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História Anjos Solitários - Wincest - Ciúmes


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos,

Segue mais um capítulo,
cheio de emoção.

Desculpem os erros.

Ótima Leitura !!!!

Capítulo 25 - Ciúmes


Fanfic / Fanfiction Anjos Solitários - Wincest - Ciúmes

 

Dentro da sala do apartamento de Baltazar, Castiel estava sentado no sofá de cabeça baixa, levantando o olhar umas poucas vezes, para acreditar que realmente estava diante de mais um dos “presentes” que Baltazar vinha recebendo de seu admirador, dessa vez, chegou pelo correios, uma pequena caixa sem remetente, embrulhada no papel pardo da própria agência de correios. Mesmo curioso, aguardou Baltazar chegar em casa, após as aulas, para que o mesmo abrisse o pacote, visualizando somente se havia algum mal sobrenatural ou feitiço no mesmo, o que não era o caso, assim se atendo que realmente era mais um dos agrados para Baltazar.

Aquela situação estava começando a incomodar Castiel, mesmo vendo a verdade que lia nos olhos de Baltazar, de que ele não sabia de quem era. Baltazar era íntegro e honesto, e o mais importante, que o mesmo lhe era totalmente fiel, mas mesmo assim, era difícil enfrentar a remota possibilidade que talvez Baltazar tenha se insinuado para alguém ou até mesmo vinha paquerando ou jogando charme de forma aleatória, o que acabou chamando a atenção de alguém, que agora o estava cortejando descaradamente. Esses pensamentos estavam começando a se fixar em Castiel, que tentava afastá-los, mas, não tinha tempo hábil para isso, pois logo que começava a conseguir, chegava outra surpresa. Castiel não conhecia traição de seu relacionamento com Dean, o vampiro não lhe amava, mas lhe foi sempre fiel, e somente após meses do término definitivo entre os dois, que foi muito bem explicitado por Dean, que esse se permitiu passar poucas noites em companhia de lindas mulheres que lhe saciassem o desejo meramente carnal. Mas Castiel sendo um anjo do senhor, não era dado à relacionamentos vulgares, somente tinha se relacionado, em todos os sentidos, com Dean e Baltazar, e em ambos os casos por amor, por paixão e desejo, e até pensar em tudo isso, em sua própria conduta ilibada diante de sua vida terrena, lhe causava repulsa diante de uma suposta traição de seu companheiro, assim como, lhe causava revolta, mesmo que Baltazar tenha lançado somente um olhar à um outro alguém. Afinal, Castiel, apesar de ter tido um relacionamento sem traições com Dean, sempre foi ciumento, até mesmo quando Dean começou a se relacionar com Sam, Castiel tinha experimentado algumas consequências de seus ciúmes.

Baltazar abriu a porta do apartamento, se surpreendendo com Castiel sentado em seu sofá, com o rosto contraído, muito sério, com ar de grande preocupação, ainda de terno azul marinho, camisa social branca e gravata, diferente do estilo despojado que adotava dentro de casa, como tinha por hábito também, o próprio Baltazar, que viu Castiel olhando fixamente para o nada.

Baltazar: Oi, Cas....(Viu o olhar estranho e indecifrável que Castiel lhe lançou)...tudo bem ?

Castiel: Chegou mais um presente para você. (Apontou para o pacote no braço do sofá, e falou secamente).

Baltazar se aproximou da pequena caixa, analisou o pacote liso, com um único carimbo do correios, se sentou ao lado de Castiel, e abriu o mesmo, com notável raiva e rapidez, rasgando o embrulho de qualquer jeito, e vendo que era uma caixa de papelão, a abriu, e, dentro da mesma havia uma segunda caixa de veludo azul anil, própria para joias, onde dentro, encontrou um relógio masculino, bem discreto, porém todo em ouro, da marca Rolex, tirou o mesmo da caixa, onde não havia nenhuma carta ou bilhete, não havia mais nada, que indicasse o remetente. Quando virou o relógio, do lado oposto aos ponteiros, haviam letras gravadas, dizendo “Ao meu primeiro amor”.

Castiel acompanhou todo aquele ritual da abertura da caixa, olhando fixamente para o rosto de Baltazar, querendo buscar uma simples rusga de contentamento ou alegria em receber o presente, mas não a viu, e quando leu a gravação no relógio, se levantou, afobado, deu uns dois passos à frente, esfregou a nuca, muito enciumado e nervoso.

