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História Anjos Solitários - Wincest - O que leva ao trono de Lúcifer


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos,

Estamos mais uma vez,
com um capítulo cheio de ....Crowley.

Desculpem os erros.

Ótima Leitura !!!!

Capítulo 29 - O que leva ao trono de Lúcifer


Fanfic / Fanfiction Anjos Solitários - Wincest - O que leva ao trono de Lúcifer

 

Bobby conseguiu contato com Sam, somente, após passar parte da noite anterior e da manhã seguinte tentando, sem sucesso, com Sam não atendendo suas várias ligações. Sam já estava com Dean, e sequer lembrou de seu celular dentro da mochila, diante do momento tão esperado e conturbado, em que estava resolvendo seus problemas com ele, e depois, enfim, se reconciliando.

Sam tinha acabado de entrar no restaurante, após sair do carro de Dean, que o deixou na porta do lugar, para o seu dia de trabalho, após um longo beijo revestido de amor, ao se despedirem, pouco se importando com as pessoas na rua que olhavam para eles no carro. Sam ainda levitava de felicidade, quase não sentia seus pés tocando no chão, e muito mal percebeu as imagens a sua volta, ainda sorrindo por sentir a presença de Dean em seu corpo, o deixando leve, envolvido em uma espécie de fascínio.

Sam demorou até conseguir prestar atenção no som baixinho que vinha de sua mochila que pegava para colocar no armário dos empregados, onde se encontrava para colocar o seu uniforme do restaurante. Viu o nome de Bobby no visor, e atendeu prontamente, seu tio.

Sam: Oi, Bobby. (Sorria ao ouvir a voz protetora de seu tio).

Bobby: Oi né Sam, estou te ligando desde ontem, e só agora que atende, já estava quase indo na faculdade ou nos hospitais atrás de você. (Falou emburrado).

Sam: Calma, desculpe, eu me desliguei do mundo ontem....eu...(Sorriu se lembrando)...eu estava com o Dean.

Bobby: Vocês voltaram? (Perguntou torcendo pela afirmação).

Sam: Voltamos sim, Bobby, e dessa vez será para sempre. (Respirou fundo, quase desabafando sua alegria).

Bobby: Graças a Deus....(levantou as mãos ao céu como se Sam pudesse o ver naquele momento).....melhor notícia desses últimos dez anos....(Riu do próprio exagero).

Sam: (Gargalhou ao telefone)....Que bom que gostou então....(Continuou rindo alto).

Bobby: Sério filho, você estava insuportável, com aquela cara de morto vivo, se arrastando sem ânimo de um lado pro outro, sempre triste, e sem falar das noites de bebedeira que passou na faculdade, longe das minhas vistas.....(Suspirou)....agora, acho que não vai mais fazer essas coisas, né?

Sam: Nem fale mais sobre isso....esse foi um dos motivos de tudo ter dado errado em minha vida com Dean, depois que nos separamos....causou muito problema....(Riu sem humor).......Dessa vez, eu quase o perdi para sempre, Bobby, e eu nunca mais quero viver esse medo novamente....(Pausou relembrando o quanto sofreu)...... é muito ruim, é a pior sensação do mundo, não ter quem se ama por perto, por causa dos seus próprios erros......e você estava certo, quando tentou me alertar, eu fui mesmo muito egoísta e cruel com ele....ainda bem que ele que me perdoou....(Respirou fundo)....eu o amo demais, Bobby, ele é tudo para mim....eu não saberia mais viver sem ele. (Desabafou tudo de uma vez).

Bobby: Eu imagino pelo que passou, filho, desculpe relembrar essas coisas....mas ainda bem que colocou essa cabeça no lugar e deu valor ao que realmente tem importância para você....(Bufou ao telefone de satisfação em ver o seu menino bem novamente).....eu sempre achei que você estava melhor ao lado do vampiro....espero que continue preservando esse amor que sente por ele, e valorizando o que ele sente por você. (Aconselhou no melhor tom de pai).

Sam: Agora tudo será diferente, Bobby, eu não quero nunca mais me separar do Dean, eu aprendi a lição....pode ficar tranquilo....mas me fala, vocês estão bem?

Bobby: Sim, eu e a Jody estamos ótimos, mas eu tive uma desagradável surpresa ontem de manhã, e por isso que estou te ligando, filho, é muito urgente e importante. (Mudou o tom para preocupado).

