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História Anjos Solitários - Wincest - Não posso te perder


Escrita por: Takealookmenow

Notas do Autor


Olá amigos,

Segue mais um capítulo,
com violência....kkkk.

Desculpem os erros.

Ótima Leitura !!!!

Capítulo 39 - Não posso te perder


Fanfic / Fanfiction Anjos Solitários - Wincest - Não posso te perder

 

Dean pretendia matar Gadreel da pior maneira possível, sem sombra de dúvidas. Pois quando Sam foi assaltado num beco e ferido pelo ladrão, Dean matou o malfeitor com grande prazer, com Gadreel, que tocou em todo o corpo de Sam, e abusou dele, existia toda uma raiva desesperada contida, vinda do seu mais puro ódio, e ambos incendiavam sua alma, despertando verdadeira sanha contra Gadreel, em fazê-lo sofrer muito antes do derradeiro suspiro final, não iria se sujar tocando em sua imundice, em seu corpo, mas descobriria milhões de maneiras diferentes de matar lentamente Gadreel, bastava o primeiro ato, ver escorrer a primeira gotícula de sangue daquele caído depravado, que com certeza, seria como o fósforo na palha seca.

Dean reteria a imagem de Sam completamente coberto por ferimentos e marcas, nu, se encolhendo de vergonha, em sua mente, para cada tortura que infligisse em Gadreel, a quem olhava com desprezo, com suas presas salivando e garras afiadas.

Dean olhou em volta, desistindo de limpar e cuidar da pele ferida de Sam, para não o maltratar mais, assistiu Castiel somente encarando aqueles demônios e Gadreel com eles. Viu Castiel não dando importância para o perigo que os demônios  poderiam representar, diante de seu próprio e gigantesco poder, vendo também o receio estampado nas faces humanas dos demônios em avançar contra o arcanjo, que analisava friamente se ainda havia vida nos seres humanos incorporados ou se somente seus corpos estavam sendo usados, após terem sido assassinados pelos demônios que os possuíam, o que confirmou em cada um deles, assim, não pecaria em matar inocentes, não perderia a graça de anjo concedida por Deus para si, o que não se aplicava com aqueles impuros, que deveria eliminar, para regozijar o nome de seu Senhor também, livrando o mundo e os humanos de suas maldades.

Enquanto Castiel se posicionava, já vendo o cerco se formar diante de si, Dean em seus grandes olhos vermelhos estudavam a figura de Gadreel, esperando, um único instante para o pegar, em meio ao confronto que se daria com Castiel. Gadreel não mais fugiria de sua pena por ter tocado em Sam, era sua promessa, seu mantra pessoal.

Castiel evocou sua luz interior, elevando seu poder, revelando fachos de luz azulada que o rodeavam, como se fosse pequenos fragmentos de fumaça, como uma névoa não condensada, deu um passo à frente, voltou sua cabeça, procurando por Dean transformado em vampiro, atrás de si, e o viu agachado ao lado de Sam, que estava deitado no chão, num canto da parede, cercado de dois bancos compridos de madeira, que o protegeriam de possíveis estilhaços ou objetos que poderiam o atingir, vindos das lutas que se dariam naquele momento.

Castiel tinha ouvido o alto grito de desespero de Dean, sentiu seu coração pesar, por saber o motivo de sofrimento de seu amigo, o deixando envergonhado até mesmo de o acolher em seu abraço naquele instante, em que ele olhava o corpo nu e inconsciente, muito ferido e cheio de mordidas de Sam, e isso, era o alerta, para que o deixasse sozinho, assim ele teria que viver sua dor, teria que amadurecer o sentimento que já o dominava, de raiva e revolta, e não queria, de forma alguma, embaraçar o amigo com aquela visão de Sam. Castiel nada acrescentaria, se  embalasse Dean, como amigo naquele instante de profundo constrangimento, e sua amizade seria muita mais válida em os proteger, enquanto Dean tivesse seu momento a sós com Sam, mesmo que esse estivesse inconsciente. Além do que Castiel não poderia vacilar em se distrair um segundo sequer em se tratando de demônios, sempre espertos e audaciosos.