Baltazar: (Viu o estado de Castiel, largou tudo que estava em seu colo e em suas mãos, sobre o sofá).....Castiel, o que foi, porque está assim?

Castiel: Porque essa brincadeira está indo longe demais para o meu gosto, Baltazar....(Não conseguiu se controlar mais)....eu não estou gostando disso.

Baltazar: Eu sei, mas eu não tenho como impedir, eu não sei quem é essa pessoa, Cas. (Respondeu sinceramente, de forma inocente).

Castiel: Será mesmo?.....(Respirou fundo).....Sei que você não conhece, mas será mesmo que você não contribuiu de algum modo para isso tudo começar, para essa pessoa se achar no direito de te cortejar ?

Baltazar: E você acha, que eu fico por aí dando abertura para alguém, Castiel?....Você acha mesmo que eu fico me mostrando com segundas intenções por aí......Enlouqueceu?.....Você sabe que eu sou um homem sério....eu nunca me comportei de forma leviana.....eu sequer saio de casa sem você ao meu lado....e quando estou dando aulas...eu sou apenas um professor...não um qualquer, caçando relações por todo o lado.......(Falou magoado com Castiel, em alto som).

Castiel se arrependeu do que disse e se ajoelhou em frente a Baltazar, que continuava sentado no sofá. Segurou em suas duas mãos, buscando o perdão de Baltazar pelas acusações sem sentido que tinha dito a ele.

Castiel: Me perdoa, amor....mas é que isso está me incomodando muito já.....eu estou ficando com ciúmes de você....eu não consigo mais levar isso de forma leve e descontraída como antes....esse cara está passando dos limites.....ele está insistindo muito....e essas coisas caras....é tudo intencional demais....ele quer que você saiba que ele é muito rico....que ele te conhece, e sabe que você tem bom gosto e é refinado.....(Parou de falar, sem prestar atenção no que dizia, desnorteado e ansioso, voltando a se sentar ao lado de Baltazar, de cabeça baixa).

Baltazar: Como você sabe que é um homem? (Perguntou ainda irritado).

Castiel: Esses presentes são típicos de homens, por isso tenho certeza que é um homem......eu tenho medo de que você se interesse por ele de algum modo....(Olhou para Baltazar que lhe encarou sério, vendo seus ciúmes e seu embaraço com as palavras, tamanho nervoso em seu rosto).

Baltazar: Escuta aqui, Castiel, eu não tenho culpa nenhuma disso....essa pessoa só pode ser louca....e está querendo justamente isso, acabar com nosso relacionamento, me enviando essas coisas, talvez, na mente doente dele, ele acredite que pode ter alguma chance comigo, se nós nos separarmos....mas ele não tem nada de mim...nem mesmo a minha atenção para essa droga toda....você melhor do que ninguém sabe o que está no meu coração na minha mente, eu jamais faria qualquer coisa para te magoar ou te trair, e acho bom você parar com isso, eu nunca me interessaria por dinheiro ou por alguém que me conheça bem ou não..... eu me apaixonei por você, por causa do seu caráter e da sua alma.....(Continuava irritado com as palavras de Castiel).

Castiel: Eu sei....me perdoa, Baltazar.....eu nem sei direito no que estava pensando....eu só não estou gostando nada dessas coisas, mas eu vou me empenhar em descobrir de quem se trata, de agora em diante. Porque isso não vai ter fim nunca, senão acharmos quem está te enviando essas coisas, e eu confrontar ele. E eu estou perdendo a razão e a paciência com isso, está me incomodando muito, eu tenho medo do que isso possa fazer conosco, entende. (Falou em um tom baixo e resignado).

Baltazar: (Abaixou o olhar, ouvindo a confissão dos sentimentos de Castiel)....Isso me amedronta um pouco também...não tenho medo de ser algum maníaco ou tarado, ou qualquer coisa assim, tenho medo de você perder você, e que você perca a sua graça quando descobrir quem é, que não se controlar e destruir essa pessoa por um sentimento banal como ciúmes....(Pausou)....eu quero que me prometa que não fará isso....por favor....eu não quero também que ache que eu estou envolvido de algum modo nisso....não quero me separar de você, ainda mais por causa de alguma coisa que eu não fiz e não mereço ser julgado assim por você.