Sam: O que foi, Bobby?.....Assim você me deixa curioso.

Bobby: É muito sério o que vou te contar, filho.....Dean tem que ficar sabendo de cada palavra do que eu vou te dizer, entendeu ?

Sam: Tudo bem, eu vou contar para ele, pode deixar.

Bobby: Presta bem atenção..... Eu recebi a visita de ninguém menos que o braço direito de Lúcifer no inferno, o demônio em pessoa. E ele só queria conversar comigo....como se fosse a coisa mais normal do mundo.....(Pensou)....e ainda bem, porque senão eu não estaria mais falando com você, ele já teria me enviado para o andar de baixo...(Riu)....mas vamos ao que interessa....ele queria saber informações sobre Ludovico Fatinelli, o híbrido, o avô de Dean....ele queria saber tudo que ele tinha feito para demonstrar seu poder na minha frente, quando Dean foi sequestrado....alguém contou a ele sobre o que passamos e ele queria saber de cada detalhe a respeito do híbrido.

Sam:...Meu Deus, Bobby.....ele fez alguma coisa com vocês? Ele disse o que pretende com isso? (Ficou muito preocupado).

Bobby: Não fez nada, foi só um grande susto mesmo, até porque as armadilhas que temos na casa, não funcionaram com ele, e isso foi mesmo uma grande surpresa......e me deu a certeza do quanto ele é poderoso a esse ponto....(Pensou um pouco).....e ele não disse nada a respeito do que pretende fazer com essa informação que pediu de Ludovico, que eu fui obrigado a contar tudo que ele fez na estrada quando parou o nosso carro, quando estávamos indo te levar para casa, depois do sequestro de Dean, ele só queria ouvir a história toda.....eu tive que contar, filho.....(Pausou).....Contei porque ele ameaçou a Jody, me desculpe.....(Estalou os dedos nervoso com a situação).

Sam: Tudo bem Bobby, é claro que eu compreendo, e no mais, Ludovico sabe se defender muito bem, eu já vi isso....(Fez uma careta com a lembrança horrenda de Ludovico chacinando os caçadores).

Bobby: Ele disse que se eu contasse para Ludovico que ele andou perguntando sobre ele, voltaria aqui......mas eu não podia deixar de contar para você, e eu quero que conte para Dean, e ele faz o que quiser com essa informação....entendeu, Sammy? Algo muito grande está por trás disso tudo, e não quero ser responsável por ter ajudado a um imundo de alguma forma.

Sam: Sim....eu vou ligar para ele, e pedir que venha me buscar hoje à noite, e contarei tudo....fique calmo.....(Respirou fundo)....por favor, cuidado Bobby.

Bobby: Pode deixar, garoto, afinal você está falando com um velho caçador.....(Riu).......e aí, me diz como você está? Feliz novamente, pelo jeito....(Preferiu mudar de assunto e saber mais sobre seu sobrinho).

Sam: Ahhh Bobby, estou sim, muito feliz, não poderia estar mais feliz, e eu preciso te contar do meu novo emprego, por isso também que estou assim, tão feliz.

O assunto se estendeu por longos minutos, já que Dean tinha deixado Sam no trabalho antes do seu horário de expediente, porque Sam tinha ficado preocupado em não se atrasar, depois que ficaram muito mais tempo do que Sam podia no bangalô.

Sam contou para Bobby tudo a respeito dos últimos acontecimentos de sua vida, omitindo somente as partes de seu sofrimento e de algumas atitudes de Dean, para que seu tio não ficasse com raiva do vampiro, e o julgasse mal. Sam contou principalmente de seu novo emprego, falando cada detalhe do lugar, de como foi tão bem tratado e de como estava satisfeito com tudo, mas em nenhum momento, sequer citou o nome de Crowley, se referindo a ele como chefe, ou como um ótimo chefe, mal sabendo de quem realmente se tratava. Bobby ouviu tudo com atenção, e jamais associaria o demônio ao chefe bondoso e simpático de Sam.

Na conversa dos dois, havia muito sobre a vida de Sam, menos o nome daquele ser, que agora fazia parte dela, sendo o dono do restaurante em trabalhava, e que  não estava se escondendo, de modo algum. Na verdade, Crowley pouco se importava em se esconder, apesar de seus planos sombrios, pois sabia que diante do avanço dos conflitos, não haveria tempo suficiente para descobrirem todas as suas reais intenções antes mesmo que essas se concretizassem. E até que descobrissem quem realmente ele era, nada mais poderia ser feito, para escaparem de suas intenções maléficas.

