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História Anjos Solitários - Wincest - Mágoa, medo e paixão


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos,


Segue mais um capitulo,
com lemon bem quente....kkkkk.

Pessoal essa linda mulher na ilustração, é a atriz Joy Mcvoy, que aqui
representa Margareth, filha de Noah e Sophie.

Desculpem os erros.

Ótima Leitura!!!!

Capítulo 31 - Mágoa, medo e paixão


Fanfic / Fanfiction Anjos Solitários - Wincest - Mágoa, medo e paixão

 

A filha de Noah e Sophie, irmã de Benedict, chamada Margareth, que há muito vivia longe do castelo, foi convocada por seu amoroso pai, a retornar para seu lar de origem, e apesar de não estar em seus planos, na verdade, sua intenção era mesmo a de nunca mais pisar no castelo, teve que atender a convocação. E arrumava as malas, no momento em que seu marido humano entrava no enorme quarto do casal, numa casa de campo isolada no interior da Espanha, na cidade de Pisa.

Margareth: Oi, querido, está quase tudo pronto para irmos embora, será que devo avisar que estaremos chegando hoje, para que preparem o nosso quarto no castelo ?

Alexander: Acho que sim, porque não telefona agora, e assim ficaremos mais descansados para pegar o avião daqui a pouco. (Sugeriu seu marido).

Margareth assentiu, mas com o coração em desalinho, pulsando descompassado no peito, pois, não gostava de seu avô Ludovico, para si, ele era um homem frio e metódico, transformado em algo desconhecido de todas as espécies, algo diferente e assustador, algo que tinha um poder quase desconhecido de todos, mas que sabiam ser um poder imenso, que aterrorizava a qualquer um. O precursor de uma mistura do bem e do mal, do divino e do impuro, um ser ambíguo com poderes unidos por seus dois lados, um ser que deu origem a milhares de outros seres, que nem de longe, detinham os mesmos poderes proporcionados pela fusão no sangue que corria nas veias dele. E ainda, e, acima de tudo, era um líder, um adestrador de toda aquela espécie.

Assim, e enfim, Ludovico foi o homem que a comandou, durante muitos anos de sua vida, aquele que a tinha obrigado a se relacionar com seu próprio tio, Luca, irmão de seu pai, por longos dez anos, somente para poder haver para si mais membros de seu clã, filhos de sua geração, de uma espécie imaculada e pura. O homem que detinha o poder de qualquer decisão sobre todos os que faziam parte daquele clã, daquela família, que como ela mesma, nascida da união entre irmãos, também, teve que se submeter a tirania de seu avô, o híbrido.

Amava seus três filhos, sem sombra de dúvida, as gestações tinham sido assistidas, mas nunca foram forçadas às raias de uma possível rejeição aos seus próprios filhos, por muito ao contrário, seus filhos eram seu coração e seu maior orgulho, eram vampiros puros, nascidos dessa relação entre parentes. E Atualmente, já se faziam adultos, e, no momento, acompanhavam o pai nas frentes de conflitos, protegendo toda a grande família, num propósito digno e grandioso, onde lutavam para o perigo não alcançar nenhum de seus membros.

Os filhos de Margareth deixaram para trás a mãe com seu novo companheiro ainda humano, um ex empregado do castelo, por quem tinha se apaixonado, a contra gosto de seu avô, mesmo que na época, já estivesse há muitos anos sozinha, e liberada do compromisso com seu tio, que tinha se perdido no mundo, junto com outros vampiros transformados.

Nunca houve nenhum tipo de sentimento amoroso na relação com seu tio Luca, e sempre foi conformada e criada para essa finalidade, de procriar vampiros puros. Margareth até nutriu sentimento de carinho e respeito por Luca enquanto estavam juntos, ele nunca a forçou a nada. Ambos se entregaram aos desejos da carne, nos ímpetos de experimentarem de tudo, e, descobrirem seus corpos, no clamor da juventude de ambos, mesmo que por trás dos desejos, quisessem na verdade, os filhos, havendo acima de tudo, a necessidade de obedecerem aos comandos firmes e inflexíveis de Ludovico.