Castiel: Eu vou te poupar e cuidarei disso o quanto antes.....vou dar um fim nessa brincadeira.....e eu não vou deixar que isso abale nosso amor, nossas vidas juntos.....(Sorriu fraco).....e eu prometo, que não irei matar ninguém, só quero que essa pessoa me explique o porquê disso tudo e que pare com isso.....(Segurou nas mãos de Baltazar novamente, o puxando mais perto de si).....e eu confio em você, nada irá nos separar...tá bom? (Deu um beijo rápido nos seu lábios finos e beijou sua testa em respeito a ele)....amo você.

Baltazar: (Sorriu se entregando ao carinho de Castiel).....Você acredita no quanto eu te amo, né mesmo?

Castiel também sorriu, e se ergueu, ainda segurando nas mãos de Baltazar, fazendo ele se levantar do sofá, o abraçou apertado, colando seus corpos.

Castiel: Acho que terá que me provar mais uma vez que me ama....vem. (Sussurrou no ouvido de Baltazar, que sorria abertamente e o conduziu pelo corredor até o quarto deles).

Chagando na porta do mesmo, Castiel puxou Baltazar para si, lhe beijando, empurrando seu corpo para a cama.

Castiel: Também te amo, Baltazar, te amo muito. (Disse entre os beijos fazendo Baltazar se entregar ao momento mais ainda).

Ambos esqueceram completamente do relógio de altíssimo valor sobre o sofá, não lhe atribuindo mais nenhuma importância, pois com certeza iria se juntar a caixa com champanhe no armário, já que os outros presentes, enormes buquês de lírios brancos, flor predileta de Baltazar e chocolates suíços originais, foram descartados na faculdade mesmo, onde haviam sido entregues. E tanto o buquê quanto os chocolates foram aproveitados por uma das faxineiras da faculdade amiga de Baltazar, que lhe ofertou sem nenhum pesar na consciência de dar o que ganhou.

Baltazar se deitou na cama, e Castiel subiu encima do seu corpo, se sentando sobre o quadril de Baltazar, que gemeu com o aperto do peso de Castiel sobre seu membro. Castiel percebendo que conseguiria alcançar seu objetivo de excitar Baltazar e assim o provocou mais, ondulando sobre o membro dele, com movimentos que se esfregavam em Baltazar, sem pudor, enquanto retirava sua camisa e puxava a camisa de Baltazar para cima, que foi retirada. Baltazar se agarrou as coxas grossas de Castiel, logo em seguida, que estavam bem abertas sobre si, com uma de cada lado de seu corpo, lhe dando um visão privilegiada do seu corpo, que passou a ser tocado e acariciado em seu peito de pele alva, causando arrepios em Castiel, que fechou os olhos para sentir melhor as mãos macias de Baltazar que passeavam com desejo por ele.

Castiel desceu seu tronco, buscando a boca de Baltazar, em beijos ardentes de pura paixão, com trocas de línguas, invadindo uma a boca do outro, se entrelaçando, tomando o fôlego de ambos, que tinham seus corpos tão colados que podiam sentir os corações acelerados. Castiel segurava firme na nuca de Baltazar, que era seu ponto fraco, e o caído arranhava levemente a pele nua das costas e laterais do corpo de Castiel, que se retesava com prazer aos toques, sentindo todo o sangue do seu corpo ir de encontro ao seu baixo ventre, na mais pura explosão de desejo e urgência em seu membro, que ficava cada vez mais duro, igual, ao membro de Baltazar, no qual se esfregava e se apertava com vontade.

Baltazar: (Disse enquanto Castiel tomava com lambidas seu pescoço).....Cas....amor...tira a roupa logo, eu quero te sentir....hummm.

Castiel se levantou da cama, retirando sua roupa rapidamente, e retirando com certa dificuldade o cinto de Baltazar, arriando sua calça social junto com sua cueca boxer, já um pouco molhada de pré gozo, que Castiel verificou ao tocar na mesma que deixou ao chão, sem cuidado algum, com um sorriso na boca, por ter Baltazar tão excitado lhe esperando, nu, na cama.