 

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A semana passou rápido, e logo estavam em uma bela manhã de sábado, mas que infelizmente Baltazar não poderia aproveitar, devido as aulas de reforço que a faculdade pediu que ministrasse à alguns alunos que necessitavam melhorar suas notas. Assim, mesmo se sentindo exaurido, seguiu para a faculdade bem cedo, antes mesmo de Castiel acordar. Baltazar se levantou e se arrumou em silêncio para não perturbar o sono do arcanjo, que como sempre, sustentava um semblante de paz, o que foi admirado pelo apaixonado Baltazar, que quase nunca tinha essa oportunidade, mas que logo, teve que se concentrar para continuar sua maratona do dia, e não voltar para cama e agarrar o seu anjo tão belo.

Baltazar sentia um enorme conforto em estar com Castiel, em amar Castiel, que lhe transmitia somente paz e tranquilidade, tudo que buscou no amor com Gabriel, e nunca foi possível. Nunca imaginou que iria se apaixonar daquele modo, tão profundo e tão rápido por Castiel, que sequer lhe deu chances de fugir desse amor, pois ele era tudo que sempre quis, e não sabia, o que descobriu quando ainda eram somente amigos.

Baltazar sabia que, agora, Castiel era seu, inteiramente seu, não tinha que dividi-lo com mais ninguém, como aconteceu com Gabriel. Castiel era doce, meigo, educado e pacífico, além de extremamente bonito, inteligente e forte, e quando percebeu, a amizade com o arcanjo já tinha se tornado um terno amor em seu coração. Amor que também lhe foi devolvido na mesma medida, na mesma proporção desmedida e intensa. Baltazar não pensava em se separar de Castiel, apesar do problema latente de sua “humanidade” prolongada, em que, algum momento morreria, diferente de seu anjo. Simplesmente não se importava, porque queria se concentrar em viver cada segundo do seu sentimento, que fazia seu coração bater forte no peito, e tudo o mais, ficaria à margem desse foco principal e vital para si, até mesmo um futuro igual a de todo humano, com a morte no final da trajetória de sua vida.

Baltazar jamais pensou em trair Castiel, não havia motivo ou vontade para isso, não havia curiosidade ou fraqueza, momentânea ou não, que pudesse o levar a cometer tamanha atrocidade, não só com Castiel, mas consigo próprio. Trair Castiel significava se machucar e matar um pouco de si mesmo, pois estaria indo contra ao seu próprio sentimento, estaria se contrariando, estaria fazendo algo contra sua força, contra sua vontade, e isso não lhe era cabível, em nenhum momento futuro, por cada minuto que seu coração humano ainda batesse. O seu amor por Castiel era gigantesco, muito maior do que poderia imaginar um dia sentir por alguém, o seu amor era condizente com o poder do próprio arcanjo, era único e estava acima de tudo o mais. O seu amor era sincero e puro, sem máculas, e Baltazar desejava que ele continuasse assim, sempre. Não se permitia nem mesmo imaginar quem pudesse estar por detrás desses presentes e talvez alimentando uma paixão por ele. Não gostava de pensar no assunto, e preferia o manter bem longe da vida dele com Castiel, como se fosse um objeto fora do lugar dentro de uma casa arrumada, era assim que pensava, que era tão sem importância que não merecia sua atenção ou mesmo um minuto de seus pensamentos.

Baltazar entrou em sua sala de aula, cortou seus devaneios a respeito de seu amor por Castiel, e foi logo iniciando sua organização para começar a trabalhar naquele dia, deixando seu plano de aula organizado sobre a mesa, seguiu arrumando as cadeiras e o quadro, para a explicação dos pontos que pretendia escrever no mesmo, quando foi surpreendido com por uma visita mais do que inesperada, a visita de um ser maligno, que reconheceu no mesmo momento, pelo odor de enxofre que dominou o ar por completo. O impuro se materializou dentro da sala de aula em que Baltazar estava.

Baltazar esperou o mesmo se manifestar, sendo sábio, e aguardando o primeiro contato por parte do demônio, tentando não oferecer medo ou curiosidade, o que, talvez, lhe colocasse em perigo, em se tratando de demônios, e ele sendo um anjo caído.