Margareth não tinha sido uma revoltada, no real significado da palavra, ela era somente alguém que sabia que a vida tinha muito mais coisas boas reservadas, que a vida tinha muito mais a lhe oferecer do que a sua própria realidade lhe mostrava. Era uma sonhadora, e durante muito tempo viveu seus anseios através das aventuras e vida de seu irmão Benedict, que era livre, pois como tinha se assumido homossexual não foi destinado a procriar puros, e pôde viver tudo que sempre quis em sua vida, incluindo o seu amor verdadeiro por Dean, enquanto sua irmã almejava poder viver como ele, ser livre como ele. E quando foi liberada de seu compromisso com Luca, a amizade entre os dois permaneceu, e mesmo livre, nutriu mágoa por seu avô, calculista e estrategista, diferente de todos os outros puros, que quase sempre eram seres sedutores e apaixonados pelo mundo, e alguns eram  apaixonados pela humanidade, e por tudo que essa os ensinava, diferente de seu avô, que desprezava os humanos e tudo que envolvia aos mesmos.

Quando Benedict morreu, sua mágoa virou raiva, e essa permaneceu no coração de Margareth, e pensava sempre que seu irmão não teria morrido, senão estivesse protegendo o maldito clã, e a suntuosidade do castelo e daquela riqueza toda, que ela mesma detestava e preferia a vida simples, e tudo era por culpa de Ludovico que ensinou aquela vida para eles, aquela vida em grupo, em família, e em uma concentração de riqueza desnecessária, acalentando amargura contra ele, por todo esse mundo que Ludovico criara.

Margareth não gostava sequer de pensar em seu passado, mas mesmo assim, se esforçou para segurar firme o celular enquanto ligava para o castelo, mentalizando que aquele ato era necessário no momento de risco em que viviam, e acima de tudo estaria protegendo ao seu marido, seu amor, dos conflitos que com certeza bateriam em sua porta, sendo um ente tão próximo do clã e os demônios tão espertos, para lhe descobrirem rapidamente.

Após alguns toques, foi atendida por uma das empregadas, e somente o próprio Ludovico estava disponível para falar com ela, pois todos os demais, até mesmo sua mãe e sua avó estavam ocupadas com os preparativos para receber os membros do clã que ficariam naquele lugar.

Ludovico: Oi, Margareth. (Disse com a voz um pouco forçada, como sempre acontecia quando se falavam, pois tinha ciência dos sentimentos de sua neta por si).

Margareth: Oi, vô.....(Limpou a garganta, encabulada).....eu estou ligando para avisar que estaremos desembargando na Itália ainda hoje, e devemos chegar em Amalfitana tarde da noite.

Ludovico: Tudo bem, Maggie querida, estaremos te aguardando no aeroporto......e como você está?....(Estava mesmo interessado em saber sobre sua neta com quem não falava há muito tempo e queria parecer simpático para ela).

Magareth: Estou bem, estamos muito bem....e o senhor?

Ludovico: Estou preocupado com todos vocês, conosco.

Margareth: É, eu sei....ficaremos bem, vô....dessa vez, algo me diz que não teremos baixa na sua família.....(Disse um tanto sarcástica e claramente se referindo a morte de seu amado irmão).

Ludovico: (Ficou no mesmo momento com os olhos marejados e um nó na garganta)....Nunca mais, minha neta, nunca mais.

Margareth: (Não esperava aquela reação de seu avô e ficou sem palavras)....Bom, eu vou desligar....até mais, vô.

Ludovico: Até, Maggie. (Desligou com voz embargada).