Castiel avançou lentamente dentre os demônios, de peito aberto sem temer os ataques que sofreria, não querendo se afastar muito de Dean e Sam, andou um passo de cada vez, e a cada toque de sua mão em qualquer parte do corpo dos demônios que tentavam lhe atacar, os mesmos tinham sua essência queimada e extinta dentro dos corpos que possuíam, e que por fim, caíam, um a um, vazios, somente um amontoado de carne e ossos, ocos de sopro de vida de Deus.

Os demônios se jogavam contra Castiel e eram facilmente deixados para trás, tendo suas carcaças ao chão, sem lhes darem quaisquer importância, e tudo acontecia diante dos olhos frios de Gadreel, que a cada passo dado por Castiel se via mais derrotado, e sendo morto pelo mesmo, que se aproximava dele, mesmo tendo dado diversos passos atrás na sua covardia, em se manter detrás daquele grupo de demônios, que lotavam o lugar, mas que não inspiravam mais nenhuma coragem em Gadreel, que diminuía terrivelmente, sua vontade em avançar e se arrependia segundo a segundo de não ter seguido à risca as ordens e conselhos de Crowley, quando ele deveria surpreender Dean sozinho, e o matar com a ajuda dos demônios, conforme tinham combinado, mas nada deu certo, pois como não tinha vigias no local, ele que foi surpreendido por Dean, que veio na companhia do arcanjo, o que se tivesse mantido a vigilância teria sabido com antecedência, antes dele entrarem no local, e lhe daria tempo de fugir de seu destino certo, que se desdobrava diante de seus olhos, a morte pelas mãos do arcanjo, que se dirigia até ele, assim deduziu, erradamente.

Gadreel sôfrego, sem esconder seu medo gigantesco, olhou mais uma vez na direção de Castiel, que se mantinha sério e calmo, envolto em seu poder extravasado em forma de feixes de luz ao seu redor, e distribuía toques suaves em todos os demônios que se atreviam a atacá-lo, e esses eram destruídos e começavam a se empilhar no chão, viu Dean mais ao fundo, o encarando, transformado, mas ainda assim, com as mãos cuidadosas sobre Sam, que não passava de um embrulho de toalhas de mesa brancas, num canto da parede, mas que estava sendo guardado pelo seu fiel cão raivoso a seu lado. Aproveitou o momento, acreditando piamente que Dean não sairia do lado de Sam, para nada, e se pôs a correr, dando as costas a pequena batalha do arcanjo com os demônios, porém antes que pudesse alcançar a porta lateral do salão principal, por onde pretendia fugir, procurando em seu bolço da calça as chaves dos cadeados que a trancavam, sendo sua única opção no momento, pois a porta da frente continha a armadilha de anjos que não conseguiria cruzar, Dean se colocou na sua frente, sorrindo debochado da cara de espanto e medo que se fez no caído, após deixar Sam com a certeza de que Castiel estava o protegendo, restando poucos demônios para serem derrotados, o que, também não poderia permitir Gadreel fugir, e se precipitou no encalço do mesmo, que fugiu da sala, diante de seus olhos.

Dean: Vai a algum lugar, seu amaldiçoado?.....(Perguntou sentindo todo o ódio o dominar mais ainda, agora tão próximo do caído).

Gadreel: Escuta vampiro, eu não sabia que você gostava tanto assim desse humano.....e foi por isso.....(Foi interrompido).

Dean cortou o que Gadreel iria dizer, atravessando o lugar em sua velocidade anormal, diante dos olhos do caídos, se pondo bem próximo dele, rasgando seu tórax com suas garras, deixando três grandes e profundos cortes em seu peito.

Dean: Cale-se, não preciso ouvir suas mentiras.....você consegue ser pior do que os demônios.....Deus deve ter vergonha de ter criado um ser como você.....(Sorriu em sua cega revolta, satisfeito por ferir ao caído).

Gadreel sentiu o sangue quente escorrer de seu peito, não percebendo o que tinha acontecido até sentir seu peito arder, e assim olhar para baixo, notando a camisa branca com o logotipo do restaurante com rasgos que estavam embebecidos em sangue que começavam a colar em sua pele e mudar a cor do tecido para vermelho, aos poucos, passou a mão no peito, sentindo os profundos cortes em seu corpo, e gemeu alto de dor.

Gadreel: Eu não sabia que você era um Fatinelli....um puro do clã....(Mentiu em busca de misericórdia, e, se escorou numa das mesas do grande salão, sentindo-se um pouco tonto pela perda excessiva de sangue).