Castiel não esperou nenhum segundo para se colocar entre as pernas abertas de Baltazar, com seu rosto na altura do pênis ereto dele, que tomou inteiro em sua boca, sem qualquer provocação ou outras preliminares, estava muito excitado para isso, e queria saborear o gosto de Baltazar em sua língua o quanto antes, e ainda, queria lhe mostrar o quanto podia lhe satisfazer por completo, numa pontinha de ciúmes dos presentes do admirador secreto de Baltazar, que não poderia dar qualquer confiança para aqueles objetos e para a intenção de quem os deu, enquanto ele estivesse ali, o amando com loucura, o satisfazendo como estava fazendo sempre, e bem mais, naquele momento.

Baltazar gritou de prazer ao sentir a língua quente e molhada de Castiel, enlaçando seu pênis envolto na sua boca carnuda e rosada, com os olhos mais lindos que já vira na vida lhe estudando para saber o quanto ele estava sentindo de prazer.

Baltazar: Isso....amor....meu Deus, que delícia, Cas....ahhhhhh.

Castiel sorriu e continuou descendo e subindo a cabeça com a boca cheia pelo membro de Baltazar, que se contorcia na cama, enquanto Castiel apenas deslizava sua boca, sem chupar e sem sugar, apenas deslizando o pênis que sentia as paredes lisas da pele interna da boca de Castiel, e sua língua que se encostava e enroscava nele, lhe provando por inteiro. Castiel deixava o pênis quase alcançar sua garganta apertada e suspendia a cabeça novamente, levando loucura aos gemidos altos de Baltazar.

Baltazar acariciava os cabelos negros de Castiel, sem forçar sua cabeça, e se debatia suavemente na cama, que tinha seus lençóis também puxados por ele. Castiel percebendo que Baltazar não suportaria muito tempo daquela felação, subiu seu corpo sobre Baltazar, e sussurrou em seu ouvido.

Castiel: Você é todinho meu.....todo meu...ouviu bem....(Sorriu e mordeu de leve a pele do pescoço de Baltazar).

Castiel desceu sua boca para seus mamilos os sugando, um a um, rodando sua língua em torno deles, e os sugando com pressão na boca, fazendo Baltazar gemer quase aos gritos novamente. Castiel empurrou um dedo na entrada de Baltazar, após o molhar com a saliva e o pre gozo do próprio Baltazar, quando lhe tomou o pênis na mão, o massageando e buscando recolher o líquido na glande entumecida, tudo sem abandonar seus mamilos, os beijos e lambidas pelo peito e ombros de Baltazar. Querendo dar tudo de si para satisfazer ao máximo Baltazar.

Baltazar: Cas....hummmm....me toma...eu sou todo seu....só seu, sempre....te amo tanto....(Disse com a respiração profunda e entrecortada).

Castiel havia conseguido encostar seu dedo na próstata de Baltazar, a manipulando bem delicadamente, mas não aguentou ficar muito tempo nessas carícias, com aquele jeito manhoso de Baltazar, e se colocou de joelhos entre suas pernas, se masturbando enquanto, o próprio Baltazar, passava lubrificante em seu próprio ânus, após o pegar debaixo do travesseiro. Castiel alisava seu membro com a visão da mão de Baltazar que se lambuzava enfiando seus dedos em si próprio. Castiel não permitiu que durasse muito tempo, porque estava ensandecido de desejo, e retirou a mão de Baltazar, calmamente, o encarando, enquanto se posicionava, encostando seu pênis muito duro, na entrada dele.

Baltazar: Vem Cas. Me possua....agora. (Disse abandonado).

Castiel mesmo com receio de machucar Baltazar, introduziu lentamente todo o pênis dentro dele, sendo engolido pelo corpo dele, por sua entrada apertada, macia e quente, dando muito prazer a Castiel, que mordia os lábios de tanto prazer que sentia o invadir e entorpecer todo o seu corpo. Como se uma enorme onda quebrasse em seu corpo, lhe dando somente prazer, tamanha a intensidade da sensação.

Castiel: Afhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh......que gostoso....você é perfeito....uma delícia....amor...meu amor....Baltazar. (Disse pressionando seu corpo contra o corpo de Baltazar no colchão, segurando firme em sua cintura).