Ludovico desligou o telefone e se encaminhou para a porta de vidro de seu escritório, fitando fixamente o mar, deixou algumas lágrimas caírem sem controle por seu bonito rosto. Diferente do que muitos acreditavam, ele tinha sentimentos, e a no momento atual que vivia, apaixonado e a cada dia mais aprendendo sentimentos novos, ele se permitiu chorar mais uma vez por seu neto perdido em conflitos, e se preocupava terrivelmente de perder mais alguém amado nessa maldita guerra, que não começou. Margareth sempre conseguia lhe tirar a razão, como se tivesse uma dívida com ela, uma dívida de laços de familiaridade e amor que somente com ela, nunca tinham sido estabelecidos, e isso lhe deixava quase sempre sem muito jeito de lidar com sua neta, mas que assim como amou Benedict, também a amava demais, mesmo ela o provocando como tinha acabado de fazer, sendo essa uma ferida eternamente aberta no peito de Ludovico, como bem sabia Margareth. E por ela também estava ali, chorando, naquele momento de extrema solidão, com o peso do mundo em suas costas e a cabeça pesada de preocupações.

Margareth se surpreendeu pelo comportamento complacente e sentimental de seu avô ao telefone, queria entender o que estava se passando com ele, mas atribuiu somente a grande preocupação que ele devia estar carregando no momento, e somente repassou em sua cabeça o tom de voz nunca antes usado por ele, uma voz prestes a desmoronar em choro e sofrimento, uma voz quase frágil e abalada.

 

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 Dean não se prolongou em observar Sam dormir, estava nervoso e ansioso para começar logo as providências recomendadas por seu avô. Precisava proteger Sam, e acima de tudo precisava rodear  sua mansão de todos os meios de segurança para proteger parte de sua família, que estaria hospedada ali, já que sua casa se tornaria o principal ponto para combater os demônios que estavam naquele lugar. Os planos de Ludovico eram claros, iriam suprimir todos os demônios que estivessem se organizando para um combate aberto nos Estados Unidos, e, com isso, com certeza, enfrentariam contra ataques em sua casa.

A cabeça de Dean estava a mil por segundo, e estava rezando para nada o atingir enquanto estava aguardando a chegada dos seus em sua casa, pois caso isso ocorresse, estaria morto e pior que isso, Sam também.

Dean: Sam....Sam...acorda amor....(Tocava no ombro de Sam com delicadeza, enquanto o chamava, o vendo abrir os olhos com dificuldade).

Sam: Que foi Dean, por que está me chamando tão cedo? Porque está de pé a essa hora? Quem era ao telefone?....(Se espreguiçava dengosamente e lutava para se sentar na cama, recostando na cabeceira da mesma, com sua voz ainda rouca do sono).

Dean: Era meu avô, Sam....e temos que conversar seriamente, parece que descobriram alguns demônios aqui perto de nós.....(Engoliu em seco)....e eles está se preparando para atacar os vampiros....incluindo eu.....(Disse sem rodeios, mesmo com medo de apavorar Sam).

Sam levou a mão a boca, assustado, piscou várias vezes, tentando manter o foco na seriedade do que Dean continuava a falar.

Dean:...Sam, tem um grande problema nisso tudo....e o problema sou eu....(Abriu os braços, gesticulando).....porque estou sozinho aqui, e estou praticamente sem nenhuma proteção, e os demônios que estão aqui perto de nós, são aqueles que estão comandando os conflitos na Europa, e que pretendem iniciar essa guerra entre as espécies...(Suspirou).....inclusive o mais poderoso demônio, o braço direito de Lúcifer está aqui bem perto....e eles estão se organizando para começar a atacar os vampiros por aqui, para poderem dominar esse país....e meu avô acha que eu sou um alvo, porque eles estão colhendo informações a respeito dele e de Castiel, eles sabem de tudo que aconteceu no dia do meu sequestro, e com certeza sabem que eu estou aqui, e por isso, devem me ter como um alvo, para ser usado por eles nessa guerra, de alguma forma, contra Ludovico, assim como ele estiveram falando com Baltazar, seu professor, para terem certeza que Castiel não está mais comigo e que está envolvido com outra pessoa já. Eles querem me deixar indefeso e ter certeza de que se atacarem ou armarem qualquer coisa contra mim, eu estarei sozinho....entende? (Olhava para Sam, querendo crer que suas palavras fossem apenas ameaças distantes, que demorariam a fazer sentido, mas não era o caso, e assim, tinha o rosto cada vez mais modificado pelas expressões carregadas e sisudas) .