Dean avançou contra ele novamente, se colocando de pé em frente ao mesmo e fincando ambas as mãos no abdômen de Gadreel, que sentiu a sua carne e seus órgãos sendo perfurados, por cada um dos dez dedos do vampiro, e suspendeu sua respiração em reação a enorme dor que sentiu no momento. Olhou bem de perto o rosto do vampiro, que lhe sorriu, e se retirou de uma única vez, forte e rápido, todos os seus dedos de seu interior, e deu um pequenino passo para trás e começou a lamber seus dedos, ainda lhe voltando o sorriso, enquanto ele mesmo desabava, sentado na mesa atrás de si.

Dean: Eu disse para se calar, seu covarde desgraçado.....(Riu e começou a andar pelo local, olhando em volta, enquanto lambia seus dedos cheios de sangue).....você gosta de deixar marcas.....e eu gosto de deixar furos.....(Riu).....acho que é minha natureza.....sabe...(Gesticulou com a mãos vermelhas do sangue do Gadreel)....natureza de vampiro....(Riu cheio de ódio).

Gadreel respirava com dificuldade, tentando controlar sua hemorragia bem visível pela quantidade de sangue que era expelida dos rasgos e dos furos em seu corpo que marcavam sua camisa, anteriormente, branca. A dor era como uma facada em cada um dos dez buracos feitos pelos dedos e garras de Dean. E ele só sabia gemer e urrar baixo de dor, sentido sua cabeça rodar, complemante tonto com um zumbido intermitente no ouvido, quase desmaiando.

Dean: (Parou de andar e voltou a olhar para Gadreel, que estava muito pálido, com o corpo literalmente largado sobre a mesa, com a camisa em farrapos coberta de rasgos e furos, repleta de sangue).....Sabe, caído.....se você tivesse mais vidas....eu te caçaria com prazer em todas elas, e, o mataria da mesma forma, todas as vezes.....(Atravessou novamente na frente de Gadreel, muito veloz, e lhe decepou uma das mãos que tocava os furos de sua barriga, tentando estancar o sangramento)....foi com essa mão que você maculou a pele do meu único amor, não foi ?.....(Falou calmamente como se não tivesse feito nada, era como se estivesse anestesiado tamanho era o ódio que sentia por Gadreel).

Gadreel: AHHHHHHHHHHHHH........MEU DEUS !!!!......(Berrou muito alto, com a perda de sua mão, vendo o sangue jorrar pelo que restou de seu braço e punho, que segurava contra o peito).

Dean: (Estava do outro lado do salão novamente, jogou a mão encima do balcão do bar, mais afrente) ......Não, não, não, não, não......Deus? ? ? ?.....(Fez sinal de não com o dedo indicador levantado).....Ele não o tem como filho dele mais não, e há muito tempo já.....esqueceu?......Você caiu.......(Riu sarcástico)......e Ele não está aqui agora não...Ele não vai te salvar de mim....e sabe porque?......(Se colocou de frente para Gadreel que segurava o punho sem mão contra o peito, e se encolheu sobre a mesa, quase caindo dela pelo outro lado).....Porque você não O merece...(Dito isso, deu um rasgo no rosto de Gadreel, da testa até seu queixo, com um único dedo, e saiu andando novamente, lambendo a ponta de sua garra, muito crescida).

Gadreel gritou novamente de dor, olhando para os lados, buscando qualquer coisa com a qual pudesse se defender, mas como já tinha assimilado, não havia nada que pudesse utilizar como arma, nem mesmo uma faca esquecida. As mesas estavam todas limpas, justamente, para que o refém, Sam, e o próprio Dean, quando caísse na armadilha, não pudessem se utilizar desses objetos.

Gadreel tentou se esquivar, indo cambaleante em direção ao bar, para tentar quebrar uma garrafa e apontar o gargalo contra Dean e se defender, e com isso, deu as costas para o vampiro, que não tirava seus olhos de cima do caído, e o vendo daquela forma, tentando de algum modo se afastar dele para ir em direção ao bar, foi andando devagar e sorrindo até o mesmo, que tentava se equilibrar nas próprias pernas para alcançar o balcão do bar, se apoiando com sua única mão pela parede, olhando com horror para seu membro decepado jogado sobre o balcão de qualquer jeito.

