coração, pedia perdão por ser mal agradecido, e não ter visto diante de seus olhos a benção de ter encontrado e compartilhado o amor verdadeiro.

O casal Fatinelli assistia o sofrimento incessante de Sam, e mesmo o tratando com carinho e atenção, não conseguiam tirar ele daquela névoa de dor e lágrimas, não conseguiam sequer fazê-lo sair do quarto de Dean, onde usava o banheiro do mesmo, tomando banho ali, até algumas roupas suas, que estavam naquela mansão foram trocadas para o closet daquele quarto, onde também, fazia suas refeições, se alimentando muito pouco e dormindo menos ainda. Noah e Sophie sempre o forçavam a se alimentar e a dormir melhor, lhe dando calmantes e vitaminas escondidos em sucos e na comida, e ficando com ele, o reconfortando o máximo possível.

Os vampiros sabiam que era somente uma questão de tempo, para Dean se recuperar, e apesar de terem falado várias vezes com Sam essa informação, ele parecia não considerar totalmente verdadeira, e seu lado humano sempre estava com medo de ver Dean tão ferido e sucumbir. Acompanhava os médicos em todos os procedimentos e medicações que que aplicavam, sempre curioso, perguntando tudo e dando opiniões.

Dean tomou várias bolsas de sangue através de sua sonda de alimentação, diferente do que seria uma transfusão na veia, foi amplamente medicado com antibióticos específicos para cada necessidade, sendo tratado com maior atenção, do ferimento na cabeça, pois todos desejavam que ele recuperasse os sentidos e a consciência logo. 

Os dias foram passando e os respiradores e monitores cardíacos foram retirados, bem como, os ferimentos menores na pele foram cicatrizados e sumiam sozinhos, gradativamente, dando uma aparência melhor e mais saudável a Dean, para alegria e alívio de Sam e da família Fatinelli.

Após cinco dias de tratamento em casa, e tendo regenerado o ferimento na cabeça de Dean, todos aguardavam ansiosos a cura interna de seu cérebro para que ele acordasse. Sam era o mais ansioso e nervoso de todos, e mais do que nunca não saía do quarto nem para ir buscar água na cozinha.

Assim, na manhã do sexto dia, Sam olhava pela cortina o bonito dia de sol que fazia, sempre voltando seus olhos em Dean, de tempo em tempo, quando ouviu o melhor som de todos para si.

Dean: (Tossiu fraco, ainda tentando abrir os olhos)....Vô....(Disse baixinho chamando por Ludovico).

Sam sorriu abertamente e se aproximou da cama, quase num pulo. Viu Dean com os olhos abertos, o fitando sem expressão ainda, lhe causando um frio na barriga, afinal, qual seria a reação de Dean em lhe ver, ali ao seu lado, depois de tudo que tinha feito, se perguntava, enquanto via Dean voltando à vida, mais uma vez, olhando em seus verdes olhos.

 

CONTINUA....


Notas Finais


Muito obrigada pessoal,
Obrigada pelos comentários lindoooossss !!!

Milhões de beijos amigos.


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