Sam: Meu Deus, Dean...você tem que sair dos Estados Unidos agora, você não pode ficar à mercê deles, ficar aqui tão aberto e vulnerável....e.....(Tentou se levantar rápido em reação, e foi contido pela mão de Dean em seu ombro, e também foi interrompido por ele).

Dean: Sam, o clã está vindo para cá.....(Abaixou a cabeça)....a guerra vai começar daqui....teremos o foco principal dos combates saindo daqui.....(Pausou)......meu avô planejou minar as forças deles....é o único jeito de combate-los, matando seu principal líder, que está aqui, encoberto, escondido em algum lugar perto de nós......porque tudo que foi feito por ele até agora traduz a intenção dele em me pegar ou nos surpreender....e assim, o plano é que, nós iremos atacar antes que armem um ataque real contra mim ou contra nós....e antes que comecem a invadir todo o país....teremos que conter qualquer avanço deles. (Explicou com paciência, vendo Sam cerrar os dentes e apertar os olhos, totalmente em pânico).

Sam: Dean, eles estão vindo te proteger?....Eles tem que chegar depressa....você não pode ficar sozinho aqui....eu tenho medo que eles te peguem....(Colocou as mãos no rosto de Dean)....eu não quero te ver correr riscos....(Disse com o coração doendo e um frio descendo por toda sua espinha).

Dean: Sim, eles devem chegar hoje ou amanhã, e todos ficarão na mansão, todos nós iremos ficar na mansão, ela está cercada de armadilhas de demônios e irei reforçar tudo que possa nos proteger mais ainda....irei convocar todos os vampiros transformados que estão por perto para vigiarem a mansão e dar alerta para todos os outros que estão no país para lutarem juntos, e, se protegerem contra os demônios.

Sam: (Sentiu o medo crescer dentro de si a cada minuto)....Os vampiros estão vindo para cá, agora?...(Perguntou querendo garantir mais uma vez que Dean não ficaria sozinho muito tempo).

Dean: Sim, pelo que eu entendi, meu avô, meu pai, e mais alguns vampiros puros, todos parentes, estão vindo, já as mulheres ficarão protegidas no castelo na Itália pelos demais puros.....(Colocou as mãos nas têmporas, sentindo seu coração apreensivo pelo medo de Sam)....E nós teremos que ficar com eles....e proteger aqueles que possam servir de ameaça para uma possível chantagem....(Suspirou preocupado)....eu irei com você pegar suas coisas no alojamento, acho que ainda temos tempo....eles não devem ter associado você a mim ainda....(Foi planejando sem se dar conta que Sam tentava interromper com a mão para cima, em sinal para ele parar de falar, mas sem Dean lhe dar atenção).

Sam: (Ficou de joelhos na cama, e se aproximou de Dean que estava em pé ao lado da mesma, segurou seu rosto para chamar sua atenção).....Calma, Dean.....calma....(Dean se calou).....escuta, eu não posso ficar aqui com você, eu tenho que trabalhar e estudar....eu tenho que continuar minha vida, apesar de tudo....eu vou ficar com você até seu avô chegar para te proteger junto com os outros...e depois eu volto para minha vida.

Dean retirou as mãos de Sam do seu rosto, ficou admirado com a inocência de Sam, e um pouco decepcionado com aquela atitude de o deixar enquanto ele corria risco de vida. Se afastou da cama, ficou em pé em frente a uma janela, e virou, olhando sério para Sam, que reconheceu o mesmo olhar do dia que pediu um tempo para ele.

Dean: Peraí.....você não entendeu direito.....nós estamos em guerra com demônios, Sam. Você como caçador, sabe como eles são ardilosos, eles estão sempre um passo à frente, sempre usando de meios escusos para se darem bem....e com certeza eles irão atacar com quem nos relacionamos para poderem nos chantagear e talvez nos matar com isso....(Colocou a mão na cabeça, sentindo as fisgadas de dor lhe invadirem)....assim que eles descobrirem sobre você, eles vão tentar te usar para me pegar, entendeu? Eles são sujos, e vão querer barganhar usando você, para me ameaçar....e se eles te pegarem, eu não terei escolha....eu me entregarei sem pestanejar.....apesar de saber que mesmo assim eles irão te matar e me matar, se tiverem a oportunidade, simplesmente porque são demônios.