Dean se pôs atrás de Gadreel, rasgou as costas da camisa dele, de cima a baixo, ficando duas bandas dependuradas de tecido nos braços, e rapidamente, mordeu seu pescoço, com todos os dentes e com voracidade e toda sua força, furando muito fundo com suas presas, sugando seu sangue com avidez, diretamente da artéria atingida, enquanto perfurava e rasgava suas costas nuas de cima até embaixo, lentamente, cortando somente com as garras toda a pele, e até onde as enormes unhas, tidas como garras, alcançavam. E quando sentiu que ele iria cair de joelhos ao chão, largou seu pescoço, segurando firme e fincando garras e dedos, nos braços de Gadreel, e o arremessou do outro lado do salão, contra a parede frontal, e, assistiu as janelas do restaurante se quebrarem com impacto do corpo de Gadreel contra elas, despejando cacos de vidro sobre ele, que caiu por trás de uma das mesas que ficava embaixo das janelas.

Dean: (Apontou para Gadreel).....Eu não vou deixar você fugir de mim.......escória......você não manteve Sam preso?....Então, você também ficará aqui preso comigo, até que eu resolva te matar...(Disse ainda bem irritado, sem nenhuma sombra de piedade de Gadreel)....e fique feliz....seu imbecil.....por eu ser digno, e não usar seu corpo sujo para minha satisfação pessoal, assim como pretendia fazer com meu Sam.....o que eu não teria estômago para tanto, diante do nojo que eu tenho de você....seu pedaço de carne infectada....(Cuspiu no chão, parte do sangue que tinha sugado de Gadreel)....nem o seu sangue serve para me alimentar.

Castiel tinha matado todos os demônios que se colocaram diante dele, não usando quase nada de seu poder, pois não poderia destruir o lugar, já que no mesmo estavam seu amigo e Sam, sendo esse, o seu principal motivo para tanto, que também não poderia colocar em risco humanos que morassem em volta dali. Olhou para trás, vendo dezenas de corpos deixados pelos demônios que tiveram suas almas queimadas por ele, e assim, voltou para onde Sam estava, bem próximo a porta do alojamento dos funcionários, e o recolheu em seus braços para cruzar novamente por entre os corpos espalhados por todos os lados daquele cômodo que funcionava como cozinha e uma pequena copa, com a grande mesa onde os funcionários comiam, num canto daquele lugar.

Castiel caminhou cuidadosamente com Sam em seu colo, apoiando sua cabeça em seu peito e ombro, visto o grau de seus ferimentos, não querendo causar mais nenhuma dor ao humano. Assim que chegaram do outro lado da cozinha, entraram no salão principal onde estavam Dean e Gadreel. Castiel deitou Sam num banco acolchoado de uma mesa de clientes do restaurante, voltou-se para o cômodo repleto de corpos, se abaixou e tocou o chão, se concentrando, de olhos fechados, e em seguida uma forte luz saiu de suas mãos adentrando ao chão, as entranhas do solo, debaixo de seus pés, e sumindo no mesmo, para logo em seguida, os corpos se transformaram em luz intensa e sumirem, quase todos ao mesmo tempo, pulverizados, não restando nenhum resto mortal, físico, da presença daqueles corpos naquele local inteiro, que ficou com o chão limpo, sem quaisquer vestígios.

Castiel, terminado o seu trabalho, se ajoelhou ao lado de Sam, e analisou seu semblante pacifico, jovem e muito bonito, o grande amor de Dean, aquele que lhe fez preterido, que ficou ao lado de Dean, como seu amante, mesmo quando ele mesmo ainda o amava tanto, e que fazia Dean sofrer como nenhum outro jamais o tinha feito, ferindo seu sentimento, aquele de quem ainda amava ao vampiro como seu único amigo. Pensou muito triste, na dor de seu amigo, mas ainda assim, Sam era o ser humano que precisava de sua ajuda, ao qual jamais iria julgar, pois sabia que ele era o verdadeiro amor de Dean, e com isso, caridosamente, tocou no rosto de Sam querendo o curar de seus males, não conseguindo devido à forte presença maligna dos demônios que tinham tocado nele, e isso obstava a cura, o toque do arcanjo não surtia efeito de cura naquilo que fosse impuro ou maligno, e no momento, Sam estava impregnado da presença maligna em seu corpo físico. Castiel bem que se esforçou para o curar, com seu toque, mas lia perfeitamente no corpo de Sam que não alcançava seu objetivo, tendo somente conseguido lhe induzir mais uma vez ao sono mais calmo e profundo, mas que também, mascarava a consciência de Sam, que se perdia, minuto a minuto devido ao seu grave estado de saúde, lhe salvando somente de sofrer as dores físicas e emocionais dos abusos sofridos, mas não o salvando da morte quase certa.