Baltazar não sentiu nenhuma dor, tamanha sua excitação, e no mesmo instante da penetração já se remexeu, anunciando sua necessidade de ter seu interior explorado e tocado com força e pressão em seu ponto de prazer extremo na próstata. Castiel, se deitou sobre ele, o beijando a boca, segurando em seu rosto com as duas mãos, enquanto se empurrava o máximo possível para dentro dele. Trocaram diversos beijos apaixonados, entre os gemidos e a respiração arfante, enquanto Castiel iniciou os movimentos, que progrediram de suaves e calmos, para mais rápidos e cadenciados. Castiel buscava mais contato com o corpo de Baltazar, embaixo do seu, se curvando sobre ele, se roçando todo nele, de forma sensual e necessitada, sempre o beijando, buscando e enlaçando suas mãos sobre a cama, ao lado de sua cabeça, lhe possuindo por completo.  Continuaram se amando, e se provando mutuamente, por alguns minutos, de puro prazer para os dois.

Baltazar: (Disse mais uma vez, entre os beijos, se sentindo perto do orgasmo)....Te amo, você é tudo para mim, Cas....te amo muito.

Castiel: (Se abraçou forte a Baltazar, apaixonado).....Eu também te amo, meu tudo.

Após essa declaração, e Baltazar jogou sua cabeça pro lado, tendo Castiel lhe beijando o rosto e o pescoço, e gozou forte, sem se tocar, somente com a fricção em seu pênis, causada pelos abdomens de ambos e suas peles, com os corpos colados. Castiel sentindo a pressão causada pelo clímax do orgasmo no corpo de Baltazar, se desmanchou dentro dele, urrando de prazer, se apertou fortemente contra o corpo de Baltazar, até o seu último espasmo involuntário do forte orgasmo, beijando sua boca, se deixou cair sobre o corpo de Baltazar, ambos trêmulos e saciados, abraçados e sôfregos, em delírio absoluto por tamanha felicidade que os invadia.

Castiel descansou sobre Baltazar alguns minutos e se retirou de dentro dele, devagar, deitando ao seu lado, com a cabeça em seu abraço, entre seu ombro e seu pescoço. Se deixando ser dominado pela moleza do pós sexo, assim como via que Baltazar também estava.

Baltazar olhou para Castiel quase dormindo, fez carinho em seus cabelos, beijando seu rosto inteiro, enquanto ele sorria, muito feliz. Depois se ajeitou de encontro ao corpo dele, o levando para o travesseiro ao lado, invertendo um pouco a posição, e se colocando em seu peito, tendo a necessidade do aconchego e do cheiro do corpo de Castiel, para seu conforto pelno. Assim dormiram na paz e no amor, só deles, que era sempre tão perfeito e tão completo.

 

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Após a partida de Ludovico, Dean ligou para Sam, querendo saber notícias dele. Querendo realmente concretizar seu desejo de conversar com ele, de colocarem tudo que estavam carregando no coração para fora, de uma vez por todas. Amava Sam e o queria de volta, do mesmo jeito que era antes do episódio de Samuel, já que depois disso nada mais foi igual, nada mais se acertou entre eles, não queria mais deixar ser dominado pela mágoa das atitudes de Sam no passado, queria tentar mudar, e na verdade, voltar a ser o que era para Sam, aceitar o conselho de Ludovico, e parar de sentir pena de si mesmo, como estava acostumado a fazer, como quando sofria pela morte de Benedict, após tantos anos de sua perda. Pretendia encontrar Sam o quanto antes, para lhe dizer toda a verdade do que sentia, dos seu medos e de suas dores, mais acima de tudo falar do quanto o amava.

Dean: Sam.....olá...(Disse assim que Sam atendeu sua ligação, no seu horário de almoço no trabalho).

Sam: Oi, Dean. (Respondeu com o coração na garganta de ansiedade, somente por ouvir a voz de Dean, sentindo todo aquele frio na barriga, tão conhecido).

Dean: Espero que tenha se alimentado, você está melhor? (Sorriu ao notar o nervosismo em Sam ao ouvir sua voz, percebendo o sentimento que ainda habitava nele).

Sam: Me alimentei sim e estou bem.....(Sabia que ele iria tocar no assunto do dinheiro e já ficou um pouco desconfiado)....estou no trabalho agora.

Dean: Você comprou comida para você? Eu estou preocupado com sua saúde. (Justificou antes que Sam interpretasse mal).