Sam se levantou da cama, e se enrolou num roupão de Dean, escondendo sua quase nudez, pois estava somente de cueca, diferente de Dean que estava de pijama de calça. Andou pelo quarto um momento, e voltou a se sentar na beirada da cama de frente para Dean, que ficou parado no mesmo lugar o observando.

Sam: Dean, eu lutei muito para poder manter essa bolsa de estudos e conseguir meu trabalho, eu não posso abrir mão das minhas conquistas agora.....poxa.....(Se lamentou)...logo agora que estávamos tão bem....(Disse demonstrando seu lado inocente, o que Dean observou com atenção, tentando acalmar sua mente, que voltava ao sentimento de abandono que Sam tinha causado nele no passado).

Dean: (Sentou ao seu lado e afagou seu cabelo)....Eu sei amor.....(O momento de tensão foi desfeito mas permaneceu a dúvida no olhar dos dois)....mas eu não posso fazer nada, não é culpa minha.....eu não quero que você se arrisque....(Segurou na mão de Sam com carinho).....e depois que tudo acabar....você retoma sua vida, eu te ajudarei.....eu estarei sempre ao seu lado para tudo que precisar....você pode morar comigo se quiser, pode trabalhar em qualquer galeria que eu indicar ou se quiser em qualquer escritório que eu tenha conhecimentos, e poderá seguir na faculdade normalmente.....senão aceitarem esse tempo de faltas....eu consigo uma bolsa para você em qualquer outra faculdade que escolher.....não tenha medo de perder alguma coisa....por muito contrário, você estará ganhando, a sua própria vida, estará mais livre sem o perigo dos demônios te rondar novamente. (Sorriu para Sam, que mantinha sua cabeça abaixada, com algumas lágrimas rolando por seu rosto, e pingando discretamente em seu colo).

Sam: (Levantou o rosto molhado, deixando Dean sentir sua dor)....Eu não posso, Dean.....tudo que me falou são conquistas que viriam de você, e não de mim mesmo.....você arranjaria tudo para mim....e não eu que teria conseguido por meus próprios méritos.....entende? E o pouco que eu conquistei com muito sacrifício, eu perderei se ficar trancado com você aqui na mansão.....eu não posso aceitar isso....eu não posso ser um eterno perdedor. (Se conteve no choro, mas com o mesmo peso na alma).

Dean: E você não é....e nem nunca será, um perdedor, Sam.....olha para você.....está sempre batalhando pelo que quer...(Pausou)......eu tenho muito orgulho de você ser esse guerreiro, independente e digno......mas é o momento de você me deixar te ajudar, se precisar, é isso que as pessoas que se amam fazem, um pelo outro, eles se ajudam, e nós dois, apesar de tudo, ainda estamos juntos, e devemos nos ajudar. (Manteve o olhar amoroso sobre Sam).

Sam: Eu vou pensar nisso tudo depois, de tudo que me falou, eu não tenho medo de demônios, mas eu estou com medo de te colocar em perigo por causa dessa minha insistência também, e isso eu não suportaria de jeito nenhum. Mas enquanto não resolvemos essa questão, podemos ficar mais um pouco juntos, só mais um pouco....(Sorriu com covinhas e puxou Dean para um abraço)....eu te amo, Dean.

Dean sorriu, mas continuou sem saber qual seria a resposta de Sam, a qual queria ouvir, pois ele era a quem queria, perdidamente, proteger de tudo que estava acontecendo a sua volta, estava morto de medo de pegarem e machucarem ele. Se agarrou forte em Sam, passando sua agonia e sua vontade de nunca mais o soltar, sentindo seus olhos arderem por lágrimas escondidas e recolhidas, para que Sam não o visse daquele jeito, aterrorizado pelo medo de o perder. A situação era muito séria e parecia que Sam não tinha se dado conta da gravidade do problema e da urgência em se protegerem, o máximo possível.

Dean: Também te amo Sam....(Respondeu depois de longos minutos em silêncio total naquele abraço reconfortante).