Crowley: (Bateu palmas alto dentro da sala vazia)....Ora, ora, ora, senão é um anjo, diga-se de passagem, um belíssimo anjo caído, o nosso professor de hoje....(Sorriu largo para Baltazar que lhe voltava a atenção).

Baltazar se sentou a sua mesa calmamente e encarou o demônio, sem expressão facial alguma, que denotasse qualquer sentimento, e paralisou todos os seus movimentos, cruzando as mãos sobre a mesa, enquanto assistia o demônio  descer as escadas entre as cadeiras dos estudantes, daquela sala em formado de arquibancada. O impuro sustentava o ar debochado, revirando os olhos, para cada fileira de cadeira que passava, esboçando sorrisinhos tolos e sem significados para cada degrau que avançava em direção a Baltazar, que mesmo com medo, se manteve firme.

Crowley: Sabe, eu nunca tive a chance de me tornar um doutor, nunca estive numa faculdade  de verdade, morri muito cedo, numa época em que os mais abonados e nobres estudavam em suas casas, e eu fui um desses....(Pigarreou)....esse negócio de faculdade foi inventado muito tempo depois que morri de minha vida humana e monótona.....(Abriu os braços e sorriu largo)....como pode ver, sou uma criatura muito antiga....(Encarou Baltazar e fechou subitamente o sorriso)....mais nem de longe, tão antiga quanto o arcanjo do senhor....o poderoso anjo Castiel...(Levantou a mão como se vislumbrasse um altar e Castiel nele).

Baltazar titubeou, sentindo o medo se apoderar ainda mais de seu coração, ao ouvir que aquele demônio conhecia Castiel, e, que, com certeza estava ali por causa de sua ligação com ele. Baltazar fugiu do olhar penetrante de Crowley, nesse momento, baixou a cabeça, após verificar que o demônio já estava bem próximo de si.

Crowley: Que isso professor Duvalier....(Estalou os dedos na frente do rosto de Baltazar, lhe chamando a atenção)....não precisa ter medo de mim....eu não mordo.....(Riu alto)...bom, a não ser que me peçam, é claro....(Continuou rindo de sua própria piada e Baltazar apavorado com a proximidade da criatura, só sentia o tremor em suas mãos suadas).

Baltazar: (Resolveu falar, para tentar não parecer tão indefeso)...A que devo a honra de sua visita, sr......? (Fez um pequeno gesto com a mão para que ele dissesse o nome dele).

Crowley: Me chamo Crowley, professor. E acho que deve estar pensando, o que eu estou fazendo aqui, certo? (Apontou para Baltazar e sorriu).

Baltazar: Se o senhor quiser me elucidar, eu agradeço. (Sorriu fraco)

Crowley: Bom, eu vim aqui para ter certeza de uma coisa, e de uma informação que me é muito preciosa....(Sentou na mesa de Baltazar, bem próximo a ele, de forma abusada, e ele se encolheu na cadeira)....eu preciso saber.....(Pausou)...Bom, eu quero saber...(Tentou continuar novamente, mas não conseguiu, tendo uma sensação quase desconhecida para si mesmo).

Crowley parou de falar, se sentiu mal, com uma leve tontura, com o corpo e a alma cansados e pesados, anteviu a presença que surgiu atrás de Baltazar, Castiel, envolto em um aura de luz e paz, que incomodava terrivelmente seus olhos, e mal conseguia lhe encarar.

Castiel: E qual seria essa informação, imundo? (Castiel perguntou autoritário, colocou as mãos nos ombros de Baltazar, lhe sentindo inquieto, trêmulo pelo medo de Crowley, e tentou lhe passar tranquilidade com sua forte presença).

Crowley: Que grande honra....eu não conhecia vossa realeza, é um inenarrável prazer.... arcanjo do senhor...(Disse sarcástico, mas ficou com medo de Castiel e se afastou de ambos, se levantando devagar, disfarçadamente, dando alguns passos para trás, tomando distância).

Castiel: Não respondeu minha pergunta, e não retribuo em nada prazer ou honra em lhe conhecer, criatura maligna. Responda logo minha pergunta.

Crowley: Pois é....eu estou aqui somente para confirmar a informação que me deram, mas só olhando nos olhos desse caído eu já confirmei, sem mesmo precisar perguntar.