Diante da imperiosa necessidade de retirarem Sam daquele lugar o mais rápido possível para lhe prestar socorro dentro dos padrões humanos, havendo o risco dele morrer com a hemorragia interna que avançava lentamente em seu corpo, sobrecarregando as paredes internas e os órgãos com sangue, que extravasava nas rupturas em alguns desses órgãos, causadas pelos chutes de Gadreel, bem como, havendo visíveis e graves ferimentos na cabeça de Sam, Castiel não teve outra alternativa a não ser interromper a briga de Dean com Gadreel, e após ver que Gadreel estava morrendo aos poucos pelos inúmeros cortes profundos e mutilações em seu corpo, já totalmente dominado por Dean, se aproximou do vampiro.

Apesar de ser um anjo, e jamais concordar com qualquer tipo de vingança ou acalentar sentimentos ruins como o ódio, também, não poderia concordar em deixar o caído sair dali impune, e não poderia parar nada do que ele estava passando, tendo Dean já começado sua vingança particular. Castiel estava ciente que Gadreel colecionava ações horrendas contra muitos humanos e algumas outras criaturas, bem como, mantinha aquela sinistra e maligna associação com os demônios para fins libidinosos e crueis, e, simplesmente, Castiel sabia que Gadreel era um anjo caído, um pecador de outras eras, um dos traidores de Deus, uma amaldiçoado, como o identificavam, na Terra, e era muito diferente de Baltazar, que não traiu a Deus, mas que caiu por ter amado um arcanjo traidor, sem causar ou tomar partido em ações contra seu Criador, e Gadreel se declinou para o mal, o que Baltazar nunca o fez, muito ao contrário, Baltazar repelia o mal, e buscava o perdão de Deus.

Dean estava de pé analisando se Gadreel já estava morto naquele canto, por detrás da mesa junto a janela, pois o mesmo não se movia e nem abria os olhos, quando notou a movimentação atrás de si, vinda da passagem entre a cozinha e o grande salão onde estava. Viu Castiel deitar Sam num banco e depois ficar em silêncio, tocando suavemente em seu rosto, e como estava preocupado com Sam, logo se esqueceu de Gadreel e se aproximou do arcanjo. Parando ao seu lado, e vendo que Castiel também já o pretendia chamar.

Dean: (Olhava curioso e preocupado para Sam e o semblante de Castiel)....Cas, como ele está?

Castiel: (Abaixou o olhar).....Infelizmente, meu amigo.....ele vai morrer, senão o tirarmos daqui bem depressa.....eu não consigo curar ele....porque está coberto pela malignidade vinda do toque dos demônios nele......(Olhou triste para Dean)....me perdoe.....eu sinto muito.

Dean: (Deu uma volta em si mesmo, passou a mão no rosto, aflito, colocou a mão no ombro de Castiel).....Não tem do que se desculpar.....eu não conseguiria estar com ele, sem você......(Abaixou a cabeça e o tom de voz)......Eu não posso perder ele, Cas, eu prefiro morrer.....salva ele, por favor....(Dean voltou ao normal, tomado pela amargura de sequer imaginar essa hipótese em sua vida, e se abaixou perto de Sam, acariciando seus cabelos).

Castiel: Eu já iria mesmo te interromper de qualquer modo....eu vou levá-lo embora daqui agora, ele terá que ser atendido pelos humanos, até se limpar, e eu conseguir curá-lo definitivamente.....(Dean o encarou com olhos marejados, fazendo doer seu coração também, sabendo as poucas chances que Sam tinha de sobreviver)..... não podemos deixá-lo em um hospital, onde seria presa fácil para o demônios novamente, que viriam atrás dele com certeza, e nenhum de nós poderia ficar com ele, sem deixar algum posto descoberto, temos que nos proteger e a ele também.....vou levá-lo para a mansão e entregar para os cuidados junto ao seu pai e avô...será o que podemos fazer de melhor por ele.