Sam: Não comprei....mas comi aqui no restaurante que estou trabalhando, eles oferecem as refeições para os funcionários.....e por falar nisso.... o seu dinheiro está do mesmo jeito que deixou....eu te falei que não queria ser comprado por você, não falei? (Disse um pouco irritado por Dean tocar nesse assunto).

Dean: (Respirou fundo para não brigar novamente)....Sam, tudo bem, eu não quero discutir mais isso....para mim já chega.....se você se alimentou, é o que importa...(Pausou tomando coragem).....eu quero me encontrar com você....posso te buscar no seu trabalho hoje? Para podermos conversar melhor.....Sam, eu estou com saudades de ficar com você....eu quero te encontrar....podemos ir num lugar especial....só nós dois.....você aceita ?.....(Apelou falando pausadamente, para acalmar Sam e acabar com a briga entre eles, como queria, e ainda teria como levar Sam para o seu alojamento, o ajudando a se locomover, se atendo a todos os detalhes).

Sam: (Sentiu um nó na garganta com as palavras de Dean)....Tudo bem, eu vou te passar o endereço por mensagem e eu sairei as oito da noite....(Sentia uma esperança crescer dentro de si, e não se conteve em sorrir pela oportunidade de estar com Dean novamente)......Tchau Dean.

Dean: Sam.....espera !......(Chamou sua atenção).....eu amo você. (Disse tirando um pedra de seu peito, muito aliviado por poder se sentir seguro em declarar seu amor novamente para Sam).

Sam: (Fechou os olhos e sentiu as palavras penetrarem em sua alma, era tudo que mais queria ouvir na vida)....Dean, eu também te amo muito....muito mesmo....eu esperei muito para ouvir isso de você novamente.....me fez muito feliz....eu te amo mais do que a mim mesmo....(Dean que fechou os olhos ao ouvir aquela declaração tão profunda, se entregando a emoção do momento)......então....eu te espero mais tarde. (Falou meio sem graça diante do silêncio prolongado de Dean).

Sam desligou antes que começasse a chorar novamente, num misto de felicidade em ouvir aquelas tão sonhadas e queridas palavras de Dean e ao mesmo tempo, ainda sentindo um peso muito grande em saber pelo momento tão difícil que passavam no relacionamento deles, que também ansiava para que ficassem bem novamente, sem rancores, sem amarguras. Nessa esperança de um novo recomeço, enviou a mensagem para Dean com o endereço do seu trabalho, novamente terminando com a frase que dizia que o amava muito.

Dean ficou parado no mesmo lugar alguns minutos, saboreando a alegria e a leveza causadas pela declaração de Sam. Seu coração está aberto a ele novamente, não sabia como iria ser dali para frente, mas tentaria, com toda sua alma, tentaria ser livre do passado e fazê-lo feliz e a si próprio também. Após essa tormenta de emoção, seguiu para o escritório para tomar algumas providências para sua noite com Sam, e, tentar trabalhar um pouco, enquanto aguardava a hora se arrastar naquele dia de pura ansiedade.

Durante todo o dia de trabalho, Sam se manteve atento aos detalhes do que lhe era pedido, se dedicando ao máximo para fazer um bom serviço. Fez todas as refeições no local, e no fim do dia, após jantar junto com os outros funcionários, tomou um banho no próprio restaurante e ficou na porta aguardando Dean chegar na porta.

Passados alguns minutos viu o carro de Dean se aproximar e estacionar em frente ao restaurante do outro lado da rua, e era o próprio Dean quem estava dirigindo, pela primeira vez depois do acidente, querendo, intimamente impressionar Sam, que ficou feliz em ver seu amor ali tão perto e recuperado das fraturas nas pernas, tanto que estava dirigindo, e ficou observando enquanto ele estacionava o carro, e nem se deu conta de que Gadreel tinha saído do restaurante, e estava parado ao seu lado acompanhando para onde Sam estava olhando.

Gadreel: Nossa que olhar é esse, hein? (Brincou com Sam, colocando uma mão em seu ombro para lhe chamar a atenção).

Sam: (Acordando de sua fascinação em Dean)....Oi....pois é...estava mesmo no mundo da lua, desculpe, nem percebi você aí....(Riu baixo).