Dean  empurrou com força Sam contra a cama, sem nenhuma delicadeza, como tinha sido no sofá na noite anterior, arrancou o roupão de qualquer jeito do corpo dele, que o olhava com espanto, e logo desceu sua mão para massagear o membro de Sam por cima da cueca, enquanto se afundava em seu pescoço, sugando e lambendo toda a pele que sua boca alcançava.

Dean: Eu quero você agora, Sam. (Pediu desesperado, precisando ter Sam com urgência para sentir o amor dele vivo mais uma vez e diminuir o medo que sentia de o perder naquela maldita guerra).

Sam: Dean, espera....(Tentou segurar a mão de Dean e o afastar do seu pescoço e do seu corpo todo).....você tem que fazer um monte de coisas na mansão como me falou.....e não temos muito tempo.

Dean: Eu não quero saber....eu só quero saber de você ser meu agora.....(Segurou o rosto de Sam).....e eu quero agora Sam...(Anunciou firme, sem vacilar).

Sam sorriu fraco, com um pouco de receio do jeito sério e autoritário de Dean, mas se deixou dominar, e Dean segurou firme em seu cabelo e puxou sua nuca para um beijo ardente que retirou todo o seu ar, em segundos. Sam entendeu que Dean devia estar mesmo muito nervoso com a situação exposta em que sua presença e sua casa estavam, diante dos demônios, que agora Ludovico confirmou que os cercavam. Já Dean não conseguia se controlar e intimamente considerava como aquele momento um dos últimos em que poderiam se amar livremente sem a interferência de alguém, sem compromissos e com toda a necessidade imperiosa em que estavam, além de querer ver o amor de Sam brilhar em seus olhos novamente.

Dean se impulsionava sobre o corpo de Sam, ao mesmo tempo que se roçava em sua coxa e acariciava vagarosamente o membro dele sobre a cueca, o deixando duro em instantes.

Dean: Tira para mim, tira amor. (Tentava puxar a cueca de Sam para baixo, num ato de quase desespero).

Sam retirou a cueca e voltou a se ajeitar no meio da cama, subindo mais o seu corpo para encontrar os travesseiros e deitar sua cabeça nos mesmos, tendo Dean afastando suas pernas e se instalando no meio delas, arrancando de si mesmo a blusa do pijama e puxando sua calça e cueca juntos para baixo.

Dean sentou no colo de Sam e ficou o encarando, sem desviar o olhar, enquanto segurava no pênis dele com sua mão quente, logo tendo sua mão envolvida pela mão de Sam, quando iniciaram uma massagem lenta e cadenciada em toda a extensão do membro já duro. Dean se inclinou novamente sobre o corpo de Sam, e arrastou sua barba rala no pescoço dele, tirando sua sanidade e arrepios por toda a pele de seu corpo.

Dean: Eu gosto de te tocar assim.....tá gostoso, amor? (Disse na orelha de Sam com sua voz rouca de desejo).

Sam: Tá delicioso...hummmm......(Sam se excitava mais ainda, quase não se aguentando de tão necessitado que estava pelo corpo de Dean)....vem amor....eu preciso.....ahhhhh....(Dean apertou levemente o membro de Sam que quase gritou de prazer, interrompendo o que ele queria dizer).

Dean se roçava no corpo de Sam, mantendo a mão sobre o pênis dele, o contornando e o explorando em movimentos lentos, o masturbando subindo e descendo sua mão por toda a extensão do membro duro e úmido de pré gozo de Sam, que já não conseguia acompanhar os movimentos da mão de Dean, e se abraçou ao corpo dele, acariciando suas costas e o puxando cada vez mais para si, e, por vezes, segurando em seus braços fortes, que o dominavam completamente. Dean beijou Sam calmamente, e de forma profunda, deixando ambas as línguas dançarem dentro da boca de Sam, uma sempre buscando e provando a outra. Dean esfregava, desavergonhadamente, sua própria ereção entre as pernas de Sam, que se abria cada vez mais para Dean o possuir logo, se entregando a aquela provocação e ao desejo desenfreado que Dean demonstrava estar sentindo por ele.