Dean: Isso Cas, eles saberão o que fazer, eles tomarão todas as providências com certeza.....chamarão nossos médicos particulares para cuidar dele dentro da casa.....e logo eu estarei ao seu lado também.....(Disse cabisbaixo e sentindo todo o peso do que poderia ser a morte de Sam em sua vida).

Castiel: Eu volto para te pegar.....(Olhou para onde Gadreel estava no chão em farrapos)....eu não posso fazer parte disso....e tem uma real emergência me esperando....(Segurou Dean pelo pulso e o levantou do banco o abraçando apertado).....acabe logo com isso, dê a ele o refrigério da morte....não te peço compaixão, que sei que ele não teve com Sam, e você jamais teria com ele....mas, peço que termine logo....(Ficou com os olhos cheios d’água, dizendo aquelas palavras no ouvido de Dean).....um dia, há milênios atrás.....ele já foi um irmão meu.....eu não conseguiria estar presente a isso de qualquer forma.

Dean ficou tocado com as palavras de Castiel, se lembrando como o seu amigo era um pacificador, um verdadeiro anjo humanitário e de sentimentos puros, e vez ou outra via esse lado em Castiel, que quando contou sua história de vida milenar para Dean, deixou claro que nunca tomou partido na guerra do céu, e que somente pregou o amor entre os anjos, e, a fidelidade aos desígnios de Deus.

Castiel: (Separou o abraço, se virou para Gadreel, que estava com os olhos bem abertos, e voltados para ambos, ainda caído ao chão, sangrando muito e com mais cortes em seu rosto pelo impacto com a janela e os estilhaços de vidro)....Eu sinto muito você ter feito as escolhas tão erradas e se tornado isso que se apresentou para nós....lamento por um dia ter partilhado com você o sentimento de irmandade e você não ter reconhecido Deus todo poderoso como nosso verdadeiro pai.....(Viu Gadreel com lágrimas rolando em seu rosto, talvez num arrependimento muito tardio, por tudo que tinha feito, mas não demorou em voltar a atenção e tocar nas mãos de Sam repousadas sobre o próprio peito, deitado no banco).

Dean se inclinou sobre Sam e beijou sua boca em desespero, devido a separação momentânea, e com um imenso medo de não o encontrar mais com vida, quando regressasse para a mansão.

Dean: (Chorando e com os lábios roçando nos de Sam, após lhe dar um beijo apertando sua boca na dele, leve como uma pluma)....Me espera, amor.....eu vou estar com você daqui a pouco.....não me deixe....nunca mais....não morra por favor......amo você.....(Olhou para Castiel, erguendo seu corpo novamente, em sinal de que Castiel já poderia ir)....eu confio em você....ele é a minha vida, Cas....e eu estou confiando a minha vida a você.

Castiel somente sorriu fraco e triste para Dean, pegou Sam nos braços novamente, o ajeitando com zelo em seu peito, e, ambos sumiram. Dean suspirou derrotado, abaixou a cabeça se concentrando, e segundos depois, a levantou já transformado em vampiro novamente, encarou Gadreel, com todo o ódio anterior, saindo completamente daquela bruma de amor do momento atrás.

Dean: Gadreel, Castiel ou mesmo Deus podem ter piedade de você, mas eu não tenho nenhuma.......que se dane a piedade......se um dia você foi um anjo, um soldado de Deus, problema seu.....eu vou te matar como você realmente é para mim, um inseto asqueroso.

Dean avançou novamente contra Gadreel, que tentava se levantar, com dificuldade, implorando mentalmente pela morte.

 

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Assim que o carro saiu da mansão com Dean e Castiel, Ludovico, muito ansioso, deixou alguns transformados e um dos puros em seu lugar, em frente a mansão. Seguiu para a fiel busca por Baltazar, pois aquela seria a única oportunidade que teria em se confessar a ele, até pelo quadro de guerra que se enrolava ao redor deles dois. Ludovico que vinha ambicionando se vingar e matar Lúcifer, e atento aos riscos que isso poderia significar para ele, que mesmo sendo tão poderoso, ainda assim poderia morrer em um confronto com o anjo caído mais poderoso de todos os tempos, o anjo que sugou muito poder e energia das almas humanas por todos aqueles séculos. E isso era também uma alerta de que não poderia morrer sem ter a chance que esperava com Baltazar, mesmo que fosse rejeitado por ele, pelo menos ele saberia do seu amor, tão singelo e dedicado, sendo uma única oportunidade de conversar com o caído antes que confrontasse Lúcifer, e, ainda poderia falar livremente com o caído, sem a presença de Castiel, protegendo e acompanhando Baltazar tão de perto, como vinha fazendo.