Gadreel: Você estava olhando o bonitão ali, que eu vi....(Riu alto, brincando com Sam).

Sam: (Envergonhado com o rosto vermelho)...Verdade, estava mesmo...(Olhou novamente e viu Dean em pé, encostado no carro, o encarando sério e lindo, como sempre, vestido com terno cinza claro e camisa social branca, sem gravata, perfeito, pensava Sam).

Gadreel: (Não percebendo o olhar de Dean sobre eles)...Nem precisa me falar....já percebi que você é gay, Sam. Não precisa ficar envergonhado, eu também sou....(Viu Sam um pouco corado com o que disse, e sua clara intenção de ficar sozinho ali)....Precisa de uma carona?

Sam: Não obrigado mesmo, estava esperando meu namorado chegar...(Sam apontou para Dean e Gadreel o olhou tímido).

Gadreel: Nossa, você é um sortudo....parabéns pela excelente escolha...ele é lindo.....(Olhou para Dean e sorriu totalmente sem graça)....bom, acho que vou indo então, até amanhã, Sam....(Deu um aperto mais forte no ombro de Sam e saiu andando em direção ao seu carro).

Sam percebendo que Gadreel saiu de perto, atravessou a rua devagar, prestando atenção aos lados, e se aproximou de Dean, que abaixou a cabeça quando Sam tentou lhe beijar no rosto.

Dean: Entra no carro, Sam. (Falou ríspido).

Sam deu a volta no carro, já com seu coração na garganta, simplesmente pelo tom que Dean usou com ele, se sentou no carona, em silêncio.

Sam: (Após alguns minutos de completo silêncio)....Onde vamos, Dean? (Notou que estavam fazendo o caminho para a faculdade).

Dean: Eu vou te levar para seu alojamento na faculdade. (Respondeu rudemente).

Sam: (Surpreso)....Pensei que iriámos a algum lugar para podermos conversar, como você disse antes.

Dean: Antes de ver você quase se esfregando naquele cara, eu realmente queria conversar com você, mas acho que agora, não vale a pena. (Falou alto).

Sam: O quê? “Me esfregando”...que isso, Dean ? Aquele é o gerente do restaurante, ele está me ensinando o trabalho...e ele só me cumprimentou e eu disse a ele que você era meu namorado, por isso que ele estava olhando para você. (Ficou instantaneamente triste novamente, com a absurda desconfiança de Dean).

Dean: Ah tá bom Sam, você acha mesmo que depois de você ter ficado com metade faculdade na minha ausência, eu vou acreditar nisso ? (Repetiu o tom alto e exasperado).

Sam ficou com os olhos cheios da água e limpou na manga da camisa, em silêncio, indignado com o ciúme infundado de Dean, remoendo por alguns minutos tudo que ele disse em seu ciúme.

Sam: Pára o carro ! (Pediu chorando).

Dean: Não.

Sam: (Gritando)....Pára essa droga de carro agora, Dean !!!

Dean parou o carro no acostamento e travou as portas. Estava na auto estrada, e estava um pouco escuro no local, ainda longe da faculdade.

Sam: Deixa eu sair, Dean.

Dean: Não. Você não vai a lugar algum. Estamos numa auto estrada, não pode sair caminhando por aí.

Sam: (Começou a chorar forte, já sem controle)....Você me ofendeu e disse que eu não valho a pena. O que você quer então?......Eu  vou embora, me deixa sair daqui...por favor. (Tentava inutilmente abrir a porta do carro).

Dean se projetou para o lado de Sam, ficando frente ao seu rosto, e segurou com firmeza em sua nuca, agarrando seus cabelos, sem puxar.

Dean: Eu quero você. (Tentou beijar Sam o puxando para si, mas Sam virou o rosto).

Sam: Não....eu não quero assim. (Tentou se soltar das mãos de Dean).

Dean: (Não soltou em nada o enlace e disse entre os dentes)....É claro, esqueci que você não gosta de violência....pelo menos comigo não....afinal, eu posso te machucar de verdade....bem diferente desses idiotas humanos com que você anda.....(Riu amargurado).

Sam: Me solta, Dean.....(Disse se engasgando no próprio choro)......Eu não ando com ninguém...me deixa ir.