Castiel: (Estudou a mente de Crowley, que não conseguia ler direito, devido as trevas que a povoavam, mas viu a intenção do demônio)....Se queria saber se estamos juntos....já viu....agora suma daqui....não quero nem saber qual sua intenção em ter essa informação, mas atreva-se a aparecer novamente para ele....(Apertou suavemente os ombros de Baltazar)....e eu descerei, pessoalmente, ao inferno, e acabarei com você....sem nem me preocupar com o equilíbrio da Terra....entendeu imundo?....(Disse sério, lendo mais alguns pequenos fragmentos de pensamentos de Crowley).

Crowley: Perfeitamente, foi muito claro....e me desculpe pela visita tão inesperada.....(Acenou para Baltazar)....me perdoe atrapalhar seu dia, professor.....(A presença de Castiel estava lhe fazendo mal e precisava se afastar rápido dele).....e arcanjo, por favor, ignore esse infortúnio de minha visita.....(Juntou as mãos como em oração)....me desculpem e tenham um bom dia. (Sumiu em fumaça negra com a certeza que precisava e um sorrisinho no rosto, apesar de se sentir terrível e sem forças).

Baltazar segurou nas mãos de Castiel, e se deixou desabar, o puxando para baixo, o forçando a se ajoelhar na sua frente, e o abraçou forte, necessitando de seus braços para se sentir mais forte, naquele momento.

Baltazar: Ele me deu medo, Castiel....ele tem uma vibração de poder muito grande...(Falava rápido com dificuldade em respirar por causa do cheiro do demônio)......Ele não é um demônio comum....(Se apertou no abraço de Castiel).....Afinal o que ele queria realmente?....Ainda bem que veio.....(Separou o abraço, mas se agarrou ao pescoço de Castiel, apoiando sua cabeça em seu ombro).

Castiel: Eu senti seu medo, e acordei na mesma hora, e corri para cá.....você não precisa mais ter medo, meu amor, ele pode ser poderoso, mas ninguém se atreverá a fazer nada contra você ou contra mim....(Acariciou os cabelos de Baltazar)....nós não somos os alvos dele....eu li na mente dele....ele está armando para cima dos vampiros, os demônios estão se preparando para uma guerra contra os vampiros, e querem saber se eu irei defender o clã....como antes eu estava com Dean, eles achavam que eu estaria do lado dos vampiros nessa guerra...e ele veio até aqui para ter certeza que não estou mais com Dean, eu li na mente dele...ele queria saber se eu estava mesmo com você.....(Apertou Baltazar em seu peito)....Fica calmo, estamos bem, ficaremos bem.....tá bom?

Baltazar ficou apoiado no peito de Castiel por alguns minutos, em silêncio, com os olhos fechados, se acalmando no som constante da respiração do arcanjo, que acolhia seu corpo com muito carinho, em postura de total proteção para com o caído.

Baltazar: (Separou do corpo de Castiel e respirou fundo, arrumou um pouco sua camisa e blazer)....Estou melhor, meu anjo....(Beijou Castiel)....Eu tenho que começar a aula daqui a pouco....depois conversamos sobre isso, eu quero saber mais, quero saber tudo que leu na mente desse demônio....(Fez um carinho no rosto de Castiel).....Sinto muito ter acordado você...(Deu mais um beijo nele)....que bom que veio aqui...obrigado.

Castiel: Tudo bem....eu vou alertar ao Dean sobre isso, e te espero em casa, meu amor.....(Enlaçou a cintura de Baltazar e o beijou com um selinho bem demorado).

Baltazar: (Riu e empurrou Castiel de leve)....Pára com isso....(Riu mais)....alguém pode entrar na sala.....(Beijou Castiel rápido)....Vai embora logo.....e obrigado por me defender, dessa vez eu agradeço e muito....(Riu, deu mais um beijo em Castiel, e o empurrou de novo).

Castiel: Tenha um bom dia....(Levantou a mão para dar tchau)....Te amo....(Sumiu, deixando um sorriso estampado nos lábios finos de Baltazar, que voltou sua concentração para o preparo da aula).