Dean: Vira de costas pra mim.... meu lindo....(Pediu após beijar Sam mais uma vez, ondulando seu corpo sobre o dele).

Sam obedeceu no mesmo instante e se virou na cama, ficando de costas para Dean, deitado de bruços sobre os lençóis macios, libertando seu pênis da mão de Dean, para se apertar contra a cama, enquanto Dean molhava suas costas com beijos e lambidas de saliva quente, seguindo por ambos os seus ombros largos, seu pescoço e sua nuca, onde sentia que Dean o cheirava o tempo todo, lhe fazendo delirar, com sua respiração em sua pele, descendo cada vez mais de encontro as suas nádegas, com sua boca arrastando lentamente por todo o caminho, de encontro com beijos e longas lambidas por cada contorno de seu corpo.

Dean apalpou todo o corpo de Sam, sentindo suas coxas e sua bunda, segurando firme em sua cintura, se posicionando mais uma vez entre as pernas de Sam, que as abriu com um tanto de força e rapidez, levando um suspiro sôfrego aos lábios finos de Sam, que iniciou uma sequência interminável de gemidos longos e abafados pelo travesseiro, quando Dean passou a explorar sua entrada com os dedos e com lambidas, afundando seu rosto entre as pernas dele, rodeando sua entrada com a língua molhada e macia, intercalando com pequenos beijos e lambidas, também na glande de seu pênis que foi puxado para trás por Dean, que se saciava em saborear ambos de modo quase pornográfico, tomado pela paixão e pela vontade de dar prazer imensurável a Sam.

Sam nunca tinha provado prazer daquela forma tão íntima, nem mesmo com Dean, era a primeira vez que ele se via tão exposto e tão absorvido pelas sensações de prazer que Dean provocava nele.

Dean focava em sentir cada tom de cada gemido que saía da boca de Sam, sabia o quanto o estava enlouquecendo daquele modo, e, enquanto o penetrava com sua língua e seus dedos, também se masturbava dando alívio ao seu próprio membro doído de tão excitado que estava. Em seguida, Dean querendo alcançar o melhor modo de ambos terem prazer juntos, agarrou na cintura de Sam, empinado um pouco sua bunda para ele, e o penetrou com seu pênis de forma lenta, contínua e até a base, tendo como lubrificação somente a saliva de Dean, na entrada de Sam.

Sam: Deannnn.....ahhhhhhhh.....amorrrr....(Gemeu alto e longo).

Dean: Isso amor, geme para mim.....eu quero te ouvir.

Dean não precisou esperar Sam se acostumar com a invasão, pois logo que se sentiu todo dentro de Sam, ele mesmo começou a se empurrar de volta, contra o corpo de  Dean, implorando por mais contato. Dean deitou seu peito sobre as costas de Sam, sem pesar seu corpo contra o dele, que deixou de ter contato total contra o colchão da cama, pois Dean o segurava passando um braço por baixo dele, com mão acariciando todos os músculos de Sam, em seu peito e abdômen, enquanto sua outra mão estava cravada em seu quadril, lhe mantendo na posição, e com Sam todo colado no corpo de Dean, que se debruçava sobre ele, se encaixando completamente nele. Assim Dean iniciou o movimento de entrar e sair de dentro de Sam, mexendo seu quadril, sentindo seu pênis mais lubrificado pelo líquido que vertia da ponta de seu membro, que via cada vez que retirava o membro todo de dentro de Sam e arremetia de volta, forte e viril, dando uma estocada que encostava na próstata de Sam, e a esmagava momentaneamente, tirando todo o resto de consciente de Sam, que gritava de prazer, a cada estocada de Dean.

Sam se contorcia debaixo de Dean, que buscava invariavelmente a boca dele, segurando e acariciando seu cabelo, e mesmo que de lado, conseguindo trocar beijos ardentes. Ficaram num ritmo rápido e urgente na penetração, até Dean tocar no pênis de Sam novamente e voltar a masturba-lo com muito mais força e rapidez. Sam não suportou e gozou na mão de Dean, que não parou seus movimentos até gozar dentro de Sam, alguns minutos depois, segurando firme o corpo trêmulo de Sam embaixo do seu, ainda o penetrando e esmagando seu ponto de maior prazer, fazendo Sam urrar de ter seu orgasmo prolongado daquele jeito, e por fim, sentir o líquido quente do gozo de Dean o preencher internamente, o deixando com o corpo todo quente.