Ao mesmo tempo em que se dirigia à mansão, Ludovico foi surpreendido por Noah, que estava, justamente, indo de encontro a ele para conversarem sobre todas as suas percepções daquele mal fadado comportamento anterior de seu avô.

Noah sorriu para Ludovico, que ficou com rosto em dúvida do jeito de seu neto, que segurou forte em seu braço e, praticamente, o arrastou para dentro da mansão através de uma porta na lateral da mesma, que dava diretamente na cozinha da casa, passando pelo trajeto por alguns transformados que faziam a vigília em todo o local. Noah demonstrava todo um brilho diferente no olhar, ao encarar Ludovico, que fechou suas feições, se tornando mais sério, deduzindo que aquela atitude de seu neto fosse algum tipo de brincadeira imprópria para o momento, apesar que Noah não tinha essa perfil brincalhão, mas foi a única explicação plausível para estar sendo puxado por seu neto sorridente para o meio da cozinha, em meio a uma guerra. Ludovico parou subitamente, se apoiando na ilha central que havia ali, na cozinha, querendo, imediatamente, saber o que estava acontecendo, e, fazendo sinal para dois vampiros deixarem o local, incluindo o assistente de Dean.

Ludovico: (Olhou sério para Noah, assim que não havia mais ninguém na cozinha).....O que significa isso, Noah?.....Eu tenho um assunto urgente para resolver....não posso ficar de brincadeiras.....(Disse olhando para os lados, deixando claro a sua pressa em sair dali e ir de encontro a Baltazar).

Noah: Eu sei que o senhor está procurando....e eu sei o que está sentindo por ele... (Falou em meio ao sorrisinho de lado, travesso, demonstrando que não se tratava de nenhuma brincadeira, antes que seu avô brigasse com ele).

Ludovico: (Cruzou os braços, já um pouco irritado com Noah, um pouco incomodado com o que seu neto havia dito)....Do que está falando?

Noah: (Colocou a mão no peito de seu avô e apontou em seu coração).....Disso aqui....está apaixonado pelo anjo caído, por Baltazar.

Ludovico arregalou os olhos, nervoso com a dedução correta de seu neto, e com receio das palavras ditas de forma tão despreocupadas, no meio da cozinha, que tinha uma grande passagem para a sala de estar e uma porta que dava para o quintal da mansão, podendo a qualquer momento passar qualquer um por aquele caminho.

Ludovico: Noah !!!.....(Fez sinal para ele falar baixo).....Você compreende que ninguém pode saber disso, da gravidade do que está acontecendo?.....(Suspirou cansado de manter as aparências e nem se esforçou mais para isso)....Digo, você sabe o que está acontecendo comigo?...(Confessou com um certo alívio no coração de compartilhar com alguém de confiança seus sentimentos recém descobertos).

Noah: Eu sei....eu sei....eu entendo.....o Castiel né....(Ludovico assentiu e Noah o olhou cheio de ternura)....eu estou muito feliz pelo senhor.....nossa....(Pausou e pensou nas palavras, que eram difíceis de dizer para Ludovico sempre tão fechado para seus assuntos pessoais).......eu tenho orgulho de saber que sente amor.....não me entenda mal, eu jamais lhe faltaria com o respeito, vô....(Sorriu terno)....eu só fiquei muito feliz  por saber que o senhor também pôde experimentar tudo que esse sentimento nos proporciona....assim como todos nós a sua volta.....como eu, Sophie, Dean, Benedict....entende o que estou tentando dizer?.....Agora, pode sentir tudo que sentimos......(Ludovico concordou com a cabeça novamente, um tanto envergonhado, baixou a cabeça)....eu, por toda a minha vida, lhe respeitei e admirei muito...pelo seu imenso amor por nós, sua família....eu vejo seu sofrimento até hoje quando tocamos no nome de Benedict......mas faltava alguma coisa para completar essa figura em minha cabeça....essa visão idealizada e tão perfeita que eu tenho do senhor.....e era justamente isso.....assim como eu lhe vi hoje, lá na sala, enquanto olhava fixamente para Baltazar....eu vi, vô.....(Segurou no queixo de Ludovico para o encarar)......eu vi a sua alma, eu vi que tem uma alma aí dentro....que não é só uma criatura de poder, um chefe de família, um cientista sem escrúpulos e um sanguinário como vampiro, o senhor é muito mais que isso tudo.....agora é um ser completo.....sempre foi tão mais evoluído que todos nós, que descendemos do senhor, em todos os aspectos....mas nunca tinha amado como todos nós já amamos.....mas agora não.....agora, está diante de mim, alguém modificado e inteiro....que está aprendendo as lições que o amor nos ensina....(Suspirou e deu as costas para Ludovico e um passo à frente, emocionado)......Ah, vô.....que bom que sente o mesmo que nós sentimos, que bom que teve esse grande privilégio em sua existência....estou muito feliz pelo senhor....de verdade....(Ludovico olhou para seu neto, que se voltou a ele, e o abraçou forte, depositando um beijo em seu rosto).