 

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Crowley ingressou no salão do grande castelo de Lucifer, no inferno, o lugar estava rodeado de criaturas horrendas, algumas deformadas e monstruosas, visualizou seu chefe, materializado diante de todos os presentes, sentado num grande trono ao centro do lugar, com as paredes em enormes pedras em cinza bem escuro, em um estilo medieval, cercado de cortinas negras, com gigantescos símbolos pintados de tinta negra por todo o lado, símbolos que afastavam as criaturas celestes de Deus, os anjos.

No salão ainda continha algumas cadeiras em madeira e estofados negros que estavam distribuídas como um círculo em volta daquele trono, elevado por três degraus de pedras, iguais as das paredes, acima do nível do chão, sendo o mesmo todo adornado em puro ouro, num formato de uma frondosa cadeira com braços, rica em detalhes gravados na mesma, bem como escritas em língua morta, que também possuíam encantamentos para afastar os anjos, o estofado das costas e do assento eram em veludo negro, assim como os tapetes que circundavam o lugar mais elevado, e, se estendiam em filetes para os quatro lados do enorme salão, de onde se viam enormes portas de madeiras escuras e envelhecidas, de igual modo, com gravuras e escritas com encantamentos contra os anjos. Os lados que dividiam o lugar formavam uma cruz exata, se olhasse do alto, que tinha em seu meio exato, o chão elevado com o trono, do ainda, rei do inferno, Lucifer. Que agora, não passava de um espectro esfumaçado, do que um dia foi um lindo anjo do Senhor, tanto assim, que ainda necessitava se materializar em outros corpos para ter presença corpórea, como não estava no momento.

Aquele lugar, diferente de fantasias infantis, não era um caldeirão efervescente em lavas vulcânicas com almas sendo queimadas dentro, era, em verdade, um antro, que misturava o aspecto de masmorra com salão de castelos da realeza humana,  que exalava enxofre por todo o lado, o mesmo cheiro de um ovo podre, onde os únicos sons ouvidos eram de gritos e gemidos de desespero e dor constantes, o que era música, aos ouvidos treinados daquele que traiu todos os anjos do céu e ao próprio Deus.

Crowley notando a presença espectral do seu mestre, em seu trono, ajoelhou-se imediatamente, em falsa humildade e submissão, na sua frente.

Crowley: Meu rei, tenho boas notícias para nossa guerra.

Lúcifer: Notícias? Isso vai me agradar. Meu dia está muito enfadonho, meu querido lorde.....(Disse batendo a mão de leve, no trono igual ao seu, mais em tamanho bem menor ao seu lado, havendo um igual de cada lado do trono principal de Lúcifer).

Crowley se sentou ao lado de seu mestre e rei, e explicou tudo que estava acontecendo nas frentes de batalhas as quais vinha visitando, quando não estava no restaurante, ou quando não estava fazendo suas próprias armações por fora. Escondendo de seu rei uma ou outra informação que lhe seriam muito úteis e de uso muito pessoal, somente para si mesmo, o que incluía a informação da união de Castiel, do arcanjo de Deus com um anjo caído, essa era somente para si mesmo, e seria utilizada quando tivesse chance.

Lúcifer, diante de tudo que ouvia, se alegrou tremendamente, confiando no tato de seu braço direito em cuidar de tudo para si, já não podia andar sobre a Terra, sem ter sua presença sentida por Castiel e pelo próprio Deus. Assim designando Crowley, para dar andamento a seus planos de dominar a Terra que entendia, lhe pertencer, queria dominar a parte que era dos vampiros, extinguir a todos eles, queria comandar e escravizar todos os humanos, ter toda a riqueza do mundo todo para si, e ainda desejava aprisionar as criaturas mais poderosas, como alguns vampiros do clã, para intentar contra Deus, numa futura guerra final contra os anjos, onde iludidamente, acreditava que teria sucesso.

Após aquela audiência particular com Lúcifer, que ficou com um sorriso no rosto fantasmagórico, Crowley voltou para o restaurante, seu lugar na Terra, que lhe dava algumas importantes horas de reflexão sobre seus reais intentos, onde seus planos ganhavam vida e eram postos em ação, com a ajuda de seus outros amigos, que não chamavam tanto atenção como os demônios e eram facilmente manipuláveis, como era o caso de Gadreel, que vivia de pequenas migalhas de perversão que Crowley lhe proporcionava, em troca de seus favores e serviços, que deixavam cada vez mais próximo de alcançar seu maior objetivo em tudo, tomar o trono de Lúcifer, e reinar absoluto o inferno.