Dean caiu satisfeito sobre o corpo de Sam, distribuindo beijos doces e calmos nos ombros e nuca de Sam, que ainda sentia os efeitos do orgasmo, arrepiando sua pele sensível. Sam não conseguia nem falar, e se manteve quieto, na mesma posição, com seu quadril ainda empinado e seguro por Dean, tendo parte do seu peito e rosto colados nos travesseiros, enquanto Dean estava grudado em suas costas, ambos se deliciando com o momento de paixão extrema que tinham acabado de compartilhar. Ficaram assim por um longo tempo, até Dean sair de dentro de Sam, e carinhosamente o deitar com cuidado sobre a cama, virando seu corpo cansado para que ficasse de barriga para cima, e ele mesmo ficasse de lado, observando a beleza do corpo e rosto de Sam, beijando sua mão, sua boca e seu rosto.

Sam sorria lânguido para Dean, aceitando aqueles pequenos carinhos, e tentando voltar a mexer qualquer parte do seu corpo exausto, apenas encarando os olhos verdes de seu amor ao seu lado, que traziam uma sombra de preocupação bem marcante neles, emoldurando um semblante um pouco sério demais para o momento, mantendo o clima pesado entre eles.

Sam: (Falou com muito custo)....O que foi, amor?....(Levou a mão ao rosto de Dean, que fechou os olhos em reação).

Dean: Eu amo você Sam, não quero te perder nunca, e essa guerra pode nos separar....(Disse baixinho, quase num sussurro mas foi ouvido por Sam, que se preocupou com o que foi dito associado ao jeito sério de Dean).

Sam: Nada vai nos separar, Dean....aliás, nada conseguirá nos separar....vamos estar sempre juntos, independente do que aconteça nessa guerra....(Sorriu triste por ver seu amor daquela forma).

Dean: A morte, Sam. A morte pode nos separar.....por isso que preciso que você fique aqui, onde estará protegido por mim....você tem que pensar em você, e em nós, depois que tudo acabar irá reconstruir tudo o que vir a perder....por favor....amor....pensa bem. (Falou triste).

Sam: Não repita isso nunca mais....(Se levantou irritado sem saber o porquê, e sem querer acreditar naquilo que estava sendo dito por Dean)....e pára com isso, por favor, nós estamos aqui juntos, acabamos de fazer amor com tanta paixão e você fica falando dessas coisas....ninguém vai morrer.....eu não aceito isso para nós.....eu sei que está preocupado, mas não podemos viver à mercê do que pode ou não acontecer.....não podemos viver com medo...eu estou com medo e você também.....mas temos que continuar vivendo....(Se enrolou num lençol que estava bagunçado e solto sobre a cama e foi para o banheiro, querendo fugir daquele assunto mais uma vez, com sentimentos bem confusos dentro de si, priorizando o seu amor por Dean, não querendo colocá-lo em perigo, mesmo que isso significasse abrir mão de tudo, apesar de não ter dito a Dean naquele momento).

Dean se encolheu um pouco na cama, não querendo discutir e nem ficar implorando para Sam aceitar ser protegido por ele e ficarem juntos na mansão enquanto o perigo perdurasse. Se sentia impotente diante da teimosia e orgulho de Sam, e tentava não interpretar a atitude de Sam como sendo a mesma atitude anterior, que os levaram a se separar. Dean estava tão preocupado e triste, que nem conseguia chorar, e logo se levantou e foi tomar banho junto com Sam, sabendo que teria um dia bem cheio pela frente.

 

CONTINUA....

 

 

 

 

 


Notas Finais


Amigos,

Muito obrigada por todos os comentários carinhosos e
atenciosos de sempre......MUITO OBRIGADAAAA !!!!!

BJSSSS !!!!


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