Dean: (Gritou)...Você quer ir Sam, pode ir, vai correndo mesmo para seus amiguinhos....que se dane !!! Aproveita bem sua liberdade e sua juventude, e esquece que eu existo.

Dean destravou a porta, e Sam saiu do carro na mesma hora, quase caindo, e andando rápido no pequeno acostamento da auto estrada escura. Dean ficou dentro do carro, tentando se acalmar. Estava mortificado de ciúmes e como não confiava mais em Sam, só via maldade em tudo. Tinha medo de perder Sam, mas tinha tanta mágoa dentro de si ainda, que não conseguia se controlar, mesmo tentando e se comprometendo a se acertar com Sam, para poderem ser felizes juntos novamente, uma nuvem negra pairava sobre si, trazendo todas as raízes de seu sofrimento novamente à tona. E a base de tudo, ainda era a falta de confiança em Sam.

Dean viu Sam andando, meio cambaleante, no acostamento, encolhido, com frio, abraçando seu próprio corpo, tentando se proteger do vento cortante dos carros e caminhões que passavam em alta velocidade, ficou preocupado com ele daquele jeito e naquele local estranho. Se aproximou devagar de Sam, com o carro, xingando tudo que podia, para se acalmar e recuperar Sam daquele lugar ermo.

Dean: Sam, entra no carro. Nesse lugar é perigoso andar por aqui....por favor, entra no carro. Vamos sair daqui. (Pediu educadamente).

Sam não lhe respondeu e continuou andando, ainda abraçando seu próprio corpo. Dean parou o carro e foi andando até Sam, o segurou no braço, sem fazer força, para não o machucar mais, se arrependendo da brutalidade que o tratou anteriormente.

Dean: Espera !!! Me desculpa tá. (Falou nervoso, passando a mão nos cabelos).

Sam parou de andar.

Dean: Eu fiquei louco de ciúmes de você, eu não consegui me controlar, eu sei que você não é nada daquilo que falei....me perdoa.....eu preciso que volte para o carro....eu não quero continuar com essas brigas....eu não quero perder você.....eu só quero ficar com você e apagar tudo de errado que aconteceu conosco...(Desabafou).

Sam: Você é um idiota, sabia? Eu não fiz nada, eu até disse que você era meu namorado, se quiser pode ler minha mente ou pedir para alguém ler....eu te contei tudo que aconteceu enquanto estávamos separados, contei absolutamente tudo....para justamente, colocar um pedra sobre isso, mas você não confia mais em mim, está claro isso....não sei se a nossa relação pode sobreviver a isso tudo...eu não sei de mais nada com relação a você....e...(Dean o interrompeu).

Dean: Escuta...calma Sam, me desculpe por isso....mas eu estou aqui para podermos conversar sobre tudo isso, sobre nós dois, sobre como precisamos nos ajudar, para podermos ficar juntos....por favor....volta pro carro...aqui é perigoso....me desculpe do jeito que te tratei e falei com você....me desculpe.....eu sei que te ofendi sem motivo....me perdoa, eu sou mesmo um idiota. (Disse sincero).

Sam estava tão cansado de brigar e nunca chegar à uma conclusão, que preferiu apostar no momento e na conversa que estavam se prometendo a ter. Viu Dean arrependido do que tinha dito, e parecia estar sendo sincero, e decidiu lhe acompanhar, pois também não suportaria perde-lo novamente.

Sam: Tudo bem Dean. (Passou direto por ele e entrou no carona do carro, pisando firme no chão, magoado e com raiva).

Dean correu de volta para o veículo e seguiram pela estrada, por um caminho diferente do anterior. Sam não perguntou mais onde iriam, deixando a cargo de Dean, o destino deles. Dean, após alguns minutos de silêncio no carro, buscou a mão de Sam que estava em seu colo, e a segurou, entrelaçando seus dedos aos dele, levou a mão dele aos lábios e depositou um beijo terno nas costas da mão de Sam, que o olhou surpreso pelo carinho, mas não se afastou e permitiu que sua mão continuasse junto a dele, ambas apoiadas na coxa de Dean, enquanto ele dirigia.

 

CONTINUA.....


Notas Finais


Amigos,

Muito Obrigadaaaaaaa por tudo e por todos os comentários, principalmente.

Adoro vocês.....Um milhão de bjssssss !!!!!


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