 

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Dean tinha passado a semana toda se encontrando com Sam, sempre à noite, após o trabalho, quando ele o buscava na porta do restaurante para passarem algum tempo juntos, o que não era, nem de longe, suficiente para matarem a saudade que sentiam um do outro, mas era o que o Sam, insistentemente, almejava. Então, somente, cabia a Dean respeitar. Afinal, tudo que menos queria era que Sam não se sentisse feliz com sua própria condição, e se ele desejava ganhar o seu próprio dinheiro, o que era muito digno, não caberia a Dean impedir nada.

Dean levou Sam para sua mansão algumas noites, daquela semana. Após a reconciliação, se reaproximaram mais durante aqueles dias, onde curtiram jantares românticos e momentos de paz, com longas conversas à beira da piscina ou somente assistindo à filmes juntos e agarrados na cama.

Sam ainda evitava dormir na mansão de Dean, que também o respeitava e o levava de volta para seu quarto no alojamento, sem causar nenhum mal estar entre eles, sem brigar e sem retrucar nada, apesar de sempre ficar com o coração apertado e um nó na garganta de ver Sam dormir naquele lugar apertado e muito desconfortável, mesmo depois de um dia de estudo e trabalho árduo. Dean ficava penalizado por Sam, que sempre via entrar no carro ou na sua casa, quase se arrastando de tão cansado, quase tão exausto como na época em que Sam o visitava na mansão, quando estava se recuperando do acidente de carro, e quando estavam brigando o tempo todo. Com a única diferença que Sam, agora, estava com aspecto mais saudável e feliz, com certeza.

A paixão entre eles era uma constante na vida dos dois, mesmo com pouco tempo disponível não deixavam de se amar todas as noites, nem que fosse dentro do carro, na pequenina cama de Sam ou na imensa cama de Dean. Era só trocarem beijos mais demorados que não se seguravam mais. A paixão incendiava a pele de ambos de tão modo, que não resistiam em se entregar aos momentos de beijos, abraços, toques, intimidades e declarações sussurradas, e, o êxtase total de seus corpos, que se abrigavam um no outro, que se uniam em um só, noite após noite.

Dean ficou sabendo por Sam, tudo que Bobby havia contado a respeito da visita do demônio, que Bobby afirmou ser o braço direito de Lúcifer, e, com isso, Dean, também repassou tudo que soube para Ludovico, que ficou algum tempo calado, ao saber, mas que logo tranquilizou seu neto, sentindo sua felicidade do retorno de Sam em sua vida, dizendo que estava cuidando de tudo, e que a guerra era esperada, e que por isso o estavam observando, mas que não tinha maiores motivos de preocupação ou motivos para se importar com o que demônio sabia ou não sobre os poderes dele, afinal, muitas pessoas o tinham visto usar seus poderes naquela noite do sequestro.

Na noite de sexta feira, termino daquela semana, Sam não aceitou de Dean ir buscá-lo, pois ele iria trabalhar até mais tarde, já que não teria que acordar cedo para frequentar as aulas de reforço aos sábados, e com isso, não precisaria também trabalhar no sábado, caso ficasse até o restaurante fechar na sexta, por volta da meia noite, como uma forma de horário compensado. E com isso, para convencer Dean, prometeu que iria pegar um taxi direto para mansão, assim que o restaurante fechasse. Prometeu que dormiriam juntos de sexta para sábado, e que iriam passar o dia todo juntos, aproveitariam o sábado inteiro só para eles dois.

Dean, mesmo preocupado, aceitou a proposta de Sam, sempre querendo respeitar sua independência. Sam chegou de taxi na mansão por volta das duas horas da madrugada, encontrando Dean andando de um lado para o outro, na varanda do térreo da mansão, onde havia a entrada principal da casa. Sabia que estava atrasado, que tinha se demorado muito além do horário que tinha dito para Dean, mas mesmo assim, a simples visão de Dean, já lhe causava alegria e um sentimento de acolhimento, mesmo com ele quase furando o chão e com o rosto contorcido de raiva, como estava.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Pessoal,

Agradeço muitooooo por tudo, estou amando
todos os comentários....muito obrigada por cada um e
pelo carinho de todos.

Continuem comentando....desejo a opinião de vocês sempre......amém.

Um milhão de Bjsssss !!!!!!!!!!!!!!!!


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