Ludovico: (Deixando uma lágrima furtiva escapar de seus olhos).....Obrigado Noah por tão sinceras palavras.....vocês que sempre foram perfeitos para mim, aos meus olhos.....e eu sempre fui um remendo orgulhoso de um monstro sem qualquer luz.....e agora, eu realmente estou aprendendo muito com isso que sinto....eu também estou mais feliz....meu neto....(Beijou mais uma vez o topo da cabeça de Noah).

Noah: (Sorriu e separou o abraço).....Mas como pretende levar isso adiante?.....Digo, o senhor vai contar para o Castiel, não vai ?.....Ele pode ficar bravo, mas ele compreenderá.....(Foi cortado pela mão em seu ombro)....ele é um ser do bem....vindo de Deus....ele vai te ouvir, acima de tudo.

Ludovico: Eu respeito o arcanjo, mas primeiro eu tenho que contar para o maior interessado nessa história, o maior envolvido, mesmo sem saber ainda......e quando você veio atrás de mim, interrompeu minha confissão à ele....eu estava, justamente, indo me confessar com Baltazar....(Sorriu tímido).

Noah: Ah sim.....desculpe.....(Sorriu por ter causado aquele contratempo para seu avô)....eu espero que tudo se resolva.....e quem sabe tenha uma chance num futuro.....né mesmo.....(Riu confiante).

Ludovico: (Com seus olhos azuis intensos, fraquejou)....Eu não acredito fielmente nisso....mas ficarei feliz que ele saiba de minha pequenina esperança.....ele tem o direito de saber de tudo....e o quanto é importante para mim....o que eu sinto por ele, o quanto me transformou....e só espero que ele entenda e não me repila.....quem sabe, poderemos ser amigos algum dia.....(Sorriu cabisbaixo).

Noah: Te desejo toda a sorte do mundo, vô, de minha boca ninguém ficará sabendo de nada.....pode confiar......(Sorriu, passando força para seu avô, que lhe parecia fragilizado como nunca antes tinha visto, e gostava de estar diante desse novo Ludovico).

Ludovico: (Beijou o rosto de Noah)....Obrigado, meu querido....(Sorriu e saiu da cozinha, indo diretamente em busca de seu amor tão precioso).

Noah ficou estagnado no mesmo lugar imaginando várias situações do que poderia acontecer com o despertar daquele amor em seu avô, mas seu coração estava mais leve, somente em saber o quanto, esse amor estava amenizando a alma obscura e conturbada de Ludovico. Recolheu seu ar de alegria espontânea e foi para o posto de Ludovico em frente a mansão, de modo que nenhum outro posto ficasse descoberto, dispensando aos demais que ali estavam para retomarem suas atividades nos seus lugares de origem. Com seu peito insuflado pelo orgulho de ver seu avô amando, assim como ele nunca imaginou que fosse ver, e sabendo que dali por diante, seu avô seria diferente com tudo e todos a sua volta, somente por causa dos efeitos do amor, que já conhecia tão bem, bastava olhar para sua esposa, a linda Sophie.

 

CONTINUA...


Notas Finais


OBRIGADA AMIGOS,
por comentários tão preciosos,
eles sempre ajudam a continuar a escrever.

OBRIGADAAAAA....BJSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!


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